Inflação em Fortaleza é a maior do País em fevereiro

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Fortaleza registrou o maior Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação oficial, com o resultado de 0,95%. Na comparação com as demais localidades contempladas pela pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a capital cearense foi a que apresentou maior inflação. No Brasil, a variação ficou em 0,48%.

De acordo com o IBGE, em 12 meses, o IPCA-15 de Fortaleza acumula alta de 6,40%, acima dos 5,91% registrados em 2019. A alta foi puxada pelo segmento de educação, cujo impacto individual do mês foi o maior, com aumento dos preços em 7,44%. Em seguida, o aumento nos preços da taxa de água e esgoto (6,12%) e gás de botijão (3,29%). A gasolina subiu 2,62% e os artigos de residência 1,03%.

A pesquisa também aponta uma alta de 0,81% em transportes; 0,80% no grupo alimentação e bebidas, e 0,75% em alimentação no domicílio. Em fevereiro de 2020, o índice de inflação em Fortaleza havia sido de 0,48%.

Queda

A pesquisa apresenta pressão negativa no segmento de vestuário (-0,36%), que havia apresentado alta de 1,91% em janeiro. ‘A queda é devido à redução verificada pela pesquisa nos preços de joias e bijuterias (-1,40%) e calçados e acessórios (-1,14%)’, aponta o relatório.

Outro impacto negativo vem do grupo comunicação (-0,13%), onde a queda no preço do aparelho telefônico foi o destaque -0,50%.

Comparação

De acordo com o IBGE, Fortaleza registrou o maior índice (0,95%), em seguida por Curitiba (0,71%) e Salvador (0,67%). Já Goiana foi a única região a apontar variação negativa, com recuo de 0,03%. Na capital goiana, o índice foi impactado principalmente pela queda na energia elétrica (-4,88%).

Os preços foram coletados no período de 15 de janeiro a 11 de fevereiro de 2021 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 12 de dezembro de 2020 a 14 de janeiro de 2021 (base). ‘O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica’, explica a pesquisa.

Fonte: O Estado CE Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/24/ipea-revisa-projecao-de-inflacao-em-2021-para-37/

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