Farmácias São João inaugura farmácias em Brusque e Guabiruba

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Maior rede de farmácias do Sul do Brasil, a São João inaugurou nesta quarta-feira, 22, sua primeira loja em Brusque, que fica no bairro Guarani. A empresa já passou de 850 lojas e tem mais de 14 mil colaboradores, mas ainda está em franca expansão, principalmente para o estado de Santa Catarina e no Vale Europeu.

Essa região foi escolhida após estudos do projeto de expansão. Cleiton de Lima, coordenador distrital da empresa, explica que, com os dados recolhidos por empresas especializadas, a São João conseguiu identificar a região e, especificamente Brusque, com um grande potencial econômico e ainda de crescimento.

“É uma população que cresce e que é economicamente pujante, com muitas oportunidades. Com essa análise, buscamos essa região, fizemos um mapeamento e encontramos duas localizações, no Guarani, em Brusque, que foi construída através de um investidor que nos apoiou”.

As filiais oferecem variedade em produtos e também tem salas de atendimento farmacêutico com uma vasta gama de serviços. Os clientes podem contar com a realização dos testes rápidos para a detecção da Covid-19, com a comodidade de estacionamento amplo e exclusivo.

Preocupação com as cidades

A São João inaugura outra loja, em Guabiruba, neste sábado, 25. Além disso, ainda vai abrir uma segunda casa em Brusque, em breve, no bairro Santa Rita, onde a empresa adquiriu um terreno e o projeto está em aprovação.

“Nossa empresa vem para cidade realmente para se posicionar nela, não de forma aventureira. Criamos empregos (em média 15 colaboradores em cada loja) e também renda. Em toda a região, vamos abrir cerca de 30 lojas, cerca de 450 empregos. Por mais que seja uma região pujante, sempre contribui”.

Esse é um projeto da empresa: crescer, prosperar e participar do município. Diante do cenário de pandemia e fragilidade das famílias, a São João enxergou a necessidade e realizou doações, tanto para Brusque, quanto irá distribuir para Guabiruba, de 6 toneladas de alimentos para as secretarias de Assistência Social.

“Essa doação vai atender uma demanda que temos na cidade.

Nossa demanda aumentou 40% por causa da pandemia. Toda essa contribuição vai atender essas pessoas de fora da cidade, que todo dia chegam em Brusque e tem necessidade. Esse olhar da rede vem de encontro ao que a cidade precisa”, destacou o secretário de Desenvolvimento Social de Brusque, Jocimar dos Santos, que esteve na cerimônia de inauguração.

O prefeito Ari Vequi, que também compareceu à inauguração, ressaltou a relevância da presença da empresa em Brusque. “É com muita alegria que o povo brusquense e eu, como prefeito, recebemos a São João na cidade de braços abertos. O Guarani é um bairro que se desenvolve muito, que passou por uma revitalização, e a farmácia vem para valorizar ainda mais. Que tenham muito sucesso”.

História das Farmácias São João

Filho de agricultores e o mais velho de cinco irmãos, o empresário Pedro Henrique Kappaun Brair começou a trabalhar desde cedo, aos nove anos, auxiliando no sustento da família que residia na cidade de Santo Augusto, região Norte do Rio Grande do Sul.

Em 1973, aos 14 anos, se mudou para a cidade de Iraí, onde foi trabalhar como atendente na farmácia dos tios. Foi seu primeiro trabalho como vendedor de medicamentos. Para prestar bom atendimento aos clientes, o menino ocupava o tempo vago lendo as bulas dos remédios, já demonstrando a preocupação com a saúde das pessoas.

Em 1979 comprou, na cidade de Campo Novo (RS), sua primeira farmácia, oferecendo as economias que tinha como entrada na compra do imóvel. Foi com a aquisição do estabelecimento que Pedro deu início a trajetória da rede de Farmácias São João.

Até hoje, a empresa ainda está com o fundador e presidente, que, no intuito de querer ajudar as pessoas, adquiriu a primeira loja, que se tornou, hoje, a maior empresa do país com capital fechado no ramo.

