Fiscalização autua cinco farmácias por irregularidades em Arraial do Cabo

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Cinco farmácias de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio, foram autuadas nessa quarta-feira (16), durante uma fiscalização do Procon municipal. Segundo o órgão de defesa do consumidor, durante a fiscalização, foram encontradas diversas irregularidades, como a ausência do Livro de Reclamações do Procon, do Código de Defesa do Consumidor, além da presença de farmacêutico responsável, e ainda o armazenamento inadequado de medicamentos.

A fiscalização teve o apoio do Conselho Regional de Farmácia (CRF-RJ) e da Vigilância Sanitária municipal. Ao todo, sete farmácias da cidade foram fiscalizadas pelos agentes. O Procon informou que denúncias e reclamações podem ser feitas ao órgão através do telefone (22) 2622-1417, e ainda por meio do WhatsApp: (22) 9 7403-6274, ou pelo e-mail: [email protected].

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A sede do Procon de Arraial do Cabo fica na Avenida Governador Leonel de Moura Brizola; s/n; Centro da cidade (ao lado da rodoviária). O DIA não conseguiu contato com as farmácias fiscalizadas, para obter um posicionamento sobre o assunto.

Fonte: O Dia RJ Online

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Donos de farmácia são presos por venda ilegal de medicamentos em Criciúma

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A Polícia Civil de Criciúma, através da Divisão de Repressão aos Entorpecentes da Divisão de Investigação Criminal, prendeu os proprietários de uma farmácia, no bairro Santa Luzia, por venda de medicamentos irregulares e sem cadastro na Anvisa.

O homem de 58 anoes e a esposa de 56 anos foram autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, sendo encaminhados ao Presídio Regional e Criciúma.

Foram dois meses de investigação, onde foram obtidos indícios da venda de remédios irregulares. Na tarde desta quarta-feira (16), a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na farmácia e encontrou um depósito clandestino na casa dos proprietários.

No depósito, que ficava a poucos metros da farmácia, foram apreendidas dezenas de caixas de remédios ‘faixa preta’, que só podem ser vendidos com retenção da receita médica.

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‘Tais medicamentos não estavam cadastrados no sistema da Anvisa, não possuíam origem comprovada e são considerados substâncias entorpecentes capazes de causar dependência física e psíquica, conforme Anexo I, da Portaria nº 344, de 22 de maio de 1998 da ANVISA, atualizada pela Resolução – RDC nº 265, de 8 de novembro de 2019, incluidos na Lista ‘B1’ de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial, configurando assim sua guarda e depósito, fora dos padrões exigidos pela Anvisa, como foi o caso em comento, no crime de tráfico de drogas previsto no art. 33, da Lei 11.343/06′, explica o delegado responsável pelo caso, André Milanese.

Fonte: Notícias do Dia

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Ministério da Saúde omitiu da CPI 20 contatos com Pfizer, mostra documento

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O Ministério da Saúde omitiu à CPI da Covid pelo menos 20 contatos com a Pfizer durante as negociações de vacinas em 2020, mostra um documento sigiloso enviado pela pasta à comissão na última terça-feira (15/06). Em julho, houve 12 interações, inclusive de Carlos Murillo, presidente da farmacêutica, mas o ministério só registrou três.

A ‘nota informativa’, obtida pela coluna, foi assinada por Alessandro Glauco dos Anjos, secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, no último dia 24. Esse departamento coordenou reuniões e trocas de informações com farmacêuticas sobre vacinas contra a Covid-19. A pasta respondeu a um requerimento do vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues, que no fim de abril havia cobrado detalhes das negociações de imunizantes.

A coluna cruzou os dados dessa nota com outras duas levas de documentos em posse da CPI divulgadas em maio pelos repórteres Júlia Chaib e Caio Junqueira. Na primeira, a Pfizer encaminhou e-mails enviados à pasta. Na outra, técnicos da CPI fizeram um levantamento sobre as interações entre o laboratório e o governo federal.

O mês com mais omissões nos registros foi julho. Para o Ministério da Saúde, houve apenas três contatos: nos dias 2, 8 e 29 de julho. Segundo esses registros, em todo o mês a empresa unicamente pediu uma reunião para ‘tratar do desenvolvimento de vacinas e planejamento de possíveis vacinações no Brasil’, enviou uma proposta de minuta do acordo de confidencialidade e assinou esse acordo com a pasta.

