Governo espera que IFA para o Butantan chegue até o fim de maio

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O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse hoje (17) que o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a retomada da produção da Coronavac pelo Instituto Butantan, paralisada na semana passada, pode chegar ainda este mês ao Brasil.

‘Existe a possibilidade de remessa do IFA do Butantan ainda no mês de maio – hoje a gente vai ter a confirmação. (?) Há uma expectativa, uma sinalização para que isso chegue aqui por volta do dia 25, mas ainda pendente de confirmação por parte da China’, disse Cruz, durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado que debateu os entraves para a aquisição de vacinas pelo Brasil.

Sobre o IFA para a produção de cerca de 12 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford, pela Fundação Oswaldo Cruz ( Fiocruz), o secretário disse que remessa chegará ao Brasil nos dias 22 e 29 de maio.

Vacinas

Aos parlamentares, Rodrigo Cruz disse ainda que a estratégia do governo brasileiro é antecipar, para o primeiro semestre, a entrega de vacinas já contratadas no mercado internacional. Segundo ele, o país tem acordos para a compra de mais de 600 milhões de doses com diversas farmacêuticas.

O secretário explicou à comissão que o Brasil já manifestou interesse em adquirir vacinas contra o coronavírus a todos os laboratórios que podem ofertar imunizante para o primeiro semestre. Outra estratégia é conversar com países que agora têm menos urgência que o Brasil em adquirir doses.

‘Temos conversado também com países que estão em processo de imunização mais avançado para saber se eles têm interesse em fazer uma troca. Minha entrega que estava prevista para o último trimestre iria para você, e a sua que estava prevista para este mês viria para o Brasil’, detalhou.

Itamaraty

Também durante a audiência de hoje, o ministro do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania do Ministério de Relações Exteriores, João Lucas de Almeida, destacou que governo Federal tem se empenhado para liberar IFAs.

‘A dificuldade nossa é de curto prazo: é superar esses obstáculos neste mês de maio, no próximo mês de junho, e chegar ao segundo semestre do ano com ofertas suficientes de vacinas. Para isso, o Itamaraty tem feito reiteradas gestões diplomáticas para obter licença de exportação na China e liberar os IFAs, os famosos IFAs, que são necessários à produção tanto da vacina AstraZeneca quanto da vacina do Instituto Butantan’, disse.

João Lucas de Almeida destacou aos senadores que, com o avanço da vacinação em alguns países, começa também a surgir a possibilidade de excedente de doses de vacinas. ‘Temos buscado identificar esses excedentes e temos realizado gestões junto a esses países para obter essas doses adicionais, seja a título de doação, compra, adiantamento de imunizantes? E temos boas indicações a respeito disso’, adiantou lembrando que a importação e a distribuição de vacinas e medicamentos dependem da autorização da Anvisa.

Nesse sentido, o Itamaraty tem prestado todo o apoio técnico à agência para realizar inspeções tempestivas em fábricas de insumos e de vacinas na China, na Índia e, mais recentemente, na própria Rússia.

Sputnik V

O embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Labetskiy, que já recebeu as duas doses da vacina Sputnik V, em Moscou, defendeu na audiência pública a segurança e eficiência do imunizante.

‘É uma vacina que dá efeito e garante a proteção de mais de 91%’, disse. Sob a justificativa de falta de documentação com garantias exigidas pela Anvisa, a agência brasileira negou pedidos de autorização de uso emergencial do imunizante russo. Sem mencionar as pendências, o embaixador disse que, caso necessário, ele e a família seriam ‘coelhos de experimentos’ para atestar a segurança da vacina.

O Ministério da Saúde tem um contrato assinado para compra de 10 milhões de doses do imunizante Sputnik V. Outras 38 milhões de doses foram encomendadas por governos estaduais.

Visita

A senadora Kátia Abreu (PP-TO), que também é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Casa defendeu a ida de uma comitiva brasileira a Pequim para negociar a compra de uma outra vacina contra o novo coronavírus produzida pela farmacêutica estatal chinesa Sinopharm. Segundo a senadora, apesar de já ter autorização da Anvisa para venda, o imunizante não tem sido privilegiado em compras realizadas pelo governo brasileiro.

Kátia Abreu sugeriu que a comitiva seja formada por senadores e representantes do Ministério da Saúde, da Anvisa e de laboratórios privados que produzem vacinas contra a febre aftosa. Kátia Abreu defende que essas fábricas, originalmente voltadas à produção de imunizante animal, sejam adaptadas para elaborar o imunizante da estatal chinesa.

