Conbrafarma integra líderes com farmacêuticos e balconistas

Conbrafarma integra gestores do PDV com farmacêuticos e balconistas
Vinícius Pedroso, fundador do EADPLUS; e Ana Paula Ribeiro da Costa, vice-presidente do IDVF

 

O CONBRAFARMA – Congresso Brasileiro do Varejo Farmacêutico chega à nona edição entre os dias 20 e 24 de setembro, mantendo a proposta exclusiva de integrar farmacêuticos e até balconistas com gestores do PDV. O evento, pelo segundo ano em formato 100% digital, será inteiramente gratuito e já ultrapassou 20 mil profissionais inscritos.

“O congresso já se consolidou como uma plataforma de comunicação e relacionamento entre os varejistas e indústrias farmacêuticas, cosméticas, de produtos de higiene e saúde. E neste ano, mais de 30 especialistas fazem parte do rol de palestrantes, um número recorde”, enfatiza Vinícius Pedroso, presidente da Vision Corpholding controladora da EADPLUS e do Instituto de Desenvolvimento do Varejo Farmacêutico (IDVF), organizadores do congresso.

A agenda do Conbrafarma propõe reflexões e ensinamentos relacionados a temas que impactam diretamente a performance e operação das farmácias, ligados à gestão, vendas, marketing e tecnologia.

Duas das principais redes do varejo farmacêutico nacional estarão entre as painelistas. São elas Patriciana Rodrigues, presidente do conselho administrativo das Farmácias Pague Menos; e Simone Fleury, coordenadora técnica da universidade corporativa da Raia Drogasil. Em comum, as empresas gerenciam bem-sucedidos projetos de capacitação dos profissionais do PDV.

Edison Tamascia, presidente da Febrafar, destaca o processo de qualificação dos farmacêuticos e balconistas que militam no universo das farmácias regionais e associativistas. A entidade reúne 11 mil lojas em 3.044 municípios. A programação conta ainda com os conselhos de farmácia nacional e paulista, respectivamente com as participações de Walter Jorge João (CFF) e Marcos Machado (CRF-SP)

Maria Paula Mandro, gerente de compliance do Grupo NC, será uma das representantes da indústria farmacêutica. Companhias do setor vêm procurando reforçar conexões com o varejo por meio de portais exclusivos para os times do PDV.

“Nossa ideia é democratizar o acesso a novos conhecimentos, tanto que as palestras se transformarão em um curso dentro da plataforma da EADPLUS. Os interessados poderão acessar o conteúdo completo e ainda receber o certificado de participação”, comenta Pedroso.

As inscrições ainda estão abertas pelo site https://bit.ly/3bYl2ei.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Cesta de higiene/beleza volta ao nível pré-pandemia

Cesta de higiene beleza volta ao nível pré-pandemia

Com o avanço da vacinação, mais shoppers passaram a consumir fora de casa no segundo trimestre e a cesta de higiene e beleza começou a voltar ao perfil pré-pandemia. No entanto, o cenário macroeconômico reforçou o preço como principal motor para a decisão de compra. Para as farmácias, o caminho para reter clientes passa cada vez mais pela variedade de ofertas e por estratégias como embalagens mais econômicas.

As conclusões são da segunda edição do estudo Consumer Insights da Kantar, com base em um recorte divulgado com exclusividade para o Panorama Farmacêutico. Na comparação do segundo trimestre com o mesmo período do ano passado, aumentou em dois dígitos a procura por itens de hidratação/limpeza (14,7%), desodorantes (11,9%), fragrâncias masculinas (11,9%) e maquiagem (10,2%) nas lojas físicas do varejo.

“O consumidor vem retomando etapas importantes de sua rotina à medida que as restrições de circulação se tornam mais flexíveis. Mas como a preocupação com a saudabilidade e a imunidade ganhou outro patamar em função da Covid-19, o varejo farmacêutico tem uma oportunidade clara para atrair o shopper”, comenta Daniela Jakobovski, gerente da Kantar para as áreas de OTC e higiene pessoal.

A busca por compras mais baratas fica evidente quando a pesquisa analisa os resultados por canais de venda. “Os segmentos que menos repassaram seus custos para os clientes levaram vantagem. A variação de preços do pequeno varejo, constituído eminentemente por lojas de bairro, foi de 8,6% contra 8,9% do varejo tradicional. Como consequência, os PDVs de menor porte cresceram 3,6% em penetração, enquanto o varejo convencional teve retração de 0,7%”, ressalta.

