Dólar sobe, risco-país desce e PIB anda de lado em 1.000 dias de Bolsonaro

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chega ao milésimo dia de governo neste domingo (26.set.2021). Alguns dos principais indicadores econômicos estão hoje piores do que estavam quando Bolsonaro assumiu a Presidência -sob a influência direta da pandemia. O Poder360 comparou os últimos dados disponíveis na atual gestão e os números do fim do mandato do ex-presidente Michel Temer, do MDB.

Se, por um lado, o Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), seguiu os índices globais e subiu com Bolsonaro no comando, por outro, indicadores que deveriam permanecer mais baixos dispararam.

É o caso da inflação. Em dezembro de 2018, no fim do governo Temer, o IPCA (Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo) marcava 3,75% no acumulado de 12 meses. Em setembro de 2021, no governo Bolsonaro, a taxa acelerou e alcançou 9,68%.

O dólar também seguiu o ritmo crescente. Em 31 de dezembro de 2018, a moeda estava cotada a R$ 3,88. Já no fechamento do mercado em 24 de setembro de 2021, na última 6ª feira, a moeda bateu R$ 5,34.

Eis o comparativo de como está a economia depois de 1.000 dias de governo Bolsonaro em relação aos últimos dias do governo Michel Temer:

O ex-secretário do Tesouro Carlos Kawall e o especialista em contas públicas da Tendências Consultoria Fabio Klein analisaram, em entrevista, a evolução dos indicadores caso a caso. Leia os destaques do que eles disseram:

PIB

Kawall – ‘Neste ano, a gente provavelmente volta ao PIB prévio da pandemia. O PIB hoje é inferior ao que tínhamos no pré-pandemia. É um crescimento acumulado muito baixo. A comparação fica prejudicada pela pandemia. A gente não tem uma boa régua para comparar desempenhos econômicos prévios da pandemia com os da pandemia’;

Klein – ‘Desde o Temer, a economia tem característica de ser menos puxada pelo setor público e muito mais pelo setor privado. E 2020 foi marcado pela crise da pandemia (?) mesmo assim, o Brasil foi o que teve a menor queda, e parte disso tem a ver com a política de combate à pandemia, tanto fiscal quanto creditícia’.

Taxa de desemprego

Kawall – ‘Mercado de trabalho está bem pior do que estava no final de 2018. A característica dessa crise é que o PIB até vai voltar, no final do ano ou início do ano que vem, ao nível prévio. Mas o emprego não. A crise pega muito fortemente o setor de serviços, que é muito empregador. Vai demorar mais para se recuperar, e o setor de bens que explodiu na pandemia é menos empregador. Essa volta do PIB com uma composição diferente, e desfavorável aos serviços, é destruidora de empregos’;

Klein – ‘Não estamos conseguindo sair do patamar de 14%, tornando difícil um mercado de trabalho mais robusto. Tivemos medidas do Temer que tentaram avançar, como a reforma trabalhista, e também algumas tentativas de Bolsonaro que não vingaram, como a carteira verde e amarela. Ainda que tenham tido alguma tentativa, nada vingou. A medida mais concreta foi a desoneração da folha’.

Inflação

Kawall – ‘O cenário é claramente pior. Em 2019, 2020 e 2021 tivemos uma inflação muito maior do que em 2016, 2017 e 2018, que foram anos de inflação na média baixa. Esse foi um destaque do governo Temer, que não teve um crescimento muito expressivo, mas por outro lado a gente passou a ter uma taxa de juros muito mais baixa, uma inflação mais baixa. Em 2021 a gente caminha para uma inflação de 8,7%, mas já acumulou no ano uma taxa inflacionária muito alta, acima dos anos anteriores. Afeta a população de baixa renda e leva o Banco Central a ter que subir os juros’;

Klein – ‘A inflação que acontece no Brasil acontece no mundo inteiro, mas no Brasil está um pouco mais intenso. Aqui, começou a dar sinais de crescimento em meados do 2º semestre de 2020. Vinha caindo e, a partir daí, começa a subir de novo’;

Dólar

Kawall – ‘Você praticar juros estruturalmente mais baixo é um processo que veio do governo Temer e se consolidou até esse momento no governo Bolsonaro. Com juro estrutural mais baixo, a sua moeda tende a ser mais baixa. O lado vicioso é o dólar subir por conta do aumento do risco fiscal, e aí tem esse flerte com o populismo fiscal. No momento do ano em que o risco político foi menor, no 2º trimestre, nós tivemos um dólar recuando para baixo de 5. Então isso é o que seria de se esperar se não houvesse um risco político em elevação’

Klein – ‘O nosso câmbio depreciou mais que o de outros pares. As características do Brasil mostram que não estamos resolvendo alguns problemas, que têm a ver com a política. Têm a ver com o fato de que – do ponto de vista do investidor estrangeiro – se a economia cresce pouco, com taxa de juros baixa e fraca, ainda com riscos estruturais e políticos, o risco-retorno do Brasil não fica tão vantajoso’.

