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Farmacêuticas brasileiras acirram disputa pela liderança

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Farmacêuticas brasileiras acirram disputa pela liderança

As farmacêuticas brasileiras acirram a disputa pela dianteira no setor. Apesar de sustentar a liderança com avanço de dois dígitos, o Grupo NC, controlador da EMS, enxerga outras três companhias mais próximas do retrovisor.

Os dados levam em conta o faturamento das indústrias no varejo farmacêutico, considerando os últimos 12 meses até setembro de 2022. As dez maiores empresas movimentaram R$ 45,7 bilhões, o que corresponde a 27% do movimento do setor.

Pouco mais de meio bilhão separa o Grupo NC (R$ 7,96 bi) da vice-líder. Enquanto a primeira colocada cresceu 15,4% no período, a Hypera Pharma registrou evolução de 17,7% e chegou a R$ 7,42 bilhões de receita.

A aposta da Hypera Pharma é alçar a liderança até o primeiro semestre de 2023, após expressivos resultados como o maior faturamento trimestral da sua história – R$ 2,03 bilhões entre julho e setembro.

Especialidades puxam avanço das farmacêuticas brasileiras

O mercado de prescrição e especialidades vem sendo o principal motor da companhia e das farmacêuticas brasileiras no canal farma. “Somos a quarta maior do país nesse segmento, sendo que há três anos sequer ocupávamos o top 10”, observa o CEO da Hypera, Breno Oliveira. Entre as marcas que mais puxaram esse incremento estão Alivium, Dramin e Rinosoro. O pipeline de inovação reúne 90 produtos voltados à cardiologia e ao sistema nervoso central.

Entre as dez indústrias com melhor desempenho nos PDVs, a Eurofarma é a que mais evoluiu percentualmente – 19,1% frente aos 12 meses anteriores, o que perfaz R$ 6,69 bilhões de faturamento. O laboratório investe suas fichas em categorias como a de medicamentos biossimilares, com foco na oncologia.

Em 2021, os investimentos da Eurofarma em pesquisa e desenvolvimento somaram R$ 363 milhões, o equivalente a 5,1% da receita líquida. “Já temos 26 pedidos de patentes oficializados, incluindo três moléculas inovadoras”, acrescenta o presidente Maurizio Billi.

O Aché, por sua vez, planeja um agressivo investimento em inovação, na casa dos R$ 200 milhões – valor equivalente a 15% do Ebitda. A farmacêutica mira segmentos com poucas opções terapêuticas disponíveis, como é o caso da puberdade precoce e do vitiligo. “Esse remédio será feito com base em uma molécula extraída da flora brasileira”, afirma a presidente Vânia Alcântara Machado, que viu a receita do laboratório crescer 18,2% nos últimos 12 meses até setembro.

Faturamento em R$ bilhões
(últimos 12 meses até set/22)

Farmacêuticas brasileiras
* Fonte: Close-Up International

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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