No recorte específico do canal farmacêutico, as chamadas farmácias de bairro aumentaram sua penetração em dois pontos percentuais, enquanto os PDVs de redes permaneceram estáveis, na casa de 0,5%. Na visão da consultoria, o varejo farma independente soube aproveitar o distanciamento social e o home office como alavancas para atrair clientes. Mas é preciso ficar atento aos sinais da economia.

Repriorização de gastos

O estudo da Kantar também revela que, nesse cenário de pressão inflacionária, compras de abastecimento desaceleram e dão espaço a compras menores. “Dessa forma, a promoção ajuda a desenvolver o tíquete médio e sustentar a penetração no canal farma”, avalia Daniela.

Quando o bolso apertou, o shopper precisou repriorizar seu gasto, reativando o consumo de marcas convencionais e embalagens econômicas, principalmente das categorias mais básicas. No canal farma, os maiores impactos refletiram em cremes, loções e papel higiênico, com crescimento de 21,5% em valor nas classes A-B, formada por shoppers de 40 a 49 anos.

Para garantir efetivamente a volta das pessoas para dentro da farmácia, é fundamental trabalhar o sortimento, ofertas em marcas mais consolidadas no mercado e evidenciar o custo-benefício de categorias como as de marca própria. “As grandes redes encontram mais facilidades de negociação com fornecedores. Para as farmácias menores, é necessário mostrar as vantagens da promoção no ponto de venda, mesmo com limitação de margem. Reter o consumidor deve ser o primeiro passo”, finaliza a executiva.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Brasil lidera venda de suplemento na América Latina

Brasil lidera venda de suplemento alimentar na América LatinaDados da Associação Latino-Americana de Nutrição Responsável (Alanur) apontam que o Brasil respondeu por 37% das vendas de suplementos alimentares na América Latina nos últimos 12 meses até junho, bem acima do share de 24% do México. E o canal farma vem sendo o motor dessa expansão, o que estimula os fabricantes a reforçar vínculos com o PDV por meio de treinamentos e ações de comunicação dirigidas.

O faturamento total do mercado brasileiro superou US$ 1,75 bilhão no período. Além disso, é o único país onde mais da metade dos lares já tem, no mínimo, um consumidor de suplementos. “O percentual era de 54% nos 12 meses anteriores, o que demonstra como a pandemia serviu de empurrão para o setor. As farmácias, pela importância que adquriram no atendimento primário durante a Covid-19, tornaram-se canais cativos para a venda desses produtos”, contextualiza José Ortegón, presidente da Alanur.

Os números da Nestlé referendam essa tendência. Segundo a IQVIA, as vendas da marca no varejo farmacêutico ultrapassaram 47,8 milhões de unidades, volume 18,6% maior que o de 2020. Na comparação com 2017, o índice mais que dobrou. Isso representou um salto de R$ 693 milhões para R$ 1,79 bilhão em cinco anos.

“Mais de 80% da nossa demanda provém do canal farma”, destaca Rodrigo Guerra Mendes, diretor de Consumer Care & Retail Latam da Nestlé Health Science, divisão da companhia dedicada ao mercado de suplementos e que já se faz presente em 44 mil PDVs. Os carros-chefes são as linhas Nutren, que tem o Nutren Senior como um dos líderes em sell-out; e Fiber Mais.

Com 200 profissionais dedicados a ações comerciais e de merchandising, a Nestlé espera terminar o ano com 60% de farmácias associativistas e independentes em sua base. “Mais de 20% do nosso faturamento no Brasil é revertido para comunicação com o PDV, diretamente com as grandes redes ou via distribuidoras de grande porte. Ainda destinamos esforços para incrementar os conteúdos da nossa plataforma de EaD Avante, que cresce três dígitos ano a ano”, enfatiza.

Em busca de novos shoppers

Com R$ 1,2 bilhão de receita no varejo farma, a Danone Nutricia investe em versões líquidas de seus produtos para facilitar a experimentação e atrair novos shoppers. São os casos do Nutridrink, que também ganhou novos sabores; e do Fortifit, lançado no fim do ano passado. O Health Aging, voltado ao envelhecimento saudável, é outra aposta ousada da fabricante, cujo valor de venda é de apenas R$ 9.

