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Webinar discute como melhorar gestão das salas clínicas

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As farmácias estão mudando o conceito da loja física, por meio do qual ela deixa de ser uma simples dispensadora de medicamentos para se tornar um ambiente que oferece serviços e experiência ao cliente. De acordo com levantamento da Abrafarma, suas redes associadas já concentram mais de 3 mil farmácias com salas e consultórios de assistência farmacêutica, um crescimento exponencial nos últimos dois anos.

Adotar as melhores práticas, estabelecer prioridades e treinar a equipe corretamente são fatores-chave para alcançar melhores resultados e continuamente melhorar os serviços para a população. Esses foram os temas debatidos na webinar realizado pela  consultoria Inteligência360, que reuniu um time de especialistas no dia 9 de dezembro, sob moderação de Olegário Araújo, da FGV.

Para Cassyano Correr, coordenador do programa de assistência farmacêutica avançada da Abrafarma, a criação das salas clínicas começou  pelo farmacêutico, mas logo se converteu em  um projeto de cocriação que envolve grandes redes, pequenas farmácias, entidades, fornecedores de produtos e serviços, empresas da cadeia do frio e de equipamentos de pont-of-care testing (testes rápidos), conselhos de classe e indústria farmacêutica, que entenderam ser esse um processo inevitável.

“Os serviços têm um custo de manutenção e se a farmácia não enxergar o negócio por inteiro, ele não vai rentabilizar. É preciso pensar no mix dos serviços a ser ofertado, na precificação, no gerenciamento de forma profissional e alinhado ao plano estratégico da empresa”, ressalta Correr.

Para Pedro Dias, farmacêutico especialista em treinamento e desenvolvimento de pessoas, também é imprescindível estabelecer e definir qual o papel do gerente da loja e do farmacêutico. “Se o farmacêutico for o gerente daquela unidade e também tiver um perfil clínico e de gestor, os serviços vão deslanchar. Mas caso sejam pessoas diferentes, é necessário um bom entrosamento da dupla”, afirma Dias.

Fernando Ferreira, CEO da Syntropy, abordou a importância do estabelecimento de objetivos e prioridades para a implantação de salas clínicas. De acordo com ele, uma boa alternativa pode ser o emprego do método OKR (Objectives and Key Results) – ou seja, objetivos e resultados-chave. Para isso, o gestor deve estruturar uma meta e medir os impactos em um período de 45 dias. “À medida que o cliente passa a atuar em novos canais de venda, quando há uma queda na movimentação, o gestor não consegue identificar sua origem. O  OKR mede essa mudança de maneira mais rápida, permitindo os ajustes necessários”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

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