Fonte: Jornal de Piracicaba

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/07/senado-aprova-prioridade-no-registro-de-farmacos-nacionais/

Sobe para 15 o número de tripulantes com Covid-19 no navio Shandong, ancorado na costa do Maranhão

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Na noite desta segunda-feira (17), subiu para 15 o número de tripulantes que foram diagnosticados com Covid-19 dentro do navio ‘MV SHANDONG DA ZHI’, que foi fretado pela Vale para transportar minério de ferro e está ancorado na costa maranhense.

As informações são da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que atualizou os números após outros 12 tripulantes testarem positivo para a doença dentro do navio. A SES também informou que todos estão sem sintomas e seguem isolados dentro da embarcação.

Os outros três tripulantes apresentaram sintomas e foram internados no Hospital UDI, em São Luís. Eles estão em uma ala separada e isolados. O quadro de saúde deles é estável.

As amostras de cada paciente foram encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen) e para o Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém, no Pará, onde será realizado o sequenciamento genômico para determinar qual é a variante do coronavírus presente em cada um deles.

Entenda o caso

Em nota divulgada na noite de sábado (15), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que um homem de nacionalidade indiana, de 54 anos, foi internado em um hospital da rede privada de São Luís com sintomas do novo coronavírus (Covid-19).

Segundo a SES, o fato foi informado pela Agência Nacinal de Vigilância Sanitária (Anvisa). O paciente é um dos tripulantes do navio “MV SHANDONG DA ZHI”, que saiu da Cidade do Cabo, na África do Sul, com destino a São Luís. . Ele começou a sentir os sintomas da doença em 4 de maio e teve febre.

Por conta do quadro, o indiano foi encaminhado em um helicóptero para um hospital da rede privada na última sexta-feira (13), por determinação da equipe médica.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/18/covid-19-como-a-crise-na-india-poe-em-risco-vacinacao-nos-paises-mais-pobres-do-mundo/

Industriais prestam mais atenção em Ciro Gomes

Empresários cearenses da indústria, com os quais esta coluna conversou ontem, estão bem impressionados com a performance do ex-ministro Ciro Gomes que, agora sob a orientação do publicitário João Santana, dispara sua artilharia verbal contra o ex-presidente Lula e, também, claro, contra o atual presidente Jair Bolsonaro.

Ciro e Santana parecem haver descoberto a pólvora da eleição presidencial de 2022, por enquanto polarizada pelos radicais da esquerda, com Lula à frente, e da direita, liderada por Bolsonaro.

E mais: com base nas últimas pesquisas, ambos estão certos de que um candidato de centro esquerda terá todas as chances de chegar ao Palácio do Planalto, se elaborar e apresentar ao eleitorado um discurso de união que atraia a majoritária parcela da população que deseja fugir dos dois extremos.

Numa entrevista que, na semana passada, concedeu à jornalista Gabriela Priori, Ciro Gomes cumpriu à risca a orientação do seu marqueteiro. Bateu duro em Bolsonaro e, mais ainda, em Lula e no PT.

O ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional e ex-governador do Ceará está gostando dos espaços que a mídia lhe tem dado de uns tempos para cá.

Ele sempre reclamou de que, nas três vezes em que tentou a presidência da República, o debate esteve interditado porque o PT e o PSDB, tradicionalmente consorciados na disputa pelo poder, evitaram, com o conluio da imprensa, o surgimento de uma voz dissonante, a terceira via, digamos assim.

Pois essa voz chegou, e é a de Ciro Gomes, que deve estar – como seu orientador – preparado para a confrontação do que pensou e afirmou no passado recente sobre a política, os políticos e a economia, e sobre o que pensa e diz hoje a respeito dos mesmos temas e personagens.

Os números das últimas pesquisas têm sido ruins para Ciro, que patina entre 6% e 10% das intenções de voto.

Mas pesquisa de opinião pública – o próprio Ciro o considera – é só o retrato do momento em que ela foi realizada. Como nuvem, ela muda segundo o vento dos fatos e de suas circunstâncias.

A radicalização de lulistas e bolsonaristas poderá ampliar ainda mais o porcentual do eleitorado que não sabe, hoje, um ano e cinco meses da eleição, em quem votará para presidente.

No Datafolha, são impressionantes 49%.

Ciro precisará calibrar seu discurso, uma vez que há vários públicos como alvo.

Um deles, por exemplo, é o público das corporações que se apoderaram de toda a estrutura do serviço público federal, estadual e municipal.

