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Cimed fecha parceria com a Netflix

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Cimed
Foto: Divulgação

Depois da parceria com a Fini se provar uma mina de ouro, a Cimed resolveu aliar forças com outra empresa de fora do mercado farmacêutico. Dessa vez, a escolhida foi a Netflix, do ramo de streamings. As informações são da Folha de S. Paulo.

Fruto do trabalho conjunto, a empresa brasileira lançou a linha K-Med Sex Education, inspirada na séria da multinacional e composta por lubrificantes íntimos, preservativos e sex toys.

Em paralelo com o lançamento de uma nova temporada da produção, a Cimed leva os produtos para duas mil farmácias brasileiras. A companhia espera faturar R$ 25 milhões com a nova linha.

Cimed investiu R$ 2 milhões

Para ampliar sua presença na categoria de bem-estar sexual, a Cimed realizou um aporte de R$ 2 milhões. Dentre as medidas para se solidificar no setor, estão a entrada nos mercados de preservativos e vibradores.

Apesar das novidades, a farmacêutica é uma velha conhecida quando o assunto são os lubrificantes íntimos. A linha K-Med detém um market share de 60% para o segmento.

Se especializando nesse setor, a Cimed quer se tornar referência em um mercado que já movimenta mais de US$ 70 bilhões por ano no mundo, com expectativa de alcançar os US$ 108 bilhões até 2027.

“Produtos para bem-estar sexual ainda são vistos com tabu pela sociedade. Por isso, vamos usar K-Med para iniciar um movimento de desmistificação da categoria e levar novos produtos para dentro das farmácias”, afirma o presidente da farmacêutica, João Adibe Marques.

Indústria lidera vendas nas grandes redes

A maturação de uma diretoria exclusiva com foco nas redes de farmácias, há três anos, respalda a chegada da Cimed à liderança em vendas nesse segmento.

A farmacêutica, que nasceu e cresceu com atuação representativa no pequeno varejo, chegou a 23% de share no grande varejo.

Os dados da IQVIA são deste ano e consideram o chamado mercado participativo, que contempla as moléculas e categorias nas quais as farmacêuticas mantêm portfólio.

Com base em números obtidos pela redação do Panorama Farmacêutico, a receita do laboratório soma R$ 7,8 bilhões, dos quais R$ 3,4 bi provêm do grande varejo.

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