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Rede de farmácias de Campo Grande quer atingir 20 lojas em 2018

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Rede Popular Droga10 prepara sede de nova unidade no Jardim dos Estados, onde por anos funcionou loja de concorrente. (Fotos: Paulo Francis)

Em um setor por anos dominado por uma única bandeira em Campo Grande, e que recentemente encara a forte concorrência de empresas de porte nacional, uma rede nascida na Capital espera fechar 2018 com 20 drogarias em funcionamento – ante às 13 atualmente operantes. A marca, se concretizada, ocorrerá dez anos depois da fundação da primeira loja do que viria a ser a Rede Popular Droga10, que ainda neste mês deve inaugurar uma unidade na rua Euclides da Cunha, no Jardim dos Estados.

A drogaria, na verdade o novo endereço de uma loja que hoje funciona na rua Eduardo Elias Zahran, marca a chegada da Rede Popular Droga10 ao Centro de Campo Grande, depois de se estabelecer em alguns dos bairros mais populosos da Capital. Parte de um voo mais alto, que inclui projeto para o licenciamento da marca. A unidade na Euclides da Cunha, por anos, foi um ponto tradicional da Drogaria São Bento na região.

O avanço da nova rede, aliás, ocorreu depois que o outro grupo, tradicional em Campo Grande, reavaliou suas operações depois de enfrentar problemas financeiros e um processo de recuperação judicial, iniciado em 2015, que levou a mudanças na administração e na venda da Distribuidora Brasil de Medicamentos. A Rede São Bento ainda existe, mas com uma presença menor e mudanças que incluem a repaginação das lojas que continuaram abertas e da própria logomarca do grupo.

Rede Popular Droga10 tem hoje 13 lojas, e espera chegar a 20 ainda em 2018.

Bandeira – A Rede Popular Droga10 é resultado de um investimento iniciado em 2008 pela farmacêutica Kelly Cristina Franco do Prado Guimarães. A Drogaria Frentini, na rua Pontalina, no Universitário, marcou o início do projeto.

“Ela percebeu que o negócio era um propulsor para o bairro, que havia mais espaço a ser explorado”, afirmou o gerente administrativo Bleiciano Tavares de Castro, na empresa desde 2008. Dois anos depois surgiu a segunda unidade, nas Moreninhas. Em pouco tempo, em com sociedade do irmão, Adair Franco do Prado, surgiu uma terceira loja, na avenida dos Cafezais, em 2011.

Bleiciano conta que, em 2015, o marido de Kelly, Renato Oliveira Guimarães, também ingressou no negócio. Com novas práticas adotadas, outras farmácias foram abertas. A ruptura veio em 2017: até então, as lojas operavam sob bandeiras diferentes, como franqueadas. Foi quando decidiu-se criar a marca própria, a Rede Popular Droga10, cuja primeira loja foi aberta na rua Marquês do Lavradio, no Tiradentes.

“Quando a loja consolidou como desejavam, mudou-se a bandeira das demais”, destacou o gerente administrativo.

Licenciamento – Atuando com rede própria, a Rede Popular Droga10 inicia agora estudos de um projeto de licenciamento, no qual prevê a cessão da marca para empresários do setor –colocando-a em patamar semelhante ao de outras redes. “A pessoa seguirá algumas diretrizes e atuará com nossa marca, mas fazendo a gestão dela nos negócios”, informou Bleiciano.

A fim de fazer frente à concorrência, a rede aposta em preços acessíveis e na variedade dos produtos para se consolidar perante a clientela. “Pensamos em um mix de mercado variado apoiado no plano de gestão, que é o grande segredo da empresa”, destacou o gerente, reforçando também a estratégia de atuação. “A Rede Popular Droga10 tem seu como foco levar atendimento nas regiões onde identificou-se carência no atendimento e agindo fortemente com seus preços baixos”, argumentou.

Fonte: Campo Grande News

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