Outros documentos da CPI mostram uma agenda bem diferente para julho. No dia 6, a Pfizer enviou dados solicitados sobre o desenvolvimento da vacina. No dia seguinte, cobrou o ministério sobre uma futura reunião da área técnica da pasta e a área internacional do laboratório. Em 10 de julho, a Pfizer confirmou um encontro no dia 15. Em 16 de julho, Carlos Murillo, presidente da companhia, solicitou uma reunião urgente com a pasta. No dia 21, o ministério enviou um ofício à Pfizer. A farmacêutica, na mesma data, confirmou a participação do Brasil no estudo clínico do imunizante, informou que a Anvisa havia aprovado o protocolo clínico do estudo e reforçou o pedido de um encontro para apresentar sua proposta de fornecimento de vacina. Em 22 de julho, a empresa enviou um e-mail ao gabinete de Eduardo Pazuello, solicitando uma conversa sobre a proposta de vacinas. Dois dias depois, a pasta agendou uma reunião virtual. No dia 31, a Pfizer pediu outra audiência urgente com o ministério.

Em outubro, dois pedidos urgentes da Pfizer foram ignorados no relato enviado pelo ministério à CPI. No dia 21, o presidente da farmacêutica solicitou a Élcio Franco, secretário-executivo da pasta, uma reunião com urgência para atualizar dados sobre a vacina. Em 28 de outubro, pediu que o ministério confirmasse com urgência o número de doses para uma nova proposta, destacando a importância da rapidez da resposta. Para o ministério, outubro se resumiu a somente três dias de comunicação com a Pfizer: uma reunião e um e-mail da empresa no dia 27, e outros e-mails da empresa nos dois dias seguintes.

Chamam atenção, ainda, outros três dias desprezados no documento do ministério entregue aos senadores da comissão. Em 15 de setembro, a Pfizer reenviou a vários secretários da pasta uma carta que seu presidente mundial havia encaminhado a Bolsonaro três dias antes. Nessa carta, a Pfizer enfatizou que estava à disposição para quaisquer necessidades. O ministério tampouco informou à CPI que em 2 e 3 de dezembro a farmacêutica tentou contato por telefone e e-mail, deixou diversas mensagens, mas não obteve resposta da pasta.

As lacunas na versão do Ministério da Saúde podem ser ainda maiores. No último dia 4, Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI, afirmou que outros documentos em posse do colegiado apontavam 53 e-mails da Pfizer sem resposta.

Fonte: Metrópoles

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Efeitos colaterais de vacinas contra covid-19 são raros, reforça Saúde

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Dor de cabeça, febre, sensibilidade no local da vacinação e sinais de gripe são as ocorrências mais frequentes e esperadas após a vacinação contra covid-19. Classificadas como não graves pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), todas elas estão listadas na bula dos imunizantes.

Em Minas Gerais, entre os dias 18/1 e 25/5 deste ano, foram registrados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG)16.867 casos de eventos adversos em decorrência da vacinação. A maior parte é de natureza leve, 92,5%. Isso significa que, das 6.882.824 doses aplicadas no período, em 0,24% ocorreu algum tipo de reação.

Por outro lado, a letalidade da doença, de acordo com os estudos científicos, é de 2,55%. O que significa que, de cada cem pessoas que tiveram coronavírus, 2,55 vieram a óbito.

A proporção de pessoas que morrem no estado por covid-19 é dez vezes maior do que as que sentem algum efeito colateral em decorrência da imunização. ‘Os benefícios das vacinas são bem superiores aos riscos que podem ocorrer, visto que os eventos adversos mais comuns são aqueles esperados, como dor local, febre e sintomas gripais’, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações da SES-MG, Josianne Dias Gusmão.

Segunda dose

O alerta da coordenadora é para que as pessoas que estão incluídas nos grupos prioritários procurem uma unidade de Saúde para se vacinar. ‘Aqueles que já tomaram a primeira dose, não deixem de completar o esquema vacinal com a segunda (D2). É essencial tomar as duas doses para ser considerado imunizado.’

A SES-MG orienta que as secretarias municipais informem as pessoas quando forem vacinadas, na unidade de Saúde, sobre os eventos adversos mais comuns ou esperados. Segundo a coordenadora, se a pessoa apresentar algum sintoma, é importante informar a unidade para investigação do ocorrido.

A investigação realizada pela SES, de acordo com o evento, inclui a solicitação de documentação complementar como prontuários médicos, laudos de exames laboratoriais e de imagem e relatórios de evolução. ‘As situações graves e pareceres são discutidas com profissionais capacitados, visando à elucidação do caso’, pontua a coordenadora.

