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Queiroga nega falta de medicamentos para HIV

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falta de medicamentos para HIV

Em lançamento de projeto em Goiânia (GO), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga negou a falta de medicamentos para HIV no SUS. O titular da pasta foi ainda mais longe, e disse que pacientes que tenham dificuldade em encontrar o antiretroviral devem falar com ele. As informações são da CBN.

“Manda o paciente que está com dificuldade de acesso falar comigo. Não tem falta (de medicamentos para o tratamento do HIV)”, respondeu Queiroga, ao questionamento de um repórter.

A questão vem após o Ministério Público do Acre abrir uma investigação sobre o possível corte de verbas em programas de combate ao HIV. “O Ministério Público faz a investigação que quiser”, disparou o ministro.

Se não há falta de medicamentos para HIV agora, em 2023 pode haver

Se Queiroga nega que haja falta de medicamentos para HIV atualmente, no ano que vem essa pode ser uma realidade inegável. Isso porque um levantamento do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) revelou que a pasta prevê um corte de R$ 407 milhões no orçamento de 2023, o que impactaria o programa de distribuição desses fármacos.

Segundo o estudo, estima-se que a verba para o cuidado com a HIV/Aids terá uma redução de 17,4%.

Especialistas externam preocupação

Para Verioano Terto Junior, vice-presidente da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia) e responsável pelo Observatório Nacional de Políticas de Aids, os cortes podem afetar a adição de novos medicamentos para HIV, além de prejudicar os tratamentos já oferecidos.

Fora isso, ele também menciona a necessidade de mais campanhas de prevenção, uma vez que, em 2020, o país registrou quase 30 mil novos casos e mais de 10 mil mortes associadas a doença.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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