Elas são contra qualquer reforma administrativa que ponha em risco seus direitos e absurdos adquiridos, e essa reforma é essencial para o ajuste das contas públicas.

Pela proposta de reforma que tramita no Congresso, os atuais funcionários públicos manterão intactos seus privilégios, que serão, porém, reduzidos, ou extintos, para os futuros servidores.

Outro público-alvo importante é a comunidade cristã – católica ou não.

Na última eleição e em pronunciamentos mais recentes, Ciro adotou uma posição contrária a temas muito caros aos cristãos, como o do aborto. Em várias de suas entrevistas, ele se posicionou criticamente ao que chama de ‘moral católica’.

Os católicos e os evangélicos são um segmento importante do eleitorado que precisa ser levado em alta conta. Desdenhar dele não é nem será boa medida, e um bom marqueteiro o sabe.

Mas não é só isso: o PDT e João Santana terão de, também, refazer as relações de Ciro com o mercado financeiro (podem chamar-me de banqueiros) e com uma parte importante da mídia, principalmente a do Sudeste, que hoje lhe dá espaço porque é muito interessante seu discurso anti-bolsonarista.

Porém, uma boa conversa que devolva a confiança entre as partes resolverá esse detalhe.

O papel de João Santana é e será, pois, importante para a estratégia do PDT e de Ciro Gomes de tornar-se a terceira via da eleição presidencial de 2022.

VOCÊ DEVE AO FINOR? ENTÃO CORRA AO BNB

Se você – empresário da indústria, da agropecuária, do comércio ou do serviço – o turismo incluído – tem alguma dívida com o Finor, fique sabendo que terminará no próximo dia 27 o prazo para a adesão à MP 1017, que permite a renegociação e a quitação desse débito em condições excepcionais, como, por exemplo, o desconto de até 80% do principal.

A MP vale para as empresas inadimplentes com o Finor (Nordeste) e com o Finam (Amazônia).

Na situação de inadimplência, há 1.100 empresas nas duas regiões, sendo 700 no Nordeste.

Para usufruir dos benefícios que a MP concede, as empresas devedoras devem formalizar sua adesão o quanto antes na agência do BNB em que estiver espetada essa dívida.

CEARÁ LIVRE DA MOSCA DA FRUTA, DE NOVO

Foi revalidado o reconhecimento da área livre da praga Anastrepha Grandi (a mosca da fruta) no Estado do Ceará, compreendendo os municípios de Aracati, Fortim, Jaguaruana, Icapuí, Itaiçaba, Limoeiro do Norte, Palhano, Quixeré, Russas, Tabuleiro do Norte e o distrito de Aruaru, no município de Morada Nova.

A revalidação, que será mantida por tempo indeterminado desde que observadas as exigências a serem observadas, está na Portaria 305, do último dia 12, do secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, que também beneficia vários municípios do Rio Grande do Norte, entre os quais Mossoró, Ipanguassu, Pendências, Serra do Mel e Tibau.

É nessas regiões o que estão as grandes fazendas cearenses e potiguares de produção de melão, melancia e banana.

ABRAFARMA FARÁ CAMPANHA MOVIDOS PELA SAÚDE

Informa a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que representa 45% das vendas de medicamentos no país: ela deu início ao projeto Movidos pela Saúde, que contará com campanha de orientação à população e até um programa de TV.

Por meio da iniciativa, a Abrafarma celebra seus primeiros 30 anos de atividade, enfatizando o papel do varejo farmacêutico na promoção da saúde e do bem-estar dos brasileiros.

O projeto se estenderá até o fim do ano e tem como uma das primeiras ações o lançamento, nesta semana, de um Cartilha de Conscientização sobre o Autocuidado, que pode ser baixada, gratuitamente na página oficial criada para o Movidos pela Saúde.

‘Toda a população tem acesso a esse material, assim como as farmácias poderão utilizá-lo em campanhas de orientação aos seus clientes’, diz o cearense Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Mena Barreto ressalta a relevância da iniciativa especialmente neste período de pandemia.

‘A Covid-19 mudou por completo a percepção dos brasileiros em relação às suas condições clínicas, ao mesmo tempo em que colocou holofotes sobre as farmácias e realçou sua relevância como canal de atenção primária à população’, afirma ele.

PMF TEM MAIS UM DOUTOR

Alexandre Pereira, secretário de Turismo da Prefeitura de Fortaleza acaba de concluir o doutorado em Administração de Empresas.

Graduado pela Uece, pós-graduado pela UFC, ele agora é doutor pela Universidade de Lisboa, em Portugal.

