A Bayer iniciou o processo para colocar à venda sua fábrica existente na cidade de São Paulo desde 1959. A Cancioneiro, como é chamada a planta localizada no bairro de Santo Amaro, produz hormônios femininos, como contraceptivos e pílulas de reposição hormonal.
De acordo com o Valor Econômico, a farmacêutica avalia que a transação pode render de R$ 300 milhões a R$ 350 milhões. A matriz da Alemanha conduz diretamente as negociações e já teria acionado cinco empresas para participar da concorrência – Aspen Pharma, Cristália, Eurofarma, Libbs e Myralis.
Porém, nem todas as indústrias teriam demonstrado interesse de seguir nesse processo, sob a alegação de que parte das linhas está ficando obsoleta, sem estrutura para fabricar hormônios injetáveis, por exemplo. A produção anual, estimada em 60 milhões de blisters para 2020, também está aquém da capacidade de 135 milhões. A unidade tem 15 mil metros quadrados de área e gera 246 empregos.
As maiores receitas líquidas da planta vêm da pílula Femiane e do repositor hormonal Climen. A transação deve incluir ainda Triquilar, Neogynon, Primosiston, Primolut Nor, Ciclo-Primogyna, Miranova e Proviron. Esses produtos são vendidos em 27 países, sendo que Brasil responde por cerca de 60% do volume.
A fábrica também viabiliza exportações para mercados como Argentina, Colômbia, México, Filipinas, Indonésia, Panamá, Uruguai e Venezuela. Além disso, do Panamá há distribuição para 23 países.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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