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Confira o faturamento das farmácias por funcionário

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Confira o faturamento das farmácias por funcionário

O faturamento das farmácias por funcionário ainda está bem distante da realidade dos empregos no setor, cuja oferta segue em alta.

Seis redes de drogarias estão entre as 50 maiores empregadoras do varejo brasileiro, mas estão fora dessa lista quando o assunto é a distribuição da receita.

Os dados integram análise da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) sobre as 300 maiores varejistas em receita no ano passado. As 12 principais redes de farmácias totalizaram R$ 65,94 bilhões no período e mantêm 158,5 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

A Raia Drogasil é a sexta rede de varejo do país em contingente de empregos. DPSP e Farmácias Pague Menos ocupam, respectivamente, a 14ª e 16ª colocações. Farmácias São João (25º lugar), Drogaria Araujo (32º) e Panvel (42º) também fazem parte das 50 principais empresas nesse quesito.

Faturamento das farmácias por funcionário abaixo da média

Considerando também as 12 líderes do canal farma, o faturamento das farmácias por funcionário é de R$ 416,1 mil. Esse total está bem aquém da média geral de R$ 555 mil do varejo e de segmentos como supermercados (R$ 610,1 mil). Apenas um player – a Farmácia Indiana – figura acima dessa média.

Na visão de Eduardo Terra, presidente da SBVC, parte da explicação para esses indicadores pode estar relacionada ao modelo de negócios do varejo farmacêutico. “Empresas mais voltadas ao autosserviço reduzem a necessidade de colaboradores no piso de vendas, o que as ajuda a figurar entre as maiores receitas por funcionário. E isso se torna ainda mais evidente quando somadas as operações online. As farmácias, entretanto, são mais dependentes de atendimento pessoal”, pondera.

Gestão de pessoas poderia atenuar o quadro

Crescente nível de exigência do consumidor, acirramento da concorrência e diversificação dos canais de venda. As múltiplas transformações positivas do varejo farmacêutico avançaram, mas com um desafio particular na carona – a gestão de pessoas.

“O setor vem intensificando a busca por talentos de fora, mas sem levar em consideração a necessidade de formar internamente uma cultura de liderança. Na área comercial, por exemplo, há carência de métodos customizados de vendas. E esse processo poderia envolver os próprios farmacêuticos e profissionais de atendimento”, observa o consultor Paulo Lugli, com experiência em trabalhos para redes como Clamed, Grupo Tapajós e Panvel.

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