Alguns desses casos são apresentados para avaliação e classificação pelo Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos (Cifavi). Após o encerramento e validação dos casos pelo comitê, é dado retorno a todos os envolvidos.

Estudos Clínicos

As vacinas administradas no Brasil são seguras. Até o momento, o Ministério da Saúde (MS) já adquiriu Astrazeneca, Coronavac e Pfizer. Antes da autorização de uso, elas passam por diversas fases de avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As vacinas também são submetidas a estudos clínicos que avaliam segurança, eficiência e ocorrência de eventos adversos em públicos determinados. Nos estudos clínicos com a Astrazeneca, de acordo com a bula do medicamento, a maioria dos efeitos colaterais foi de natureza leve a moderada e resolvida dentro de poucos dias.

Menos efeitos colaterais foram relatados após a segunda dose. A sua segurança geral é baseada na análise dos dados agrupados de estudos clínicos realizados no Reino Unido, Brasil e África do Sul. ‘As reações começam até um dia após a vacinação e esses efeitos duram um ou dois dias’, explica a coordenadora Josianne Dias Gusmão.

Já na bula da vacina CoronaVac, conforme estudos clínicos realizados com idosos acima de 60 anos, não são comuns reações como vômito, calafrios, diminuição de apetite, reação alérgica, tontura, hematoma, hipotermia, desconforto nos membros, fraqueza muscular, ocorrendo em 0,1% e 1% dos pacientes. Já no grupo de adultos entre 18 e 59 anos, são incomuns também reações como vômito, febre, vermelhidão, reação alérgica, dor garganta, espirros, fraqueza muscular, tontura, dor abdominal, sonolência, mal estar, dor abdominal superior e nas costas, vertigem e falta de ar, sendo registradas em 0,1% e 1% dos analisados.

A segurança da vacina do laboratório Pfizer foi avaliada em participantes com idade igual ou superior a 16 anos em dois estudos clínicos conduzidos nos Estados Unidos, Europa, Turquia, África do Sul e América do Sul. O primeiro envolveu 60 participantes, de 18 a 55 anos. O segundo avaliou aproximadamente 44 mil participantes, com 12 anos de idade ou mais. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a administração das vacinas contra a covid-19 em pessoas com 18 anos ou mais.

As reações adversas mais frequentes em participantes com idade igual ou superior a 16 anos foram dor no local de injeção em mais de 80% dos casos; fadiga, em 60%; cefaleias, em 50%; mialgia e calafrios, em 30%; dor nas juntas em 20%; inchaço no local de injeção em 10%.

Geralmente, as reações foram de intensidade leve ou moderada e resolveram-se alguns dias após a vacinação.

Programa Nacional de Imunizações

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde disponibiliza vacinas para mais de 30 doenças. São 300 milhões de doses distribuídas por ano. ‘Provavelmente, grande parte dos mineiros, em algum momento de sua vida, tenha recebido pelo menos uma dose das vacinas do SUS’, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações da SES-MG.

Há 48 anos, graças à capilaridade do PNI, o estado conta com mais de 5 mil salas de vacinação distribuídas nas 853 cidades mineiras. Por conta de um sistema organizado, foi possível a erradicação de pelo menos cinco doenças no Brasil: poliomielite, síndrome da rubéola congênita, rubéola, tétano materno e tétano neonatal, além da varíola que foi erradicada antes da instituição oficial do programa.

Fonte: Jornal de Uberaba

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Sputnik V é a vacina mais eficaz contra a variante Delta do Covid-19, diz estudo

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O Instituto Gamaleya, desenvolvedor da vacina Sputnik V contra a covid-19, anunciou nesta terça-feira (15) a conclusão dos estudos sobre a eficácia da vacina contra a nova variante indiana do vírus, denominada Delta. Segundo o laboratório, a vacina russa revelou ser a mais eficaz até agora no combate à variante.

‘O Sputnik V é mais eficaz contra a variante Delta do coronavírus, detectada pela primeira vez na Índia do que qualquer outra vacina que publicou resultados sobre esta cepa até agora’.

