Daiichi Sankyo entra no segmento de oncologia no Brasil

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A farmacêutica japonesa Daiichi Sankyo anuncia oficialmente a entrada no setor de oncologia no mercado brasileiro. O primeiro lançamento da área no país é indicado para o tratamento do câncer de mama em estágio avançado ou metastático, que acomete mais de 66 mil mulheres no Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), de 2020.

Com 14 centros de pesquisa e desenvolvimento em 8 países, a companhia está comprometida em proporcionar tratamentos significativos para pacientes oncológicos. A ambição da companhia é ser reconhecida como farmacêutica global inovadora e de referência no tratamento do câncer até 2025.

No Brasil, a meta é que a partir de 2022, a oncologia seja a principal área de negócios na região. “Diante de um cenário cada dia mais desafiador, em que anualmente mais pessoas são acometidas por esta enfermidade complexa, estamos empenhados em trazer soluções medicamentosas que unam ciência e inovação para proporcionar um tratamento adequado e eficiente aos pacientes. Para isso, nos unimos com instituições e empresas parceiras por meio de alianças abertas, para maximizar os aprendizados e os pontos fortes de cada uma”, afirma Gabriela Prior, diretora de Assuntos Médicos da farmacêutica.

A Daiichi Sankyo se dedica e investe em pesquisa & desenvolvimento para criar produtos fabricados com alta tecnologia para suprir as diversas necessidades, proporcionando saúde e qualidade de vida para os pacientes. “É muito gratificante para nós, como profissionais atuantes no segmento de saúde, esse foco da empresa no setor de oncologia também no Brasil. Nossa missão é alavancar a ciência inovadora para criar tratamentos significativos para os pacientes que enfrentam o câncer”, conclui Gabriela.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Iniciada fase 2 da logística reversa de medicamentos 

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Logística Reversa

 

Em artigo publicado no portal Jota, o professor, consultor jurídico internacional em resíduos e sócio da Felsberg Advogados Fabricio Soler, ressaltou que nesta terça-feira (28/9) teve início a fase 2 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Trata-se da habilitação de prestadores de serviços que poderão atuar na logística reversa, a elaboração de plano de comunicação com o objetivo de divulgar esse sistema, e o início da instalação de pontos de recebimento de medicamentos e de suas embalagens. Tudo isso, observando a linha de corte que compreende, neste momento, as capitais dos estados e os municípios com população superior a quinhentos mil habitantes.

Como funciona:

  • Os consumidores deverão efetuar a entrega e o descarte dos medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso e de suas embalagens em drogarias e farmácias
  • As drogarias e farmácias, estabelecidas como pontos de recebimento, manterão dispensadores contentores para recepcionar esses materiais dos consumidores
  • Os distribuidores, por sua vez, coletarão esses recipientes, transferindo-os até um ponto de armazenamento
  • Os fabricantes e importadores custearão a destinação ambientalmente adequada dos medicamentos e embalagens descartadas pelos consumidores

O Decreto Federal nº 10.388, de 2020, regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no que se refere à instituição do sistema de logística reversa de medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, de uso humano, industrializados e manipulados, e de suas embalagens, com a participação de fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores.

A norma prevê a estruturação desse sistema em duas fases, tendo sido a primeira cumprida no dia 31 de maio de 2021, por meio da instituição do grupo de acompanhamento de performance (GAP), constituído por entidades representativas de âmbito nacional dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, responsável pelo acompanhamento da implementação da logística reversa de medicamentos e da estruturação de mecanismo para a prestação de informações quanto aos resultados desse sistema.

O GAP é formado por dezessete entidades representativas do setor:

  1. Abafarma – Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico
  2. Abcfarma – Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico
  3. Abifisa – Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde
  4. Abimip – Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição
  5. Abradilan – Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos
  6. Abrafarma – Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias
  7. Alanac – Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais
  8. Febrafar – Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias
  9. Grupo FarmaBrasil – Associação da Industria Farmacêutica de Capital Nacional e de Pesquisa
  10. Interfarma – Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa
  11. PróGenéricos – Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos
  12. Sincofarma/SP – Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo
  13. Sindifar – Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado do Rio Grande do Sul
  14. Sindiifargo – Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás
  15. Sindusfarma – Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos
  16. Sindusfarq – Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos e Químicos para Fins Industriais no Estado de MG
  17. Sinfar-RJ – Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farma Ponte lança app com serviços de saúde e financeiros

Farma Ponte lança app com serviços de saúde e financeirosConsolidada no interior paulista, com 115 lojas e presença em 37 cidades que concentram 43% da população do estado, a Farma Ponte lançará um ecossistema exclusivo em outubro. A plataforma integra um super app com delivery, e-commerce, banco digital e um hub de saúde que incluirá serviços farmacêuticos, clínica de vacinação, testes laboratoriais remotos e telemedicina.