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes (à esquerda), durante posse do novo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (à direita), em fevereiro de 2019 Marcos Corrêa/PR – 28.fev.2019

Juros

Kawall – ‘Os juros vão ter que subir para níveis maiores do que os que o governo Temer entregou. É inevitável que essa história negativa no campo da inflação e do juro também afete a oferta de crédito’;

Klein – ‘O Banco Central vinha numa política flexível. Mas a inflação ganhou força e agora estamos correndo atrás do prejuízo. O IPCA-15 só confirmou que temos que aumentar juros mesmo. Demanda reprimida, reação da atividade econômica, mas mercado de trabalho e economia abaixo do potencial de crescimento’.

Dívida pública

Kawall – ‘Em 2019 houve o 1º recuo da relação dívida/PIB desde o governo Dilma, quando a gente teve a explosão da dívida. Veio a pandemia e ela sobe mais, mas no final de 2021, a expectativa é que ela vá se situar em 82% do PIB. Um nível que é 5 ou 6 pontos percentuais do PIB acima do pré-pandemia, o que é extremamente surpreendente, dado os deficits que tivemos em 2020’;

Klein – ‘Em 2020, explodiu. Se prioridade número 1 é abaixar a curva de contágio, no Brasil, a número 2 é baixar a curva da dívida. Já era elevada, está mais ainda. Combinada com inflação, juros, câmbio, o serviço da dívida será mais pesado. Por enquanto, não estamos vendo sinais animadores em termos de reformas fiscais novas. Pelo contrário, flexibilização de regras, o que não gera segurança’.

Produção de veículos

Kawall – ‘A gente tem uma situação muito anômala porque não tem nem oferta suficiente para atender a demanda, por conta da cadeia de suprimentos. Num 1º momento isso não é um problema. Mas será assim que essa cadeia se normalizar’;

Klein – ‘O que estava sendo positivo para o consumo de bens duráveis, com taxa de juros baixa e crédito, agora está saindo do radar. Perspectiva para 2022 tem sido cada vez pior. Esses fatores pioram a perspectiva de crescimento’.

Saldo da balança

Kawall – ‘Evolução é positiva. Em 2019, a gente estava com um deficit externo bastante elevado, aí vem pandemia, alta de preço de commodities e hoje estamos com deficit em conta corrente inferior a 1% do PIB. Houve um progresso, as contas externas estão muito boas’;

Klein – ‘A balança comercial está se valendo muito da questão das commodities, do superciclo de commodities. Isso ajudou muito a balança’.

Litro da gasolina e botijão de gás

Kawall – ‘É um preço político em quase todos os lugares do mundo, especialmente quando você tem o suprimento por empresa estatal. O grande problema é o dólar. O preço lá fora subir e descer é natural. Mas, normalmente quando os preços sobem, as moedas emergentes desvalorizam. Então há um contraponto que não está acontecendo dessa vez por conta, em grande medida, desse componente de risco. Há uma questão de alta do custo energético que é global. Está afetando muito a Europa, preço de gás natural subindo, custo de energia subido muito. Inclusive alguns governos estão subsidiando o custo da energia na Europa’.

Klein – ‘Com a mudança de administração na Petrobras e a tentação de interferir nos preços, como na redução de PIS/Cofins, há a característica de intervenção politica e estatal numa empresa que é S.A. Se tem ação na Bolsa, esse movimento não ajuda. Está tendo problema de alta de preço. Mas tem um componente externo importante: o câmbio. E o câmbio reflete a política. Então, o tiro pode acabar saindo pela culatra. Com o governo pressionado, movimentos populistas afastam a responsabilidade fiscal’.

BOLSONARO: ‘ECONOMIA NÃO VAI PARAR’

Em uma de suas mais recentes declarações, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que a economia brasileira ‘não pode e não vai parar’. Deu a declaração em 18 de setembro, em Brasília. O chefe do Executivo acrescentou que a equipe de ministros vai ‘muito bem’ e fez uma analogia com o futebol para descartar uma troca de ‘técnico’.

