Como a operação de delivery eficiente amplia fidelização?
Diminuição de atritos e segurança na hora do pagamento reduzem fricções no PDV e problemas com fraudes


Manter uma operação de delivery eficiente é requisito fundamental para a farmácia organizar o sistema de conciliação dos cartões, evitar fraudes e minimizar atritos que prejudicam a experiência do cliente. Em um universo em que grande parte das vendas digitais do varejo independente ainda é realizada pelo WhatsApp, a preocupação com a entrega do produto e, principalmente, o processo de cobrança demanda atenção redobrada do gestor.
E para garantir uma jornada de compra sem ruídos e estimular a fidelização, o uso de ferramentas de automação entrou na agenda estratégica dos varejistas. Um exemplo é o E-delivery Pay, que conta com um painel de gestão completo integrado à maquininha SmartPOS e à farmácia. “A solução proporciona o controle e segurança das transações efetuadas com cartões de crédito e débito no ato da entrega das compras não presenciais”, explica Victor Souza, coordenador de implantação da Procfit.
Segundo ele, a ferramenta é integrada à plataforma Cosmos Pro, que reúne todos os dados do cliente, tais como nome, endereço, telefone, CPF, número do pedido, forma de pagamento e o valor da compra. “Ela não permite uma cobrança divergente daquela que está determinada no sistema”, ressalta.
A plataforma também traz todas as informações da transação, como código de autorização, quantidade de parcelas e bandeira utilizada. “Dessa maneira, o departamento financeiro da farmácia acompanha em tempo real tudo o que passa pela maquineta sem a necessidade de esperar a conciliação manual”, acrescenta.
Evite cobranças erradas com uma operação de delivery eficiente
Um delivery eficiente por meio da automação elimina práticas arcaicas como a anotação do valor do pedido em papel. O motoboy digita esse número, baseado no que está escrito, e o cliente paga. “Isso gera insegurança no momento do pagamento, pois o consumidor precisa conferir se o custo corresponde ao que foi acordado por telefone ou WhatsApp”, acrescenta.
Além disso, há uma grande ocorrência de erros operacionais por parte do entregador, que pode digitar um zero a mais ou a menos. “Muitos clientes, especialmente quando efetuam pagamentos por aproximação ou PIX, não verificam o valor inserido. A pior consequência é a quebra da fidelização advinda de uma experiência ruim”, avalia o especialista.
Isso sem entrar no mérito das fraudes. De acordo com pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), realizada pela Folha de S.Paulo, 2,6% dos entrevistados já foram vítimas do “golpe da maquininha”, o que representa aproximadamente 4,2 milhões de pessoas. O prejuízo médio relatado por essas vítimas foi de R$ 1.142. “Essa jornada abala o cliente, que sempre associará a farmácia a essa lembrança negativa”, afirma Souza.
Vantagens da automatização
Entre as principais vantagens de automatizar esse processo está a eliminação do preenchimento manual das informações na conciliação dos cartões, o que permite alocar o colaborador para tarefas mais voltadas à sua atividade-fim. Imagine o exemplo de motoboy que deu o devido destino a uma cesta repleta de entregas, retornou à farmácia e obriga o operador de caixa a fazer todo o processo de recebimento manualmente.
“Se pensarmos em uma ou duas entregas, não parece um volume grande. Mas em lojas onde 50% a 60% da operação acontece via delivery, o volume de trabalho manual para alguns caixas é enorme. Em horários de pico, entre 18h e 19h, quando a loja está lotada, o E-delivery pay ajuda bastante, pois oferece a automatização da prestação de contas”, finaliza.