Ele defendeu ontem sua tese, privada pela unanimidade da banca examinadora.

ONGS EUROPEIAS InVENTAM CONTRA O BRASIL

Há informações, com origem em ONGs europeias, segundo as quais alguns países da Europa ameaçam fazer boicote aos produtos da agropecuária brasileira como protesto pelo desmatamento na Amazônia.

E incluem o suco de laranja brasileiro nessa lista.

Esse suco maravilhoso, consumido em grande escala pelos norte-americanos, é produzido em 351município de São Paulo e Minas Gerais, onde seja, cerca de 3 mil quilômetros ao Sul da Amazônia.

Ibiapaba Neto, diretor executivo a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Críticos, transmite uma notícia que, de forma contundente, desautoriza o que dizem aquelas ONGs em relação aos produtores brasileiros de laranja:

Para cada 2,5 hectares de laranja produzida, há 1 hectare de vegetação preservada, o que significa a preservação de 181 mil hectares dentro das fazendas produtoras de laranja.

Fonte: Diário do Nordeste Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/22/anvisa-libera-utilizacao-de-cilindros-industriais-para-fins-medicinais/

Fiocruz receberá insumos para 12 milhões de doses

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OMinistério da Saúde anunciou que o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) deve receber da China, ainda no mês de maio, uma nova remessa de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), destinada à produção de mais de 12 milhões de vacinas contra a Covid-19.

Em nota, o ministério afirmou que mais de 18 milhões de doses do imunizante já estão em processo de controle de qualidade, e serão entregues ao governo até meados de junho. Até o momento, cerca de 35 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, produzidas com IFA importado, já foram entregues pela instituição para distribuição por todo o país.

No segundo semestre, a instituição deve entregar mais 110 milhões de doses. A expectativa é que se inicie a produção da vacina contra Covid-19 integralmente brasileira ainda no mês de maio, com intuito de diminuir a dependência dos insumos produzidos na China. Em abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Fiocruz a dar início à produção nacional do IFA da vacina de Oxford/AstraZeneca.

A Fiocruz e o Instituto Butantan, que produz a CoronaVac, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, têm enfrentado dificuldades para a produção de vacina devido à falta do IFA. O governo chinês tem demorado a liberar insumos, o que atrapalha as produções no Brasil. Na última sexta-feira (14), por exemplo, após a entrega de mais um lote de vacinas, o Butantan anunciou a suspensão da produção devido à falta do IFA.

O instituto remete a questão a problemas diplomáticos entre o Brasil e a China. Integrantes do governo e pessoas próximas ao presidente já fizeram diversas críticas à China, mesmo em meio à pandemia. O último ataque que gerou um grande mal estar veio do presidente da República, Jair Bolsonaro, que insinuou que a China pode ter criado o coronavírus como parte de uma ‘guerra química’. No passado, um dos filhos do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, também criticou o gigante asiático.

ESTRUTURA

Durante visita às instalações da fundação, ontem, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil tem uma estrutura capacitada para produzir vacinas com tecnologia totalmente nacional. ‘É a esperança para a população e para pôr fim à pandemia’, disse. Queiroga também pediu a colaboração da indústria para a compra de insumos, com o propósito de aumentar a testagem no Brasil e adquirir mais equipamentos de proteção individual, como máscaras e álcool em gel. (Correio Braziliense)

Fonte: Diário de Pernambuco

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/14/anvisa-orienta-suspensao-imediata-de-vacina-da-astrazeneca-fiocruz-para-gravidas/

Anvisa e Butantan se reúnem para discutir testes da Butanvac

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Anvisa

Atendendo determinação do Acordão 1199/2020 do Tribunal de Contas da União (TCU), a Anvisa publicou quatro manuais sobre o - Anvisa A Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o Instituto Butantan se reuniram nesta segunda-feira (17), para discutir os novos protocolos dos testes clínicos da vacina contra a covid-19, a Butanvac, desenvolvida pelo Instituto. A nova versão do documento deve ser apresentada pelo Butantan para atender às exigências da agência.

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“Para a autorização de um estudo com seres humanos a Anvisa avalia tanto a proposta da pesquisa em si como os dados da vacina que será testada nas pessoas. No caso das vacinas que ainda não foram testadas em seres humanos, esta é uma parte especialmente importante da análise”, afirmou comunicado oficial da agência.

O Butantan havia apresentado o pedido para a realização dos testes no final de abril, que foi declinado pela Anvisa devido à falta de dados para a análise.