BREAKING | RDIF: ‘#SputnikV is more efficient against the Delta variant of coronavirus, first detected in India than any other vaccine that published results on this strain so far – the Gamaleya Center study submitted for publication in an international peer-reviewed journal.’ pic.twitter.com/XrwnGNhiNE

– Sputnik V (@sputnikvaccine) June 15, 2021

A variante Delta da SARS-CoV-2, que foi identificado na Índia pela primeira vez e já está presente em mais de 80 países, preocupa a Organização Mundial de Saúde (OMS) e, especialmente, países como o Reino Unido.

Cientistas britânicos já haviam relatado que a variante Delta do coronavírus ‘é 60% mais transmissível do que a variante Alfa, que antes era dominante no Reino Unido’.

De acordo com o diretor europeu da OMS, Hans Kluge, a variante Delta ‘mostra maior transmissibilidade e alguma fuga imunológica estará pronta para se instalar na região, enquanto muitas das populações vulneráveis, acima de 60 anos, permanecem desprotegidas’.

Enquanto a Argentina já fabrica doses da vacina russa, o Brasil aprovou há pouco a importação emergencial da Sputnik V, mas em caráter temporário e limitado. Após o rechaço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao imunizante desenvolvido pelo Instituto Gamaleya em abril, a agência brasileira autorizou a aplicação para até 1% da população, especialmente no Nordeste.

A importação foi solicitada pelos estados da Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí.

Fonte: Isto é Dinheiro Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/anvisa-diz-que-ha-lacunas-de-informacao-sobre-qualidade-e-eficacia-da-vacina-sputnik-v/

Farmácia de Alto Custo de Piracicaba tem falta de insulina de ação rápida há duas semanas

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Moradores de Piracicaba (SP) relatam dificuldades em encontrar Insulina Asparte na Farmácia de Alto Custo do município e que, não raramente, são instruídos por médicos para comprá-la, evitando que fiquem sem este medicamento.

Gean, um garoto de 14 anos, tem um tipo específico de diabetes e usa um medicamento de ação rápida, três vezes ao dia. Ele, que está com a glicemia alta, enfrenta problema com a falta da insulina na Farmácia de Alto Custo. ‘Sinto fadiga, muita sede e vontade de ir sempre ao banheiro’.

O pai de Gean, Denis da Silva Santos, revela que devido à situação, que dura mais de 15 dias, precisa ficar constantemente junto ao garoto para uma eventual emergência. Para contornar o problema, Santos está comprando a insulina, mas ressalta que é um custo que pode prejudicar o orçamento mensal da família.

‘Espero que seja resolvido, porque parece um descaso da parte deles. Aconselharam-me a comprar [o medicamento], mas não é toda vez que podemos’.

Outra insulina

À produção da EPTV, filiada da Rede Globo, uma atendente da Farmácia de Alto Custo de Piracicaba disse que a insulina Asparte vai ser substituída por outra, mas não informou quando isso deve acontecer.

‘A farmácia não vai mais receber a Asparte. O princípio ativo dela [da outra insulina] é diferente da Asparte, mas a ação é a mesma, nós estamos pedindo aos pacientes verem com os médicos se autorizam esta insulina, se o médico autorizar, você tem que vir até a farmácia com a receita e fazer a troca’, disse ao telefone.

O medicamento

A Asparte é utilizada por pessoas que tem diabetes 1 e 2, ajuda a controlar a glicemia, que é a quantidade de açúcar no sangue, explica o médico endocrinologista Fernando Sebastianes.

‘A Asparte abaixa a glicemia de forma mais rápida do que a insulina regular, além de ser mais cômoda para ser utilizada, porque não precisa ser aplicada com um intervalo muito grande antes da refeição’.

Sebastianes alerta, ainda, que os pacientes precisam ficar atentos se esta troca de insulina não vai levar a episódios de hipoglicemia.

O que diz o Estado e Governo Federal

A Secretaria de Estado da Saúde disse que a insulina, que apesar de fazer parte dos medicamentos de alto custo do Estado, sua aquisição e distribuição é de responsabilidade do Ministério da Saúde.

A pasta disse, também, que atualmente não tem a Asparte com validade adequada para o consumo dos pacientes e que as válidas já foram distribuídas em maio.

Ressaltou, ainda, que cobra o reabastecimento ao Governo Federal, no entanto, o ministério não deu data para uma nova entrega. A reportagem cobrou uma posição do Ministério da Saúde, que não retornou o questionamento até o fechamento desta matéria.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/sp-amplia-suprimento-em-farmacia-de-alto-custo-para-proteger-vulneraveis-a-coronavirus/

Dona de clínica de estética é detida em Patos de Minas por utilizar e vender produto proibido no país

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Uma mulher de 35 anos foi presa nesta quinta-feira (17) por utilizar um medicamento proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em tratamentos estéticos em uma clínica de Patos de Minas. A prisão foi realizada pela Polícia Civil (PC) após diversas denúncias de que ela estaria utilizando o material, que foi apreendido.