‘Nossa economia não pode e não vai parar. [Quero] dizer a vocês, a gente faz analogia com futebol, quando um time não está indo bem, a gente pensa logo em trocar o técnico. O meu time está indo muito bem’, declarou.

Fonte: Poder 360

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pib-deve-crescer-05-em-2022-com-inflacao-juros-e-dolar-mais-altos/

Conheça a marca brasileira de clean beauty reconhecida internacionalmente pelo minimalismo

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Circunstâncias diferentes levaram Patrícia Camargo e Luciana Navarro a conhecerem o mundo da beleza limpa. Mas foi uma condição de saúde de Luciana que levou as amigas a se tornarem sócias e cofundadoras da Care Natural Beauty. A história do negócio começou quando a empresária desenvolveu uma gestação molar (quando um tumor benigno se forma no útero como resultado de uma gravidez não viável) e precisou passar por sessões de quimioterapia, sendo proibida de usar maquiagem convencional. Foi o estalo para criar, em 2018, uma marca com itens de maquiagem e skincare livres de toxinas e metais pesados. Desde então, a Care Natural Beauty já foi escolhida para o programa de aceleração da Sephora, em São Francisco (EUA), e apareceu ao lado de marcas internacionais em um relatório do WGSN que apontava o minimalismo entre tendências para o futuro do mercado de beleza.

Ainda não se sabe quais serão os impactos definitivos da pandemia e dos períodos de isolamento social nos hábitos de consumo da população, mas estudos de tendência mostram que a crise sanitária ajudou a acelerar inclinações que já despontavam antes, como o cuidado com o meio ambiente por meio de um consumo mais consciente. Tudo a ver com a proposta da Care Natural Beauty: oferecer produtos simples, mas potentes e multifuncionais. ‘Não lançamos a marca para um nicho, mas para o equilíbrio. É um convite para que as pessoas experimentem a beleza limpa e percebam que não deixamos a desejar para os itens convencionais de tratamento e maquiagem’, diz Patrícia.

VEJA MAIS: Clean beauty: 6 marcas brasileiras de cosméticos que não causam prejuízos ao meio ambiente e à saúde

Assim como as ondas da pandemia se refletiram por aqui com certo atraso em relação ao restante do mundo, a febre do skincare também pegou forte no Brasil após bombar na Europa e nos Estados Unidos. As complexas rotinas de pele seguidas a risca pelas sul-coreanas invadiram os perfis de Instagram de influenciadoras digitais brasileiras quando o mundo já pensava em passos mais enxutos e personalizáveis, seguindo o denominado skinimalism (junção das palavras em inglês skin e minimalism, ou pele e minimalismo em português).

É verdade que pequenas produtoras nunca deixaram de existir e oferecer seus cremes e sabonetes feitos a partir de uma criação artesanal com óleos essenciais, ervas e outros ingredientes naturais, mesmo quando grande parte das brasileiras só se preocupava em lavar o rosto, muitas vezes com sabonetes inapropriados para a pele da região. Entretanto, esses produtos artesanais não costumavam furar as bolhas locais de pequenas feiras e atraíam, principalmente, o público vegano. Agora, as estrelas parecem se alinhar: o consumidor está mais antenado e criterioso, o mercado está interessado na alta demanda por skincare, o que atrai investimentos, e a tecnologia disponível potencializa os efeitos. O clean beauty, uma realidade no mundo, ganha força no Brasil.

E as cofundadoras da Care Natural Beauty vão além. Mais do que clean beauty, denominam seus produtos orgânicos, veganos e 100% livres de toxinas como high clean beauty, prometendo eficácia e alta performance. ‘Como não temos o respaldo de um guia oficial que realmente aponte os limites para as formulações seguras, não adotamos nenhum ativo tóxico, metal pesado ou potenciais causadores de doenças. Enquanto a Anvisa permite o uso de alguns ingredientes, para nós, se uma pessoa grávida ou imunodeprimida não puder usar o produto, precisamos reformular’, explica Luciana.

Logo após o lançamento, a Care participou do programa de aceleração Sephora Accelerate em São Francisco. Depois de muitas etapas, conquistou uma das 15 vagas para mostrar seus produtos para grandes nomes da indústria de cosméticos, recebendo elogios pelo uso de ingredientes naturalmente brasileiros como açaí e pracaxi. A empresa recebeu o primeiro investimento-anjo no ano passado. ‘Começamos com nosso próprio capital e hoje estamos alcançando patamares em que não esperávamos chegar tão rápido’, afirma Patrícia. Comparado com 2019, a marca registrou crescimento de 370% em 2020. Nativa digital, tem 90% de suas vendas no e-commerce e 10% provenientes das revendas nos parceiros Sephora e Slow Beauty.