Fonte: Portal O Município – PR

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OMS recomenda mais duas drogas para evitar a internação por covid

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Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendaram o uso conjunto de dois anticorpos monoclonais para tratar pacientes com covid-19 que têm alto risco de internação hospitalar. A orientação foi divulgada em um guia de cuidados médicos criado pela instituição e também na edição de ontem da revista científica British Medical Journal (BMJ). Os pesquisadores passaram a defender a terapia à base dos anticorpos criados em laboratório após analisarem pesquisas clínicas que mostram resultados positivos das drogas casirivimabe e imdevimabe em infectados pelo novo coronavírus.

A recomendação foi feita pelo Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes (GDG), uma iniciativa da OMS para fornecer orientações atualizadas e confiáveis sobre tratamentos da covid-19. Os autores indicam o uso dos medicamentos para dois perfis de pacientes: aqueles com covid não grave, mas que estão em maior risco de hospitalização e indivíduos com covid-19 grave ou crítica que são soronegativos. “Isso significa que eles não apresentam uma resposta de anticorpos à doença”, explicou a equipe durante um painel de entrevistas promovido pelo BMJ.

Segundo o grupo, a orientação é baseada em novas evidências de três estudos que ainda não foram avaliados por especialistas (pares), mas mostram sinais significativos de que o casirivimabe e o imdevimabe reduzem o risco de hospitalização e a duração dos sintomas em pessoas com maior risco de ter covid grave, como não vacinados, idosos ou pacientes imunossuprimidos.

Os dados do estudo Recovery, outra iniciativa da OMS voltada para o enfrentamento à covid-19, também foram considerados na decisão. Nesse caso, o casirivimabe e o imdevimabe reduziram a mortalidade em 49% dos pacientes soronegativos e em 69% nos casos graves da doença. “Para todos os outros pacientes com covid-19, é improvável que quaisquer benefícios desse tratamento com anticorpos sejam significativos”, destaca a equipe do GDG.

Alto custo

Usadas conjuntamente, as duas drogas conseguem se ligar à proteína spike do Sars-CoV-2, neutralizando a capacidade do vírus causador da covid-19 de infectar as células humanas. Os especialistas da OMS também reconheceram alguns obstáculos que podem atrapalhar o uso dos dois medicamentos, como alto custo, que pode limitar a adoção da abordagem em países de baixa e média renda. Há ainda o risco de que os anticorpos produzidos em laboratório tenham o efeito reduzido em possíveis novas variantes do coronavírus.

No guia, os especialistas reforçam recomendações anteriores da OMS para o tratamento da covid-19, como o uso de bloqueadores da interleucina-6, uma proteína envolvida na resposta inflamatória do corpo, e de corticosteroides para pacientes com quadro grave da doença. A equipe se posiciona ainda contra o uso de ivermectina e hidroxicloroquina independentemente da gravidade da infecção.

Fonte: Jornal Correio Braziliense – DF

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Farmacêutica da Pague Menos recebe homenagem no Ceará

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Cris
Conselheiro federal Egberto Feitosa, Cristiane Feijó, Walter da Silva Jorge, presidente do CFF
Foto: Lucas Plutarcho

 

A gerente de consultoria farmacêutica da Pague Menos, a farmacêutica Cristiane Macêdo Feijó, recebeu na semana passada a Medalha do Mérito Farmacêutico Professor Oswaldo Rabelo. Esta é a maior honraria concedida pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF-CE), no Ceará, aos profissionais que se destacam por sua atuação pelo progresso na profissão.

Em uma cerimônia híbrida, que aconteceu no auditório da Universidade de Fortaleza (Unifor) e teve transmissão pelo YouTube, Cristiane recebeu a homenagem por, no decorrer de sua vida profissional, ter promovido atos que contribuíram para o desenvolvimento, promoção, defesa e valorização da profissão farmacêutica; seja por sua atuação no campo científico, cultural, administrativo, político ou social. A escolha se deu por votação online, que contou com mais de 800 votos na categoria.

“Esta homenagem foi muito especial e emocionante, porque chegou a partir de uma escolha de outros colegas de profissão que votaram em mim. O recebimento da medalha me faz ter noção da representatividade da categoria e me impulsiona a continuar, pois me senti uma representante destas pessoas. Além disso, havia outros nomes significativos para a história da profissão no Ceará que estavam concorrendo comigo, pessoas que me inspiraram de alguma maneira. Foi uma honra”, disse a farmacêutica.

