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Dona de clínica de estética é detida em Patos de Minas por utilizar e vender produto proibido no país

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Uma mulher de 35 anos foi presa nesta quinta-feira (17) por utilizar um medicamento proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em tratamentos estéticos em uma clínica de Patos de Minas. A prisão foi realizada pela Polícia Civil (PC) após diversas denúncias de que ela estaria utilizando o material, que foi apreendido.

De acordo com a Polícia Civil, a clínica de estética localizada no Bairro Rosário, utilizava e vendia o Lipostabil em tratamento irregular para emagrecimento. O produto era comercializado para as clientes utilizarem de forma injetável. O fármaco é proibido no Brasil. A polícia não divulgou o nome da clínica e da responsável detida.

A investigação foi montada e a clínica monitorada pelos agentes da polícia por alguns dias. Nesta quinta os policiais foram ao estabelecimento, onde encontraram cinco ampolas da fosfatidilcolina injetável, confirmando as denúncias. Também foi verificado que a dona do estabelecimento era a responsável pelo material.

A investigação continua com o objetivo de identificar quaisquer outras práticas ilegais realizadas no estabelecimento e verificar se algum paciente da clínica sofreu danos à saúde. A Vigilância Sanitária também foi acionada para adotar as medidas necessárias.

Substância proibida

A Polícia Civil informou que o Lipostabil (fosfatidilcolina) é frequentemente utilizado em tratamentos estéticos com o objetivo de diminuir a gordura local. No entanto, a utilização e venda dele foram proibidas devido aos diversos efeitos colaterais que ele pode causar, incluindo náuseas, queimação, anorexia, diarreia, depressão, ganho de peso, arritmias, hipotensão e fraqueza.

Sem o registro do medicamento na Anvisa, ficam proibidos a fabricação, importação, distribuição, venda e uso desse produto no país. O crime cometido pela dona do estabelecimento é previsto no artigo 273, § 1º-B, I, do Código Penal.

‘Este caso vale como um alerta para toda a sociedade para quando buscar qualquer tipo de tratamento médico, que busque com medicação adequada, em local especializado, com profissional especializado, para não vir a sofrer nenhum dano à saúde. ‘, explicou o delegado responsável pelo caso, Erico Rodovalho.

Fonte: G1

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