Segundo a Care, sua cadeia produtiva é 100% rastreada, sem exploração humana, animal ou ambiental. Os produtos, certificados pela IBD Ingredientes Naturais, são livres de toxinas e metais pesados. ‘É um desafio grande porque muitos ativos vêm de produtores locais. Precisamos ajudá-los a se estruturar, a ter um manejo da terra com o cuidado apropriado para não deixar rastro negativo no caminho. É um aprendizado para todos no processo e é importante fomentar esse mercado, profissionalizar esses pequenos produtores. Há muito trabalho a ser feito e é uma grande oportunidade para o Brasil’, diz Luciana.

Com mais frequência do que gostariam, porém, as cofundadoras precisam importar os ativos nacionais, encontrados apenas com fornecedores estrangeiros – uma vez que, para os produtores, é mais vantajoso vender, em maior quantidade, para o mercado internacional – como o óleo extraído da casca da laranja e o amido da mandioca, usado para dar acabamento matte em batons. ‘Existem entraves no volume de produção. Prezamos muito pela segurança e pela performance e, por isso, acabamos tendo que importar o que é daqui. Não há incentivo e os produtos de pior qualidade ficam para o mercado interno. Mas temos um olhar otimista sobre o surgimento de mais oportunidades’, confessa Luciana.

A dupla já se conhecia antes da formação da Care, mas nunca imaginou que um dia atuaria profissionalmente como parceiras de negócio – ou sócias-lindas, como se chamam. Apaixonada pelo universo da beleza e da maquiagem, a advogada de formação Patrícia acreditava que havia conquistado o emprego dos sonhos quando entrou para o departamento jurídico de uma multinacional do segmento. Mas diz que foi lá que conheceu o lado B da indústria, das toxinas e do quanto elas impactam a saúde dos consumidores. Passou a sonhar com a possibilidade de ter no Brasil os produtos de clean beauty que já encontrava no exterior, mas engavetou a vontade pelas dificuldades de empreender sozinha.

Já Luciana empreendia desde os 23 anos e levou sua empresa de live marketing para eventos corporativos, criada da sala da casa dos pais, para um escritório na Berrini (importante centro empresarial de São Paulo) e para a internacionalização. A partir da maternidade, começou a perceber que a loucura profissional estava ficando incompatível com o que vislumbrava para o futuro. Veio ainda a gestação molar, quando teve o uso de uma série de produtos vetado pelos médicos. ‘Sempre tive cuidado com a alimentação, mas nunca havia pensado que também nos alimentamos pela pele. Conheci então marcas de formulação limpas’, relembra.

Enquanto Luciana passava por um sabático, afastada das funções da empresa para focar no tratamento, encontrou Patrícia em um jantar entre amigos. Naquela noite, abriram o coração sobre seus anseios e dúvidas sobre a vida profissional. Após um ano viajando por Estados Unidos e Europa para conhecer e desenvolver formulações com um time multidisciplinar formado por dermatologistas, maquiadores e químicos, a dupla teve a segurança de lançar a Care. ‘Repensar o consumo é algo geral. Uma vez que você inicia esta caminhada, invariavelmente acaba esbarrando em todas as áreas da vida, não importa por onde começa. O olhar fica mais aguçado’, diz Luciana. ‘Não somos ativistas, radicais. Procuramos fornecer informação de qualidade e, a partir disso, cada um faz as suas escolhas.’

No início deste ano, a Care foi reconhecida como marca minimalista pelo WGSN, empresa referência de previsão de tendências de consumo, citando consumidores ‘preocupados com rotinas que maximizem eficiência e eficácia por meio de produtos multifuncionais que são melhores para a pele, o planeta e o bolso’.

Neste ano, a Care deve lançar mais dois produtos, incluindo o retorno de um item desenvolvido especialmente para as crianças, inspirado em Valentina, 8 anos, filha de Luciana.

Fonte: Forbes Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/simple-organic-comeca-internacionalizacao-e-quer-conquistar-o-mercado-de-clean-beauty-dos-eua-e-europa/

Síndrome pós-covid infanto-juvenil pode aparecer até 6 semanas após infecção

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Um levantamento da Secretaria de Saúde do Distrito Federal revelou que, de janeiro a 20 de setembro deste ano, foram notificados 15 casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), conhecida também como a síndrome pós-covid, em crianças e adolescentes.