Segundo a agência, esses aspectos técnicos pendentes compõem a nova versão do protocolo discutido nesta segunda-feira.

Fonte: Correio 24 Horas Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/10/plano-gratuito-da-clinicarx-viabiliza-servicos-clinicos-em-pequenas-farmacias/

Covid-19: como a crise na Índia põe em risco vacinação nos países mais pobres do mundo

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O programa internacional para garantir acesso igualitário às vacinas contra a covid-19 está com um déficit de 140 milhões de doses por causa da crise de covid-19 na Índia.

O Instituto Serum, na Índia, maior fornecedor do Covax, não entregou nenhuma das doses planejadas desde que as exportações foram suspensas em março.

O Covax é o consórcio formado para distribuir vacinas para países de renda média e baixa que não conseguiram fazer acordos para comprar um número suficiente de imunizantes. O Unicef, fundo das Nações Unidas para a infância, é quem distribui as vacinas do consórcio.

O fundo está pedindo aos líderes das nações do G7 e dos Estados da União Europeia que compartilhem suas doses. Eles devem se encontrar no Reino Unido no mês que vem.

O Unicef afirma que juntos, esse grupo de países poderia doar cerca de 153 milhões de doses, ao mesmo tempo em que poderiam cumprir seus compromissos de vacinar suas próprias populações.

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‘Uma grande preocupação’

O Instituto Serum deveria fornecer cerca de metade dos dois bilhões de vacinas encomendadas para o Covax este ano, mas não houve remessas para março, abril ou maio. O déficit deve aumentar para 190 milhões de doses até o final de junho.

“Infelizmente, simplesmente não sabemos quando o próximo conjunto de doses vai se materializar”, disse Gian Gandhi, coordenador de suprimentos do Unicef no Covax.

“Nossa esperança é que as coisas voltem aos trilhos, mas a situação na Índia é incerta… e há uma grande preocupação.”

O Unicef está convocando os países do G7 – Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, bem como a União Europeia – a doarem seus suprimentos excedentes com urgência.

Alguns países, como o Reino Unido, os Estados Unidos e o Canadá, já compraram o suficiente para vacinar sua população várias vezes.

Em fevereiro, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prometeu doar a maior parte do excedente do Reino Unido aos países mais pobres, mas até agora não deu um prazo específico. A situação é semelhante nos Estados Unidos. Até o momento, a França é o único país do G7 que doou doses diante da crise na Índia.

O Unicef ??disse que os países ricos do G7 podem reduzir o déficit de vacinas para os países mais pobres, doando 20% de seus suprimentos em junho, julho e agosto. Isso liberaria cerca de 153 milhões de doses para o Covax.

A França prometeu meio milhão de doses até meados de junho. A Bélgica, por sua vez, prometeu 100 mil de seu suprimento doméstico nas próximas semanas.

Espanha, Suécia e Emirados Árabes Unidos são alguns dos poucos outros que prometeram compartilhar seus suprimentos agora.

Há sérias preocupações de que o que aconteceu na Índia possa ocorrer também em outros países – tanto próximos quanto distantes da região.

“Os casos estão explodindo e os sistemas de saúde estão em uma situação difícil em países como Nepal, Sri Lanka e Maldivas… e também na Argentina e no Brasil”, disse a diretora do Unicef, Henrietta Fore. “O custo para crianças e famílias será incalculável.”

Dilema da vacina

Os países da África são alguns dos mais dependentes das doses do esquema Covax.

Mas, como em muitas partes do mundo, também tem havido hesitação em relação ao recebimento da vacina entre algumas comunidades. Outro grande desafio é colocar fisicamente as doses nos braços das pessoas – tudo isso requer que os profissionais de saúde sejam especialmente treinados e os frascos sejam transportados para partes distantes de países onde a infraestrutura pode ser limitada.

Algumas nações estão agora enfrentando a perspectiva de decidir se darão uma segunda dose aos mais vulneráveis ??que já receberam uma vacina ou se continuarão vacinando mais pessoas conforme planejado, na esperança de que os próximos carregamentos cheguem em breve.

“Estamos em uma situação em que os profissionais de saúde e profissionais de linha de frente em muitos países da África ainda não foram vacinados”, disse Gian Gandhi. “E, ainda assim, os países de renda mais alta estão vacinando populações de baixo risco, como adolescentes.”

