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Eurofarma avança com terceirização de medicamentos

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Eurofarma avança com terceirização de medicamentos

A divisão de terceirização de medicamentos da Eurofarma já exibe capacidade para produzir mais de 400 milhões de unidades por ano. A unidade de negócios vem ganhando relevância na agenda de internacionalização da indústria farmacêutica brasileira, sendo vista pelo alto escalão como uma área rentável e amplo potencial de lucratividade.

O foco principal está na América Latina, onde a farmacêutica conta com fábricas na Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Guatemala. Esses complexos somam-se às três plantas baseadas em municípios de São Paulo, na capital, em Itapevi e Ribeirão Preto.

“Quando a empresa iniciou o processo de internacionalização, há 15 anos, algumas das plantas que a companhia adquiriu na América Latina já trabalhavam com serviços a terceiros. Portanto, foi natural integrar toda essa estrutura sob uma nova unidade de negócios”, afirma Walker Lahmann, diretor executivo de Relações Institucionais e Novos Mercados da Eurofarma.

Pioneira na terceirização de medicamentos

A terceirização de medicamentos, além da redução de custos, permite à empresa direcionar os esforços para outras frentes de negócio e ajuda a suprir o problema de capacidade produtiva que algumas farmacêuticas enfrentam. “Seja por falta de espaço, por não estar mais presente com fábrica no país, ou porque não tem a permissão de produzir para determinado mercado, essa estratégia evita a perda de uma venda ou de um cliente”, ressalta Lahmann.

O laboratório foi pioneiro na oferta de terceirização de medicamentos há mais de 50 anos, atendendo laboratórios nacionais e estrangeiros para a fabricação de cosméticos e medicamentos de diferentes classes e formas farmacêuticas.

Atualmente, a divisão atua com 30 clientes, entre os quais as argentinas PharmaDorf, Raffo e Laboratório Elea; a chilena Alpes Laboratories, além de multinacionais como Sanofi, Bayer e Pfizer. Considerando a indústria farmacêutica nacional, a Eurofarma atende 16 grupos, entre os quais Cristália, Geolab e Hypera Pharma. Outras empresas já estão em fase de projeto.

“Um dos pontos positivos é que todas as nossas plantas fabris conversam entre si, tanto em relação às certificações como no atendimento ao cliente. Hoje consigo produzir tudo para um parceiro no Brasil ou também posso produzir na Colômbia, Chile ou Argentina, diminuindo o custo operacional”, acrescenta o executivo.

As empresas também podem contratar o serviço completo, que engloba desde a compra da matéria-prima, a produção e a entrega, ou decidir pela subcontratação, na qual é realizada somente uma parte do processo.

Chancela da FDA abre possibilidade para novos mercados

Além dos países da América Latina, a Eurofarma também mira clientes de outras regiões, principalmente após a conquista da certificação da fábrica de Itapevi (SP) pela Food and Drug Administration (FDA), agência que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos.

“O aval da FDA nos permite exportar medicamentos não só para os Estados Unidos como também para uma série de países que aceitam a certificação norte-americana. É uma conquista bastante rara, o que mostra todo o potencial da nova unidade de terceirização”, explica Lahmann. Segundo o executivo, isso abre um leque muito grande de países da Europa, Ásia e África.

A unidade de terceirização da Eurofarma trabalha com todas as formas farmacêuticas, desde sólidos, semi-sólidos, oncológicos, hormonais, injetáveis, liofilizados e biológicos.

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