Ricardo
Ricardo Silveira Leite

As inovações estarão disponíveis para todos os 10 milhões de consumidores que integram a base atual de clientes da rede – que hoje é a 17ª maior do grande varejo farmacêutico em faturamento e a 15ª em número de PDVs, segundo a Abrafarma.

“O aplicativo é o fator determinante por onde girará todo nosso ecossistema, principalmente os serviços financeiros do Kester Bank e a régua de pagamento Kester Pay”, explica o diretor de marketing Ricardo Silveira Leite.

Hub de saúde

Mais de 80 lojas da Farma Ponte contam com salas de serviços farmacêuticos da Clinic Saúde. No próximo mês, dois espaços já passarão a contar com os serviços de vacinação, testes laboratoriais remotos e a telemedicina – cujo atendimento também poderá ocorrer na loja física.

“A experiência dos testes de detecção da Covid-19 mostrou o quanto os serviços farmacêuticos são importantes na prevenção e diagnóstico precoce de diversas doenças”, ressalta o diretor.

O novo app abriga o Farma Ponte Fidelidade, que oferece pontos e bônus nas compras acima de R$ 45 em cosméticos e produtos de higiene pessoal, para concorrer a prêmios exclusivos. Também há sorteios semanais de R$ 100.

Já a Farma Ponte Coin é uma moeda digital distribuída pelo Clube Farma Ponte, por meio da qual cada compra acumula pontos para serem convertidos em benefícios exclusivos. Em complemento, a rede gerenciará a Virtus Coin, moeda digital utilizada pelos comércios parceiros do Programa Mais Pontos, com a possibilidade de cashback.

Ampliação do mix

Todo esse processo teve início em 2020, com um reposicionamento de marca que incluiu a reestilização do modelo das lojas. A Farma Ponte também contratou uma consultoria para ampliar o mix e colaborar no desenvolvimento de novas tecnologias. “Isso nos deu condições para sustentar o faturamento próximo a meio bilhão e apostar em serviços disruptivos”, avalia Leite.

FARMA PONTE
Fundação: 1979
Posicionamento de mercado: 17ª maior rede do grande varejo farmacêutico em faturamento e 15ª em número de lojas
Número de lojas: 115
Presença territorial: 37 cidades no interior de São Paulo, que cobrem 43% da população do estado
Colaboradores: mais de 1 mil

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Cientistas criam adesivo de vacina em 3D

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Foto: Portal da Universidade da Carolina do Norte

 

Cientistas da Universidade de Stanford e da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos,  criaram um adesivo de vacina impresso em 3D, que fornece maior proteção do que na forma injetável.

A resposta imunológica resultante do adesivo vacinal foi 10 vezes maior do que a vacina aplicada em um músculo do braço com uma picada de agulha, de acordo com um estudo realizado em animais e publicado pela equipe de cientistas no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences.

Consideradas uma inovação, as microagulhas impressas em 3D são alinhadas em um adesivo de tamanho suficiente para alcançar a pele e aplicar o imunizante.

“Ao desenvolver esta tecnologia, esperamos estabelecer a base para um desenvolvimento global ainda mais rápido de vacinas, em doses mais baixas, de uma maneira sem dor e sem ansiedade”, afirma o pesquisador Joseph M. DeSimone, professor de medicina translacional e engenharia química na Universidade de Stanford e professor emérito da UNC-Chapel Hill.

A facilidade e eficácia de um adesivo de vacina definem o curso para uma nova forma de administrar vacinas que é indolor, menos invasiva do que uma injeção, não requer armazenamento refrigerado e pode ser autoadministrada.

Os resultados do estudo mostram que o adesivo da vacina gerou uma resposta significativa de células T e anticorpos específicos para o antígeno que foi 50 vezes maior do que uma injeção subcutânea aplicada sob a pele.

Essa resposta imunológica intensificada pode levar à redução da dose, com um adesivo de vacina com microagulha usando uma dose menor para gerar uma resposta imunológica semelhante à de uma vacina aplicada com agulha e seringa.

Por meio da impressão 3D, as microagulhas podem ser facilmente personalizadas para desenvolver vários adesivos de vacina para gripe, sarampo, hepatite ou vacinas contra a covid-19.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Medicação manipulada para ansiedade e estresse

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Os dois sintomas aumentaram durante a pandemia, atingindo muitas pessoas, e isso gerou maior procura por medicamentos manipulados, além de suplementos vitamínicos para fortalecer a imunidade. A Quality Farmácia de Manipulação registrou, no primeiro semestre deste ano, crescimento de 64,7% quando comparado ao mesmo período de 2020. Os produtos mais vendidos são vitaminas C e D, ImunoTF, fórmulas especiais para acamados ou intubados, bem como medicações para combater a ansiedade e o estresse.