Desde 1997 na Pague Menos, a profissional trabalha continuamente para transformar a farmácia em um hub de saúde, tornando o farmacêutico protagonista nas decisões e integrante de uma equipe com alto nível técnico.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Apenas 17% das pessoas conhece o principal fator de risco do câncer colorretal

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O câncer de cólon e reto é o terceiro mais comum no mundo, mas nem sempre ele é fácil ou rápido de detectar. Conhecido como uma doença silenciosa, seus sintomas podem confundir médicos e pacientes, atrasando o diagnóstico. Uma pesquisa divulgada esta semana, feita pela divisão farmacêutica da Bayer, em parceria com a consultoria IQVIA, com 80 médicos oncologistas e 401 pessoas, mostra justamente que falta conhecimento sobre a doença – principalmente por parte da população. Por isso, efemérides como o Setembro Verde, mês de conscientização sobre o câncer colorretal e de intestino, são importantes para levar informações valiosas às pessoas.

“O câncer colorretal é também conhecido como câncer de cólon e reto. Ele faz parte de uma variedade de tumores que surgem no intestino grosso, mais especificamente no final do intestino, antes do ânus. Por isso, também o chamamos de câncer de intestino. Geralmente, ele se inicia a partir de pólipos, que são lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso”, explica Renata D’Alpino Peixoto, oncologista clínica especialista em tumores gastrointestinais e neuroendócrinos do Centro Paulista de Oncologia. “Os principais fatores de risco para a doença são a idade (igual ou acima de 50 anos), excesso de peso e alimentação não saudável”, informa a médica.

Mas, a maioria das pessoas não sabe disso. Segundo dados da pesquisa, 52% dos entrevistados acreditam que o principal fator de risco para o câncer colorretal é o histórico familiar. Além disso, a idade é o fator menos citado pela população, com apenas 17% das menções. “O histórico familiar é importante. Prova disso é que a pesquisa também mostrou que, entre pessoas com histórico na família, o câncer colorretal é o mais comum (36%). Mas, precisamos garantir que pessoas sem histórico da doença na família também estejam atentas aos sintomas e façam exames regularmente”, reforça a médica.

A pesquisa aponta ainda que a principal fonte de informações sobre o câncer colorretal são ferramentas de busca na internet e as redes sociais (73%). Além disso, apenas 60% da população costuma ir a médico e fazer exames de rotina para prevenir doenças crônicas. “Manter contato regular com o médico e uma rotina de exames em dia é fundamental”, afirma. Inclusive, uma vez em contato com os médicos, o nível de conhecimento dos pacientes sobre a doença passa a ser muito bom. Segundo o estudo, 60% dos médicos afirmam que seus pacientes possuem informações suficientes sobre a doença, principalmente porque participam ativamente na decisão do tratamento.

Mas, afinal, quais são os sintomas aos quais as pessoas precisam ficar atentas? Os pacientes de câncer colorretal relataram algumas mudanças no comportamento intestinal nos últimos seis meses antes do diagnóstico. Segundo os dados, entre os principais sintomas relatados estavam: sensação de estufamento (54%); diarreia (51%); prisão de ventre (45%); e sensação de não esvaziamento total ao defecar (28%). A pesquisa qualitativa sobre o mesmo tema, também conduzida pela IQVIA em parceria com a Bayer, mostra ainda que sangue nas fezes, dor abdominal, hemorroida e gastrite são outros dos sintomas que levam as pessoas a procurarem atendimento médico.

Tratamento com comodidade e qualidade de vida

O câncer de intestino é tratável e muitos avanços foram feitos nos últimos anos, sempre no sentido de dar mais comodidade e qualidade de vida aos pacientes. A Bayer investe cada vez mais em tratamentos inovadores, em formato de comprimidos – as chamadas quimioterapias orais. Assim, pacientes podem tomar seus remédios em casa, mantendo a companhia de família e amigos, e passando mais tempo longe de hospitais.

