Libbs e BioManguinhos negociam renovação de parceria

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Libbs e BioManguinhos
Imunizados são distribuídos em países da África e da América Latina – Foto: Canva

Libbs e BioManguinhos estão negociando a renovação da parceria que assegura a produção de imunizantes contra a febre amarela. A colaboração entre os laboratórios possibilitou o envio, apenas em 2024, de 12,8 milhões de doses a países de baixa renda.

Manipuladas pela BioManguinhos no Rio de Janeiro (RJ), as unidades são enviadas para a planta da Libbs em Embu das Artes (SP), onde são envasadas em um complexo sistema de isolamento, pioneiro na América Latina. “São dez equipamentos que ficam conectados dentro desse isolador. É necessário um sincronismo muito grande entre todos eles, pois se um falhar, prejudica todo o restante do processo”, detalha Phelipe Miranda, gerente de produção da Libbs.

Depois de prontos os imunizantes são distribuídos pela Unicef, em países da África, e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) na América Latina. “Estamos levando vacina para nações que não têm condições de fabricar suas próprias doses. O frasco que sai da fábrica da Libbs está chegando a populações carentes de acesso à saúde”, explica George Cassim, gerente de Relações Governamentais da Libbs.

Acordo entre Libbs e BioManguinhos vigora até 2033

Assinado em 2019, o acordo entre Libbs e BioManguinhos vigora até 2033, mas é anualmente revisitado para uma análise de dados e processos. “Estamos em vias de assinar uma nova negociação. Anualmente, revisitamos o contrato para checar se precisamos ajustar a quantidade de doses envasadas anualmente na Libbs, contribuindo com a vacinação de milhares de pacientes no Brasil e no exterior”, afirma Geraldo Martins, diretor de Negócios da Libbs.

Estudo aponta ritmo acelerado de fechamento de farmácias

FECHAMENTO DE FARMÁCIASFarmácias, farmácias independentes, varejo farmacêutico
Foto: Freepik

Marcia Arbache, especial para o Panorama Farmacêutico

O fechamento de farmácias no país segue em ritmo incessante e acelera a mortalidade de pequenas e médias empresas. O levantamento mais recente da Close-Up International indica que 10,9% das lojas abertas nos últimos dois anos até outubro de 2024 já encerraram as atividades – totalizando 11.839 PDVs.

O recuo é encabeçado pelas farmácias independentes e redes de menor porte, que descontinuaram a operação de 11.198 unidades. O volume representa impressionantes 94% do índice de fechamentos. Em contrapartida, as grandes varejistas e os grupos do associativismo detêm somente 6%.

O diagnóstico nas independentes revela-se ainda mais grave por outro motivo. Além de ser o segmento que mais padece com a interrupção do negócio, também concentra o maior número de abertura de lojas.

Das 72.034 farmácias do gênero, 14.800 foram abertas nos três anos iniciais e 10.444 fechadas – cerca de 14%. No caso das pequenas e médias, os fechamentos no período (752) superaram inclusive o montante de PDVs inaugurados (655).

Fechamento de farmácias no Brasil por segmento (em %)

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Fonte: Close-Up International

Fechamento de farmácias atrelado a desconhecimento do mercado

Um conjunto de fatores culminou com esse quadro crônico de fechamento de farmácias. “Sob pressão inflacionária e dos juros, muitas empresas do setor demoram a aplicar o reajuste de medicamentos na tentativa de reter consumidores, o que ajuda a afetar a sustentabilidade financeira”, adverte o consultor Fernando Foster, gerente comercial e de sucesso do cliente – varejo farmacêutico e cosméticos da Rock Encantech.

Ainda segundo o especialista, esse contexto força uma guerra de preços em que claramente as grandes companhias levam vantagem, com mais caixa e maior capacidade de negociar com fornecedores. “O pequeno está sendo esmagado por redes que conseguem fazer uma operação mais bem-sucedida, com redução de custos”, explica.