Mais empregos

“A procura foi tão alta que precisamos contratar mais funcionários”, conta Flávia Ribeiro, sócia-fundadora da Quality Farmácia de Manipulação. Só neste ano, o quadro de colaboradores aumentou 51%. “É possível que esse número triplique até o fim de 2021”, afirma. No segundo semestre deste ano, o faturamento deve ser 5% mais alto em comparação ao mesmo período de 2020. A empresa brasiliense atua há 10 anos no mercado e tem quatro unidades no DF.

Fonte: Jornal Correio Braziliense – DF

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/venda-de-distribuidoras-cresce-45-em-cinco-anos/

Nissei comemora 35 anos com jantar no Castelo do Batel, em Curitiba

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A Rede de Farmácias Nissei comemorou os 35 anos de fundação da marca com um jantar no Castelo do Batel, em Curitiba, nesta última semana. Com mais de 300 unidades distribuídas em três estados, a Nissei é hoje a oitava maior rede do gênero no Brasil.

A festividade foi realizada seguindo todos os protocolos sanitários vigentes.

Durante a solenidade, a Nissei recebeu duas homenagens da Câmara de Vereadores de Curitiba: um prêmio de Consagração Pública Municipal e outra em forma de Votos de Congratulações e Aplausos. A entrega foi realizada pelo vereador Tito Zeglin, com o apoio de outros legisladores e autoridades presentes, ao presidente do Conselho Administrativo da Nissei, Sérgio Maeoka.

“A Nissei é repleta de história, empreendedorismo, superação e crescimento”, disse o CEO da Nissei, Alexandre Maeoka. “Seguimos expandindo e levando nosso conceito de ser mais do que uma farmácia, apoiados em amplo portfólio de produtos e serviços, sendo realmente um agente e um hub de saúde aos clientes, que segue estruturado em inovação, sustentabilidade e governança”, destacou.

 Em seu discurso, Sérgio Maeoka, relembrou o início da rede, com a primeira farmácia no bairro das Mercês, em Curitiba, e falou do momento de maturidade em que a empresa se encontra, bem como da disposição em continuar crescendo e a constante preocupação de se manter sempre disponível aos clientes, com um atendimento de excelência.

“Hoje, estamos presentes em mais de 80 municípios, de três estados, e seguimos oferecendo qualidade, economia, serviço, inovação e atendimento”, afirmou.

O diretor comercial farma do Grupo SC Distribuidora de Medicamentos, Pedro Augusto Vila, convidado a falar em nome dos parceiros comerciais da rede, lembrou de sua trajetória junto à Nissei, destacando que há 25 anos participou de uma expedição de estudos aos Estados Unidos para conhecer o modelo americano de farmácias, o drugstore – que até hoje está presente na rede, oferecendo não somente medicamentos, mas artigos diversos de higiene, beleza, prevenção e mercearia.

“A Nissei é fruto de trabalho, dedicação e muito estudo. Esse legado foi construído pelo Sérgio com base sólida para que a rede continue se desenvolvendo e se destacando no mercado, inclusive com a segunda geração, com o Alexandre como CEO da companhia, que tenho certeza de que irá reforçar ainda mais esse legado”, disse.

Trajetória de sucesso 

Foi em 1986 que Sérgio Maeoka abriu a primeira loja da Nissei, em Curitiba (PR), cidade na qual desembarcara sete anos antes para comandar a filial de uma farmácia de Apucarana, onde começou a trabalhar como entregador. Com o fim do estabelecimento, coube a Maeoka, na partilha do negócio, o ponto comercial localizado na praça Tiradentes, no Marco Zero da capital paranaense. O espírito empreendedor motivou o jovem a vender alguns de seus bens, o ponto comercial e também seu carro na época para iniciar uma pequena farmácia de 40 metros quadrados no bairro das Mercês. Nascia, assim, a Farmácia Nissei.

Em 1991, foi inaugurada a segunda unidade, no Shopping Metropolitan, na região da praça Rui Barbosa. Em 1993, foi aberta a terceira loja e teve início o projeto de expansão da marca. Cinco anos depois, a rede já contava com 30 lojas em Curitiba. Firme na capital, em 2004 a Nissei se lançou para o interior do Paraná. Em 2010, a rede foi a Santa Catarina, enquanto o interior de São Paulo recebeu as primeiras lojas da Nissei em 2012.