De acordo com a Polícia Civil, a clínica de estética localizada no Bairro Rosário, utilizava e vendia o Lipostabil em tratamento irregular para emagrecimento. O produto era comercializado para as clientes utilizarem de forma injetável. O fármaco é proibido no Brasil. A polícia não divulgou o nome da clínica e da responsável detida.

A investigação foi montada e a clínica monitorada pelos agentes da polícia por alguns dias. Nesta quinta os policiais foram ao estabelecimento, onde encontraram cinco ampolas da fosfatidilcolina injetável, confirmando as denúncias. Também foi verificado que a dona do estabelecimento era a responsável pelo material.

A investigação continua com o objetivo de identificar quaisquer outras práticas ilegais realizadas no estabelecimento e verificar se algum paciente da clínica sofreu danos à saúde. A Vigilância Sanitária também foi acionada para adotar as medidas necessárias.

Substância proibida

A Polícia Civil informou que o Lipostabil (fosfatidilcolina) é frequentemente utilizado em tratamentos estéticos com o objetivo de diminuir a gordura local. No entanto, a utilização e venda dele foram proibidas devido aos diversos efeitos colaterais que ele pode causar, incluindo náuseas, queimação, anorexia, diarreia, depressão, ganho de peso, arritmias, hipotensão e fraqueza.

Sem o registro do medicamento na Anvisa, ficam proibidos a fabricação, importação, distribuição, venda e uso desse produto no país. O crime cometido pela dona do estabelecimento é previsto no artigo 273, § 1º-B, I, do Código Penal.

‘Este caso vale como um alerta para toda a sociedade para quando buscar qualquer tipo de tratamento médico, que busque com medicação adequada, em local especializado, com profissional especializado, para não vir a sofrer nenhum dano à saúde. ‘, explicou o delegado responsável pelo caso, Erico Rodovalho.

Fonte: G1

Vídeo flagra venda irregular de produto não autorizado pela Anvisa em SC

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Tema de músicas e vendido com facilidade pela internet, o “Melzinho do Amor” entrou no radar do Procon e da Vigilância Sanitária de Santa Catarina. O produto, que é anunciado como estimulante sexual e que teria substâncias naturais na composição, tem a sua comercialização proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas é vendido livremente no estado.

Um vídeo flagrou a venda irregular de substância no Centro de Florianópolis (veja acima). Segundo a reportagem exibida no Jornal do Almoço, nesta quinta-feira (17), a NSC TV entrou em contato com um vendedor da substância na região e adquiriu o produto. Com o conhecimento de autoridades de fiscalização, foram realizadas duas compras do produto. A investigação durou cerca de um mês.

Durante a transação, o vendedor afirmou que fazia a revenda do produto e que comprava lotes com uma pessoa no bairro Barreiros, bairro de São José, na mesma região. Segundo ele, é possível comprar três caixas do estimulante por até R$ 200.

Confira um trecho da conversa:

Produtor: “Ninguém nunca passou mal? nenhuma restrição? Tem uns camaradas meio que são cardíacos’

Vendedor: “Aí não pode tomar’

Produtor: ‘Ele é igual o viagra?’

Vendedor: ‘É, mas não é tão forte assim. Viagra é forte’

Buscas pelo produto sem autorização da Anvisa

Em Santa Catarina, o termo “Melzinho do Amor” teve o registro de aumento de procuras no maior site de buscas da internet no início de março. Nos três últimos meses, as buscas pelo termo tiveram uma alta repentina e cidades como Camboriú, São José, Lages, Itapema e Itajaí lideram as pesquisas na internet.

No entanto, para a Anvisa, o produto não se enquadra como alimento registrado ou isento de registro. Por isso, produção, venda, publicidade e comercialização estão proibidas desde maio no país.

Compra pela internet

Além da venda nas ruas do Centro de Florianópolis, a reportagem também mostrou a facilidade em conseguir adquirir o produto pela internet. Os anúncios estão espalhados em sites populares de entrega e, além da descrição, trazem recomendações sobre a forma de consumo.

Em um dos casos, o anúncio diz que não é indicado para pessoas com insuficiência renal ou problemas no coração ‘hipertensão crônica – isquemia’ além de crianças e mulheres grávidas”.