A síndrome ocorre quando o organismo desenvolve uma resposta inflamatória sistêmica significativa, manifestada após contaminação com o novo coronavírus ou contato próximo com caso confirmado da covid-19. Apesar de ser considerada rara, ela pode ser grave em alguns casos.

‘Daí nasce mais um motivo para investirmos na vacinação de toda a população e avançarmos na vacinação dos adolescentes e, mais para frente, quando a Anvisa liberar, na imunização das crianças. Apesar de a doença nelas evoluir de forma leve, não deixa de ser preocupante e não descarta a possibilidade de haver quadros graves, incluindo óbitos’, destaca a infectologista Ana Helena Germoglio.

Dos 15 casos registrados em 2021 no DF, sete são do sexo feminino e oito do masculino. Foram sete registros em crianças de 0 a 4 anos; sete em meninos e meninas de 5 a 9 anos; e um caso na faixa etária entre 10 e 14 anos. Não houve mortes neste ano, mas, em 2020, uma adolescente de 17 anos morreu.

A situação preocupa também a técnica de enfermagem Valeria Cavalcante de Melo, 46, e o bancário Laerte Cavalcante de Melo, 48, pais de Mel, 8, que aguarda a oportunidade de se vacinar. ‘Ela está correndo risco, porque está indo para a escola. No colégio, eles tomam muito cuidado, é tudo sempre esterilizado. Mas são crianças, a gente orienta, mas é mais difícil, e isso preocupa’, pontua Valéria, que tem mais duas filhas, uma de 21 e outra de 13, ambas vacinadas com a primeira dose.

De acordo com a pneumologista e vice-presidente da Sociedade de Pediatria do DF, Luciana de Freitas Velloso Monte, ainda não há uma forma de evitar a SIM-P. ‘Nós sabemos que é um estágio hiper inflamatório, mas não tem nada que possamos oferecer em relação à prevenção para uma criança que tem covid-19 e pode desenvolver a síndrome depois’, afirma.

‘É possível ficar atento ao diagnóstico, para que seja rápido, precoce e que ela tenha o suporte necessário’, completa. Em geral, a criança pode desenvolver o quadro até seis semanas depois da testagem positiva.

Alta de casos

Nesse sábado (26/9), a chuva que refrescou o Distrito Federal ao longo da manhã não foi suficiente para desanimar os brasilienses, que foram até os postos. Segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, até agora, 2,17 milhões de pessoas receberam a primeira dose de imunizantes; 1,1 milhão, a segunda; e 2.267 a terceira, de reforço.

Os dados atualizados de infecções e mortes em 24 horas mostram a importância de se avançar rapidamente na campanha de vacinação. O DF confirmou 787 novos casos e 18 vítimas da covid-19 no período. Com a atualização, o total de mortos subiu para 10.382, e o de infectados, para 490.909 pessoas.

Após cinco dias de estabilidade, a média móvel de infecções alcançou 915,7 e teve nova alta, com crescimento de 31,78% na comparação com 14 dias atrás. O indicador para as mortes aumentou 28,24% em relação ao de duas semanas antes e chegou a 15,6 – o maior resultado desde 4 de setembro.

Colaborou Ana Isabel Mansur

Ex-secretário com covid

Jaime Recena, que esteve à frente da Secretaria de Turismo do DF durante a gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB), foi internado em um hospital particular da Asa Norte na sexta-feira, após ser diagnosticado com covid-19. Apesar de estar com 50% do pulmão comprometido e ser asmático, ele não precisou ser levado à UTI. É a primeira vez que Recena, vacinado com a primeira dose de imunizante contra a doença, testa positivo para a covid-19 desde o início da pandemia.

Locais de vacinação

A aplicação das doses contra a covid-19 continua hoje, em cinco postos para pedestres e quatro pontos drive-thru. Os endereços e horários de atendimento estão disponíveis no site do Correio.

Fonte: Correio Braziliense Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/sindrome-pos-covid-saiba-os-mitos-e-verdades-da-condicao-que-pode-afetar-ate-70-dos-recuperados/

Divisão da MSD e Organon reestruturam liderança na região

Organon MSD

 

Organon, empresa global de saúde da mulher formada por meio de um spin-off da MSD, conhecida como Merck nos Estados Unidos e Canadá, anunciou o início das atividades no Brasil no início de junho.

Segundo reportagem do portal Pharmabiz, a divisão ainda não foi formalizada na Argentina. A MSD continuará na liderança com o medicamento para tratamento de câncer de pele Keytruda e seu CEO local, Guillermo Browne. Enquanto isso, Marcelo Rubino permane no comando da Organon.