Fonte: Portal Banda B79.3 FM – PR

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Vale Verde: case estratégico de atuação

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A Vale Verde marcou presença na programação do Abrafarma Future Trends, congresso realizado de 13 a 17 de setembro e que reuniu executivos, representantes de indústrias farmacêuticas, entre outros, além de distribuidores e staff das maiores redes de farmácias do país. Fundada em 1975, a Rede Vale Verde é a maior rede de farmácias no interior do Paraná com 30 lojas instaladas em sete cidades, e atendimento que alcança 3 milhões de clientes ao ano.

“Com a pandemia, atendemos milhões de clientes e fizemos muitos testes, melhorando o acesso à saúde. A farmácia tornou-se polo de assistência e  atenção primária da saúde, e o farmacêutico assumiu seu papel posicionando a farmácia como parte da jornada de saúde do paciente. Temos orgulho em dizer que somos referência, com a maior média de testes do Brasil”, comemora Ana Carolina Augusto, presidente executiva da Rede Vale Verde.

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Pilares e bons resultados

Com um time jovem e alto nível de capacitação técnica, com diferentes experiências e o mesmo senso de equipe, a Rede Vale Verde reposicionou-se em todos níveis de atendimento e gestão, com resultados expressivos.

A reestruturação com contratos a longo prazo e nova gestão de negócios trouxe resultados animadores com crescimento percentual em produtos e categorias como medicamentos genéricos em 25% ao ano e comercialização de marcas com curva crescente de 50%.

Os serviços farmacêuticos, um destaque na Rede Vale Verde, realizados nas 30 salas, tendas para teste rápido em 15 lojas e pelo serviço do Farmamóvel garantiram aumento de procura em 760% no ano de 2020. A companhia também investe em programas de fidelização e vendas com percentuais positivos, e o Omnicanal aponta crescimento de 82% nos canais digitais, integrando todos os pontos de contato.

Baseada em pilares baseados no atendimento e na atenção farmacêutica, a Rede Vale Verde desenvolveu um novo conceito de loja com design vivo, colorido e alegre, e sem balcão para um atendimento mais humanizado e acolhedor. O formato já foi replicado e padroniza todas as lojas de Londrina e região.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Concessões de crédito recuam e juro bancário tem maior patamar em 16 meses

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Concessões de empréstimos bancários recuaram no mês passado, de acordo com informações divulgadas pelo Banco Central nesta segunda-feira (27).

A taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras também cresceu no período, em linha com a alta do juro básico da economia, a taxa Selic, fixada pelo BC, e atingiu o maior patamar em 16 meses — enquanto a taxa cobrada no cartão de crédito rotativo foi a maior em quatro anos (leia mais abaixo).

Após baterem recorde em julho, as novas concessões de empréstimos recuaram 2,12% em agosto. O cálculo foi feito após ajuste sazonal, uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes.

Foi a primeira queda nas novas concessões de crédito dos bancos desde dezembro do ano passado. Apesar disso, o patamar de R$ 416,743 bilhões para concessões, em agosto, ficou acima da média dos oito primeiros meses deste ano (R$ 392,855 bilhões).

De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o relançamento do Pronampe, programa do governo federal de empréstimos para micro e pequenas empresas, ajudou tanto no resultado positivo de julho quanto, agora, na queda em agosto.

“O Pronampe foi relançado em junho, e teve concessões concentradas em julho. Não houve a mesma coisa em agosto. Então, houve um aumento grande [em julho] por conta dessa linha, reduzindo-se no mês seguinte. Dessa forma, na minha avaliação, esse resultado [queda das concessões em agosto] é pontual”, acrescentou ele.

Segundo o BC, o volume total do crédito ofertado pelos bancos subiu 1,5% em agosto, para R$ 4,335 trilhões, na comparação com R$ 4,271 trilhões em julho. Houve expansão de 1,9% na carteira de pessoas jurídicas e aumento de 1% na de pessoas físicas.

Para todo este ano, o Banco Central estima uma expansão de 11,1% no crédito bancário. Em 2020, impulsionado por linhas emergenciais de crédito para o combate aos efeitos da pandemia, o crédito bancário teve alta de 15,5%.

Inadimplência e endividamento

 

A taxa de inadimplência média registrada pelos bancos nas operações de crédito ficou estável em agosto, em 2,3%. Nas operações com pessoas físicas, a inadimplência permaneceu em 2,9% no mês passado e, no caso das empresas, ficou estável em 1,5%.

O Banco Central também divulgou nesta segunda estatísticas sobre o endividamento das famílias com bancos. Neste caso, os novos números são referentes a junho.

Segundo o BC, o endividamento voltou a bater recorde naquele mês ao somar 59,9% da renda acumulada nos doze meses anteriores. A série histórica do BC para este indicador começa em janeiro de 2005.

