Febrafar lança ação para integrar farmácias e provedores de saúde

Febrafar lança ação para integrar farmácias e provedores de saúde

As 61 redes associadas à Febrafar acumularam um faturamento de R$ 13,55 bilhões em 2020, o que faria do grupo a terceira maior companhia do varejo farmacêutico nacional. Consolidada financeira e geograficamente, a entidade lança como metas um amplo processo de digitalização e integração com provedores de saúde.

O grupo detalha essas estratégias e o planejamento de 2021 durante o Febrafar Day, que acontece na manhã desta terça-feira, dia 23. “A receita da Febrafar avançou 26,1%, acima da média de 15% do setor. Superamos a marca de 10 mil lojas em quase 3 mil municípios de 12 estados. Os números ratificam o sucesso do varejo associativista. Agora, temos o desafio de nos tornar mais relevantes e utilizar melhor o potencial da nossa base de clientes”, ressalta o CEO Edison Tamascia.

Ao falar em potencial, Tamascia refere-se aos mais de 33 milhões de consumidores cadastrados no Programa de Estratégias Competitivas (PEC). No entanto, somente 9 milhões de integrantes do plano de fidelidade são considerados ativos. “O PEC registrou R$ 5,1 bilhões em vendas no ano passado. Mas os resultados dessa operação ainda estão muito condicionados à venda de produtos no PDV. Queremos estimular a adesão desse público a tratamentos clínicos e inseri-lo em um amplo ecossistema de saúde”, pontua.

Parcerias com players e meta de PBMs

Para cumprir seus objetivos, a Febrafar já deu início a conversações com operadoras de planos de saúde que têm capilaridade nacional, como a Central Nacional Unimed. Os acordos de cooperação também contemplam empresas que gerenciam planos de benefícios de medicamentos (PBMs), modalidade que responde apenas por 6% do volume de negócios das farmácias associativistas.

“Com o advento das chamadas farmácias de bairro durante a pandemia, muitas das quais vinculadas à nossa rede, constatamos uma maior atenção do consumidor com a saúde e a importância crescente do canal farma na atenção primária. O reforço da operação de PBM e essa rede de parceiros que estamos mirando vão ao encontro dessa tendência”, avalia.

Mais tecnologia na relação com a cadeia

Como parte desse compromisso, a entidade colocará em prática uma solução de inteligência artificial para dinamizar os sistemas operacionais e de gestão dos PDVs. O objetivo é possibilitar atualizações de dados em tempo real e a sincronização automática com fornecedores da indústria e do atacado farmacêutico.

“Seria uma evolução das funcionalidades lançadas em 2020, como a do aplicativo para envio de ofertas exclusivas, cupons de descontos e realização dos pedidos, com apoio da consultoria de TI Stefanini Inspiring. Isso vai facilitar também o mapeamento do fluxo de vendas e a interpretação dos hábitos dos clientes”, conclui Tamascia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Conheça a startup garante máscaras contra Covid-19 antiacne

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Com a retomada gradual das atividades rotineiras, o mercado de máscaras viu a demanda aumentar devido à obrigatoriedade do uso das mesmas. Acontece que o contato do pano comum com o rosto levou a um aumento de incidência de acne na população. É por isso que a Insider tomou todos os cuidados e anuncia que a marca conta com produtos que não induzem o processo de irritação ou sensibilização cutânea. Ou seja, as máscaras da startup, que já eram reconhecidas por serem antivirais, são também antiacne.

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A comprovação foi feita através da Allergisa, pioneira no Brasil em testes de segurança e eficácia de produtos cosméticos, que concedeu o certificado de “dermatologicamente testado” aos acessórios da Insider. “O laudo comprova que as nossas máscaras não aumentam a umidade e oleosidade na região de cobertura”, afirma Carolina Matsuse, sócia-fundadora da startup, que pode falar com propriedade do tema. “Eu mesma uso diariamente as máscaras, por mais de cinco, seis horas, e não tive qualquer alteração na pele”.