O spin-off também encerrou o ciclo de comando do CEO global Kenneth Frazier, que se aposentou em fevereiro e passou a ocupar uma vaga no Conselho da companhia. Em seu lugar assumiu Robert Davis , ex-VP de Serviços Globais e CFO.

O Brasil foi um dos mercados que rapidamente assumiu a liderança na região, representada por Hugo Nisenbom, que continua a comandar a MSD, e por Ricardo Lourenço, que voltou à corporação depois de quase uma década para assumir o comando da Organon .

Enquanto isso, o argentino Fernando Fogarin assumiu o comando da Organon México, ao lado de Carlos Annes, que há dois anos é o número um da MSD no país. Paralelamente, as mudanças no comando da companhia também levaram à nomeação de Julio Conejero como diretor Latam Cluster da Organon , com base no Equador.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/cesta-de-higiene-beleza-volta-ao-nivel-pre-pandemia/

Ease Labs protocola produto à base de cannabis na Anvisa

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Easy labs

A Ease Labs, primeira indústria farmacêutica especializada em toda a cadeia de produção, desenvolvimento e distribuição de produtos de cannabis do Brasil, acaba de protocolar seu primeiro produto Canabidiol Ease Labs Fitocomplexo 47,50 mg/ml na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo Gustavo de Lima Palhares, CEO da Ease Labs, o marco representa o início de uma nova fase do mercado de cannabis no país e um avanço na democratização e acessibilidade do seu uso médico.

“Estamos trabalhando para verticalizar toda nossa operação e, assim, poder oferecer um produto natural, contendo todo o espectro de canabinoides, seguindo os mais altos padrões de qualidade do setor farmacêutico, a preços mais acessíveis. Até o final do ano que vem, vamos submeter mais oito produtos na Anvisa, que serão vendidos em farmácias de todo o país”, afirma.

Conforme apontam estudos, o CBD, principal ativo contido no produto da Ease Labs, é indicado para tratar inflamações, transtorno de ansiedade, depressão, insônia, burnout, Alzheimer, Parkinson e transtorno do espectro do autista (TEA), sempre com o acompanhamento médico.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Kintor anuncia aprovação de teste da proxalutamida

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A Kintor Pharmaceutical anunciou em comunicado, neste domingo (26), que a Anvisa concedeu a aprovação para o ensaio clínico fase III da proxalutamida para o tratamento de pacientes com Covid-19 hospitalizados.

O ensaio de fase III é um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, multirregional, que deve envolver 1.030 pacientes. O desfecho primário do ensaio é o tempo para recuperação sustentada avaliada até o dia 30. O desfecho secundário do ensaio é a mortalidade em 30 dias.

“Com esta terceira aprovação da Anvisa, o Brasil se torna o quarto país a aprovar o ensaio clínico da proxalutamida, depois dos Estados Unidos, China e Filipinas. Esperamos que esta aprovação abra caminho para que possamos solicitar autorização de uso emergencial (EUA) e eventual comercialização da proxalutamida para tratamento de Covid-19 no Brasil”, afirma Youzhi Tong, fundador, presidente e CEO da Kintor Pharma.

Importação e uso suspensos

No início do mês, a Anvisa decidiu suspender, de forma cautelar, a importação e o uso de produtos contendo a substância proxalutamida, no âmbito de pesquisas científicas no Brasil.

A decisão foi motivada a partir de diligências provenientes da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul e diante da veiculação de notícias sobre a condução de pesquisas com o uso de proxalutamida em seres humanos, as quais dão conta de que unidades hospitalares e clínicas estariam usando o produto à base de proxalutamida à revelia dos estudos científicos aprovados pelo sistema Comitê de Ética em Pesquisa/Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CEP/Conep).

Em uma análise inicial, os levantamentos apontam para assimetria de informação entre as importações requeridas e as pesquisas científicas aprovadas no âmbito do sistema CEP/Conep.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Enquete coloca em xeque o papel dos líderes no canal farma

Enquete coloca em xeque o papel dos líderes no canal farma

A última enquete do Panorama Farmacêutico colocou em xeque o papel dos líderes do setor. Ao perguntarmos qual era o maior problema de sua empresa em relação à gestão de pessoas, 34% dos profissionais (943 votos) apontaram a liderança tóxica. Participaram do levantamento 2.748 leitores.

Outros 24% (664) acreditam que o principal obstáculo é a ausência de pessoas certas nos postos de trabalho certos, enquanto 14% (374) acreditam que não há planos de carreira suficientes. Já 11% (297) avaliam que falta estímulo à conexão entre funcionários, enquanto 10% (282) entendem que os benefícios estão desalinhados com as prioridades da equipe. Somente 7% (188) informaram que está tudo perfeito ou não estão inseridos no mercado de trabalho.

