Mais um player do varejo farmacêutico aderiu ao antitabagismo, de olho na busca por reforçar posicionamento como hub de saúde. Na última segunda-feira, dia 29, o Walmart confirmou que suspenderá a venda de cigarros em algumas de suas lojas nos Estados Unidos. O The Wall Street Journal foi o primeiro a noticiar a decisão.
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Segundo a publicação, lojas nos estados do Arkansas, Califórnia, Flórida e Novo México já cessaram a comercialização. As informações vêm da visitação a unidades do Walmart, assim como de fontes anônimas.
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A varejista não é a primeira no país a parar de vender cigarros, mas é a de maior proporção. Um exemplo é a CVS Health, que desde 2014 não comercializava produtos à base de tabaco.
Por meio de um comunicado, a companhia disse que o martelo será batido de loja para loja, de acordo com o perfil do público de cada PDV.
Decisão é debate antigo no Walmart
Também segundo o Wall Street Journal, a suspensão da venda de cigarros pelo Walmart é um assunto antigo. A medida vai ao encontro da estratégia da rede de se tornar um nome mais relevante nos serviços de saúde.
A varejista já havia paralisado a venda de cigarros eletrônicos em 2019. A justificativa à época foi que o sistema regulatório para a comercialização do produto era complexo.
CVS já se recuperou do impacto
Quando da decisão de parar de vender produtos à base de tabaco, a CVS estimou uma perca de sete a oito centavos de dólar por cliente. Apesar de registrar um recuou nas vendas fora da farmácia nos primeiros trimestres, os investimentos em serviços de saúde e a compra de companhias do setor ajudaram a companhia a voltar aos eixos.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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