Crime

Esse tipo de comercialização está proibido pela Anvisa. Segundo o advogado especialista em legislação do órgão Carlos Eduardo Raulino, os revendedores também têm responsabilidade pela venda ilegal e podem sofrer penalizações.

“Os revendedores são obrigados a requerer e solicitar daquele distribuidor a legalidade e o registro daquele medicamento que ele está se propondo vender. Ele não pode alegar que é leigo, que não tinha conhecimento porque é dever dele ter e exigir do distribuidor que está sendo permitida a revenda em território nacional”, afirmou.

A venda ilegal e fácil da substância preocupa também as autoridades sanitárias de Santa Catarina. A Diretora da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, Lucélia Scaramussa Ribas Kryckyj, pede que as pessoas não consumam o produto.

“Desconhecemos toda a sua composição e também os fabricantes desses produtos são totalmente desconhecidos, o que dificulta e muito a fiscalização. Orientamos que não se consuma nenhum produto com qualquer tipo de indicação sem que o mesmo não tenha registro”, afirma.

Substâncias desconhecidas

A reportagem da NSC pediu para que o produto fosse analisado pelo Laboratório Central de Saúde Pública. Segundo o diretor do Procon de Santa Catarina, Tiago Silva, que acompanha o caso, foram encontrados os grãos de pólen e elementos histológicos de canela característicos da doença de mel e de canela.

Também foram encontrados cristais e outras partículas não identificadas. O Lacen diz que não possui metodologia implantada para avaliação da composição química do produto. Segundo Silva, uma medida cautelar pedindo para que sites façam a retirada imediata desse produto já foi feita. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) também acompanha o caso.

Composição

Nos anúncios, a composição do “Melzinho do Amor” parece simples, segundo os vendedores. Mel, caviar e canela dão forma à substância gelatinosa para ser consumida por via oral e acompanhada por grande quantidade de água. No entanto, nenhuma das descrições é comprovada ou recomendada pela Anvisa.

De acordo com a vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina, Vânia Floriani Noldin, a bula é uma importante aliada para saber o que o consumidor experimenta. No entanto, muitos rótulos estão escritos em árabe.

A especialista destaca também a importância de testes em duas vertentes. Uma para avaliar a eficácia e outra, para controle de qualidade.

“Sempre que é liberado um lote de produção na indústria, ela tem que fazer um controle de qualidade e registrar isso, documentar e estar sempre à disposição para população, para os órgãos de vigilância para fiscalização, a fim de garantir que realmente esse medicamento registrado no Ministério da Saúde vai ser seguro, eficaz” , afirma.

“Sempre que é liberado um lote de produção na indústria, ela tem que fazer um controle de qualidade e registrar isso, documentar e estar sempre à disposição para população, para os órgãos de vigilância para fiscalização, a fim de garantir que realmente esse medicamento registrado no Ministério da Saúde vai ser seguro, eficaz” , afirma.

Riscos

Segundo a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e membro do Grupo de Estudo de Produtos Naturais e Sintéticos Maique Biavatti, muitos produtos vendidos como naturais podem não funcionar. A especialista alerta também para os riscos de fraude no mercado e consequências para a saúde.

Ainda de acordo com a professora, os produtos como o “Melzinho do Amor”, que prometem maior desempenho sexual podem conter uma substância chamada sidenafil, com risco maior, pois as quantidades são desconhecidas.

“A pessoa, às vezes, tem alguma coisa sexualmente mal resolvida ou alguma baixa autoestima e oferecem pra ela essa mistura de coisas nada a ver. O caviar e canela mais que lembram a virilidade, a potência. Ela já vai esperar que aquele efeito vai ser causado nela, né? O placebo é isso, é a expectativa da cura, que é muito comum no ser humano”, explica.

Ao G1 SC, um jovem de 25 anos que tomou a sustância junto com a companheira contou que comprou o “Melzinho do Amor” há cerca de um mês após assistir vídeos na internet e ouvir amigos comentando sobre o assunto. Morador da Grande Florianópolis, ele adquiriu o produto por R$ 30 em um aplicativo de entrega e disse que não sabia da não regulamentação do produto no país e que desconhecia os perigos.

Segundo o jovem, a embalagem do produto só continha o nome da marca e não dizia quais substâncias haviam dentro. Ele consumiu o “Melzinho do Amor” junto com bebidas alcoólicas e os efeitos duraram dois dias.