A empresa também vem ampliando recursos para campanhas em televisão e junto ao PDV, como forma de aumentar o grau de conhecimento sobre a marca. “Para democratizar o consumo, trimestralmente fazemos um trabalho nas farmácias e drogarias, com a meta de ajudar o ponto de venda em estratégias de posicionamento nas gôndolas e cupons para incentivar o acesso aos suplementos”, explica a diretora de trade marketing Juliana Moreti.

Com essa proposta, a Danone Nutricia já ocupa 65 mil lojas do varejo farmacêutico, que representam 75% dos negócios. “Temos presença em praticamente 100% da Abrafarma e estreitamos laços com entidades associativistas como Febrafar e Assifarma, além de distribuidoras regionais”, complementa. A estratégia para se conectar com o canal farma também passa pela plataforma Clube do Saber. O programa de capacitação para farmacêuticos e balconistas estreou em novembro de 2020 e hoje reúne profissionais de 50 redes.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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WhatsApp é a nova facilidade do Panvel Clinic

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Facilitar a comunicação para promover a saúde e o bem-estar das pessoas. Este é um dos compromissos da nova ferramenta de atendimento Panvel Clinic, que agora passa a contar com um canal oficial via WhatsApp. O contato está à disposição pelo número 51 3218-9000. Através dele, os clientes poderão acessar informações sobre o universo de serviços em saúde da Panvel, como testes de Covid-19 e vacinas.

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Além da opção para agendamento destes serviços, o novo canal contará com profissionais farmacêuticos especializados para esclarecer dúvidas sobre prescrições médicas, bem como a respeito de medicamentos, suas indicações e modos de uso. A iniciativa reforça o propósito da Panvel em facilitar a vida do consumidor, estando cada vez mais presente em sua rotina através de diferentes canais.

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Consolidado como um ecossistema de saúde e bem-estar, o Panvel Clinic estende o papel da farmácia no cuidado com a população. Busca promover soluções para as diferentes demandas do cliente através de uma série de serviços clínicos e farmacêuticos, contribuindo especialmente para o sucesso de seu tratamento e para prevenção de doenças.

Atualmente, a estrutura conta com mais de 286 salas especiais instaladas em lojas da Panvel na Região Sul e São Paulo. Entre as soluções oferecidas estão aplicação de vacinas e injetáveis, testes de Covid-19, testes genéticos, verificação de glicemia e pressão arterial e teleorientação. A lista de filiais, bem como a relação de serviços, pode ser conferida no site www.panvel.com/clinic .

Fonte: Saúde Digital News

Cresce rede de microcrédito nas regiões Norte e Nordeste do Brasil

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Até dezembro deste ano, o Santander planeja expandir sua rede de atendimento a micro e pequenos empreendedores de 1,3 mil para 1,6 mil municípios. O número aponta crescimento de 23% em relação à cobertura atual. Com isso, por meio do Programa Prospera Santander Microfinanças, o Banco almeja conquistar cerca de 300 mil clientes, que se somarão ao 1,5 milhão de empreendedores assistidos até hoje. A ampliação do atendimento tem como foco os estados do Amazonas, Acre, Belém, Rondônia, Roraima, Ceará, Maranhão e Bahia.

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Durante a pandemia, a instituição financeira já concedeu R$ 2,5 bilhões a profissionais como costureiras, donos de salões de beleza e bares, revendedoras de cosméticos, entre outros. Além dos recursos, o Prospera oferece orientação ao cliente sobre gestão e auxilia no mapeamento de oportunidades de negócios.

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Desde a criação do programa, a estratégia do Santander foi a de levar o Agente Prospera ao público, e não o contrário, evitando que o cliente se desloque até uma agência bancária, localizada muitas vezes a quilômetros de distância. O modelo é o de aval solidário, em que os tomadores de recursos são reunidos em pequenos grupos que se tornam responsáveis pela adimplência de cada um – hoje mais de 95% dos atendidos mantêm os pagamentos em dia.

A tecnologia é uma forte aliada. O agente verifica se a atividade está constituída há mais de seis meses e qual a capacidade de geração de resultado, podendo conceder o crédito de imediato. Atualmente, a visita é realizada com tablets integrados ao sistema de crédito, o que possibilita o desembolso remoto e em até duas horas – para a concessão do recurso, o empresário não precisa ter histórico de relacionamento com o Banco.

