Farmacêutica diz que País vive epidemia de uso irracional de medicamentos Destaque

‘A pandemia mundial da Covid-19 criou uma epidemia do uso indiscriminado de medicamentos‘. O alerta foi feito, durante uso da Tribuna Livre da sessão da tarde desta segunda-feira (17) da Câmara de Vereadores, pela farmacêutica Fabiana Vicente de Paula, diretora farmacêutica do CRF-MS, o Conselho Regional de Farmácia no Estado.

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Ela observou que, embora o Ministério da Saúde não indique o uso da hidroxicloroquina, da azitromicina e nem da invermectina como tratamento precoce da doença, o Conselho Federal da categoria apurou, em pesquisa realizada, que entre abril de 2020 a março de 2021 cresceu 857% o uso da invermectina, 126% da cloqouina, mais de 100% de uso da vitamina D e mais de 71% da azitromicina no Brasil.

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Fabiana Vicente disse os municípios realizam a coleta de lixo hospitalar e que o Conselho ainda não tem os números de Dourados, ‘mas, se a própria farmácia não coleta o medicamento em desuso, a Câmara deveria propor que UBS recebam esses medicamentos descartados’.

Da última vez que o CRF realizou uma campanha de coleta de medicamentos fora de uso em Dourados, arrecadou mais de 500 kg de medicamentos que seriam descartados na natureza, lembrou a diretora. O vereador Laudir Munaretto (MDB) é autor de projeto de lei que institui o programa Farmácia Solidária, para reunir o excedente que as famílias não usam e que poderiam beneficiar população carente.

Fonte: DouraNews

HEA implanta Farmácia Clínica para reforçar atendimento a pacientes com Covid-19

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A pandemia de Covid-19 tem sido um desafio para toda a sociedade e, sobretudo, aos profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente no combate à epidemia. Para reforçar os cuidados com a saúde de pacientes acometidos da doença, o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, implantou a Farmácia Clínica na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Ala da Covid-19.

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De acordo com a coordenadora do Serviço de Farmácia do HE do Agreste, Marivalda Barbosa, a ampliação do trabalho conta com o apoio da gerente geral Bárbara Fernanda Albuquerque e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

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Além dos cuidados e na assistência aos pacientes, a farmacêutica Ana Renata Leandro, destaca que a Farmácia Clínica do Hospital de Emergência do Agreste funciona em regime integral de 24 horas no atendimento às demandas dos 60 leitos de UTI e também dos 39 leitos de enfermaria para tratamento e cura da doença.

‘Nosso trabalho também ajuda a equipe de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e técnicos de enfermagem na tomada de decisões, possibilitando maior qualidade assistencial e uso racional de medicamentos ‘ , afirmou a farmacêutica Yolanda Cupertino.

Fonte: Diário Arapiraca

Mais de 65 mil moradores de Botucatu foram vacinados contra a Covid-19

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Mais de 65 mil moradores de Botucatu, no interior paulista, foram vacinados contra a Covid-19 ontem (17), durante a campanha de vacinação em massa para um estudo com o imunizante Oxford/AstraZeneca/Fiocruz. A expectativa do Ministério da Saúde era vacinar 60 mil pessoas.

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Em vídeo publicado nas redes sociais da prefeitura, o secretário municipal de saúde, André Spadaro, disse que foram aplicadas 65.932 doses de vacina, mas o número ainda pode ser maior, após acrescentarem registros que foram feitos manualmente por problemas no sistema digital. Esse trabalho, segundo ele, deve ser finalizado ainda hoje (17). ‘Agradecemos a toda a população pela forte adesão à campanha’, disse Spadaro.

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Ontem, toda a população adulta da cidade, entre 18 e 60 anos, foi imunizada para um estudo com a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Oxford/AstraZeneca e Fiocruz. As pessoas com idade acima de 60 anos não foram incluídas no estudo porque já estão vacinadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Os menores de 18 anos ainda não serão ainda vacinados porque, até o momento, não houve estudos sobre a aplicação do imunizante nesse público. As gestantes também não receberam a dose da vacina, seguindo orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que não recomenda a aplicação do imunizante da AstraZeneca nesse grupo.

Para o estudo, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) doou 80 mil doses da vacina produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além da vacinação, a pesquisa prevê testagem da população e sequenciamento genético do vírus. A previsão é que o estudo dure oito meses, contando com a aplicação da segunda dose e o monitoramento das pessoas imunizadas.