“Para garantir que a doença seja detectada precocemente, o mais importante é que as pessoas fiquem atentas às mudanças em suas rotinas intestinais e que se consultem com médicos regularmente, deixando todos os exames em dia. É a melhor forma para ajudar no diagnóstico das doenças silenciosas”, conclui Renata.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Renda média do trabalho é a menor desde 2017

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Renda – Depois de ficar quase 1 ano praticamente sem trabalhar, a diarista Lizete Pereira, de 53 anos, voltou a fazer faxina em diferentes casas, mas ainda não conseguiu recuperar a renda de antes do início da pandemia. E nos últimos meses se viu forçada a aceitar ganhar menos pelo dia de trabalho para conseguir novos clientes.

“Tem semana que trabalho de segunda a sexta, tem semana que é só um dia e chega a ter semana que eu não trabalho. Só tenho uma casa que é toda semana. O resto é a cada 15, 20 dias. E voltei recebendo menos porque aquele valor de antes da pandemia a maioria não quer pagar, acha que está caro”, diz.

 

Mesmo com o avanço da vacinação e com o retorno de trabalhadores informais e por conta própria ao mercado de trabalho, a recuperação da economia segue em ritmo lento. Já o rendimento médio dos brasileiros com algum tipo de ocupação está encolhendo e atingiu o valor mais baixo desde 2017.

A renda média real do trabalho ficou em R$ 2.433 no 2º trimestre de 2021, o que representa uma queda de quase 7% na comparação com o mesmo trimestre de 2020 (R$ 2.613) já descontada a inflação do período.

Os números integram levantamento elaborado pela consultoria IDados, com base nos indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do segundo trimestre nos últimos 40 anos, e considera a renda real habitual da ocupação principal do trabalhador. Ou seja, valores já descontando a inflação.

Embora a renda média ainda esteja em nível semelhante ao do valor pré-pandemia, um achatamento ainda maior ao longo dos próximos meses é dado como inevitável em razão do elevado número de desempregados em busca de uma oportunidade e pela retomada dos setores que concentram as remunerações mais baixas.

“Ainda são mais de 14 milhões de desempregados e a tendência é que as pessoas voltem subocupadas, ou seja, trabalhando menos horas do que gostariam e em empregos informais. Com mais gente nesses empregos que pagam menos, o rendimento médio vai cair mais. E as perspectivas de aumento da inflação só prejudicam ainda mais o quadro”, afirma Bruno Ottoni, pesquisador do IDados e autor do estudo.

 

O pesquisador explica que o aumento da renda real média em 2020 foi uma melhora “artificial”, uma vez que a elevação é explicada pela maior redução do número de ocupados nas atividades com menor remuneração, principalmente, entre trabalhadores informais e por conta própria do setor de serviços, enquanto que trabalhadores com ensino superior e com renda relativamente mais alta foram menos atingidos pelo desemprego.

Mais gente em ocupações que pagam menos

 

Segundo os últimos números divulgados pelo IBGE, o aumento do número de ocupados no país tem sido puxado pelo trabalho por conta própria, também chamado de bico quando o pessoa não atua como microempreendedor individual (MEI) formalizado.

Ao término do 2º trimestre, o Brasil ainda tinha menos 6,7 milhões de pessoas com algum trabalho na comparação com o período pré-Covid – eram 94,5 milhões trabalhando em dezembro de 2019 e são 87,8 milhões agora.

O estudo do IDados mostra também que o setor de serviços tradicionais, que inclui os restaurantes, o setor de lazer e os serviços doméstico atividades – além de ter sido o mais afetado pela pandemia – é o que possui uma das menores rendas médias, perdendo só para a agricultura.

“Quando as pessoas começarem a conseguir novamente empregos nesses serviços tradicionais, como a renda desse setor é mais baixa, isso provavelmente também vai puxar o rendimento médio para baixo”, afirma Ottoni, acrescentando que o desemprego elevado também contribui para reduzir os salários de admissão.

 

De acordo com os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, o salário médio de admissão em julho no país foi de R$ 1.802, o que corresponde a uma redução real de -R$ 22,72 na comparação com junho.

