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Alnylam traz terapia inovadora para a rede pública

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A farmacêutica americana Alnylam Phamaceuticals, principal empresa de terapêutica com RNA de interferência (RNAi), conseguiu em julho do ano passado a aprovação do Givlaari (givosirana) para o tratamento de porfiria hepática aguda (PHA) em adultos junto à Anvisa.

Segundo reportagem do Valor Econômico, a empresa agora está em processo de incorporação do medicamento, junto ao Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio já está na fase de audiência pública, a última etapa para a sua inclusão e a expectativa é que a aprovação aconteça ainda em julho.

Segundo Norton Oliveira, vice-presidente sênior da Alnylam na América Latina, a companhia negocia com o Ministério da Saúde, em paralelo à inclusão da terapia ao SUS, as normas para o compartilhamento de risco do medicamento. Oliveira ressaltou que uma das regras que foi proposta foi a garantia de resultado, que caso seja diferente, a empresa se encarrega de pagar por essas falhas.

De acordo com a  companhia, a plataforma tecnológica do RNA foi usada no desenvolvimento da vacina da Pfizer anti-covid. No caso do medicamento da Alnylam, o RNAi é um processo celular natural de silenciamento de genes que podem causar a doença.

O RNAi codifica as proteínas causadoras de doenças, impedindo, assim, que elas sejam criadas. Além desse medicamento, a Anvisa também aprovou neste mês a lumasirana, usada no tratamento de hiperoxalúria primária tipo 1 (HP1), para reduzir os níveis de oxalato urinário em pacientes pediátricos e adultos

A nova terapia está em fase de definição de preços pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e após essa etapa, a farmacêutica deve também entrar com o processo para a incorporação da terapia ao SUS.

O executivo ressaltou que, no caso desse medicamento, a companhia irá propor outras regras para o compartilhamento. Uma delas é por prevalência, como é uma doença de difícil diagnóstico, o acordo pode definir o número de pacientes já conhecidos e se aparecer mais pessoas com a patologia a empresa cobre o custo extra.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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