Um estudo da BambooHR, provedora de softwares de recrutamento, reforça esse cenário negativo para o mercado corporativo. O levantamento ouviu profissionais em busca de recolocação após se demitirem de uma empresa, para entender o que condicionou essa decisão – 44% dos entrevistados alegaram perda de motivação por causa de um chefe tóxico.

Em tempos de multicanalidade e novos serviços nas farmácias, a gestão de pessoas assumiu uma função preponderante para a sobrevivência do setor. “Considerando tanto a loja física como os canais digitais, o volume de atendimento vem crescendo de forma acelerada. E como os líderes são majoritariamente os próprios donos, eles se concentram em absorver essa demanda, mas sem um olhar atento à carga de trabalho do seu time e a políticas de valorização”, adverte Simone Soares, da Ka Consultoria, que iniciou recentemente sua incursão no varejo farmacêutico regional por meio de um contrato com as Farmácias Associadas.

A especialista alerta para a importância de abrir frentes de diálogo com os funcionários e colaboradores, adotando uma cultura do feedback. “É preciso dar colo aos profissionais justamente para reduzir os atritos”, conclui.

26.09

Nova enquete

A enquete que está no ar propõe uma reflexão sobre o futuro dos programas de fidelidade, que vêm ganhando relevância na agenda do varejo farmacêutico. Participe e colabore para o debate

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Saiba quem lidera vendas nas bombonieres de farmácias

Saiba quem lidera vendas nas bombonieres de farmácias

Estudo da Close-Up International listou o ranking com evolução das vendas e penetração dos principais fabricantes do mercado de bomboniere do Brasil, com base nos resultados dos últimos 12 meses até julho de 2021. A Mondelez, fabricante da Lacta, é líder disparada nas vendas. A companhia registra movimento de R$ 115,5 milhões, quase R$ 20 milhões à frente da segunda colocada, a Kibon.

Nestlé (31,1%); Mars (32%), fabricante dos chocolates Twix e Snickers; Elma Chips (51,7%) e Ferrero (71,8%) apresentaram maior crescimento em vendas no período.

Rk

Fabricante Vendas em milhões Crescimento Unidades em milhões
1 Mondelez R$ 115,5 13,6%

59,4 milhões

2

Kibon R$ 97,2 15,9% 18,5 milhões
3 Canonne R$ 89,8 1%

35,5 milhões

4

Nestlé R$ 87,5 31, 1% 38,2 milhões

5

Perfetti Van Melle R$ 72,1 -24,2%

19,7 milhões

6 Fini R$ 32,9 -12,9%

10,3 milhões

7

Mars R$ 28,3 32% 12,7 milhões
8 Ferrero R$ 23,6 71,8%

6,7 milhões

9

Elma Chips

R$ 21,4 51,7%

6,3 milhões

10 Flormel R$ 16,9 -2,4%

5,4 milhões

“As marcas que encabeçam as vendas e que mais cresceram procuraram o varejo farmacêutico no período com o interesse de expandir canal, levar uma parte de seu portfólio e criar um mix de necessidade na farmácia para determinados produtos”, ressalta Paulo Paiva, vice-presidente Latam da consultoria. Já a Perfetti Van Melle, dona das marcas Mentos e Fruittella; e a fabricante de balas e doces Fini registraram retração por conta de dificuldades de distribuição no canal.

Evolução das marcas

Analisando as vendas por produtos, Lacta (41%); Magnum Palito (16%), da Kibon; e Garoto (19,7%), da Nestlé, foram os players com maior crescimento em valores e volume. “São R$ 18,6 milhões em vendas do Magnum, um picolé premium, dentro da farmácia, um mercado que o gestor deve considerar”, avalia Paiva. Mas o primeiro posto continua soberano. A Valda, dos Laboratórios Canonne, totaliza R$ 89,7 milhões em vendas, contra R$ 61,8 milhões da Lacta.