O IDados projeta que a taxa de desemprego deverá se manter acima de 12% até o final de 2022, podendo ficar acima de 13% dependendo do agravamento da crise hídrica e da piora das expectativas para o PIB (Produto Interno Bruto), inflação e taxa de juros.

Ganhando pouco e trabalhando menos horas do que gostaria

 

O número de trabalhadores que trabalham menos horas do que poderiam trabalhar também atingiu recorde de 7,5 milhões no final de junho, o que também contribui para pressionar a renda.

Estudo divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou forte queda nas horas efetivamente trabalhadas que alcançaram apenas 78% das horas habituais, o que representa uma jornada semanal média efetiva de 30,7 horas.

Neste grupo está a diarista Elizete.

“Antes da pandemia, dependendo do tamanho da casa, eu recebia até R$ 200. Agora, peço R$ 170 mais a condução e a pessoa ainda faz cara feia. Estou cobrando até mais barato porque é melhor pingar do que faltar, e tenho que fazer um bico a mais para não faltar nada em casa”, diz a trabalhadora por conta própria, que é viúva, pensionista do INSS e mora com 5 filhos numa comunidade do Jardim Elba, na Zona Leste de São Paulo.

Fonte: G1

Prévia da inflação acelera para 1,14% em setembro

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acelerou de 0,89% em agosto para 1,14% em setembro, apontam os dados divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, “trata-se do maior resultado para o mês de setembro desde o início do Plano Real, em 1994, quando ficou em 1,63%”, além de ser a maior taxa da série histórica do indicador desde fevereiro de 2016, quando ficou em 1,42%.

 

No ano, o índice acumulou alta de 7,02%. Já no acumulado em 12 meses, o indicador superou os dois dígitos, ficando em 10,05%, quase o dobro do teto da meta estabelecida pelo governo para a inflação deste ano, que é de 5,25%.

Segundo o IBGE, o resultado do mês foi puxado pelo grupo de transportes, cuja variação mensal foi o dobro da registrada na passagem de julho para agosto.

Dos nove grupos pesquisados, além do de transportes, outros três registraram variação superior à do mês anterior (alimentação e bebidas, artigos de residência e saúde e cuidados pessoais). Os outros cinco grupos registraram desaceleração da taxa na comparação com agosto, mas somente o grupo de educação registrou variação negativa, embora próxima da estabilidade.

Veja o resultado do IPCA-15 para cada um dos grupos:

  • Alimentação e bebidas: 1,27%
  • Habitação: 1,55%
  • Artigos de residência: 1,23%
  • Vestuário: 0,54%
  • Transportes: 2,22%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,33%
  • Despesas pessoais: 0,48%
  • Educação: -0,01%
  • Comunicação: 0,02%

 

Inflação persistente e acima da meta

 

A meta central do governo para a inflação em 2021 é de 3,75%, e o intervalo de tolerância varia de 2,25% a 5,25%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Na última quarta-feira (22), a entidade monetária decidiu aumentar a Selic de 5,25% para 6,25%. Foi a quinta alta consecutiva da taxa, que atingiu o maior patamar desde julho de 2019.

Na pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central dois dias antes do aumento da Selic, os analistas do mercado financeiro aumentaram de 8% para 8,35% a expectativa para a inflação de 2021.

Fonte: G1

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Pesquisa traça perfil do shopper da farmácia independente

Farmácia independente tem sete minutos por mês para impactar o shopperQuem compra na farmácia independente? Estudo da Bayer mapeou o perfil de comportamento do consumidor nesse canal e revela que ele vai à loja apenas uma vez ao mês, permanecendo no ponto de venda por sete minutos.

“Ou seja, a farmácia tem apenas uma chance em um curto espaço de tempo para impactar o shopper e isso requer uma loja muito bem organizada, com bom atendimento e sortimento variado”, afirma Caio Rubio, shopper marketing da farmacêutica.

O executivo participou, juntamente com Pierre Vasconcelos, gerente de contas da Bayer, do programa Papo de Varejo comandado por Patrícia Austregesilo, diretora executiva da Distribuidora Ibiapina Saúde. “O canal independente é um dos maiores para todas as indústrias farmacêuticas, com muitas oportunidades. E o objetivo da empresa é aumentar a presença nesse canal, criando estratégias para reativação”, ressalta Vasconcelos.

