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Laboratórios já adotam trabalho remoto

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Alexandre França, da Aspen, informou que companhia colocou cerca de 270 funcionários em home office no Brasil

A adoção de trabalho remoto tem se espalhado entre algumas farmacêuticas no Brasil. Ontem, a japonesa Takeda, a francesa Sanofi, a sul-africana Aspen e o grupo suíço Novartis adotaram home office para seus funcionários do administrativo nas subsidiárias brasileiras.

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Na Aspen, a medida atinge também as equipes de propaganda médica. Já os funcionários do administrativo vão viver um sistema de revezamento para o trabalho remoto. Segundo o presidente para a America Latina da companhia, Alexandre França, o modelo de rodízio foi adotado desde segunda. Significa que metade do escritório está em home office e metade permanece no escritório. A cada 15 dias haverá a inversão. Cerca de 150 funcionários deverão fazer e outros 120 propagandistas já estão em trabalho remoto, disse França.

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Segundo ele, os funcionários que trabalham no escritório são incentivados a oferecer carona solidária com o ressarcimento do combustível. Além disso, alugamos vans para aqueles que moram próximos e os funcionários da fábrica têm à disposição ônibus da companhia. Importante dizer que caso o fechamento total do escritório seja necessário, já estamos preparados, disse.

Na subsidiária da Novartis no Brasil, o home office começou ontem e será feito até o dia 27 de março. O trabalho remoto abrange todos os funcionários da área administrativa. Os empregados das fábricas e os de propaganda médica continuam trabalhando.

 

Segundo a companhia, na fábrica de Cambé, no Paraná, na troca de turnos não há sobreposição de equipes para evitar a reunião de muitas pessoas. Já os ônibus fretados continuam operando normalmente e os serviços médicos na unidade também permanecem inalterados. Segundo a companhia, essa é uma decisão global. A Novartis tem 2,2 mil funcionários no país.

 

A japonesa Takeda criou um comitê de crise local e definiu que a partir de ontem todos os funcionários do administrativo e de propaganda médica passarão a trabalhar em esquema de home office. Ao todo são 980 funcionários no Brasil em casa.

 

Em comunicado, a empresa informou que todas as viagens nacionais e internacionais foram canceladas. Bem como as reuniões internas ou externas, que devem ser realizadas preferencialmente por meio de ferramentas virtuais. Para casos pontuais em que qualquer colaborador precise comparecer ao escritório da Takeda, a solicitação deve ser aprovada pelo comitê de crise e pela presidente da companhia.

 

Na subsidiária da francesa Sanofi no Brasil, o trabalho remoto para os funcionários de todo o administrativo da farmacêutica, na sede, em São Paulo, nas duas fábricas e no centro de distribuição, também foi adotado desde ontem e segue por tempo indeterminado, de acordo com nota da companhia.

 

A Sanofi também orientou as equipes de vendas e consultores médicos a suspenderem visitas a entidades de saúde, farmácias e canais de distribuição. O trabalho será feito por meio digital. A estimativa é que 70% da força de trabalho da empresa está em esquema de home office no Brasil. A Sanofi mantém 3,7 mil pessoas em seu quadro de funcionários.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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