Além do Ministério da Saúde e da prefeitura de Botucatu, participam do estudo a Universidade de Oxford, a Fiocruz, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), o laboratório AstraZeneca, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Fundação Bill e Melinda Gates.

A prefeitura de Botucatu orienta os moradores já vacinados a manterem os cuidados e as medidas sanitárias. ‘Precisamos continuar usando máscara ao sair de casa, higienizando as mãos frequentemente e evitando aglomerações. A vacina reduz muito as chances de desenvolver a doença e desafoga o sistema de saúde, mas relaxar agora – mesmo com a vacina – significa aumentar as chances de contaminação’, diz a administração, nas redes sociais.

Fonte: Diario de Pernambuco

Taxas públicas e multas poderão ser quitadas com PicPay

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O cidadão tem uma opção adicional para quitar taxas, contribuições e multas federais por meio do celular. Plataforma digital de pagamento de serviços públicos federais, o PagTesouro passou a oferecer o uso da carteira digital PicPay na opção cartão de crédito.

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O PagTesouro substitui a Guia de Recolhimento da União (GRU) e está em testes desde outubro de 2019. Desde março, a plataforma permite pagamentos com o Mercado Pago, carteira digital disponível no site Mercado Livre.

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Desde novembro do ano passado, o PagTesouro permite pagamentos por meio do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC).

Entre os órgãos que aderiram ao PagTesouro, estão o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria de Pesca e Aquicultura, o Departamento da Polícia Rodoviária Federal (DPRF), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Comando do Exército.

Nos últimos dois meses, sete órgãos aderiram à plataforma: Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Fundo do Serviço Militar, Comando da Aeronáutica, Fundo do Exército, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Fundação Alexandre Gusmão e Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Desenvolvido em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), o PagTesouro permite o pagamento, por meio de débito instantâneo ou do cartão de crédito, de serviços como importação de produtos, certificação, registro de patentes, venda de ingressos em parques nacionais, além das multas eleitorais, de trânsito, ambientais e inscrições de cursos e concursos. Todo o procedimento é digital, com a transação sendo compensada imediatamente.

Fonte: Diario de Pernambuco

Dona da Glambox capta R$ 10 milhões para ir além das assinaturas

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O grupo B4A tem uma missão ambiciosa: construir um ecossistema de beleza digital no Brasil. Dono dos clubes de assinatura de cosméticos Glambox e Men’s, a empresa acumula mais de 70.000 assinantes pelo país, mas não para por aí. Além da frente de e-commerce voltada ao consumidor final, o grupo fornece informações sobre o setor para mais de 200 marcas de beleza e também ajuda influenciadores a monetizar sua audiência.

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Para alavancar essas três frentes de negócio, a companhia acaba de captar um aporte de R$ 10 milhões liderado pelo grupo de investidores AcNext Capital, fundado por ex-executivos da Accenture e da Pepsico. Também participaram da rodada os investidores-anjo Eduardo Chalita (ex-CEO da Americanas.com), Donato Ramos (diretor da Imaginarium) e Olivier Grinda (executivo da Clearbanc).

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‘O que nos chamou atenção na B4A foi como eles estruturaram um modelo de negócio guiado por tecnologia. O time conseguiu crescimento consistente nos últimos anos sem financiamento externo. Com a entrada desse investimento, acreditamos que o negócio vai crescer de forma acelerada’, diz André Cruz, sócio da AcNext Capital.

A B4A foi idealizada pelo alemão Jan Riehle, que deixou sua posição em um fundo de private equity suíço para empreender no Brasil há 11 anos. Em 2017, após uma série de investimentos em startups brasileiras, Riehle teve a ideia de construiur grupo de beleza digital. A inspiração foi a britânica THG (que levantou mais de US$ 1 bilhão em rodada liderada pelo SoftBank nesta semana), dona de marcas de beleza, clubes de assinatura e lojas de cosméticos.

Em vez de começar do zero, o empreendedor comprou os clubes de assinatura Glambox e Men’s, dando início ao grupo B4A. ‘As marcas já tinham um produto validado, só precisavam de impulso para se tornarem rentáveis’, diz Riehle.

