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Venda de máscaras de proteção cai pela metade após quase 10 meses de pandemia

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Com a pandemia do novo coronavírus chegando a quase 10 meses presente em Mato Grosso do Sul, é visível que a “normalização” da covid-19 ocorre e que os cuidados, antes tão preciosos, dão lugar ao descaso. Sinal é a redução na compra de máscaras descartáveis ou de tecido, mesmo com preço igual ao do começo dos casos.

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Nas ruas, ambulantes revelam queda nas vendas, assim como é registrada redução na compra de tecidos para fabricação dos artefatos. Nas farmácias, também há diminuição na procura, conforme constatou o Campo Grande News nesta terça-feira.

Em drogaria na avenida Mascarenhas de Moraes, o balconista Anailson Monteiro, 41 anos, afirma que a maior queda foi na venda das máscaras de tecido, que saem a R$ 18,95 o trio. “As máscaras descartáveis continuam no mesmo fluxo de venda, já as de tecido caíram 50%”. A caixa com 50 máscaras descartáveis está R$ 66,00.

Gerente de loja de tecido na rua Rui Barbosa, Thiago Freitas, 32, diz que tem atualmente apenas 20% do fluxo de compradores do começo da pandemia. “Desde que a cidade começou a ficar mais liberada o pessoal diminuiu a compra”.

Leovegildo Moreiros, também gerente em outra loja, sustenta que “há três meses caiu bem, você não vê muito cliente chegando aqui e pedindo tecido específico para máscara. Alguns clientes guardaram estoque, então diminui ainda mais para a gente a compra”.

Nas ruas, o ambulante Cícero Firmino da Silva, 57 revela que suas vendas caíram mais de 50% e “agora quem compra é o pessoal que esquece ou perde”. Ele conta ainda que “a preocupação também diminuiu, então as nossas vendas também”, mas avalia que “ainda dá para ir vivendo com essa renda”, pelo menos até chegar a vacina, “depois a gente já não sabe como vai ficar”.

Quem também sentiu queda nas vendas pela metade foi Patrícia Zille, 45. Ela precisou inclusive diversificar os produtos e não vende mais apenas máscaras. “Eu estava vendendo só máscara, agora precisei mudar e pensar em outras coisas. Daqui para frente é assim, você precisa se adaptar”.

Por R$ 5,00 cada, Gilberto da Silva, 38 diz que sentiu queda nas vendas, mas nem tanto. “Eu tenho uma clientela boa porque faço preço mais barato. Também vou passando álcool na embalagem das máscaras e assim o pessoal vem comprar mais”.

Fonte: Campo Grande News

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/12/21/grupo-ultra-poe-extrafarma-a-venda/

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