Nações como Ruanda, Senegal e Gana já estão usando algumas de suas últimas doses restantes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Covax na África

Sete países da África usaram quase 100% de suas doses de Covax, como Botswana, Gana, Ruanda e Senegal

Quênia e Malaui usaram quase 90% de suas doses de Covax

Cabo Verde e Gâmbia usaram 60% das doses de Covax

1,3 milhão de doses foram redistribuídas da República Democrática do Congo para outras partes da África porque o país não poderá usar todas antes de sua data de validade em junho

Fonte: OMS

“Nos sensibilizamos com a situação na Índia”, diz Richard Mihigo, que chefia o programa de vacinação e desenvolvimento de vacinas da OMS na África.

“A maioria de nossas [18 milhões] doses de Covax até agora veio da Índia.”

“Acho que é muito importante [manter] a promessa global de solidariedade dos países que têm vacinas suficientes – distribuí-las e compartilhá-las porque, a menos que interrompamos a transmissão em todos os lugares, será muito difícil acabar com esta pandemia, mesmo em lugares onde as pessoas foram totalmente vacinadas.”

O que é Covax?

O objetivo é distribuir dois bilhões de doses da vacina contra a covid-19 até o final de 2021

Nenhum país receberá vacinas para mais de 20% de sua população antes que todos os países tenham vacinado pelo menos 20% da população

O consórcio já despachou cerca de 60 milhões de doses para 122 participantes

É uma associação pública-privada entre a OMS, a Aliança de Vacinas (Gavi) e a Coalizão para as Inovações no Preparo para Epidemias (Cepi)

O Unicef ??é o principal parceiro de entrega

Novos acordos com diferentes fornecedores e fabricantes de vacinas estão em andamento para tentar colocar o esquema do Covax de volta no rumo, mas nenhum desses acordos ajudará a preencher o déficit da Índia nas próximas semanas.

A única maneira de preencher o vazio para os países mais pobres agora é a doação de parte dos suprimentos pelos países mais ricos.

“Temos emitido repetidas advertências sobre os riscos de baixar a guarda e deixar países de baixa e média renda sem acesso equitativo a vacinas, testes e medicamentos”, disse Fore.

“Estamos preocupados que o aumento das mortes na Índia seja um precursor do que acontecerá se esses avisos permanecerem ignorados. Quanto mais tempo o vírus continua a se espalhar sem controle, maior o risco de surgirem variantes mais letais ou contagiosas.”

Fonte: BBC Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/19/com-recorde-de-casos-de-covid-19-india-atrasa-entrega-de-vacinas/

Mais de 6,4 milhões de vacinas contra a covid-19 serão distribuídas

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A partir desta terça-feira, mais de 6,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 serão enviadas para os estados brasileiros, sendo 4,7 milhões da Astrazeneca, 1 milhão da Coronavac, e quase 650 mil doses da Pfizer.

Além disso, o Brasil deve receber o IFA, o Insumo Farmacêutico Ativo, para a produção de 18 milhões de doses de vacina contra a covid-19 ainda neste mês. De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, a Fiocruz comunicou a chegada do IFA para a produção da Astrazeneca no dia 22 de maio.

Ainda segundo o secretário-executivo, pelo contrato assinado com a Pfizer, de 100 milhões de doses prometidas até setembro, serão entregues até o final deste mês, 2,5 milhões de doses.

As informações foram dadas nesta segunda-feira (17), durante a sessão da Comissão Temporária do Senado sobre Covid-19, em audiência pública que debateu os obstáculos para a aquisição de vacinas pelo país. Rodrigo Cruz acrescentou que o Ministério aguarda confirmação de remessa do IFA da chinesa Coronavac, ainda para este mês de maio.

A senadora Kátia Abreu, do Progressistas do TO, sugeriu que o Brasil aproveite a estrutura de suas fábricas de vacina animal para adaptá-las à produção de IFA para a covid. Com isso, ela acredita que o país pode se tornar em pouco tempo, auto-suficiente e até exportador dessas vacinas.

Também na audiência, o embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Labetskiy, ressaltou que a vacina russa Sputnik V é reconhecida em mais de 60 países, e lembrou que, no ano passado, os russos assinaram contrato com o laboratório brasileiro União Química para produção do IFA aqui no Brasil. O país aguarda autorização da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – para o uso emergencial do imunizante no país.

Fonte: Agência Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/12/pfizer-confirma-entrega-de-mais-628-mil-doses-da-vacinas-contra-a-covid-ao-brasil-nesta-quarta/

Remessas de IFA devem ser destravadas

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O Instituto Butantan deve receber, no próximo dia 26, uma nova remessa de insumo farmacêutico ativo (IFA) para a retomada da produção da CoronaVac, cuja linha de fabricação parou na sexta-feira passada. A previsão é de que um lote com 4 mil litros de matéria-prima desembarque no Brasil, suficientes para produzir 7 milhões de doses do imunizante que vem sendo a espinha dorsal da vacinação contra a covid-19 no país.