De lá para cá, o grupo construiu uma frente de negócio corporativa para ajudar marcas de beleza com dados sobre hábitos de consumo e canais digitais de venda. Como tem acesso a uma base de mais de 70.000 consumidores de produtos de beleza, a B4A consegue dar visibilidade para as empresas que se associam a ela. Além disso, a empresa conecta influenciadores do segmento de beleza com seus parceiros comerciais, ampliando os pontos de contato com os consumidores de cosméticos.

Atualmente, a B4A tem 150 funcionários e cresce 8% ao mês desde 2019. Com o impulso do aporte, a companhia vai investir em tecnologia, aprimorar seu programa de influenciadores e melhorar a jornada de compra no e-commerce para o cliente final. A meta é terminar o ano com pelo menos 100.000 assinantes nos dois clubes de assinaturas.

Espaço para crescer não falta. O setor de beleza do Brasil, que já é o quarto maior do mundo, cresceu 5,8% em 2020, mesmo com a pandemia. Projeções da consultoria Euromonitor International mostram que, de 2019 a 2024, os segmentos de cuidados com a pele e com o cabelo devem crescer 5,5% e 1,8%, respectivamente, no país.

Além do potencial do setor, a B4A também se beneficia por trabalhar com e-commerce, um dos segmentos mais beneficiados pela pandemia – com crescimento de 41% em 2020. O modelo de negócio da companhia, que privilegia o relacionamento direto com consumidor, também está em alta. Marcas como Sallve e Dr. Jones atuam nesse segmento e conquistaram aportes milionários para construírem seus negócios.

Fonte: Exame

Mulheres têm mudado critérios ao escolher produtos de beleza

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Uma pesquisa realizada pela startup Opinion Box para a empresa de cosméticos Flora aponta tendências de sustentabilidade, ingredientes naturais e mais Produtos de beleza mais naturais, não testados em animais e sustentáveis tem ganhado destaque no mercado. Com os consumidores mais conscientes do impacto do consumo no meio ambiente e atentos aos rótulos a busca por alternativas que utilizem uma quantidade mínima de químicos e equilibrem o autocuidado com o cuidar do planeta aumentou. Uma pesquisa realizada pela startup Opinion Box para a empresa de cosméticos Flora, realizado no fim de março e início de abril, com mais de 500 mulheres nas cinco regiões do Brasil, apontou que 75% delas mudaram o seu critério de escolha de produtos de beleza nos últimos anos. Atualmente, mais de 40% priorizam produtos com uma quantidade mínima de químicos e ingredientes naturais. Sendo que custo-benefício e fragrância seja importante para 63% e 50%, respectivamente, na hora da escolha de um novo shampoo ou condicionador. Além disso, 73% afirma que deixaria de comprar um produto ao saber ser testado em animais.

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De olho nessas tendências, a Flora tem investindo em novidades nas suas marcas. Em abril, a OX Cosméticos lançou a linha OX Plants, com 93% de ingredientes naturais. A novidade chega ao mercado em três versões: Hidrata & Dá Brilho, Nutre & Cresce e Cuida do Couro & Fortalece – todas liberadas e formuladas sem adição de cloreto de sódio (sal), silicones, óleos minerais, corantes e parabenos. ‘Com tecnologia é possível criar fórmulas com ingredientes vegetais naturais e uma quantidade mínima de químicos necessários para assegurar a estabilidade dos produtos, mas não agressivos aos cabelos ou ao meio ambiente’, diz Cintia Fuchs, diretora de Pesquisa e Desenvolvimento na Flora. Segundo ela, a maneira como nos conectamos com a beleza está mudando. ‘Estamos mais engajadas em escolhas que priorizam a saúde. Prova disso é que mais da metade das brasileiras já experimentou um produto para cabelo com alto percentual de naturalidade e, dessas, 88% aprovaram os resultados’, afirma. Também por conta disso, apesar das incertezas decorrentes da pandemia da covid-19, em 2020, o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos registrou crescimento de 5,8% em 2020 e um superávit de US$ 23,4 milhões, segundo a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos).

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Fonte: Cosmetic Innovation

iPhone 12 não representa risco grave a usuários de marcapassos, diz FDA

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Um estudo realizado no início deste ano sugeria que a tecnologia MagSafe, embarcada no iPhone 12, poderia desativar marcapassos, o que levaria risco a pessoas que dependem deste dispositivo para monitorar a saúde. Após uma análise mais cuidadosa, a FDA, agência americana com atuação semelhante à ANVISA, diz que o risco existe, mas é pequeno.