Rk

Fabricante Vendas em milhões Crescimento Unidades em milhões
1 Valda R$ 89,7 1,4%

35,5 milhões

2

Lacta

R$ 61,8 41% 23,2 milhões
3 Trident R$ 33,1 -11,2%

21,6 milhões

4

Mentos Gum

R$ 25 -21,1% 2,4 milhões
5 Cremosíssimo R$ 19,2 -0,6%

1,2 milhões

6

Mentos Stick

R$ 18,7 -25,4% 7,9 milhões
7 Magnum Palito R$ 18,6 16%

3 milhões

8

Garoto

R$ 16,5 19,7% 4,7 milhões
9 Kit Kat R$ 16 24,8%

8,1 milhões

10

Fini Gelatina

R$ 15,1 -8,9%

4,4 milhões

Outra dica é que quanto mais fracionado for o pack dentro dessas categorias na farmácia, melhor. “Não é o canal de reposição da despensa do mês, uma venda preparada ou planejada. São compras por impulso e o fracionamento deve ser considrado para que não fique nenhum produto parado no ponto de venda”, finaliza Paiva.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/cesta-de-higiene-beleza-volta-ao-nivel-pre-pandemia/

Althaia suspende IPO por prazo de até 60 dias

althaia 02

A farmacêutica Althaia interrompeu o prazo de análise do pedido de registro da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) por 60 dias. Segundo o portal Suno, os pedidos de reserva serão cancelados e, caso o investidor já tenha efetuado o pagamento, valores depositados serão devolvidos em um prazo de três dias úteis.

A companhia tinha planos de emplacar uma oferta pública de distribuição primária de, inicialmente, 52.387.492 novas ações ordinárias; e secundária de 13.925.789 papéis.

No início do mês, havia definido a faixa indicativa de preço no intervalo de R$ 10,80 a R$ 13,00. Considerando o preço médio da faixa, de R$ 11,90, o IPO da Althaia poderia movimentar R$ 789,13 milhões.

A empresa pretendia utilizar os recursos líquidos provenientes da oferta primária para a construção de uma nova planta industrial (50%); investimentos em P&D (30%); investimentos em capital de giro (10%); e reforço da estrutura de capital (10%). A operação era coordenada por XP, em conjunto com Itaú BBA e Bank of America.

A Althaia é uma indústria farmacêutica cujas principais frentes são a produção de medicamentos genéricos e de suplementos. As linhas combinadas somam um portfólio de 60 produtos, que totalizaram 15 milhões de unidades vendidas nos últimos 12 meses a partir de 30 de junho de 2021. No ano passado, a empresa apurou uma receita de R$ 276,969 milhões, ante um resultado de R$ 210,581 milhões, em 2019.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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CEO da Moderna diz que pandemia de Covid-19 pode acabar em um ano, mas detalha condição

O CEO da Moderna, Stéphane Bancel, acredita que a pandemia do novo coronavírus pode acabar em um ano, já que o aumento da produção de vacinas garantirá o abastecimento global, disse ele ao jornal suíço Neue Zuercher Zeitung.

“Se você olhar para a expansão da capacidade de produção em toda a indústria nos últimos seis meses, doses suficientes devem estar disponíveis até meados do próximo ano para que todos neste planeta possam ser vacinados. Doses de reforço também devem ser possíveis na medida necessária”, disse Bancel ao jornal.

Ele disse que, em breve, as vacinas também estarão disponíveis até para as crianças.

“Quem não se vacinar vai se imunizar naturalmente, porque a variante Delta é muito contagiosa. Dessa forma, vamos acabar em uma situação parecida com a da gripe. Você pode se vacinar e ter um bom inverno. Ou você não faz isso, corre o risco de ficar doente e, possivelmente, até acabar no hospital.”

Questionado se isso significa um retorno à normalidade no segundo semestre do próximo ano, ele disse: “A partir de hoje, daqui a um ano, presumo”.

Bancel disse esperar que os governos aprovem as vacinas de reforço para as pessoas já vacinadas porque as pessoas nos grupos de risco vacinadas no começo do ano “sem dúvida” precisam de uma atualização.

O CEO afirmou que a dose de reforço da Moderna é composta por metade da dose original, o que significa que mais pessoas podem ser atendidas.

“O volume da vacina é o maior fator limitante. Com metade da dose, teríamos 3 bilhões de doses disponíveis em todo o mundo para o próximo ano, em vez de apenas 2 bilhões”, disse ele.

A composição da dose de reforço permanece a mesma que a original deste ano porque a Moderna não teve tempo suficiente para alterá-la.

“No momento, estamos testando [vacinas] otimizadas para a variante Delta em ensaios clínicos. Elas formarão a base para a vacinação de reforço para 2022. Também estamos testando imunizantes contra a Delta mais Beta, a próxima mutação que os cientistas acreditam ser provável.”

A Moderna pode usar as linhas de produção existentes tanto para o imunizante contra novas variantes como para a vacina original contra a Covid-19. O preço da vacinação permanecerá o mesmo, disse ele.

Fonte: Portal Agora RN

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