A pesquisa da Bayer foi conduzida pela Ipsos de fevereiro a abril de 2021, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, que são as principais praças de atuação do canal independente no Brasil. Foram 500 entrevistas, tanto presenciais como online.

Confira os principais pontos do estudo:

  • O cliente da farmácia independente é predominantemente feminino: 67% desse público são mulheres, com média de idade de 40 anos, sendo que 28% estão entre 35 e 44 anos e 25% entre 25 e 34 anos
  • 64% do público é composto pela classe C e 33% pela classe B
  • Na categoria de vitamina C, o percentual é ainda maior, onde 88% do público é feminino oriundo da classe B
  • A compra exige em torno de sete minutos, mas o tempo cai para cinco no caso de medicamentos para dor e febre – categoria que estimula o consumo imediatista
  • Já para categorias como vitamina C, dermocosméticos, antiassaduras e antifúngicos ginecológicos, que possuem uma gama maior de produtos, o shopper passa de nove a dez minutos no PDV
  • Cerca de 50% dos consumidores vão à farmácia já sabendo o produto e a marca que irão adquirir. A outra metade (47%), é composta por pessoas que fazem a compra de necessidade imediata, quando saem do médico e buscam medicamentos para tomar no próximo dia, por exemplo
  • 70% da venda de dermocosméticos, produtos antiassaduras e vitaminas decorre de compras planejadas. Já 11% compram quando há promoção
  • Preço não é o fator mais decisivo para a ida à farmácia. Somente 4% definem a compra procurando apenas promoção
  • Na motivação da compra, o fator decisivo é a recomendação (45%), seja da prescrição, amigos e familiares ou do próprio balconista / farmacêutico
  • Somente 30% compram na mesma farmácia

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Polícia Federal apura fraude em remédio de alto custo

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A Polícia Federal deflagrou, ontem (22/09), uma operação para investigar fraudes na aquisição de remédios de alto custo, por força de decisão judicial, pelo Ministério da Saúde. Apelidada de Operação Pés de Barro, apura operações realizadas no período entre maio de 2016 e abril de 2018, no governo Michel Temer, quando a pasta teve como chefe o atual líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR). A estimativa é que as fraudes, com pagamento antecipado sem o recebimento dos medicamentos, tenham causado prejuízo que ultrapassa os R$ 20 milhões. Entre os alvos da operação estão dois ex-diretores do Departamento de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde empregados posteriormente no governo Jair Bolsonaro. Também estão entre os alvos Wellington Ferreira Gonçalves e William Ferreira Gonçalves, outros dois sócios da Global. A operação investiga a aquisição dos medicamentos de alto custo Aldurazyme, Fabrazyme, Myozyme, Elaprase e Soliris/Eculizumabe pela Diretoria de Logística em Saúde da pasta. A polícia também fez buscas em endereços ligados à BSF Gestão e à Precisa Medicamentos, com ordens da 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal. Os policiais federais cumpriram 15 mandados de busca e apreensão nos estados de Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo e no Distrito Federal. Mortes de pacientes Segundo a PF, foram encontrados indícios de inobservância da legislação administrativa, licitatória e sanitária, além do descumprimento de reiteradas decisões judiciais, com o aparente intento de favorecer algumas empresas, como a Global – que mesmo após o pagamento, não entregou os remédios. A PF afirmou que a má condução dos processos de aquisição desses remédios causou o desabastecimento por vários meses de seus estoques do ministério, colocando em risco a vida de centenas de pacientes beneficiários de ordens judiciais. Estima-se que ao menos 14 pessoas morreram por não terem os medicamentos. Os agentes disseram que a informação sobre os óbitos foi prestada por associações e familiares de vítimas, que afirmaram aos policiais que elas morreram sem acesso a uma última tentativa de tratamento médico. Os envolvidos podem responder pelos crimes de fraude à licitação, estelionato, falsidade ideológica, corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e corrupção ativa. Em nota, o Ministério da Saúde disse que vai colaborar com as investigações conduzidas pelos órgãos competentes. Já o líder do governo afirmou que ‘não se comprovará qualquer irregularidade’ na conduta dele. ‘As compras foram feitas dentro das normas legais, sob decisões judiciais favoráveis e provocaram mudança na posição da Anvisa, que deixou de exigir licença de importação para medicamentos judicializados. Não há relação das mortes com a entrega de medicamentos. Não houve irregularidade’, disse, em nota.