Ana Botín, presidente-executiva do Grupo Santander, destaca o trabalho de inclusão financeira realizado pelo banco mundialmente. ‘Nos últimos três anos, facilitamos a inclusão financeira de seis milhões de pessoas, e nossa meta é chegar a dez milhões até 2025. Com isso, geramos um impacto positivo em suas vidas, ajudando empreendedores a iniciar seus negócios graças aos nossos programas de microfinanças, tornando mais fácil para os clientes usarem os canais digitais para que não sejam deixados para trás no processo de digitalização. Assim, contribuímos com a geração de crescimento inclusivo e sustentável’.

Na sexta-feira (10), o Santander foi reconhecido pela revista Euromoney, uma das mais importantes publicações internacionais especializadas no setor financeiro, como o Melhor Banco Global para a Inclusão Financeira. Na avaliação, foram considerados o acesso a serviços financeiros básicos, financiamento, microfinanças e educação financeira, com destaque especial para o esforço realizado pelo Banco em ajudar idosos, durante a pandemia, a ter acesso aos serviços bancários. ‘Estou muito feliz que a Euromoney reconheceu os esforços e inovação de nossos times ao redor do mundo’, completa Botín.

Para o executivo responsável pela operação do Prospera no Brasil, Alexandre Castelano, a relevância está em alcançar áreas brasileiras que ainda necessitam de suporte em relação ao acesso bancário. ‘Focamos em regiões nas quais identificamos que existe carência de serviços financeiros tradicionais. Nosso objetivo é incluir os empreendedores e contribuir para tomadas de decisão certeiras para o sucesso dos seus negócios. Os resultados estão diretamente ligados às boas aplicações dos recursos’, finaliza.

Fonte: Rádio Coopnews

Aplicativo deve agilizar pré-cadastro de doadores de medula óssea

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O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), apresenta neste sábado (18), no Rio de Janeiro, um novo aplicativo que vai agilizar a atualização de dados de doadores e facilitar o pré-cadastro de interessados na doação de órgãos.

O aplicativo está disponível para celulares com sistema iOS e Android. A apresentação do aplicativo faz parte da comemoração do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea 2021 (WMDD, do nome em inglês) que, este ano, será festejado hoje.

Desde janeiro deste ano, o aplicativo está sendo usado em caráter experimental para pré-cadastro de novos inscritos no Redome nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará.

Os primeiros resultados mostram que foram feitos, até agosto, 13.021 downloads do aplicativo. Dos 486 pré-cadastros efetuados, 129 pessoas se dirigiram a um hemocentro para finalizar a inscrição.

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A coordenadora técnica do Redome, médica Danielli Oliveira, destacou em entrevista à Agência Brasil que, para funcionar como pré-cadastro em nível nacional, o hemocentro estadual tem que fazer o cadastro também usando os dados do aplicativo. ‘A gente está convocando os nossos hemocentros para que entrem no aplicativo. Ele não é obrigatório’, afirmou.

Danielli observou que o aplicativo já permite a atualização de dados pessoais daqueles que estão há mais tempo no registro, como mudança de telefone e endereço, o que é fundamental para a rápida localização do doador compatível.

Reforçou que o aplicativo tem duas funções. ‘Para o pré-cadastro, depende do hemocentro do estado que está usando. O que qualquer doador já pode fazer no aplicativo é atualizar o seu cadastro. Isso é muito importante porque a gente tem sempre aquele desafio de atualização do cadastro para a localização do doador. E a gente sempre aproveita essa data do Dia Mundial do Doador para chamar a atenção para a necessidade de atualização do cadastro’, disse. A data mundial é comemorada sempre no terceiro sábado de setembro.

Redome

Atualmente, estão cadastrados no Redome 5,4 milhões de doadores, dos quais 120 mil entraram este ano. Em 2021, até agosto passado, foram feitos no Brasil 200 transplantes de medula óssea, sendo 140 com doadores brasileiros. Danielli salientou também que o banco de doadores do Brasil beneficiou este ano em torno de 20 pacientes de outros países.