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Isso se deve à aplicação de nanopartículas de prata no tecido, que impedem o acúmulo de sujeira e combatem a bactéria Cutibacterium acnes, causadores de espinhas. Testes da Controlbio Assessoria Técnica Microbiológica comprovaram a redução de mais de 99,9% dessas bactérias em contato com o tecido com aditivo antimicrobiano usado para produzir as máscaras da Insider.

De acordo com especialistas, as acnes em adultos se localizam principalmente na região do pescoço e mandíbula, exatamente as mesmas que ficam em contato com as máscaras. Por isso a acne mecânica, mais conhecida por “Maskne”, acontece. Isso significa que a acne não derivou de questões hormonais e sim externas, vindas do atrito com tecido.

“A função antiacne é apenas mais um dos atrativos das nossas máscaras. Além disso, elas são antivirais, não precisam ser trocadas a cada quatro horas, e têm elástico para prender na cabeça, e não na orelha, o que costuma causar desconforto. Se temos que usar diariamente esse acessório agora, é compromisso da Insider que ele seja o mais funcional possível. Isso sempre esteve no nosso DNA”, conclui Carolina.

Fonte: O Povo Online

Defensoria investiga se pacientes com Covid foram amarrados por falta de sedativo no interior do AM

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A intubação é um procedimento que visa preservar a respiração em quadros de complicação respiratória grave, como as que acontecem com os pacientes de Covid. Com isso, o paciente passa a respirar com auxílio mecânico.

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Antes da pandemia, os hospitais do Amazonas consumiam 800 ampolas por mês de um dos medicamentos usados para sedação. Com a nova explosão de casos de Covid, o número subiu para 28 mil ampolas em dezembro, e 50 mil em janeiro, quando estado viveu o momento mais crítico.

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Hoje, o Amazonas consome mais da metade (54%) do produto comercializado no Brasil. Há receio pela falta do produto no mercado por causa do segundo pico da pandemia.

“Nos preocupa a produção nacional porque, se repetir em outros estados o que aconteceu aqui no estado do Amazonas, nós podemos ter um desabastecimento nacional se a indústria farmacêutica não aumentar sua produção”, informou o diretor da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), Cláudio Nogueira.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) afirmou, em nota, que no sábado recebeu um pedido de medicamentos de Parintins e no mesmo dia abasteceu o município com medicamentos para sedação solicitados. Além disso, a SES afirmou que não houve relatos oficiais sobre os fatos narrados.

A SES-AM esclarece ainda que, nesta terça-feira (23) uma força-tarefa integrada por profissionais de órgãos das esferas estadual, federal e municipal estará em Parintins para verificar o motivo da alta demanda de internações nos hospitais locais e para apoiar o município num plano de redução das internações e reorganização da rede de assistência.

Até esta segunda (22), Parintins registrava mais de 8,2 mil casos e Covid, e 260 mortes. Em todo o Amazonas, mais de 10,5 mil pessoas já morreram com Covid, e mais de 307 mil foram infectadas.

Fonte: Manauense

Empresa de embalagens da Prati-Donaduzzi quer mercado além dos medicamentos

Pertencente a um dos grupos empresariais mais importantes do Paraná, uma indústria de embalagens de Toledo, a Centralpack, se prepara para aumentar sua capacidade produtiva e conquistar novos mercados.

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Em atuação há 16 anos, a empresa pertence à Prati-Donaduzzi, que é a maior indústria farmacêutica fabricante de medicamentos genéricos no país. Nos últimos anos, no entanto, ela deixou de ser apenas fornecedoras das embalagens e papel da bulas dos medicamentos da Prati e passou a abastecer outras indústrias de diferentes ramos.