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Fonte: Zero Hora News

Farmácia Cuidar+ destinará R$ 21 milhões a Medicamentos Especiais

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Municípios gaúchos têm até 14 de outubro para aderir ao programa Farmácia Cuidar+, que irá transferir R$ 21,7 milhões até 2022 para ampliar, qualificar e promover as Farmácias de Medicamentos Especiais (FME).

As FME disponibilizam medicamentos de alto custo à população. Iniciada há 15 anos, a descentralização aos municípios foi uma iniciativa pioneira do Estado, sendo seguida pelos demais.

Atualmente, há 497 farmácias, das quais 496 estão sob a responsabilidade dos municípios, que gerenciam R$ 500 milhões por ano em medicamentos, além dos comprados pelo Ministério da Saúde .

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Parte do programa Avançar para as Pessoas na Saúde, o Farmácia Cuidar+ permitirá qualificar o atendimento destes estabelecimentos de saúde. Para isso, se divide em três eixos, voltados para a estrutura, cuidado farmacêutico e a identidade visual das FMEs.

O eixo Estrutura destinará R$ 11,9 milhões para qualificar o armazenamento dos medicamentos e ampliação do espaço de atendimentos. Outros R$ 2,5 milhões serão investidos na identidade visual e na padronização da estrutura das farmácias, facilitando a sua identificação pela população.

O eixo Cuidado Farmacêutico visa enfrentar a baixa adesão aos medicamentos pelos portadores de doenças crônicas. No geral, é de 50%, mas um levantamento da SES na FME de Porto Alegre, por exemplo, demonstrou falta de adesão de 60% para pacientes com asma.

Para garantir maior adesão, o programa Farmácia Cuidar+ oferece R$ 7,3 milhões aos municípios para a estruturação de consultórios farmacêuticos, implementação da consultas e acompanhamento dos pacientes com asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

‘A Farmácia Cuidar+ é um programa inédito no Estado’, explicou o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica da SES, Roberto Eduardo Schneiders. ‘A realização dos serviços clínicos farmacêuticos é uma estratégia que já demonstrou uma ótima relação de custo-efetividade ao sistema e de qualificação de cuidado no mundo e agora estamos incentivando sua implementação no Rio Grande do Sul’.

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Cada município receberá entre R$ 35 mil e R$ 100 mil, dependendo da quantidade de pessoas atendidas por mês na FME. Para participar, é preciso preencher o termo de adesão , além de cumprir até junho de 2022 as exigências do programa.

Fonte: Rede Mais de Comunicação

Revisão de preço de medicamentos em valores superiores a 12% é pauta de Projeto de Lei

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O PL3887/2020, primeira parte da Reforma Tributária, sob relatoria do Deputado Federal Celso Sabino (PSDB/PA), ocasionará uma revisão automática e imediata dos preços de milhares de medicamentos atualmente desonerados do PIS e da COFINS.

O Projeto de Lei revogará automaticamente a Lei Federal 10.147/00 que isenta medicamentos, insumos farmacêuticos-IFAs e suas matérias-primas de PIS/COFINS e levará a CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) rever, de imediato, os preços dos medicamentos com reflexos em toda a cadeia de consumo com aumentos expressivos nos mesmos, seja pela redução de descontos ou majoração dos preços nas farmácias, drogarias, farmácias de manipulação, hospitais, Santas Casas e nos mais diversos estabelecimentos que adquirem e dispensam medicamentos por todo o país.

Na contramão da pandemia o Governo, respaldado pelo relatório do deputado relator Celso Sabino, na ânsia de equalizar as receitas do Governo para fazer frente a outras despesas orçamentárias, retira um benefício que foi elaborado há muitos anos para reduzir os preços que os cidadãos – especialmente os de menor ou nenhuma renda, pequenas prefeituras e entidades filantrópicas – pagavam pelos medicamentos.