Já a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou que também deve receber, na próxima sexta-feira, dois lotes de IFA retidos na China — a previsão era de que uma parte chegaria no dia 22 e outra, no dia 29. A quantidade será suficiente para a fabricação de 12 milhões de vacinas contra a covid-19, cuja linha de produção vai parar na quinta-feira por falta de IFA.

Segundo o governador de São Paulo, João Doria, em relação à CoronaVac o insumo que está para chegar é só parte daquilo que está na China. Conforme disse, um lote com 10 mil litros de matéria-prima estava pronto para ser enviado ao Brasil, na semana passada, que seria suficiente para produzir 18 milhões de doses. Ele mais uma vez atribuiu às declarações “desastrosas” do presidente Jair Bolsonaro.

Em outra frente para tentar aparar as arestas com o governo de Pequim, governadores e o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, se reúnem nesta quinta-feira para discutir o cronograma de entrega de IFA para o Butantan e a Fiocruz. Segundo o coordenador para a vacina no Fórum Nacional de Governadores, o governador Wellington Dias (PI), a ideia é, mais uma vez, a de reforçar que os executivos estaduais e o governo federal não estão alinhados nesta pandemia. Em nota, ele destacou que querem reafirmar o respeito ao povo chinês e à China, “bem como a gratidão pelo fornecimento de vacinas ao Brasil”. Ele vinha tentando a reunião com o diplomata há mais de 10 dias. (Com Gabriela Bernardes)

Anvisa nega falha no envase da CoronaVacA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afastou a hipótese de falha técnica no envase de frascos da vacina CoronaVac. Comunicado divulgado ontem a nuncia os resultados de uma investigação sobre possíveis reduções de doses do imunizante produzido pelo Instituto Butantan contra a covid-19. De acordo com avaliação, o fato de os frascos renderem menos de 10 doses relaciona-se a erros de extração das doses por quem aplica — causada, sobretudo, pelo uso de seringas inadequadas (a de seringas de 3 ml não seria apropriada para retirar as doses de 0,5 ml).

Fonte: Correio Braziliense

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/18/governo-espera-que-ifa-para-o-butantan-chegue-ate-o-fim-de-maio/

RD traça meta de melhorar saúde de 50 milhões até 2030

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 A RD-RaiaDrogasil, proprietária das redes Droga Raia e Drogasil, apresentou nesta terça-feira (18) seus  oito objetivos e 35 compromissos de sustentabilidade para 2030 . As metas da companhia se dividem em três pilares principais: Pessoas, Negócios e Planeta mais Saudáveis e foram desenhadas a partir de um amplo trabalho de escuta com funcionários e stakeholders.

“O caminho rumo à sustentabilidade vem sendo trilhado em toda a nossa história e está profundamente integrado ao nosso propósito e à estratégia de negócios da empresa, de evoluir para atuar como agente transformador da saúde e como promotor de hábitos mais saudáveis”, explica Marcílio Pousada, presidente da RaiaDrogasil.

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Segundo o executivo, com essa jornada a empresa dá um grande passo na meta principal de se tornar, até 2030, a empresa que mais contribuiu para uma sociedade saudável no Brasil. “Estamos trabalhando em linha com o conceito ESG de práticas ambientais, sociais e de governança, colocando a sustentabilidade no centro do nosso negócio”, acrescenta Pousada.

50 milhões de brasileiros mais saudáveis

 No pilar de Pessoas mais Saudáveis, a RD quer contribuir para tornar 50 milhões de brasileiros mais saudáveis e para isso, tem três objetivos centrais: cuidar da saúde dos funcionários, promover hábitos saudáveis entre os clientes da RD e promover a saúde integral na comunidade. Internamente, a RD vai intensificar a atenção à saúde de seus 45 mil funcionários e seus familiares, com cuidado integral, considerando as dimensões física, emocional, espiritual, social e ambiental. Além de criar um ambiente de trabalho mais saudável, essas metas irão apoiar o aumento da retenção e atração de novos talentos.

Portfolio de produtos diferenciados

Para promover hábitos saudáveis entre os clientes, a empresa dará sequência ao trabalho de ampliação da oferta de produtos saudáveis em suas lojas e canais digitais, além do acesso a informações e a profissionais habilitados que atuem na área de prevenção e qualidade de vida, transformando as farmácias Droga Raia e Drogasil em hubs de saúde, com uma grande variedade de procedimentos, como aferição de pressão arterial e glicemia, aplicação de vacinas e outros.