Falta de adaptação às mudanças de cenário

Ele frisa a dificuldade das farmácias independentes de se adequarem ao atual momento em relação a diversas variáveis. A escolha do melhor ponto para abrir o negócio é um dos requisitos. “Se o lojista não está posicionado em um lugar com grande fluxo de público, não terá potencial para captar mais vendas”, crava.

Outro aspecto diz respeito à experiência do lojista. “Na maioria das vezes é um ex-vendedor ou farmacêutico que decide abrir uma loja por conta própria. Aí começam a aparecer os gargalos face ao seu despreparo para conduzir o processo de compras, elaborar estratégias de marketing, usar ferramentas tecnológicas e outras ações inerentes ao negócio”, assinala.

Uma das saídas, segundo ele, passa pela conversão de bandeira. “Trata-se de um modelo de negócio com padrões a seguir, mas que também dispõe de ferramentas que permitem ao proprietário obter, em conjunto, melhores preços da indústria e benefícios como ajuda para precificar produtos, o que encurta o tempo de maturidade da loja. Por isso o associativismo ainda cresce mais do que as grandes redes”, observa.

Foco em municípios menores pode atenuar fechamento de farmácias

Foster acredita que o caminho para conter o ritmo de fechamento de farmácias passa pelo maior foco das independentes em cidades menores, com cerca de 10 mil habitantes. “Há lugares em que não existem médicos, postos de saúde, supermercados, mas o varejo farmacêutico preenche essa lacuna’’, opina.

Porém, os indicadores da Close-Up International mostram como esse nicho está distante dessa lição de casa. Das lojas abertas pelo varejo independente nos últimos 12 meses até outubro do ano passado, 20% estão sediadas em municípios acima de 1 milhão de habitantes.

Em contrapartida, cidades com até 50 mil pessoas foram os destinos de 24% das inaugurações de PDVs das grandes redes, 48% das aberturas promovidas pela Febrafar e 53% dos demais representantes do associativismo. “Com a consolidação nos centros de maior porte, o Brasil continuará a observar as independentes perdendo seu espaço e as grandes aproveitando essa oportunidade”, argumenta Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

Alta de preços e redução de descontos da indústria a caminho

Para Foster, o que se vislumbra é uma ‘’chacoalhada’’ no varejo farmacêutico em 2025, especialmente porque a indústria vem cortando os descontos em 10% e a diferença será descontada da margem de lucro na ponta. “A falta de planejamento, capacidade operacional, financeira e estrutura tecnológica pesa mais sobre os pequenos, que não conseguem se preparar a tempo”, reforça.

Mesmo entre as grandes redes a competição não cessa. Com alto faturamento e “bala na agulha” para investir, inclusive com recursos do mercado de ações, a disputa se dá a uma velocidade espantosa. Um ponto disponível em uma região onde circula muito dinheiro é rapidamente ocupado ao menor sinal de que há um concorrente interessado. “É um modelo em que é preciso abrir lojas continuamente para se manter relevante, principalmente aos olhos de acionistas”, finaliza Foster.

Anvisa proíbe a comercialização de 19 produtos da Black Skull Pharma

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produtos da Black Skull
Companhia e parceira buscam anulação da punição – Foto: Canva

Publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira, dia 7, a decisão da Anvisa afeta 19 produtos da Black Skull Pharma. A determinação impede que a farmacêutica venda, distribua, fabrique ou anuncie os itens. As informações são do portal Metrópoles.

O fator em comum entre os produtos listados é seu ponto de produção: a farmácia de manipulação OficialMed, no Paraná. A irregularidade apontada pela autarquia envolve a comercialização ao público de forma padronizada, sem prescrição individualizada, em desacordo com as normas da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 67/2007.

Segundo a Anvisa, esses produtos são manipulados e devem ser prescritos e preparados por farmacêuticos para atender às necessidades específicas de cada paciente, o que significa que não podem ser vendidos de maneira indiscriminada.

“As farmácias de manipulação devem respeitar uma série de protocolos para adaptar fórmulas aos usuários. Produtos formulados não podem ser usados apenas para mascarar práticas incorretas de vendas de medicamentos restritos”, complementa Antônio Geraldo, membro do CFF.