A coordenadora técnica do Redome informou, também, que a atividade de transplante este ano está maior do que em 2020, quando sofreu impactos da pandemia de covid-19. Salientou, entretanto, que ‘o impacto não foi sobre os doadores, mas sobre os serviços. Os pacientes ficaram com medo de transplantar, os hospitais ficaram muito afetados. Isso aconteceu este ano também. Os doadores, apesar de todas as restrições, continuaram doando’, explicou.

Em 2020, foram efetuados 279 transplantes de medula óssea no país, contra 411 em 2019. ‘Na verdade, vínhamos numa crescente e fomos afetados pela pandemia. Mas não fomos atingidos porque houve menos doadores cadastrados. A redução do número de transplantes não afetou a chance de encontrar um doador, nem os doadores deixaram de doar. Foi uma conjuntura de fatores’, reforçou. ‘Os serviços foram muito atingidos’. De 2018 para 2019, o total de transplantes no Brasil subiu de 380 para 411.

Danielli admitiu que, este ano, o programa de transplantes de medula óssea no Brasil não será capaz de recuperar o ritmo de 2019. A meta é superar o total registrado em 2020. ‘Eu gostaria que passasse de 300 este ano’, frisou a médica do Inca/Redome. A expectativa é que os números melhorem ainda mais com a ampliação do uso do aplicativo por doadores de todo o Brasil.

Empatia

Moradora da cidade de Fernandópolis, interior de São Paulo, Lilian Alves de Lima, 34 anos, foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda em dezembro de 2019. Ela precisava de um transplante de medula óssea, porém, ninguém da família era compatível. Com alguns meses de espera, uma doadora foi localizada por meio do Redome e aceitou fazer o procedimento.

‘Eu tive a vida salva por uma pessoa que não me conhece. É um peso muito grande, você sente muita empatia quando percebe que alguém que nunca te viu escolheu te salvar. Um ato tão simples, como se cadastrar em um aplicativo ou só atualizar seus dados, pode mudar a esperança e a vida de alguém’, acentuou.

Campanha 2021

A Associação Mundial de Doadores de Medula Óssea (WMDA, do nome em inglês World Marrow Donor Association) vai celebrar o Dia Mundial do Doador, neste sábado, com transmissão, durante 24 horas, de vídeos e fotos de homenagens e histórias inspiradoras de doadores, pacientes e familiares de todo o mundo. Por conta da pandemia, o Redome não fará nenhum evento presencial, mas enviou um vídeo à WMDA e está convocando toda a sua rede de hemocentros, centros de transplante e organizações não governamentais (ONGs), além de pacientes e doadores, para participar da campanha. A WMDA é uma organização global de registros, que representa mais de 38 milhões de doadores voluntários de 55 países.

Fonte: Portal Meon

União Europeia aprova uso de nova vacina contra meningite tipo B

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A autoridade sanitária da União Europeia aprovou nesta semana uma nova vacina contra a meningite meningocócica do tipo B, doença até então sem cobertura imunológica no continente, assim como no Brasil. Cientistas que desenvolveram o produto afirmam que a nova vacina, a 4CMenB, foi eficaz em 73% das variações do tipo B.

A meningite é uma das doenças mais temidas na infância porque pode matar em questão de horas, e as complicações podem deixar sequelas permanentes, como a amputação de membros, surdez, cegueira e danos cerebrais. Trata-se de um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Há vacinas contra algumas formas de meningite, incluindo a Hib, meningite C e meningite pneumocócica. Crianças com menos de cinco anos e adolescentes são o grupo de maior risco.

Após a implementação bem sucedida da rotina de vacinação infantil contra meningite meningocócica C, o sorogrupo B é agora a causa mais grave da doença meningocócica na Europa.

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O chefe do Serviço de Infectologia Pediátrica da UFRJ, Edimilson Migowski, explica que, no Brasil, o tipo C é o mais comum no país, com 70% das ocorrências da doença. A do tipo B representa outros 20% dos casos de meningite meningocócica:

– Entre os anos 70 e 80, cientistas cubanos já haviam desenvolvido uma vacina contra a bactéria causadora da meningite tipo B, mas teve pouca eficácia e nem chegou a ser usada no Brasil. Se caso a nova vacina entrar no mercado, será necessário, porém, fazer um estudo para ver se o produto é compatível com as variações de meningite tipo B presentes no Brasil. De todo modo, a criação da nova vacina é uma boa notícia.

