Em operação desde 2021, a consultoria AGL atua com foco na difusão do marketing digital entre farmácias regionais. Redes do associativismo e especializadas em licenciamento de marca estão entre os principais alvos.
“Trata-se de um segmento em ascensão, mas com perfil mais conservador e que ainda subutiliza as soluções de marketing digital como estratégia de negócios”, acredita Luis Henrique Coelho, diretor executivo da agência e que tem como sócio e diretor de operações Guilherme Araújo. Os dois somam experiência em redes do varejo farmacêutico e em projetos de marketing para o setor.
Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a OasisLab Innovation Space aponta os caminhos para o setor. Segundo o levantamento, 64% dos varejistas brasileiros pretendem ampliar os investimentos em transformação digital. Porém, em 48% das empresas o aporte nessa área responde por menos de 0,6% do faturamento bruto.
“A pandemia evidenciou no canal farmacêutico a necessidade de reforçar as ações de marketing digital, mas são as grandes redes que lideram esse movimento. As farmácias regionais precisam olhar essas soluções com carinho, sem pensar somente no incremento das vendas online. E preconizamos um trabalho a quatro mãos, com participação ativa dos gestores das empresas”, avalia.
“O preço baixo deixou de ser base para a fidelização do cliente, que preconiza agora um conjunto de qualidades no serviço, produto e atendimento. Nesse contexto, o marketing digital assumiu importância na comunicação da drogaria com seu cliente final”, acrescenta Coelho.
Ainda segundo Coelho, embora o pequeno e médio varejo não tenha poder de fogo para investir em uma plataforma robusta, muitas farmácias de menor porte contam com perfis no Instagram e já usam o WhatsApp. “Porém, elas ainda não movimentam esses canais da maneira ideal. Perdem visibilidade e ficam engessadas”, opina.
Farmácias regionais devem também mirar na precificação
Para Guilherme Araújo, o cuidado em montar um planejamento de mídia digital é determinante para a fidelização e o consequente aumento de vendas. Mas é imprescindível, antes de tudo, ter uma precificação em cada categoria que seja adequada à realidade daquela drogaria. Caso contrário o resultado não surte o efeito desejado.
“Passar ao cliente a imagem correta, dentro da realidade na qual a farmácia está inserida, numa combinação e sequência de postagens meticulosamente estudada, pode aumentar em 50% a conversão. É a chance de incrementar os lucros, alcançando assim maior representatividade no mercado e não somente onde atende fisicamente”, ressalta.
O executivo acrescenta que um bom trabalho de branding também envolve a gestão de redes sociais, uma vez que quanto mais a marca for lembrada, melhor a decisão de compra por parte do consumidor. “Com frequência vemos farmácias aderindo às campanhas de fidelização voltadas para o cliente final. Mas a adesão é realmente representativa? A loja afixa um cartaz e deixa o cupom no balcão, mas vai fazer diferença o que ela realmente faz para o cliente saber que a campanha existe”, questiona.
As farmácias interessadas em contratar os serviços da AGL podem acioná-la pelo link https://bit.ly/contato_AgenciaAgl.
