A sexta-feira da Black Friday de 2021 terminou com um crescimento nominal de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado), calculado pela Cielo. As vendas no varejo físico tiveram aumento de 2%. No comércio eletrônico a expansão foi de 15,3%. O setor de cosméticos e higiene pessoal apresentou um crescimento de 23,2% nas vendas. Já as drogarias e farmácias tiveram um incremento de 9,7%.
Apesar do crescimento comparado a 2020, o patamar de faturamento do varejo, em termos nominais, foi 9,1% abaixo do observado em 2019. No recorte geográfico, a região Sul do país apresentou o maior crescimento, 8,5% versus 2020; Santa Catarina foi o estado com a maior alta, atingindo 13,2%, seguido por Ceará (10,3%) e Paraná (6,8%). Na outra ponta, Distrito Federal (-4,7%), Mato Grosso (-1,1%) e Goiás (-0,9%) tiveram o pior desempenho.
Black Friday da inflação
A Black Friday de 2021 na internet foi a cara da inflação: a busca por itens de supermercado e de despensa disparou, e o faturamento de lojistas caiu até 5% diante da escalada de preços.
Segundo a NeoTrust o faturamento deste ano foi de R$ 5,4 bilhões, alta nominal de 5,8% na comparação com 2020. Já a NielsenIQ|Ebit calculou R$ 4,2 bilhões em vendas, alta de 5%. Ambas divulgaram os resultados, referentes a quinta (25) e sexta (26), neste sábado (27). As informações são da Folha de S.Paulo.
Em 48 horas, foram 7,6 milhões de pedidos, 0,5% abaixo do desempenho de 2020, de acordo com a Neotrust. O tíquete (valor) médio das compras foi de R$ 711, 6,4% maior do que no mesmo período do ano passado. A Nielsen também registrou queda de pedidos (9%) e aumento do tíquete médio (de 16%, para R$ 753).
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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