Confira a lista de produtos da Black Skull afetados

  • Epidemium
  • Tukersterone
  • Tribulus Terrestris
  • Aswagandha
  • Ioimbina
  • Long Jack
  • Libido Black (versões para homens e mulheres)
  • Prostate Black
  • Prostate
  • Lipolysis (produtos linha Night e Day)
  • Krakatoa
  • Ozzyblack (tanto da dose adaptativa como dose plena)
  • Blackoff
  • Creatina Nootropic
  • Mr. Testo
  • Oppenheimer

Posicionamento da companhia

Em nota, a Black Skull afirmou que a proibição atinge apenas fórmulas manipuladas pela OficialMed, farmácia licenciada para produzir os produtos, ressaltando que nenhum item de sua linha tradicional de suplementos alimentares foi alvo de questionamento pela Anvisa e que segue padrões internacionais de qualidade.

A marca ainda afirmou que a farmácia já tomou providências administrativas e judiciais para garantir o direito de comercialização dos itens. Enquanto isso, a Anvisa reforça a importância de as empresas seguirem as normas sanitárias para garantir a segurança e a qualidade dos produtos ofertados à população.

Procurado pelo Panorama Farmacêutico, Marcelo Bella, presidente da Black Skull, garantiu que as atividades da companhia estão amparadas pela legislação brasileira.

De acordo com o executivo, a primeira menção dessa resolução da Anvisa, de 5 de fevereiro de 2025, foi feita por um portal de notícias do segmento de body building patrocinado por uma de suas concorrentes.

A publicação, classificada por ele como uma “publicidade criminosa”, afirma que os produtos sancionados pela autarquia apresentam “substâncias altamente irregulares e perigosas” que seriam “um risco a saúde dos consumidores”. Essa informação, no entanto, não está presente no documento publicado pela Anvisa.

Bella ainda ressalta que sua companhia não recebeu nenhum tipo de notificação ou visita da agência, e que os representantes da OficialMed, farmácia de manipulação com quem tem uma parceria de licenciamento de marca, já entraram na justiça com medidas cautelares e de efeito suspensivo contra a ação “arbitrária” da Anvisa, como ele define em vídeo enviado a redação. 

Farmácia Indiana redobra aposta em collabs com a indústria

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Farmácia Indiana
Collabs permitem ativações exclusivas e ações educativas de saúde / Foto: Divulgação

A Farmácia Indiana iniciou o ano com ações inovadoras junto à indústria. Para transformar a experiência de compra e aproximar o canal farma do consumidor, a rede de farmácias fechou colaborações com a ISDIN e a GSK, representada por sua marca ENO.

Desde de a segunda quinzena de dezembro, a varejista mantém a Pop Up Summer em Trancoso (BA), em parceria com a fabricante de dermocosméticos. O espaço exclusivo concentra ativações que incentivam o cuidado com a pele, além de um spa com experiências de relaxamento e renovação. A marca também está disponibilizando brindes e comercializando um mix diferenciado de produtos, desde sucessos conhecidos a lançamentos.

Já em Porto Seguro (BA), a companhia estreou no último dia 24 uma collab com a ENO. A parceria deu origem a uma loja-conceito com fachada personalizada e ativações exclusivas.

“As collabs reforçam a essência da Farmácia Indiana, focada na atenção aos clientes em todos os detalhes e atenta a uma nova jornada de consumo que vá além do varejo tradicional”, destaca Alexandre Mattar Netto, diretor executivo da rede.

Collabs também fizeram parte da estratégia da Farmácia Indiana em 2024 

No ano passado, a Indiana já havia apostado na realização de collabs com a indústria. Dois cases de sucesso foram registrados com a Lola Cosméticos e a Carmed, da Cimed.

Ambas as unidades foram montadas no conceito “instagramável”. A parceria com a Lola foi em Porto Seguro (BA). Já a campanha com a Cimed aconteceu em Governador Valadares (MG).

