Depois de três anos, a Coty reencontra a família Kardashian, mas não da maneira mais amistosa. As irmãs Kylie Jenner e Kim Kardashian tentam recomprar marcas de cosméticos vendidas à fabricante francesa. As informações são do Pipeline, do Valor Econômico.
Em 2020, a companhia investiu US$ 800 milhões para comprar 51% da Kylie Cosmetics e 20% da SKKN by Kim. Só que a forma que a Coty tem liderado os negócios desagradou as influenciadoras, que desejam retomar às rédeas.
As fontes consultadas por veículos especializados, como o Wall Street Journal e a Bloomberg, não revelaram os motivos da insatisfação. Mas existem algumas teorias.
Formulação de produtos azedou relação com família Kardashian
Dois pontos de possível atrito entre a família Kardashian e a Coty dizem respeito ao formato das vendas e também à formulação dos produtos.
Anteriormente, as empreendedoras investiam na venda por meios digitais, enquanto a multinacional tem atuado de maneira mais próxima com o varejo físico.
Em paralelo, a formulação de alguns produtos foi modificada, o que pode ser outra razão para o descontentamento.
Por aqui, o clima é positivo
Se no exterior, os ventos não são tão favoráveis, o Brasil vem representando um importante mercado para a Coty. O impulso no país levou o lucro da multinacional a dobrar.
O lucro da empresa totalizou US$ 108,4 milhões em escala global no primeiro trimestre deste ano. O resultado é o dobro do valor obtido no mesmo período de 2022.
Com faturamento de US$ 1,28 bilhão entre janeiro e março, a fabricante cresceu 8,6% na comparação com o 1º trimestre do ano passado. Mas o aumento foi de 13% considerando apenas as Américas. E o Brasil foi um dos países apontados como tendências positivas para 2023.