A vacina 4CMenB, desenvolvida com financiamento da Novartis, precisa passar por outras chancelas de autoridades sanitárias para ser usada em larga escala. O produto ainda precisa, por exemplo, ser aprovado pelo Comitê conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido, onde 25% dos casos de meningite deixam sequelas permanentes.

No Brasil, o calendário de vacinação prevê imunização contra a meningite tipo C, causada pela bactéria Neisseria meningitidis, em três doses administradas entre os 3 e 15 meses de idade. A vacina tetravalente e a pneumocócica 10, todas dadas a criança até o primeiro ano de vida, também protegem contra outras formas da doença.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é autarquia federal responsável pela autorização de medicamentos e vacinas comercializadas e distribuídas pela rede pública. De acordo com a Anvisa, a Novartis ainda não submeteu à agência qualquer pedido de autorização para distribuir a vacina da meningite meningocócica do tipo B no Brasil.

Fonte: Paranaita

4ª Conferência FAPESP debaterá risco de emergência de novas doenças virais, fúngicas e bacterianas

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O evento, que contará com a moderação de Helena Nader, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e membro do Conselho Superior da FAPESP, debaterá como o combate à COVID-19 pode ajudar a encontrar respostas para outros desafios que ameaçam a humanidade, como as doenças virais, fúngicas e bacterianas, com grande impacto sobre a saúde, os ecossistemas e as desigualdades sociais.

‘O tema da conferência está relacionado ao conceito de saúde única [one health], que defende a integração entre saúde humana, animal e do meio ambiente para o equilíbrio do planeta’, explica Nader.

Endossada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 2008, a ideia ganhou força com a disseminação de doenças como a gripe suína (H1N1), em 2009, a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS), na década de 2010, e, mais recentemente, a pandemia de COVID-19. As duas últimas são causadas por coronavírus que, muito provavelmente, têm como vetores os morcegos.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/enquete-revela-futuro-promissor-para-farmacias-online/

‘O espaço de tempo entre as epidemias tem ficado cada vez mais curto. Em razão do desmatamento e da expansão da população sobre áreas de florestas, têm surgido novas ameaças à saúde humana’, observa Nader.

A professora da Unifesp menciona, por exemplo, o impacto da construção da hidrelétrica de Tucuruí (PA) na multiplicação da população de mosquitos, sobretudo o Anopheles, vetor da malária, e o Mansonia, de acordo com pesquisas realizadas por pesquisadores do Instituto Evandro Chagas (IEC) e do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), recentemente mencionadas em reportagem assinada por João Moreira Salles, na revista Piauí.

Estudo recente estima que apenas 0,025% do viroma – ou conjunto de vírus – da região amazônica é conhecido e que a destruição da floresta pode levar à emergência de novos patógenos e de novos vírus (leia mais em: agencia.fapesp.br/36634 ).

Mas a ameaça à saúde humana não está apenas nos novos vírus ou na Amazônia: em dezembro de 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre o primeiro caso positivo no país de Candida auris, fungo resistente a medicamentos que representa uma séria ameaça à saúde pública em virtude da taxa de letalidade próxima a 60%. ‘Isso sem falar nas superbactérias, resistentes a antibióticos’, acrescenta Nader, lembrando que essas bactérias multirresistentes a tratamentos levaram à morte muitos pacientes acometidos pela COVID-19.

‘As perspectivas são assustadoras’, afirma Nader. Para analisar os riscos e avaliar soluções, a quarta Conferência FAPESP 60 anos reunirá Andrea Dessen, pesquisadora do Centre National de la Recherche Scientifique (França), Ester Sabino, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), e Arnaldo Colombo, professor da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp). A abertura do encontro será feita por Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP.

Os interessados podem se inscrever pela página do evento para assistir pelo Zoom e enviar perguntas para [email protected]. As perguntas serão respondidas durante o evento.

Fonte: News Quimiweb

Anvisa pede inclusão de eventos adversos na bula da vacina da Janssen

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) requereu à farmacêutica estadunidense Janssen e a sua representante no Brasil Cilag a inclusão na bula da vacina contra a covid-19 de informações sobre os eventos adversos ocorridos durante a imunização. As companhias têm 30 dias para cumprir a solicitação.