Segundo os testes do órgão dos Estados Unidos, alguns celulares, relógios inteligentes e outros eletrônicos modernos com tecnologias magnéticas podem realmente afetar marcapassos e outros dispositivos médicos implantados. Porém, o risco ao paciente é baixo, e a agência disse não estar ‘ciente de nenhum outro evento adverso associado com esse problema neste momento’.

A questão surgiu quando um estudo presenciou um marcapasso da Mediatronic ser desativado com a aproximação de um iPhone 12. Segundo a Apple, seu celular ‘possui ímãs, bem como rádios e componentes que emitem campos eletromagnéticos’ que ‘podem interferir em dispositivos médicos, como marcapassos e desfibriladores’.

Mas a empresa alertou que ‘mesmo que todos os modelos do iPhone 12 possuam mais ímãs do que os modelos anteriores, não se espera que eles apresentem um risco maior de interferência magnética em dispositivos médicos do que os modelos anteriores do iPhone’. A FDA constatou que, de fato, não há risco grave para os pacientes.

Recomendações

Apesar de não considerar que o uso de um iPhone 12 possa levar riscos a pessoas com dispositivos médicos implantados, a FDA listou algumas precauções a serem tomadas:

Manter dispositivos eletrônicos como celulares e smartwatches pelo menos 15 centímetros de dispositivos médicos implantados;

Evitar carregar produtos eletrônicos no bolso próximo ao dispositivo médico;

Falar com um médico sobre os possíveis riscos de ímãs em produtos eletrônicos de consumo e dispositivos médicos implantados.

As recomendações da FDA não são muito diferentes das precauções indicadas pela própria Apple, que ainda recomenda manter uma distância de até 30 centímetros do acessório MagSafe enquanto um iPhone estiver sendo carregado.

Fonte: Canaltech

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/09/09/biomedicos-criam-especie-de-marcapasso-para-tratar-hipertensao/

Depoimentos revelam aumentos abusivos e exigência de pagamento à vista para receber fármacos

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Novos depoimentos de diretores de hospitais, colhidos pela CPI dos aumentos dos medicamentos e insumos no combate à Covid-19, confirmam a dificuldade de aquisição e a elevação dos preços dos fármacos no auge da pandemia. A comissão parlamentar, que é presidida pelo deputado Dr. Thiago Duarte (DEM), ouviu, na tarde desta segunda-feira (17), representantes de hospitais da Capital e de municípios do Vale do Sinos.

O primeiro a depor, na condição de testemunha, foi o diretor-técnico do Hospital Divina Providência, de Porto Alegre, Willians Victor Dalpra. Ele afirmou que a instituição teve dificuldades para aquisição dos medicamentos que integram o kit intubação, especialmente, na segunda quinzena de fevereiro e nas primeiras semanas de março, quando veio a segunda onda do novo coronavírus no Rio Grande do Sul. Bloqueadores neuromusculares e sedativos para pacientes em estado crítico tiveram reajustes, segundo Dalpra, de 30% a 190%, em comparação com os valores praticados antes da pandemia.

Situação semelhante foi narrada pela gerente de Suprimentos do Hospital São Lucas, da Pontifícia Universidade Católica (PUC/RS). Maria Natália da Silva Oliveira disse à CPI que as alterações de preço variaram de 20 a 700%. Segundo ela, não chegou a faltar medicamentos para os pacientes com Covid-19, mas protocolos tiveram que ser revistos e os estoques otimizados.

Hospitais lesados

No Hospital Centenário, de São Leopoldo, a hipótese de amarrar pacientes aos leitos por falta de medicação chegou a ser levantada, tamanha a dificuldade enfrentada pela instituição para repor os estoques no momento mais crítico da pandemia. ‘Felizmente, não foi preciso. Quando veio a oferta, mesmo não sendo vantajosa, pagamos, para garantir o atendimento aos pacientes’, revelou o vice-presidente administrativo e financeiro do HC, Antônio Begnini dos Santos.

Ele afirmou ainda que, além de aumentarem os preços, fornecedores passaram a exigir pagamento à vista para entregar os medicamentos. Respondendo a questionamento do presidente da CPI, Santos disse que os hospitais foram lesados por essa prática.