Este direcionamento de promoção de saúde está no DNA da companhia, e que desde 2020, tem acelerado as ações nesta direção. Já com foco no incentivo à saúde integral nas comunidades em que atua, a RaiaDrogasil irá fortalecer o trabalho de doações a entidades com foco na ampliação dos serviços de saúde, reforçando assim o papel social da empresa.

Inclusão e diversidade

Diante dos desafios de inclusão e diversidade na sociedade, os compromissos da RD para o pilar de negócios mais saudáveis passam por três objetivos principais que são a inclusão e empoderamento de funcionários por meio da promoção da diversidade; a ampliação das oportunidades de desenvolvimento pessoal dos colaboradores; e a promoção do empoderamento e diversidade também entre os fornecedores.

Para um ambiente mais saudável, diverso e que consequentemente gere inovação e criatividade, a RD tem como meta aumentar a representatividade de mulheres, negros, pessoas com deficiência e de pessoas com mais de 50 anos em todas as suas operações: matriz, farmácias e centros de distribuição. Além disso, a RD quer conhecer melhor seus funcionários e fará em 2021 o Censo RD.

Ainda visando o desenvolvimento profissional de seus funcionários, a RD irá impulsionar a formação, o treinamento e o desenvolvimento de seus mais de 45 mil colaboradores. Um exemplo é o Programa Trilhar, que formou 100% dos gerentes de farmácias e traz oportunidades de crescimento nos centros de distribuição. Por fim, como compromisso com fornecedores e parceiros de negócios, a RD irá atuar próximo a estes públicos promovendo empoderamento e diversidade aumentando a capacidade especialmente dos menores, para que tenham mais autonomia e ampliem a sua competitividade financeira.

Neutralidade global de carbono

Já em Planeta mais Saudável, os principais desafios são tornar a RD uma empresa Net Zero e Aterro Zero, até 2030, com neutralidade global de carbono, reduzindo e compensando todas as suas emissões de gases de efeito estufa, e potencializar a economia circular na cadeia de valor da RD. As ações vão procurar zerar as emissões líquidas de gases causadores do efeito estufa até 2030 e destinar no máximo 10% dos resíduos gerados em suas operações para aterros ou para incineração.

Em 2019 e 2020, a RD dedicou-se a organizar o inventário de emissões de gases do efeito estufa, investiu em tecnologia e recursos para estabelecer um processo de melhoria contínua na agenda do clima. Ao longo do último ano, a empresa acumulou também outras grandes realizações voltadas ao meio ambiente, como: cerca de 7 mil toneladas de resíduos destinados de forma adequada, com base em sua classificação; 63 toneladas de medicamentos coletados e destinados para descarte consciente; além de 202 lojas abastecidas por usinas de geração distribuída, de menor impacto ambiental. Para 2021, o compromisso é chegar a 1.731 lojas abastecidas por essas usinas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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SP isenta de ICMS medicamentos para Aids, câncer e diálise

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O Governador João Doria anunciou a isenção de ICMS de medicamentos usados nos tratamentos de diálise, Aids e câncer. Com isso, São Paulo ampliou a atenção à saúde, já que havia assegurado o regime privilegiado do ICMS a remédios da cesta básica, medicamentos genéricos e para compras de insumos de hospitais públicos, Santas Casas e rede de atendimento do SUS.

“Com o ajuste fiscal promovido pelo Governo e a melhora na arrecadação do Estado, é possível termos os benefícios fiscais para a área da saúde, que é prioritária para nós. Já havíamos afirmado que toda e qualquer revisão dos benefícios seria analisada caso a caso e promovida quando o governo pudesse”, justifica Doria.

Em comunicado remetido à Assembleia Legislativa do Estado no dia 7 de maio, o Governo de São Paulo também estendeu a isenção do ICMS para a aquisição de equipamentos e insumos destinados às entidades beneficentes, assistenciais hospitalares e fundações privadas que atendem hospitais públicos.

O comunicado enviado para a Alesp obedece a lei 17.293/20, referente ao ajuste fiscal, que prevê que novos benefícios fiscais e financeiros-fiscais só serão concedidos após manifestação do Poder Legislativo. Por este motivo não foi necessário o envio de novo projeto de lei. A Alesp precisa apenas referendar os dois decretos para ratificar os convênios aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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