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De acordo com o diretor da empresa, Gimenes Silva, a empresa tem feito investimentos (no ano passado foram R$ 15 milhões) e pretende aumentar em 30% sua capacidade produtiva. Hoje, a empresa já trabalha com números expressivos, como a produção de 4,5 mil toneladas/ano de papel-cartão, 1,5 mil toneladas de papel offset (usado em bulas de medicamentos) e 75 milhões de frascos de plástico, por exemplo.

O objetivo da empresa é alcançar novos mercados compradores. Atualmente, a sua empresa-mãe ainda é a grande compradora de sua produção. Mas, há um interesse crescente em aumentar a divisão do bolo com outras indústrias, sobretudo, nos segmentos de saúde, beleza, alimentação, lazer e entretenimento.

No planejamento estratégico, há a previsão de construção de centros de distribuição para facilitar a logística da companhia, localizada no Oeste do Paraná e distante de grandes capitais — a empresa compete com concorrentes em posições geográficas mais privilegiadas. “Esse é um dos grandes desafios. Tem que ser criativo para ser competitivo”, contemporiza Gimenes Silva.

Fonte: Gazeta do Povo

Italiano com variante brasileira recebeu 2ª vac 8 dias antes

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O trabalhador da saúde que testou positivo para a variante brasileira do novo coronavírus após ter sido vacinado na Itália havia tomado a segunda dose do imunizante da Biontech/Pfizer oito dias antes do diagnóstico.

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O Instituto Zooprofilático Experimental de Abruzzo e Molise (IZS), órgão científico dessas duas regiões da Itália Central, confirmou à ANSA que o indivíduo, cujo nome não foi revelado, recebeu a segunda dose da vacina da Pfizer em 3 de fevereiro.

A infecção pelo novo coronavírus foi confirmada no dia 11, após a realização de um exame RT-PCR de rotina, e o sequenciamento genético do vírus verificou que se tratava da variante P.1, que teria surgido em Manaus (AM), um dos epicentros da pandemia no Brasil.

O paciente trabalha no Hospital de L’Aquila, capital de Abruzzo, que já registra alguns focos de disseminação da variante brasileira. Ainda segundo o IZS, o infectado está “completamente assintomático”.

Ele mora com o irmão, a esposa e o pai, todos contaminados pelo Sars-CoV-2, mas, nestes casos, o RNA do vírus ainda não foi sequenciado. O irmão está de cama com febre, a esposa perdeu olfato e paladar, e o pai foi internado na UTI com pneumonia.

A variante brasileira ainda é objeto de análise de cientistas, mas a suspeita é de que ela seja mais contagiosa que o Sars-CoV-2 original. A indústria farmacêutica também trabalha para entender se a P.1 é de alguma forma resistente a vacinas já em circulação.

Na Itália, a Takis Biotech, empresa que pesquisa há um ano uma vacina contra o novo coronavírus, começou a desenvolver paralelamente um imunizante específico para a variante brasileira, e os resultados dos testes pré-clínicos devem ser divulgados em março.

A candidata a vacina é baseada em um fragmento de DNA injetado no músculo para estimular a produção de uma determinada porção da proteína “spike”, espécie de coroa de espinhos que o novo coronavírus usa para agredir as células humanas.

A aplicação é feita por meio de uma tecnologia chamada eletroporação, que consiste em um impulso elétrico no músculo para aumentar a permeabilidade das membranas celulares. (ANSA).

Fonte: IstoÉ

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Clientes da Drogaria UltraPopular de Jales ganham casa e motos

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Três clientes sortudos das duas unidades da Drogaria Ultrapopular de Jales começaram 2021 com o pé direito! A “Promoção Farmarcas” entregou mais de R$ 1 milhão de reais em prêmios para a enorme rede de farmácias espalhadas por todo Brasil.

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Todos os clientes que compravam a partir de R$ 1 (um real) nas unidades da Drogaria Ultrapular de Jales em produtos não-medicamentos poderiam fornecer o CPF no balcão para o cadastro na promoção. De imediato o sistema gerava números da sorte e os clientes, automaticamente, passaram a concorrer a 60 motos, 10 carros e 1 casa.

