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Crise financeira deixa farmácias sem remédios em cidades de MG

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A crise financeira de Minas Gerais tem deixado as farmácias sem medicamentos. Assim, as prefeituras também são afetadas pelo problema e quem depende dos remédios de distribuição pública sofre com a demora.

Davi tem 2 anos e não pode ficar sem três medicamentos que ajudam no controle das convulsões que o garoto tem. Com dois meses de vida, ele começou a apresentar crises epiléticas e, há cerca de seis meses, o remédio não está disponível na farmácia do Governo de Minas.

A família, que mora em Betim, na Grande BH, não tem condições de comprar e, por isso, depende do recurso público. Segundo Luciene Prates, mãe da criança, não há previsão de quando os remédios voltarão a ser distribuídos.

No Centro de Abastecimento Farmacêutico e de Insumos de Betim, cerca de 320 remédios são distribuídos pelo município. Janaína Miranda, diretora do departamento, explica que a falta de medicamentos de responsabilidade do Estado impacta diretamente as prefeituras.

— Aumenta o número de internação, o paciente pode ter um agravamento na saúde, aumenta o número de idas nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), sem falar no número de consultas.

Sem conseguir a medicação que deveria ser fornecida gratuitamente pelo Estado, muitas pessoas recorrem à Justiça. As ações contra a Prefeitura de Betim passaram de 53, no ano passado, para 118 neste ano.

Em referência aos medicamentos solicitados por Luciene, a Secretária de Estado de Saúde informou que há atraso na entrega de um deles por parte do fabricante. Os outros dois remédios que mulher pegava nas farmácias de Betim são recebidos agora como doação de uma instituição.

Fonte: Portal R7

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