O xeroderma pigmentoso é uma condição genética que impede o correto funcionamento do sistema imunológico, comprometendo a capacidade de cicatrização da pele e aumentando o risco de câncer. É uma doença rara que afeta principalmente crianças, que, em casos extremos, podem desenvolver tumores malignos já durante a infância.
A doença provoca uma lesão na pele causada pela exposição aos raios ultravioleta (UV) do sol. Esta lesão é mais acentuada nas áreas mais expostas aos raios solares, principalmente rosto, pescoço e ombros. É caracterizada por sinais de envelhecimento prematuro da pele, como manchas, descoloração, rugas, vermelhidão e descamação da pele. Além disso, pode haver pequenas feridas recorrentes, como verrugas, que são locais específicos de cicatrização deficiente.
Causas do xeroderma pigmentoso
O xeroderma pigmentoso é causado por uma mutação genética num gene denominado XPA, o que significa que só é possível herdar a condição se pelo menos um dos pais tiver a condição. A maioria dos casos é hereditária, mas também pode ser adquirida. Existem três formas genéticas da doença: autossômica recessiva, autossômica dominante e sexualmente transmitida.
Sintomas
A principal manifestação dos sintomas é a inflamação ou descamação da pele, especialmente na área do rosto, pescoço, ombros e cotovelos. Além disso, um dos sintomas mais comuns é a fotofobia, a sensibilidade à luz solar. Outros fatores incluem verrugas, rugas, pigmentação da pele, úlceras e queimaduras solares.
Tratamento
O tratamento é essencialmente baseado em evitar a exposição ao sol, usando sempre um protetor solar sob qualquer condição de luz solar. Além disso, é recomendado o uso de óculos de sol. Outros tratamentos incluem o uso de ácido retinóico, laser de CO2, luz intensa pulsada e terapia a laser.
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.