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‘Não se tratou de dar incentivos às empresas. O Incentivo foi para que o cidadão brasileiro tivesse a oportunidade de melhorar sua assistência farmacêutica – como aliás se pratica em muitos países ao redor do planeta. NUNCA a indústria se beneficiou deste incentivo’ – declara José Correia, Presidente do Conselho de Administração da ABIQUIFI – Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos.

Muito além do impacto no consumidor final, o projeto de lei afetará ainda a fabricação de IFAs nacionais, seja para medicamentos de uso comum ou para aqueles utilizados na fabricação de vacinas contra a Covid-19 em território nacional, uma vez que a oneração de insumos nacionais tornará ainda mais vantajosa a importação destes:

‘Não fosse a loucura de agravar ainda mais os preços de medicamentos, esta pretendida alteração pelo PL, relatado pelo Deputado Celso Sabino (PSDB/PA) e patrocinado pelo Ministério da Economia , além de acentuar o momento aflitivo dos cidadãos afetados pelo quadro de calamidade pública que sofrerão, sem qualquer possibilidade de reação, mais uma pancada em seus orçamentos, irá impactar diretamente na compra de insumos farmacêuticos produzidos pela indústria brasileira, tornando mais vantajosa a importação e agravando ainda mais o quadro de sucateamento dessa indústria.’

‘O fim da política vigente de redução de custos aquisitivos será mais um choque na produção nacional de IFAs. A política de redução de impostos da cadeia foi feita em benefício da coletividade que teve seus preços controlados reduzidos na ponta de consumo. A retomada dos impostos propostos pelo PL em tramitação vai majorar os custos e, consequentemente, os preços dos medicamentos que atualmente são controlados causando um movimento em cascata extremamente complicado para o País, que passa por uma recessão econômica e em meio a uma pandemia’ – continua o executivo.

No último dia 06 de maio foi aprovado, por unanimidade, o Projeto de Lei 4209, que dá, para fins de registro, prioridade aos medicamentos que contenham IFAs produzidos no Brasil. Um mecanismo importante que visa recuperar a autonomia do parque farmoquímico brasileiro, mas que pode se tornar ineficiente caso o projeto de lei seja aprovado. Hoje, o Brasil fabrica apenas 5% de todos os insumos necessários para a produção de seus medicamentos, importando a maior parte da China e da Índia, responsáveis pela fabricação de 40% dos insumos utilizados no mundo inteiro.

‘Importante salientar que o Brasil produz apenas 5% dos IFAs consumidos na fabricação de medicamentos em território nacional e a calamitosa situação de verdadeiro pedinte em que ficou o país, justamente pela falta de inúmeros IFAs durante a pandemia. O fim dos incentivos que – repetimos – visou unicamente a redução do preço de medicamentos ao consumidor – será repassado de pronto para os fabricantes de medicamentos que, por sua vez, irão repassar tais valores aos distribuidores e ao restante da cadeia farmacêutica até atingir o consumidor final’ – esclarece Correia.

Como, ao contrário do Brasil, a indústria de IFAs estrangeira é altamente subsidiada pelos seus governos, o aumento local de impostos, proposto pelo PL, será totalmente absorvido, o que acaba por se tornar uma janela para eliminar a concorrência dos produtores locais.

‘O Deputado relator e os que o assessoram, talvez – na melhor hipótese – não tenham se atentado que o tal incentivo que apregoam como subsidio a ser cortado jamais foi aproveitado pela cadeia farmacêutica de medicamentos. E, mais impressionante, é a talvez – na melhor hipótese – ignorância de que o setor de medicamentos tem seus preços CONTROLADOS e, portanto, com comercialização totalmente monitorada pelo Governo. Têm a doce ilusão que o incremento dos impostos não levará a um aumento dos preços no balcão da farmácia. Isto é fugir totalmente da realidade do dia-a-dia de quantos recebem uma receita médica e não têm a menor possibilidade de ‘escolher’ um medicamento diferente do que foi prescrito pelo médico’ – finaliza José Correia.

Fonte: Portal Mariliense