Em janeiro de 2020, antes da pandemia da Covid-19, o endividamento das famílias estava em 48,9%. Em janeiro deste ano, já havia avançado para 57% e, em maio, somava 59,2%.

“O BC olha e monitora constantemente as condições do crédito do sistema financeiro nacional, o que parece estar evoluindo sem maior risco. Do ponto de vista das famílias, a questão fundamental é que o seu acesso, das pessoas físicas, ao endividamento, seja feito com educação financeira e esclarecimento sobre as condições [prazo e juros]”, declarou Fernando Rocha.

Juros bancários

 

Os juros bancários médios com recursos livres (sem contar habitacional, rural e BNDES) de pessoas físicas e empresas, subiram de 28,9% ao ano, em julho, para 29,9% ao ano no mês passado.

Esse é o patamar mais alto desde abril do ano passado (31,3% ao ano), ou seja, em 16 meses. O aumento está em linha com o comportamento da taxa Selic, fixada pelo BC.

Em março, na primeira elevação em quase seis anos, a taxa básica da economia foi aumentada pelo BC para 2,75% ao ano. Em maio, o Copom elevou o juro para 3,5% ao ano e, em junho, a taxa avançou para 4,25% ao ano. Em agosto, a taxa subiu para 5,25% ao ano e, na semana passada, foi elevada para 6,25% ao ano.

  • Nas operações para pessoas físicas, o juro bancário médio passou de 39,8% ao ano, em julho, para para 40,9% ao ano em agosto, a maior desde abril deste ano (41,4% ao ano);
  • Considerando só as empresas, a taxa média de juros bancários passou de 15,5% ao ano em julho para 16,2% ao ano em agosto, a maior desde março de 2020 (16,6% ao ano) ;
  • No cheque especial das pessoas físicas, a taxa subiu de 124% ao ano em julho para 124,9% ao ano em agosto, a maior desde junho desse ano (125,6% ao ano). Nessa linha de crédito, o BC adotou um teto para os juros;
  • Nas operações com cartão de crédito rotativo de pessoas físicas, os juros bancários cobrados das pessoas físicas subiram de 331,5% ao ano, em julho, para 336,1% ao ano em agosto, o maior patamar desde agosto de 2017 (392,3% ao ano), ou sejam em quatro anos. Com isso, a taxa segue em patamar proibitivo.

 

O crédito rotativo do cartão de crédito pode ser acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do vencimento, mas não quer ficar inadimplente. Essa é uma das linhas de crédito mais caras do mercado e, segundo analistas, deve ser evitada. A recomendação é que os clientes bancários paguem todo o valor da fatura mensalmente.

De acordo com o BC, o chamado spread bancário médio com recursos livres ficou estável em 21,7 pontos percentuais em agosto. O spread é a diferença entre quanto os bancos pagam pelos recursos e quanto cobram dos clientes.

O spread bancário composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios (que são mantidos no Banco Central) e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros.

Nas operações com pessoas físicas, o spread caiu de 32,2 pontos em julho para 32,4 pontos em agosto. Desta forma, ainda segue em patamar elevado para padrões internacionais.

Fonte: G1

Empresárias contam estratégias para driblar inflação

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Depois de lidar com a crise causada pela pandemia do coronavírus e com meses de portas fechadas ou sem trabalho, pequenos empresários e profissionais autônomos enfrentam um novo problema: a inflação, que ficou em 0,87% em agosto e chegou a 9,68% no acumulado em 12 meses.

Veja também: OAB aciona STF por omissão do governo federal no combate a fome no Brasil

Levantamento “Retrato dos rendimentos e horas trabalhadas durante a pandemia” do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta que os trabalhadores por conta própria foram os mais afetados pela crise provocada pela Covid-19, mas são também a categoria que se recupera com melhor desempenho este ano.

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No segundo trimestre de 2021, o rendimento do trabalhador por conta própria teve um aumento de quase 20% em relação ao mesmo período do ano passado, no auge da pandemia. Ainda assim, esse valor representa 94% do que o autônomo habitualmente ganhava no pré-pandemia (confira o gráfico abaixo).

De acordo com Sandro Carvalho, economista autor da pesquisa, o mercado de trabalho recuperou seus movimentos tradicionais com a vacinação, mas em um nível abaixo do que era em 2019. Nas próximas semanas, ponderou, haverá abertura de vagas e oportunidades para autônomos e empreendedores por conta das festas de fim de ano.

“Vamos começar 2022 no ritmo que estamos agora. Não devemos recuperar o ritmo da pré-pandemia porque dependemos de dinheiro circulando. E isso vale tanto para profissionais registrados, quanto para autônomos e pequenos empresários”, disse Carvalho.

