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Setor vê concorrência como ameaça a crescimento das farmácias

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Setor vê concorrência como ameaça a crescimento das farmácias

Para quase sete entre dez assinantes do Panorama Farmacêutico, o crescimento das farmácias tem no avanço da concorrência um de seus maiores obstáculos. Mas será que o setor está na direção certa ao enxergar esse fator como um entrave?

Segundo a última enquete do portal, 30% veem a concorrência como grande barreira. Outros 38% também mencionam esse item, associado à queda na renda média do consumidor e à escassez de acesso a crédito. Os dois últimos fatores são considerados os problemas principais para 17% e 15% dos leitores, respectivamente.

Para consultores especializados em gestão no varejo farmacêutico, o resultado reflete limitações na visão de negócio de alguns empresários do setor e não aponta a direção para um ponto crônico – a ruptura. “E resolver essa lacuna não passa pelos outros competidores”, comenta Adriano Schinetz.

Na sua visão, as supostas ameaças deveriam ser vistas como oportunidades de conexão com novos clientes e ensinamentos. “A chegada de outro PDV à comunidade onde atuo tende a ampliar o fluxo de consumidores no entorno. E a renda média dos brasileiros só é obstáculo para quem não sabe precificar”, acredita.

Crescimento das farmácias passa pela gestão dos dados

Por meio das ferramentas de medição que sua consultoria disponibiliza para as farmácias, Schinetz identifica três aspectos primordiais que afastam o cliente da loja. São eles o preço, a falta de produtos e a forma de pagamento. “O primeiro e o terceiro motivos exigem flexibilidade do gestor. Mas a ruptura impõe planejamento estratégico delineado, o que envolve elevado nível de acurácia na obtenção de dados sobre os hábitos de consumo e uma interação mais efetiva com o distribuidor”, reforça.

Executivos do varejo regional também apontam a necessidade de ir além do olhar sobre a concorrência. “O que muitos gestores esquecem de considerar é que condições comerciais vantajosas não se sustentam se não houver entendimento sobre o papel das estratégias de marketing. E marketing vai muito além de propaganda e materiais promocionais no PDV”, adverte Paulo Henrique Ribeiro, respaldado pela vivência como CEO da Soma Drogarias.

“Diariamente, procuramos mostrar à equipe que podemos ocupar nosso espaço sem esbarrar na concorrência. Para isso, basta entender a importância de dois ativos – clientes fiéis, o que está no DNA de boa parte das farmácias independentes; e informação de qualidade. É mandatório estudar o mercado, definir a precificação concentrando mais descontos nos produtos de maior percepção de preço”, conclui.

Os novos canais de vendas

Na enquete que está no ar, queremos avaliar os canais de vendas mais promissores para as farmácias brasileiras. Os portais de e-commerce continuam a ser os carros-chefes da transformação digital do setor ou começam a perder espaço para novas ferramentas, como marketplaces, aplicativos e o WhatsApp?

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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