Novo head comercial na Interplayers

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Interplayers, Jauri Francisco da Siqueira
Foto: Acervo pessoal

O hub de negócios em saúde e bem-estar Interplayers anunciou a promoção de  Jauri Francisco da Siqueira Junior. O executivo assume o cargo de head comercial e de soluções e será responsável por gerir as plataformas Conecta Médico e Clinicarx. A última, adquirida pela companhia em 2022, já era comandada por Jauri desde 2019.

Formado em biotecnologia e farmácia pela UFRGS, cursou uma especialização em gestão estratégica de farmácias no Centro Universitário São Camilo, um mestrado em gestão de saúde pela USP e uma pós-graduação em gestão ágil, projetos de inovação e administração de negócios na Escola Conquer.

Contato: jauri.siqueira@interplayers.com.br

Aché cria nova apresentação do Nautex

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Nova apresentação do Nautex
Medicamento pode ser ingerido sem água – Foto: Divulgação

A nova apresentação do Nautex, remédio contra náuseas e vômitos do Aché, dispensa o uso de água no momento da deglutição, simplificando a rotina do paciente. Parte do catálogo de medicamentos da empresa desde 2020, o fármaco era comercializado apenas em comprimidos revestidos.

A nova fórmula, no formato de granulado orodispersível (ODG), é considerada mais fluida e agradável, consolidando-o ainda como o primeiro medicamento da categoria apresentado em sticks individuais.

Vantagens da nova apresentação do Nautex

Além da conveniência, a tecnologia de Nautex ODG permite uma liberação mais rápida do ativo, quando comparado com outras formas farmacêuticas convencionais como comprimidos e cápsulas, que precisam se desintegrar no trato gastrointestinal antes de serem absorvidos.

“Náusea e vômito correspondem de 10% a 20% dos atendimentos médicos, são causados por diversas condições clínicas e impactam fortemente a qualidade de vida dos pacientes. Ao eliminar a necessidade de água para a ingestão e ter uma rápida dispersão na boca, ele facilita a administração, principalmente, para pessoas com dificuldades de deglutição. O sabor do produto também proporciona maior aceitabilidade, adesão e consequentemente resposta ao tratamento”, explica Stevin Zung, diretor médico do Aché.

Daiichi Sankyo inaugura CD em Varginha (MG)

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Daiichi Sankyo
Expansão contou com apoio do governo de Minas Gerais / Foto: Invest Minas – Divulgação

O sul de Minas Gerais recebe mais um centro de distribuição, agora da Daiichi Sankyo. A farmacêutica inaugurou o espaço em Varginha (MG) na última terça-feira, dia 11. As informações são do Jornal de Uberaba.

A nova unidade tem como objetivo facilitar o escoamento dos produtos do laboratório. O projeto contou com o apoio do governo mineiro, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e sua agência vinculada, a Invest Minas.

“Parcerias como essa asseguram mais oportunidades em nosso estado e reforçam a consistência da nossa credibilidade no mundo”, afirma Fernando Passalio, secretário da Sede-MG.

CD da Daiichi Sankyo pode gerar 40 novos empregos 

Conforme noticiado pelo Panorama Farmacêutico em setembro, dentre colocações diretas e indiretas, a expectativa da Daiichi Sankyo era de que 40 novos empregos fossem gerados. “Este novo espaço irá nos proporcionar um controle maior em relação ao fornecimento de nossos produtos”, declarou o presidente, Marcelo Gonçalves.

No mesmo mês, a farmacêutica anunciou um projeto de expansão com aporte de R$ 420 milhões. Equilibrando seu olhar entre os medicamentos de atenção primária e de alto custo, o laboratório dobrará a capacidade produtiva de sua fábrica em Barueri (SP).  “Temos a expectativa de aumentar a produção no Brasil em quase três vezes”, completa o executivo.

Como usar a tecnologia na gestão financeira da farmácia?

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GESTÃO FINANCEIRA DA FARMÁCIAProcfit, orientação empresarial
Especialista alerta para vulnerabilidades da empresa em quesitos como pagamento de impostos e precificação | Foto: Freepik

Controlar a gestão financeira da farmácia pode ser desafiador, principalmente quando o negócio começa a ganhar tração. São nesses casos que o uso da tecnologia se prova cada vez mais necessário.

