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Automedicação é comum para 70% dos brasileiros, aponta pesquisa

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Desse número, 40% afirma que se “consulta” pela internet.

Quem nunca tomou ao menos um remedinho para dor de cabeça por conta própria que atire a primeira pedra. A maioria dos brasileiros tem o hábito de se automedicar. Mais precisamente sete em cada 10 mantêm o costume de tomar remédios de acordo com o que os vizinhos, a família ou até mesmo a internet diz. Os dados são de uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ). Para o médico e blogueiro do Mais Saúde (http://blogs.atribuna.com.br/maissaude/), de A Tribuna On­Line, Roberto Debski, o hábito está em nossas raízes. “As pessoas trocam informações sobre o que está ‘funcionando’ para elas e levam aquilo para si.

É cultural. Um mau hábito cultural”, conta ele, que já se deparou com todo tipo de caso. Os dados do ICTQ mostram que 72% das pessoas admitem tomar remédio por conta própria, sendo que 40% assumem fazer um autodiagnóstico pela internet, usando o ‘Dr. Google’. As capitais que mais buscam diagnóstico pela internet são Brasília (DF), com 66%; Vitória (ES) e Salvador (BA), com 59%; Natal (RN), com 55% e João Pessoa (PB), com 53%.

A pesquisa ouviu 2.340 pessoas, em 16 cidades, no ano de 2016. “Há diversos problemas que podem ser ocasionados a partir da automedicação, como o risco de mascarar doenças ou até mesmo se ter uma reação alérgica por não poder tomar aquele remédio”, explica. Muitas vezes, o paciente apresenta algum tipo de sintoma e não quer ir até o pronto­ socorro porque está sempre lotado. Esta foi uma das causas apontadas por 41% dos entrevistados para não quererem ir até o posto de saúde. Na maioria das vezes, é o hospital público que apresenta esses problemas, já que 71% diz usar o Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: A tribuna

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