No sorteio realizado através da Loteria Federal no último dia 30 de janeiro, três prêmios saíram para as unidades de Jales, incluindo o maior deles: uma casa no valor de R$ 300 mil reais. Os outros dois sortudos vão sair motorizados, com uma moto para cada no valor de R$ 11.250,00.

O ganhador da casa no valor de R$ 300 mil reais é Hugo Guedes Filho, morador em Aspásia. Duas pessoas de Santa Saleta e Ouroeste, Maristela Varconti e Nathan Cristian da Silva Machado faturaram uma motocicleta Honda/Biz cada um.

A festa movimentou o comércio de Jales no último sábado, dia 20, com a participação da equipe das duas unidades da Ultrapopular de Jales e um caminhão trio-elétrico que animou a festa.

Para a direção das unidades, o resultado valoriza o grande público que confia na qualidade do atendimento e dos produtos fornecidos pela Drogaria Ultrapopular, que recentemente reinaugurou a segunda unidade em Jales, na Rua 8. A rede também conta com a tradicional Ultrapopular da Avenida Francisco Jalles, no coração da cidade.

Fonte: Região Noroeste

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Pfizer diz que não venderá vacina ao Brasil se governo não aceitar condições

A Pfizer e a Johnson & Johnson informaram nesta 2ª feira (22.fev.2021) que as farmacêuticas não aceitam as exigências feitas pelo governo federal para vender suas vacinas contra covid-19 ao Brasil.

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A informação foi transmitida por executivos das empresas em reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Também participaram do encontro representantes da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) e da Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos).

O principal entrave nas negociações para disponibilização da vacina da Pfizer, que já é aplicada em 69 países, é a cláusula que repassa ao governo brasileiro a responsabilidade por eventuais disputas na Justiça por causa de efeitos adversos provocados pelo imunizante, desde que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tenha concedido o registro ou autorizado seu uso emergencial e temporário.

Essa cláusula do contrato também determina que qualquer atrito com o governo seja resolvido na Câmara Arbitral de Nova York, e exige que o governo renuncie à soberania de seus ativos no exterior como garantia de pagamento. Também pede que o governo constitua um fundo garantidor com valores depositados numa conta no exterior.

De acordo com Randolfe, o presidente da Pfizer para a América Latina relatou que, em toda a região, apenas Brasil, Venezuela e Argentina não concordaram com os termos da farmacêutica para a aquisição das vacinas. “É um empecilho burocrático. Se ele já tivesse sido superado, nós já teríamos vacina da Pfizer disponível desde dezembro. […] Pela circunstância excepcional que o planeta está vivendo, todo o planeta está aceitando, assumindo essa responsabilidade”.

Em nota, a Pfizer disse que não comenta as negociações com o governo brasileiro, mas reforçou que “as cláusulas que estão sendo negociadas estão em linha com os acordos fechados em outros países do mundo – inclusive na América Latina”. Eis a íntegra do comunicado (245 KB).

A Pfizer pediu à Anvisa o registro emergencial da vacina contra a covid-19 em 6 de fevereiro. As negociações com o governo brasileiro vêm desde junho do ano passado.

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Saída via Congresso

Randolfe Rodrigues disse esperar que o Congresso aprove uma emenda à medida provisória que regulamenta a importação de vacinas prevendo que o governo federal assuma responsabilidade pelas eventuais demandas judiciais decorrentes da aplicação dos imunizantes. Disse que Rodrigo Pacheco deve se reunir nesta 2ª feira (22.fev) com o ministro Eduardo Pazuello para tentar desatar os nós da negociação entre o governo Bolsonaro e as farmacêuticas.

“Pacheco ainda hoje vai se encontrar com o ministro Pazuello, relatará os empecilhos que existem e a necessidade de termos mais doses de vacinas. Em paralelo a isso, nós vamos abrir o diálogo necessário com a Câmara dos Deputados. Estará sendo preparado um projeto de lei com base em todos os condicionantes que são necessários para a entrada dessas empresas”, disse Randolfe.