Plataformas de compra

A reportagem questionou algumas das plataformas de e-commerce em que o “Melzinho do Amor” vem sendo comercializado.

O Mercado Livre disse repudiar o uso indevido do medicamento. O site retirou os anúncios dos produtos do ar. O Facebook também retirou os anúncios da plataforma. O Ifood se manifestou dizendo que atua como intermediário e que não autoriza a venda de produtos proibidos pela Anvisa. O Instagram informou que investiga as contas denunciadas pela reportagem.

Em nota, a OLX informou que a empresa não faz a intermediação ou participa de qualquer forma das transações que são feitas entre os usuários. A reportagem entrou em contato com as plataformas Enjoei e Americanas, mas não tivemos retorno.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/nova-febre-melzinho-do-amor-entra-na-mira-da-anvisa-e-da-policia/

Variante lambda: o que se sabe sobre mutação que se espalha pela América do Sul e preocupa OMS

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E o caso da covid-19 não é exceção. As variantes atuais da doença estão se espalhando muito mais facilmente do que a original, que surgiu na cidade chinesa de Wuhan no fim de 2019.

O fenômeno é parcialmente explicado pelo surgimento das variantes novas, que, aprimoradas, se tornam difíceis de conter.

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A mais recente variante que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a emitir um alerta é a lambda. Ela foi encontrada pela primeira vez em agosto de 2020 no Peru. Na ocasião, foi batizada de C.37 ou “variante andina”.

Na terça-feira (15/06), a OMS declarou que essa nova versão do vírus deve ser considerada “de interesse”, categoria em que se encontram outras seis mutações da Sars-CoV-2 e que, ao confirmar sua transmissão comunitária, deve ser devidamente investigada por cientistas para medir seu impacto, principalmente na América do Sul.

A OMS divide as variantes em dois tipos: as de “interesse”, mencionadas acima, e as de “preocupação”.

Há atualmente quatro nessa segunda categoria: a alfa (a variante britânica), a delta (indiana) e a gama (brasileira pu P.1).

As de “preocupação” geralmente são mais transmissíveis e violentas e, por isso, são menos suscetíveis a medidas sociais, vacinas e outros tratamentos disponíveis.

Mas quais são as principais características da variante lambda? Devemos nos preocupar com ela?

Presença na América do Sul

De acordo com o último relatório da OMS, a lambda está associada a “taxas substanciais de transmissão comunitária em vários países”, incluindo Peru, Chile, Argentina e Equador.

Após monitoramento, a OMS concluiu que esta variante carrega uma série de mutações que podem ter “implicações fenotípicas”, como um possível “aumento da transmissibilidade” ou “resistência a anticorpos neutralizantes”.

De acordo com o GISAID, site que coleta dados sobre coronavírus e influenza, até 15 de junho essa variante estava presente em pelo menos 29 países no mundo, com grande presença na América do Sul.

No Chile, por exemplo, houve forte crescimento da variante lambda, que hoje representa 32% dos casos sequenciados notificados nos últimos 60 dias, segundo a OMS.

Isso quer dizer que a lambda está circulando a taxas semelhantes às da variante gama brasileira (33%) e bem acima da alfa britânica(4%).

O Chile não conseguiu diminuir suas altas taxas de contágio. Os hospitais continuam à beira do colapso, apesar do rápido avanço da vacinação, com mais de 9 milhões de pessoas inoculadas com duas doses – quase metade da população do país.

No caso do Peru, o relatório da OMS garante que as autoridades nacionais informaram que, desde abril deste ano, 81% de seus casos de covid-19 estão associados a essa nova variante. O Peru também foi duramente atingido pela covid-19, tornando-se o país com a maior taxa de mortalidade do mundo no fim de maio.

Já a Argentina “relatou uma prevalência crescente da lambda desde a terceira semana de fevereiro de 2021, e entre 2 de abril e 19 de maio de 2021, a variante representou 37% dos casos sequenciados de covid-19”, diz o relatório da OMS.

Essa situação preocupa os cientistas latino-americanos porque a região tem enfrentado sérios problemas para superar a pandemia, acumulando mais de 1 milhão de mortes. Hospitais sobrecarregados, juntamente com um atraso no processo de vacinação em muitos países, tornaram particularmente difícil conter a covid-19.

Comunicabilidade e sintomas

O médico em microbiologia molecular e coordenador do Laboratório de Genômica Microbiana do Peru, Pablo Tsukayama, está por trás das pesquisas que identificaram a nova linhagem do SARS-CoV-2.

