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Estudos citados pelo Ministério da Saúde como critério para uso da cloroquina não têm aval científico

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Estudos citados por integrantes do Ministério da Saúde como fundamento para futuras decisões sobre o uso da cloroquina para tratar a covid-19 não têm aval científico. As pesquisas foram suspensas, não foram registradas na plataforma de estudos clínicos ou não foram aprovados pela Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa). Em 20 de maio, a pasta ampliou a orientação do uso da droga no SUS (sistema único de saúde) para incluir pacientes leves, embora o medicamento eleve o risco cardíaco e não haja comprovação científica de sua eficácia contra o novo coronavírus.

Cinco dias depois da decisão, a OMS (Organização Mundial da Saúde) suspendeu a hidroxicloroquina – semelhante à cloroquina – dos estudos coordenados pela instituição no contexto da pandemia. Em 27 de maio, a medicação foi retirada definitivamente da iniciativa internacional de cientistas, batizada de “Solidariedade”.

Questionada na última segunda-feira (25), a Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, afirmou que a decisão da OMS não faria a pasta voltar atrás. “Estamos muito tranquilos a despeito de qualquer instituição ou entidade internacional cancelar o seus estudos com a medicação”, disse, em coletiva de imprensa.

Por outro lado, a secretária afirmou que o ministério estava acompanhando e conduzindo pesquisas que poderiam levar à uma alteração. “Se nós constatarmos que não há de fato comprovação [de eficácia da cloroquina para tratar a covid-19], poderemos recuar da nossa nota [informativa que orientalk o uso da droga também para casos leves da doença]”, afirmou.

Na sequência, Pinheiro citou a atuação de três empresas nesse contexto. “Temos recebido do Brasil inteiro segmentos clínicos feitos por grandes grupos e aí a gente deixa claro que essas pessoas passam essas informações para a gente: grupo HAPVida, grupo Unimed, Prevent Senior. Já temos um segmento de mais de 40 mil…

Fonte: Yahoo Brasil

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/05/21/novo-protocolo-para-cloroquina-gera-divergencia-entre-entidades/

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