Cenário de instabilidade

Diante dessas incertezas, os donos de pequenos negócios precisam de muita organização e jogo de cintura para negociar com fornecedores, controlar gastos e diminuir os repasses dos custos para seus clientes, de acordo com Giovanni Beviláqua, analista da Unidade de Capitalização e Serviços financeiros do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“Os clientes também estão sofrendo com a alta de preços e com o custo do crédito. Repassar de imediato os custos da inflação para eles pode não ser uma boa estratégia”, alerta Beviláqua.

O analista dá algumas dicas importantes:

  • Ficar atento aos indicadores econômicos, como a Selic e a inflação;
  • Ter um controle detalhado dos gastos para conseguir diminuir custos;
  • Colocar os custos em ordem de prioridade para controlar o fluxo de caixa. Isso ajuda a conhecer a real situação do negócio e a elaborar estratégias para evitar, quando possível, os repasses ao consumidor;
  • Sempre negociar as dívidas, os preços com fornecedores, aluguéis, taxas, financiamentos e o que mais pesar no orçamento;
  • Analisar muito os investimentos que farão nesse período;
  • Ficar atento aos estoques para não exagerar nas compras;
  • Usar estratégias para conquistar clientes, focando no marketing.

g1 também ouviu empreendedores e autônomos que contam suas estratégias para driblar a alta nos preços.

Novos serviços e controle dos preços

Gabriela Mikhin é formada em administração, lash designer há 9 anos e empreendedora há três. Ela comanda o Studio Gabriela Mikhin, especializado em extensão de cílios, em Maringá, no Paraná.

Ela ainda não recuperou o faturamento pré-pandemia e agora enfrenta a alta no preço da sua principal matéria-prima: os cílios sintéticos, que têm custado o dobro. Outro gasto que pesa no orçamento é a conta de luz, puxada pelo ar-condicionado, item essencial para a manutenção da temperatura adequada para os procedimentos realizados no local.

Com o avanço da vacinação, o público está voltando, mas, para Gabriela, ainda é arriscado repassar todos os custos para as clientes.

“As pessoas estão mais seguras e voltando à vida social, mas ainda tem muita gente com problemas financeiros. Nosso foco é oferecer novos serviços e atrair esses clientes. Fizemos um reajuste pequeno no preço”, conta Gabriela.

Soluções adotas:

  • Novos serviços: a empresária criou um novo serviço, o cílios express, técnica onde não se preenche 100% dos fios e, por isso, custa mais barato. Ela também convidou uma fisioterapeuta para atender no local, que aplica reiki e massagens, focando em uma necessidade que percebeu em suas clientes durante a pandemia: a busca por serviços de bem-estar.
  • Passou a dar mais cursos: Gabriela já ministrava o curso de formação de lash designer antes da pandemia, mas não era seu foco. Em 2020, passou a divulgar mais e isso ajudou no faturamento. Como muitas pessoas perderam emprego nesse período e precisavam de renda, a procura pelo curso aumentou bastante.
  • Busca por melhores preços: como a maior compra de matéria-prima vem da China e a empresária não consegue investir na compra em grande quantidade, não conseguiu negociar valores. A solução foi intensificar a pesquisa para encontrar os melhores preços e aproveitar as promoções.
  • Investimento pesado em marketing digital: Gabriela personalizou o contato pelo WhatsApp, contratou uma assessoria de marketing e focou no Instagram, que hoje tem mais de 16 mil seguidores.

“Matemática que não zera”

A pandemia foi avassaladora para Patricia Chaves Gentil e suas irmãs e sócias, Michelle e Cristine. Quando tudo fechou, elas tinham menos de 1 ano de operação do Gentil Café, uma cafeteria em Brasília que também oferece pratos para almoço e jantar.

Elas ainda têm custos altos de empréstimo, usados para a implementação do negócio, e não têm reserva de caixa. O faturamento ainda está em 60% de antes da crise.

“Água, luz e alimentos aumentaram absurdamente. Tem fornecedor que aumentou entre 50% a 80% o preço”, diz Patricia.

A empresária conta que alguns alimentos usados nos pratos do cardápio aumentaram 100%. Itens básicos, como óleo e arroz, também pesam.

“Nosso custo está muito mais alto e sem a quantidade de clientes necessária para dar conta da operação. É uma matemática que não zera, mas não temos a opção de fechar, só de sobreviver” afirma Patricia.