A gerente da Área de Apoio do Hospital Regina, de Novo Hamburgo, Denise Teresinha Michels, relatou que as dificuldades existiram desde o início da pandemia, em março de 2020. Primeiro, em relação aos equipamentos de proteção individual, que ficaram mais caros. E, neste ano, com os fármacos, especialmente, neurobloqueadores e anestésicos. O campeão de aumentos, segundo ela, foi o anestésico Fentanila, que teve uma alteração de 1300%. Denise revelou que a instituição, pela primeira vez, está recorrendo à importação de medicamentos para pagar valores próximos aos praticados no Brasil antes da pandemia.

Já o diretor do Hospital Geral de Novo Hamburgo, Marcos Ricardo Cunha Keller, admitiu que a instituição foi forçada a fazer aquisições sem licitar, por conta da queda acentuada do estoque de itens do kit intubação. Além de pagar mais caro, a instituição enfrentou problemas na entrega da mercadoria, que foi, em algumas situações, de forma parcelada.

O último a depor foi o diretor do Hospital Lauro Réus, de Campo Bom, município onde foi constatado o primeiro caso de Covid-19 no Rio Grande do Sul. Rafael França reforçou os depoimentos anteriores e disse que o aumento dos preços de itens do kit intubação, utilizado em larga escala por pacientes com o novo coronavírus, gerou desequilíbrio econômico-financeiro na instituição, que recebe repasses mensais da prefeitura. Ao confirmar que também foi forçado a pagar à vista para receber os medicamentos, França afirmou que ‘de certa maneira, a relação estabelecida (entre hospitais e fornecedores) era extorsiva’.

Requerimentos

Antes dos depoimentos, a CPI aprovou oito requerimentos para ouvir representantes do Conselho Regional de Enfermagem, Procon/RS, Conselho Regional de Farmácia, Delegacia do Consumidor, Contadoria-auditoria do Estado do Rio Grande do Sul e Organização Mundial do Comércio. Também foram aprovadas autorizações para visitas técnicas aos hospitais de Palmeira das Missões e Erechim.

Fonte: Assembléia Legislativa RS

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/23/farmacos-e-a-industria-farmaceutica-no-brasil/

Grupo São Cristóvão Saúde aposta em inovações em tecnologia hospitalar

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Muito se fala em tecnologias no âmbito health, que oferecem mais produtividade e segurança no controle de medicamentos direcionados ao paciente. Por isso, tendo essa preocupação em trazer o que há de melhor aos beneficiários do Grupo, o São Cristóvão Saúde adquiriu dispensários eletrônicos de última geração, auxiliando na logística da Farmácia Hospitalar. Os equipamentos da SisnacMed, empresa especializada em soluções em saúde, são totalmente integrados com o sistema de gestão assistencial no que diz respeito à prescrição eletrônica, possibilitando a dispensação de medicamentos e materiais hospitalares, com total segurança e rastreabilidade nos setores.

A utilização desses dispensários tem objetivos centrais, uma vez que representa a melhoria na qualidade do atendimento clínico ao paciente, sendo executado de maneira mais ágil e confiável, além de proporcionar informações em tempo real, eficiência nos processos e oferecer dados de gerenciamento ao nível econômico e financeiro, através da redução de estoques, espaço e diminuição de custos de operação em geral.

De acordo com o Presidente/ CEO do Grupo São Cristóvão Saúde, Engº Valdir Pereira Ventura, a tecnologia traz benefícios que impactam na melhoria do cuidado assistencial, bem como na otimização de fluxos das equipes de Farmácia e Enfermagem, tornando a gestão ainda mais eficaz. ‘Estamos em constante processo de atualização tecnológica dos nossos equipamentos hospitalares. Proporcionar essa vasta modernização nos setores extremamente primordiais para o nosso paciente é muito gratificante. Em breve, os dispensadores eletrônicos serão introduzidos em demais áreas da Instituição’.

O equipamento de alta qualidade foi adquirido pelo São Cristóvão Saúde no segundo trimestre deste ano. Na oportunidade, uma torre do dispensário de medicamento unitário (SupplyPoint) foi implantada no Centro Ambulatorial Américo Ventura VIII – Unidade Santana.

Já no Centro Cirúrgico e Centro Obstétrico do Hospital e Maternidade São Cristóvão, as implantações estão previstas para o primeiro semestre de 2021, contando com dois SupplyPoint para medicamentos e oito unidades da linha Medlocker Duplo (dispensário de materiais médicos e medicamentos).