Segundo o senador, esse projeto definirá um tribunal de arbitragem para resolução de divergências entre o governo e as empresas que produzem as vacinas anticovid-19.

O Ministério da Saúde informou que espera até a próxima 6ª feira (26.fev) uma orientação do Palácio do Planalto a respeito de como proceder para solucionar impasses nas negociações para aquisição das vacinas contra covid-19 dos laboratórios Janssen, do grupo Johnson & Johnson, e Pfizer.

Fonte: MSN

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Senado votará projeto para destravar compra de vacinas da Pfizer e Janssen

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Após meses de negativas do presidente Jair Bolsonaro à compra de vacinas contra covid-19 que exigem cláusulas “abusivas”, na leitura do governo federal, como da Pfizer e Janssen, o Senado assumiu a discussão com os laboratórios e deve votar mudanças na legislação para destravar esses contratos.

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O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, reuniu-se nesta segunda-feira, 22, com representantes das duas empresas. Após a reunião, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que será elaborado e votado um projeto de lei para destravar essas compras. Pacheco também deve sugerir mudanças ao parecer da Câmara sobre a MP 1026/2021, para inserir artigo que facilitaria as compras.

Desde meados de 2020, o governo negocia a compra desses imunizantes, mas trava principalmente na cobrança das farmacêuticas de que a União assuma riscos e custos de efeitos colaterais dos produtos. Como revelou o Estadão, um artigo para destravar justamente essas compras chegou a ser sugerido pelo Ministério da Saúde em discussões para elaboração da MP 1.026/2021, mas foi excluído da versão final do texto, publicada em janeiro.

O presidente do Senado deve ainda se reunir com o ministro Eduardo Pazuello nesta tarde para tratar das vacinas. Pressionado, o Ministério da Saúde divulgou nota do domingo, 21, afirmando que pediu “orientação” à Casa Civil sobre os contratos com a Pfizer e Janssen.

Durante a reunião com senadores, um representante da Pfizer disse que só Brasil, Argentina e Venezuela negaram acordo com o laboratório por rejeitarem exigências feitas pelo laboratório.

Pacheco deve sugerir que a Câmara acrescente no parecer sobre a MP 1.026/21 um artigo com a mesma redação que foi excluída pelo governo da versão final da medida. O relator da Câmara, Pedro Westphalen (PP-RS), porém, já recusou uma emenda em seu parecer com este conteúdo, afirmando que a mudança poderia criar aumento de despesa, pois a União arcaria com condenações por efeitos colaterais da vacina.

O Senado também deve votar um projeto para criar, entre outros pontos, uma espécie de tribunal de arbitragem para discutir eventuais questionamentos sobre efeitos colaterais das vacinas. A ideia é tentar resolver na esfera administrativa esses processos e evitar a judicialização. O projeto seria um complemento à emenda sugerida na MP.

A resistência do governo à compra da vacina da Pfizer foi tornada pública por Bolsonaro e pelo ministro Pazuello. Em nota de 23 de janeiro, a Saúde disse que comprar esta vacina seria uma conquista de “marketing, branding e growth” para a Pfizer, mas causaria “frustração em todos os brasileiros”, porque a oferta de doses seria pequena – o laboratório chegou a oferecer 70 milhões de vacinas, com entrega a partir de dezembro de 2020 -. Já Bolsonaro, no fim do ano passado, ironizou as condições impostas pelo laboratório. “Lá no contrato da Pfizer está bem claro: ‘Não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema de você'”, disse o mandatário.

A reunião desta segunda-feira também foi acompanhada pelo Sindusfarma e a Interfarma, que representa os principais laboratórios nacionais e multinacionais que atuam no País. Presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini disse que “ficou claro” na reunião que Pfizer e Janssen não estão impondo cláusulas ao Brasil diferentes daquelas exigidas no resto do mundo. “Empresas transnacionais que negociam com vários países precisam padronizar contratos para evitar riscos futuros”, disse.

