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Alimentos da cesta básica fecharam 2021 acima da inflação, aponta pesquisa do Nupes

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Os alimentos da cesta básica tiveram alta acima da inflação em 2021. Na liderança dos preços está o café, que teve 70% de aumento. A inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a taxa oficial do país, fechou 2021 em 10,06%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa foi feita pelos pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (Nupes), da Universidade de Taubaté (Unitau). De acordo com os dados, o ano de 2021 foi o segundo consecutivo com o maior índice de alta entre os alimentos da cesta básica, com 13% de aumento, seguido por 2020, quando a taxa foi de 18%.

Na prática, uma família precisa de R$ 2.298,60 para garantir a alimentação básica, limpeza e higiene. O valor é quase duas vezes maior que o novo salário mínimo, que é de R$ 1.212. Além do café, entre os produtos que puxaram a alta estão o açúcar refinado, o frango e ovos.

Com produtos mais caros, mas sem mudanças radicais no cenário de desemprego e redução do poder de compra, as pessoas passaram a mudar o prato para adaptar a alimentação ao bolso. O movimento também fez com que, com a maior procura, alguns alimentos tivessem disparado o preço, que foi o caso do ovo – considerado como uma opção para substituir a carne nas refeições, mas que teve aumento de 18%.

Veja a lista de alimentos com maior alta na região:

Vilões da inflação no Vale

Alimentos Preço Variação com relação a 2020

Café R$ 16,30 70,32%

Açucar R$ 4,23 51,07%

Frango R$ 11,51 39,68%

Ovos R$ 8,23 18,08%

Leite R$ 4,62 15,79%

Acem R$ 33,23 12,57%

Óleo de soja R$ 8,36 7,32%

Fonte: Nupes/Unitau

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Por que subiram?

No caso da alta do café, a seca e as geadas também deixaram ele mais caro, em um ano de colheita que, naturalmente, já seria mais baixa – em ano par, a safra alta, e, em ano ímpar, baixa. A redução da produção do Brasil, maior fornecedor global, provocou ainda aumento no preço internacional do grão.

O clima é o mesmo responsável pela alta no açúcar, de 51%. A combinação de uma seca prolongada e de geadas nos meses de julho e agosto, que provocaram uma redução da colheita da cana-de-açúcar, o que fez subir o preço do produto no mercado.

O frango, que teve alta de 39%, e o ovo, 18%, foram as proteínas animais que mais tiveram alta, reflexo da procura do consumidor, após a carne bovina ter se tornado um produto de luxo no país. Outro fator foi o aumento do preço do milho, diante da quebra de safra provocada por uma seca. O grão vira ração para as aves.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/precos-dos-alimentos-em-2021-veja-a-variacao-do-prato-feito-e-do-cafezinho/

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