Soluções adotadas:

  • Negociação: o café conseguiu o refinanciamento do empréstimo no início da pandemia, o que ajudou a manter outras contas básicas. Também conseguiu desconto no valor do aluguel;
  • Adaptação do cardápio: foi preciso cortar pratos do cardápio. Um exemplo são os preparos com presunto parma, que por estar muito caro não tinha saída com os clientes;
  • Funcionamento reduzido: antes eram 12 horas diárias. Agora, o café não abre pela manhã, funciona por 9 horas e fecha aos domingos. Assim, é possível manter a equipe reduzida também e economizar na conta de energia.
  • Não reajustou o preço para o cliente: as sócias têm medo que isso afaste ainda mais clientes, que também passam por dificuldades.

A paulistana Neide Nascimento trabalha como motorista por aplicativo há dois anos e meio em São Paulo. Os altos e baixos sempre fizeram parte de seu trabalho, mas após o auge da pandemia que praticamente paralisou o trânsito das cidades, ela enfrenta agora um novo desafio: lucrar em meio ao alto preço do combustível. Segundo o IBGE, a gasolina acumula no ano uma alta de 31,09%.

“A gasolina representa 40% do meu ganho. E além dela, há o desgaste do carro como um todo, que deve ser considerado. Por isso, preferimos trabalhar quando a corrida é longa e dinâmica”, explica Neide, que faz cerca de 20 corridas diárias.

Outro ponto que Neide coloca na ponta do lápis é o risco de roubo do carro e de seus equipamentos, como o celular. Por este motivo, ela trabalha durante o dia, das 5h30 às 17h.

“Se o dia render, consigo parar às 14h30. É um dia pelo outro. Se a segunda for boa, a terça não vai ser. Mas como o nosso ganho é diário, dá para a gente se organizar para manter uma meta semanal”, diz.

Apesar dos percalços, Neide afirma não ter deixado a profissão — como muitos colegas fizeram — porque o carro é próprio e garante lucro suficiente para pagar as contas no final do mês. Com o dinheiro das corridas, ela também está fazendo um curso profissionalizante de segurança armada. O plano da motorista é abandonar os aplicativos de transporte para trabalhar na guarda de espaços públicos e privados.

“Nós somos responsáveis pelo nosso futuro. Não vejo perspectivas de melhora nos aplicativos porque os gastos são cada vez maiores e os ganhos, menores”, analisa.

Soluções adotadas:

  • Organização: Coloca no papel os gastos e os rendimentos do trabalho diariamente. No final da semana, calcula lucro/prejuízo e pensar em ações para os próximos sete dias.
  • Objetivos: Cria metas financeiras semanais. Assim, quando acaba de trabalhar, sabe se precisa se esforçar mais ou menos no próximo dia.
  • Qualificação: Reserva parte do dinheiro para se qualificar e buscar uma alternativa de trabalho.

Fim do estoque e corte na margem de lucro

A confeiteira Nara Mendes Santana sente no bolso os efeitos da inflação. Quase todos os produtos que usa para produzir seus bolos e doces sofreram aumento de preço nos últimos meses, principalmente o leite condensado, o leite em pó e o gás de cozinha — atual vilão dos lares brasileiros.

Desde o início do ano, o preço médio do botijão de gás aos consumidores subiu quase 30%, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), passando de R$ 75,29 no final de 2020 a R$ 96,89 na segunda semana do mês. A alta é mais de cinco vezes a inflação acumulada no período, de 5,67%.

Com os custos 50% mais altos, Nara teve de repassar 20% do aumento aos clientes. O resto, absorveu em sua margem de lucro. “É uma dificuldade muito grande [aumentar o preço dos produtos] porque os clientes não entendem e querem desconto. Perco encomendas”, diz a confeiteira.

Para manter a qualidade dos doces e, ao mesmo tempo, mitigar o impacto nos rendimentos, Nara afirma ter deixado de fazer estoque de produtos. Ou seja, desde o início do ano, só compra os insumos para produção de bolos quando, de fato, recebe as encomendas. Também tenta sempre utilizar o forno para assar mais de um bolo.

“Não compensa mais guardar produtos, tampouco ter bolos prontos para venda. A concorrência do setor aumentou por conta da crise, fazendo com que muitos profissionais vendessem doces por valores mais baixos”, afirma.

Soluções adotadas:

  • Reajuste: Repassou 20% do aumento aos clientes e aborveu o resto em sua margem de lucro.
  • Insumos: Compra produtos apenas quando há encomendas feitas. Assim, corre menos risco de pagar um preço alto por eles à toa e que eles entrem no prazo de validade.
  • Gás: Utiliza o forno para assar mais de um bolo de uma vez só. Assim, faz o custo do gás compensar.
  • Identidade: Aposta no recheio e na cobertura como diferenciais de sua confeitaria, mesmo com a inflação em alta.

