Em relação a agosto, os preços dos medicamentos de especialidades registraram uma queda de 1,31% no mês de setembro. Depois da disparada registrada em abril, esse é o quarto recuo seguido. O dado foi calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e pela Bionexo.
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Mesmo com a tendência de queda no preço desses medicamentos se mantendo, o percentual foi menor do que o apresentado em agosto, 2,29%. A tendência dos últimos meses não alterou o patamar de alta para o ano, que acumula 8,49% de aumento de preços em 2021 e 9,15% no período de 12 meses.
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A segunda onda da pandemia da Covid-19 foi a grande responsável pela alta acumulada, segundo a Fipe, aliada ao fato de muitos medicamentos e insumos virem do exterior e estarem suscetíveis às variações cambiais.
Quais medicamentos tiveram maior queda?
Os grupos de medicamentos que apresentaram uma maior variação negativa em setembro foram:
- Sistema nervoso (-5,69%)
- Sangue e órgãos hematopoiéticos (-2,14%)
- Imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (-2,06%)
- Aparelho cardiovascular (-1,48%)
- Agentes antineoplásicos (-0,69%)
Apesar da tendência, alguns grupos apresentaram alta nos preços:
- Preparados hormonais (2,67%)
- Aparelho geniturinário (0,93%)
- Órgãos sensitivos (0,66%)
- Sistema musculoesquelético (0,20%)
- Anti-infecciosos gerais (0,01%)
A Bionexo usa seus dados sobre as transações desde janeiro de 2015 para determinar o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H). A Fipe afirma que, apesar de ser correlato ao preço nas farmácias, o índice não mensura nem tem influência sobre ele.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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