Fonte: Acontece Agora Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/03/inovacao-e-geracao-5-0-revolucionam-a-fabricacao-de-embalagens-plasticas-para-medicamentos/

Beauty-tech B4A anuncia investimento de R$10 milhões

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A B4A, a maior beauty-tech do Brasil, anuncia aporte de R$10 milhões em uma rodada de investimentos liderada pela AcNext Capital e com a participação de Eduardo Chalita, fundador da Nova.com e CEO da Amercianas.com; Donato Ramos, Diretor Executivo da Imaginarium; Stephano Gabriel, fund manager da XP; Olivier Grinda, fundador do Brandsclub e Shoes4You e outros. A plataforma da B4A traz conteúdos relevantes, e-commerce, e clubes de assinatura. Assim, a empresa foi capaz de desenvolver uma relação com três públicos – marcas, clientes e influenciadores – criando um ecossistema de interação entre eles. A empresa conta com 150 funcionários e vem crescendo 8% ao mês de maneira orgânica, desde 2019.

Com o valor recebido, a B4A planeja investir na tecnologia de sua plataforma B4A Connect e, com isso, acelerar a expansão nacional, aprimorar o programa de influenciadores, ampliar o e-commerce para proporcionar melhor experiência para o cliente e aumentar a oferta de serviços para as marcas de beleza. ‘O Brasil é o 4º no ranking mundial de consumidores de beleza e ainda temos um grande mercado a ser explorado no mundo digital’, explica Jan Riehle, CEO da B4A.

Otimizar o processo de digitalização do mercado de beleza vai significar uma inovação do setor dentro do país, já que isso ainda é pouco difundido por aqui. ‘Um dos desafios é viabilizar a operação das marcas de beleza e a B4A se apresenta como uma das grandes soluções. Com nossa plataforma queremos otimizar o acesso dos brasileiros a produtos de qualidade e nos tornarmos a plataforma digital líder no mercado, conectando consumidores, influenciadores e marcas mundiais’, completa.

Atualmente no setor B2C, a B4A possui o maior clube de beleza feminina da América Latina (Glambox) que, em conjunto com a Glamshop, forma o Universo Glam com a marca própria GlamGirl – que tem produtos para limpeza, hidratação e tonificação da pele. Ao mesmo tempo, a empresa também opera o maior clube de assinatura de produtos masculinos do Brasil (Clube da Men’s) e conta ainda com a loja da Men’s Market, além das suas marcas próprias Malmo – de acessórios masculinos – e Men’s – marca própria de cosméticos – que constitui o Universo Men’s com vantagens equivalentes ao que são oferecidas na parte feminina e com as mesmas funcionalidades da B4A Connect. Juntos, esses canais somam mais de 70 mil assinantes por todo o país e a estimativa é que esse número chegue a 100 mil até o final de 2021.

Para o mercado B2B, além de uma tecnologia que providencia soluções de inteligência, como pesquisas, tendências e hábitos de consumo, a empresa conta com vários canais de e-commerce próprio, todos baseados na B4A Connect, que os ligam aos demais módulos da plataforma e ajudam marcas a se tornarem direct-to-consumer. Em suas redes sociais, a beauty-tech age como replicadora da comunicação dos seus parceiros, já que com seu grande engajamento oferece visibilidade relevante ao mercado B2C.

Para dar respaldo aos influenciadores, que também são empreendedores, a startup age como agência de marketing digital, uma vez que a plataforma automatizou o contato com influenciadores digitais através do Influencer Connect, dando a marcas de beleza acesso aos módulos da B4A Connect, resultando na criação de uma área B2B. ‘Além dos clubes de assinatura, que criam forte conexão com o consumidor, temos novas tendências a serem exploradas, como o crescimento de influenciadores digitais que reestruturaram a forma como as empresas de beleza fazem marketing’, conta o CEO.

‘Vimos o caso da THG, na Europa, que cresceu muito rápido e com várias verticais no mercado digital de beleza e bem-estar. Percebemos muitos pontos semelhantes no trabalho que a B4A está fazendo na América Latina e decidimos investir na oportunidade de ser o primeiro player por aqui.’ declarou André Cruz, da AcNext Capital

Fonte: 2A+ Cosmética

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/04/29/empresas-participantes-da-beautycare-brazil-apresentam-novidades-no-beauty-tech-live/