Fonte: G1

 

Venda de distribuidoras cresce 45% em cinco anos

Venda de distribuidoras cresce 45% em cinco anos
Divulgação: Gmill

 

Indicadores da IQVIA confirmam o fortalecimento do atacado farmacêutico como canal estratégico para PDVs independentes e associativistas. As vendas de distribuidoras de medicamentos para o varejo farmacêutico totalizaram R$ 50,6 bilhões nos últimos 12 meses até julho. Os números são 6% superiores aos do ano passado e superam em 45% o desempenho de 2017, sendo em grande parte impulsionados pelo crescimento das atacadistas regionais e locais.

O atacado farmacêutico responde atualmente por 63,4% do movimento de vendas, contra 36,6% resultante da comercialização direta das indústrias farmacêuticas para as farmácias. Ao todo, foram transacionadas mais de 4,1 bilhões de unidades nos últimos 12 meses, contra 3,8 do mesmo período anterior.

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Avanço do atacado regional e local

Embora as atacadistas com presença nacional ainda totalizem 60,8% das vendas, a participação das distribuidoras regionais e locais vêm evoluindo de forma consistente. Essas empresas passaram de um share de 35,8% em 2017 para 39,2% em 2021. O faturamento de R$ 19,8 bilhões equivale a um salto de 71% nos últimos cinco anos, contra somente 48% das grandes. Só de 2020 para este ano, o crescimento foi de 18%.

Distribuidores

Vendas R$ Crescimento 21×20 Unidades
Locais 7,8 bi (15,5%) 18,6%

1,2 bi (29,3%)

Regionais

12 bi (23,7%) 18% 1,4 bi (35,1%)
Nacionais 30,8 bi (60,8%) 11,2%

1,4 bi (35,6%)

 

Outro dado interessante é que as distribuidoras locais e regionais ampliaram suas participações de mercado em todos os tamanhos de cidades, com incremento acima de dois pontos percentuais nas metrópoles (acima de 1 milhão de habitantes) e de quase três pontos nos municípios grandes (entre 300 mil e 1 milhão).

 

 

Faturamento e evolução do share (2021×2020) por tamanho de cidade

Distribuidores

Metrópole (> 1m) Grande (300k-1m) Média

(até 300k)

Pequena (<50k)

Locais/Regionais

R$ 4,1 bi (36,1% para 38,3%) R$ 3,9 bi (32,9% para 35,2%) R$ 6,1 bi (38,8% para 39,8%)

R$ 5,7 bi (41,8% para 42,4%)

Nacionais R$ 6,7 bi

(63,9% para 61,7%)

R$ 7,1 bi (67,1% para 64,8%) R$ 9,2 bi (61,2% para 60,2%)

R$ 7,8 bi (58,2% para 57,6%)

Ivan Coimbra, diretor executivo da Abradilan, atribui esse avanço à combinação entre a conjuntura do país e fatores setoriais. “As questões conjunturais provocadas pela pandemia direcionaram um aumento de consumo para o varejo independente e o associativismo, onde os distribuidores regionais têm forte penetração. Por outro lado, esse movimento encontrou empresas já maduras, operacionalmente falando, e com muito mais facilidade para se adaptar a um cenário que exigia conhecimento do cliente e agilidade”, argumenta.

Foco na transformação digital

Com a elevação na demanda, o nicho de distribuição regional redobra a aposta na tecnologia para dinamizar as operações e fidelizar o varejo. É o caso do Grupo GMill Distribuição, resultante da integração entre a LogOp, antiga Sudeste Farmacêutica e a Millenium Comercial.

A empresa investiu na criação de um marketplace para farmácias independentes. A Meds, como será intitulada a plataforma, poderá beneficiar, em um primeiro momento, mais de 8 mil PDVs na Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. “Almejamos atender varejistas farmacêuticos que não têm presença no canal digital nem possuem um aplicativo de vendas. O pedido do consumidor seria direcionado à loja mais próxima de sua localização, com entrega em até 30 minutos”, explica o CEO Lucas Freire e Freire.

Já o Grupo Tapajós, com atuação em quatro capitais da Região Norte – Belém (PA), Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Velho (RO) – implementou um sistema que permite a digitalização das operações da sua distribuidora homônima. Também está incorporando uma solução avançada que permite gerenciar, em tempo real, o desempenho da frota de veículos e da equipe de transportadores.

Para garantir o agendamento dos produtos adquiridos e programados, com qualidade e menor tempo possível, a companhia automatizou o sistema de agendamento e promoveu uma revisão processual. Essa decisão já garantiu uma melhora de 52% no nível de serviço de recebimento de cargas e o monitoramento em tempo real dos recebimentos nos CDs.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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