Fonte: Terra

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É preciso se preocupar mais com transmissão pelo ar do que por superfície, diz cientista

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O virologista da Universidade Federal de Minas (UFMG) Flávio Guimarães Fonseca tem chamado atenção para os riscos de contágio da covid-19 por meio de partículas suspensas no ar. Para o especialista, não se deve negligenciar a transmissão por contato e que atos como a higienização das mãos é fundamental, mas há meios mais significativos de contágio que devem passar a receber maior atenção para prevenção.

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A posição encontra respaldo em comunicado conjunto do órgão americano FDA (Food and Drugs Administration) e da USDA (Departamento de Agricultura do país). Pesquisadores dos Estados Unidos indicaram que a transmissão da doença por meio de alimentos e embalagens, por exemplo, é muito improvavel. A nota se soma a um grupo crescente de dados que vem apontando nessa direção.

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Para Fonseca, não se deve negligenciar totalmente a possibilidade de transmissão por contato, e que é necessário manter esse cuidado, com uso de álcool em gel e higienização das mãos, mas que é importante ter em mente que epidemiologicamente as chances de contágio são muito inferiores frente à possibilidade de transmissão por partículas suspensas no ar.

Flávio explica que os dados mais recentes apontam nessa direção. “Hoje se sabe que o novo coronavírus é um vírus predominantemente respiratório, transmitido através do ar. Então, outras formas de contágio, embora existam, são secundárias e de importância epidemiológica discutível. É isso que se tem visto.”

O virologista cita que um artigo publicado na revista científica The Lancet trata sobre o tema e avalia que esse tipo de informação é importante no uso dos recursos para frear a pandemia. “Precisaríamos gastar mais dinheiro para purificar o ar, porque as partículas em suspensão, os aerossóis, estão presentes no ar, e menos dinheiro em protocolos de limpeza. Seria o mais lógico, porque hoje se gasta muito em protocolos de limpeza e poderia ser alocado para um recurso voltado para a purificação do ar.”

No entanto, analisa positivamente que a nota do FDA não desconsidera a possibilidade de infecção por partículas em superfície, mas minimiza esse meio. “E é exatamente isso, não dá para falar que não existe risco nenhum e contágio por toque em uma superfície contaminada, mas essa possibilidade em termos epidemiológicos está se mostrando cada vez mais reduzida com o grupo de dados que a gente tem hoje”, analisa.

Em nota divulgada, a FDA afirmou: “Os consumidores podem ter a tranquilidade de que continuamos a acreditar, com base em nosso entendimento das informações científicas confiáveis atualmente disponíveis e apoiados em um consenso científico internacional, que os alimentos consumidos e as suas embalagens têm mínima probabilidade de espalhar a SARS-CoV-2 “.

Fonte: MSN

Ernesto Araújo critica lockdown ao ‘sacrificar liberdade pela saúde’

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O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, afirmou ontem que as restrições impostas no mundo para conter a pandemia de coronavírus são ameaças à liberdades fundamentais. O chanceler e a ministra Damares Alves, da pasta Mulher, Família e Direitos Humanos, participaram ontem de reunião no Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas).

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“As liberdades fundamentais são hoje ameaçadas por desafios crescentes, e a crise da covid apenas contribuiu para exacerbar estas tendências. Sociedades inteiras estão se habituando à ideia de que é preciso sacrificar a liberdade em nome da saúde”, disse Araújo.

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No encontro, os membros do governo defenderam a resposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) frente à pandemia de covid-19 e, segundo Damares, as doses prioritárias de vacina contra a doença estão “garantidas” no país.

“Garantimos a vacinação prioritária da população idosa, realizada em paralelo com a dos profissionais de saúde e dos povos tradicionais”, afirmou a ministra ao mencio

Fonte: Jornal Metro News