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Insulina atinge vendas de mais de 31 milhões de doses

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Insulina completa 100 anos e vendas de mais de 31 milhões de doses

Há 100 anos, a descoberta da insulina deu início a uma revolução no tratamento do diabetes. Hoje, também se revela um nicho potencial para o mercado farmacêutico. O volume de vendas cresceu de 22 milhões de frascos, em 2018, para 31 milhões em 2020, segundo dados da consultoria IQVIA. De janeiro a maio deste ano, foram 13 milhões de frascos.

O Brasil é o quinto país com maior incidência da doença, com 17 milhões de pacientes em 2019 e projeção de chegar a 26 milhões em 2045. “Hoje, cerca de 463 milhões de pessoas convivem com a doença no mundo, sendo que uma pessoa morre a cada oito segundos em consequência do diabetes”, afirma Erika Fortes, endocrinologista e gerente médica da Novo Nordisk, em evento virtual que comemorou o centenário do medicamento.

Mercado brasileiro

A fabricante dinamarquesa lidera a comercialização de insulina para o varejo farmacêutico nacional, de acordo com a IQVIA. Ela é seguida de perto por Sanofi e Eli Lilly. Juntas, as três companhias respondem por cerca de 80% da produção no país. Os outros 20% estão basicamente concentrados na Aspen Pharma, na Biomm e na EMS.

Allan FinkelHá 30 anos no Brasil, a fábrica da Novo Nordisk representa 30% da insulina produzida pela companhia em nível global e 25% de toda exportação de medicamentos do Brasil. A planta viabiliza insulinas para 50 países. Em 2018, a Novo Nordisk tornou-se a primeira empresa a fornecer canetas preenchidas de insulina para o Sistema Único de Saúde (SUS). Gratuita e disponível no SUS a portadores de diabetes tipo 1 e tipo 2 de até 19 anos e a partir dos 50 anos, é considerada um dos tratamentos mais práticos e seguros contra a doença.

 

“A Novo Nordisk tem sido o grande driver de crescimento desse mercado, ganhando significamente market share em valor (preço lista) ao longo do último ano. Passamos de 22% em março de 2020 para 27,1% em março deste ano”, acrescenta Allan Finkel, vice-presidente da Novo Nordisk LATAM. No caso das canetas de insulina Tresiba e Xultophy, a participação atinge 45,1%.

Investimento em pesquisa

Para sustentar esses lançamentos, a Novo Nordisk conduziu 19 estudos clínicos no Brasil nos últimos cinco anos, somando 1.427 pacientes. Foram investidos R$ 106 milhões nesse período. “Atualmente, temos 13 pesquisas em curso no país, com estimativa de 1.700 pacientes envolvidos durante o ano”, explica Finkel.

Entre as áreas terapêuticas atualmente em pesquisa no Brasil estão as já exploradas pela companhia, como diabetes e obesidade, além de outras linhas para diversificação do portfólio, como Alzheimer, NASH (Doença hepática gordurosa não alcoólica), cardiovascular e nefropatia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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