Veja também: Covid-19: mais 2,2 milhões de doses da Pfizer chegam ao Brasil

Eventos adversos são episódios indesejados registrados em pessoas que receberam a vacina, que devem ser comunicados à Anvisa para o monitoramento de vigilância em saúde sobre esses produtos.

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Segundo a agência, entre os eventos adversos notificados aparecem aumento do número de linfonodos (como caroços no pescoço), sensação de dormência em algumas partes do corpo, diminuição da sensibilidade da pele, zumbido no ouvido, diarreia e vômitos.

Notificação

A notificação de eventos adversos precisa ser feita à Anvisa mesmo se não houver suspeita de que o desconforto foi provocado pelo medicamento. De acordo com a Anvisa, a subnotificação pode retardar a identificação de sinais de risco e subestimar a dimensão de um problema.

A comunicação pode ser feita por meio do site da Anvisa, pelos sistemas Vigimed e Notivisa. Ali, há possibilidade de relatar problemas em diversos produtos, entre eles medicamentos e vacinas.

Fonte: News Cuiabá

Amazonas inicia utilização de novo medicamento para cura da malária vivax

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O Amazonas inicia a implementação da tafenoquina, medicamento que reduz o tempo de tratamento da malária vivax, em unidades da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM). Nesta segunda (20/09) às 10h, o lançamento da utilização do medicamento será realizado no auditório do Instituto de Pesquisa Clínica Carlos Borborema (IPCCB), na Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD).

A proposta de implantação do medicamento para o tratamento da malária e do diagnóstico da doença está entre os projetos que compõem a ação de reorganização da rede, por meio do Programa Saúde Amazonas.

Na primeira fase da implantação do medicamento estão inseridas quatro unidades de urgência e emergência da SES-AM; nas próximas fases, serão inseridas as demais unidades do Estado e da Prefeitura de Manaus.

A tafenoquina é um medicamento administrado em dose única, que facilitará a adesão do paciente e será uma alternativa ao tratamento com primaquina, administrada por sete dias. A nova droga não exclui o uso associado com cloroquina.

Durante o lançamento serão apresentados os resultados dos estudos do medicamento, as ações realizadas e os próximos passos com o uso do remédio na prática para o diagnóstico e tratamento da doença nas redes de saúde dos dois municípios. Também haverá o lançamento do teste de G6PD para diagnóstico da malária.

A cerimônia contará com a presença de representantes do Ministério da Saúde (MS), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), das Fundações e das Secretarias Estaduais de Saúde do Amazonas e Roraima e Secretarias Municipais de Saúde de Manaus e Porto Velho.

Estudo TRuST – O uso do medicamento é resultado do estudo Tafenoquine Roll-oUt STudy (TRuST), conduzido pelo MS e pela Medicines for Malaria Venture (MMV),que tem o objetivo de entender a viabilidade de fornecer um tratamento de cura radical apropriado com base nos resultados do teste G6PD realizado em cenários do mundo real.

Para o vice-presidente executivo e gerente de Acesso e Produto da MMV, George Jagoe, os esforços em introduzir esta abordagem inovadora para o tratamento da malária, em parceria com o MS, são um motivo de orgulho.

‘Por meio dessa iniciativa, o Brasil está gerando evidências para entender melhor o potencial deste novo esquema de tratamento no aumento da adesão do paciente. Os resultados deste trabalho podem acelerar a eliminação da malária no Brasil e em outros países’, disse o vice-presidente.

Em Manaus, o TRuST é liderado pela FMT-HVD, o Centro de Pesquisas em Medicina Tropical de Rondônia (Cepem), juntamente das Secretarias Estaduais de Saúde do Amazonas e Roraima e Secretarias Municipais de Saúde de Manaus e Porto Velho.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o teste de G6PD em outubro de 2018. A tafenoquina foi aprovada, em outubro de 2019, com base nos estudos clínicos de Fase 3 também realizados em Manaus e Porto Velho.

A medicação pode ser administrada para maiores de 16 anos que, obrigatoriamente, realizaram o teste de G6PD, uma enzima protetora presente no organismo humano. Pessoas com deficiência na produção dessa enzima podem apresentar reação (hemólise) ao uso de antimaláricos. A testagem irá proporcionar maior segurança e tratamento adequado aos pacientes.

Fonte: Governo do Estado do Amazonas

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