Em entrevista à BBC News Mundo (serviço de notícias em espanhol da BBC), ele afirma que ainda há muitas questões a serem resolvidas em relação à lambda, mas que, possivelmente, essa varinte tem uma transmissibilidade maior.

“Ela provavelmente é mais transmissível, porque é a única forma de explicar seu rápido crescimento. No Chile e no Peru, ela continua avançando fortemente, enquanto na província de Buenos Aires já representa mais de 40% dos casos”, afirma.

“E o simples fato de serem mais transmissíveis se traduz em mais internações e mortes”, acrescenta.

Esta semana reportamos la identificación de un nuevo linaje (variante) de SARS-CoV-2 que parece expandirse rápidamente en Perú y Chile. Le llamamos C.37. Les cuento lo que sabemos y no sabemos al respecto. ????

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– Pablo Tsukayama (@pablotsukayama) April 24, 2021

Tsukayama também explica que “percebemos que ultimamente a América do Sul vem se saindo muito mal. E isso se deve em parte à variante gama e agora à lambda. Os países que tiveram essas duas variantes passaram de uma situação ruim para uma de descontrole, com segundas ondas muito mais severas”.

Em relação aos sintomas dessa nova variante, Tsukayama diz que nenhuma grande alteração foi relatada em comparação com as já conhecidas, mas que, com base em alguns relatos anedóticos dos médicos, pode haver uma frequência maior de problemas intestinais.

Em relação às vacinas, Tsukayama afirma que ainda não há informações concretas sobre se a inoculação perde eficácia contra essa mutação. O relatório da OMS alerta que mais pesquisas são necessárias para “validar a eficácia contínua das vacinas”.

O organismo internacional acrescenta que neste momento existem “evidências limitadas” sobre o impacto da lambda. Também afirma ser urgente a realização de mais estudos que possam ajudar a compreender melhor o seu alcance, a fim de encontrar fórmulas que ajudem a controlar sua propagação.

Fonte: Correio Braziliense Online

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CDL apresenta projeto para “atropelar” campanha e comprar vacinas contra covid

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Sem detalhamentos, a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) apresentou projeto ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pedindo apoio para levar ao governo estadual a proposta de compra de vacinas por meio da iniciativa privada.

A alternativa, que já foi aventada por outros empresários no País e atropela o calendário dos grupos de risco, esbarra na escassez de imunizantes, na falta de legislaão e no PNI (Plano Nacional de Imunização) que ainda tenta cobrir os grupos de risco em meio à falta de doses para população.

O procurador-geral da Justiça, Alexandre Magno, disse que iria avaliar a viabilidade da proposta, mas já adiantou que, até hoje, nenhuma entidade particular conseguiu comprar uma única dose.

As compras dos imunizantes no Brasil são feita por meio do Ministério da Saúde e, em caso específico, o governo de São Paulo, em assinatura de acordos via Instituto Butantan, tudo isso, com aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

No comunicado encaminhado pela CDL, não foi divulgado como se daria a compra, o número de doses, os valores e o procedimento da vacinação. Apenas que há 60 dias os dirigentes estão conversando com representantes de empresas, laboratórios e citou empresa denominada Global Sales Vaccine, ‘que tem respondido a todos os nossos questionamentos e apresentou uma proposta muito interessante”.

O projeto de lei que amplia a possibilidade de compra pela iniciativa privada tramitou rapidamente na Câmara dos Deputados, contando com apoio do setor empresarial e chegou ao Senado no dia 8 de abril, onde ainda não foi apreciado.

A proposta altera lei sancionada em 10 de março, que regula a compra e a distribuição de vacinas pelo setor privado.

Entre as principais inovações legais está a possibilidade de as empresas poderem comprar vacinas para aplicar de graça em seus colaboradores a qualquer tempo.

Pela lei vigente, é preciso esperar o programa público vacinar todos os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, que totalizam 77,2 milhões de pessoas.

Em Campo Grande, por exemplo, a vacinação parou há 5 dias, por falta de imunizantes. A previsão é que cheguem doses de Coronavac hoje à noite e a campanha seja retomada amanhã.

Até agora, de acordo com vacinômetro 336.184 pessoas, ou seja, 37,1% da população de Campo Grande receberam a 1ª dose e apenas 15,19% (137.616) alcançaram o ciclo completo.

Fonte: Campo Grande News

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