“Sem um controle financeiro adequado, a operação fica vulnerável. A farmácia estará mais sujeita a erros em tarefas como pagamento de impostos, precificação – que pode ser automatizada através da ferramenta Minha Melhor Compra (MMC) –   e até os recebimentos. Contar com sistemas automatizados para auxiliar nessas tarefas torna-se imprescindível”, alerta o gestor comercial da Procfit, Marcelo Soares.

 

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De acordo com o especialista, o empresário que ainda não automatizou sua gestão financeira deve fazer uma avaliação geral em seus processos antes de partir para a definição dos softwares mais adequados. “Independentemente do porte da farmácia, o primeiro passo é mapear e documentar todos os processos financeiros existentes. Assim, será possível identificar corretamente as ineficiências”, afirma.

Com esses pontos de atenção determinados, o gestor poderá entender em quais atividades a tecnologia será de maior auxílio. “Assim será possível determinar se ele precisa de uma solução de compras automatizadas ou, então, de um programa que ajude a precificar da maneira correta”, explica.

Na gestão financeira da farmácia, tecnologia não substitui equipe 

A gestão financeira da farmácia pressupõe a implementação de um sistema, mas sem deixar de lado o aspecto humano. É preciso ter certeza de que os processos e a manipulação do software serão facilmente aplicáveis no cotidiano da empresa. “É preciso capacitar a equipe para extrair os melhores resultados dos programas. Não adianta contratar a solução e achar que os problemas estão resolvidos por si só”, afirma.

Soares também destaca que, uma vez que os sistemas estão rodando, o acompanhamento dos resultados e métricas deve ser diário. “A interpretação desses dados e a tomada de decisão cabem ao gestor e sua equipe”, aponta.

Soluções aumentam controle e diminuem risco

Outro benefício elencado é o ganho de tempo. “Além disso, será possível exercer uma precificação baseada em fatos e contar com uma gestão tributária justa, evitando o pagamento de impostos a maior ou sua inadimplência”, finaliza.

Como evitar o abandono de carrinho nas compras online

ABANDONO DE CARRINHOCompras online, farmácias, orientação empresarial
Abandono de carrinho é uma realidade preocupante para o e-commerce brasileiro | Foto: Canva

O abandono de carrinho é uma realidade preocupante para o e-commerce brasileiro, com taxas que podem atingir impressionantes 82%, segundo o E-commerce Radar. Custos inesperados, prazos de entrega longos e check-outs complicados são alguns dos fatores que afastam os consumidores no momento decisivo, gerando prejuízos para os varejistas.

Quase metade dos consumidores (48%) desiste da compra ao se deparar com valores mais altos do que o esperado, de acordo com estudo da Baymard Institute. Mas o problema não para por aí. Atrasos na entrega também são um grande vilão, levando 36,5% dos clientes a abandonarem as compras, segundo dados da Yampi.

 

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O check-out é outro fator crítico, uma vez que 79% dos brasileiros preferem parcelar suas compras. A falta de opções flexíveis de pagamento faz com que muitos desistam antes mesmo de finalizar o pedido, conforme indica pesquisa do SPC Brasil.

Tecnologia ajuda a evitar abandono de carrinho

Contudo, a tecnologia chegou para reverter o abandono de carrinho. Soluções inovadoras vêm tornando a experiência do consumidor mais fluida e personalizada, além de impulsionar a concretização das compras.

Segundo Alberto Filho, CEO da startup Poli, a centralização da jornada de compra em uma única plataforma como o WhatsApp ajuda a mitigar o problema. “Somos um dos poucos países onde pagamentos via aplicativos de mensagens são uma realidade, tornando a experiência de compra mais prática e acessível, além de impulsionar o crescimento do e-commerce nacional”, destaca o executivo.

A vantagem está na praticidade e integração do sistema, que oferece uma jornada de compra ágil, na qual o consumidor escolhe produtos, interage com canais de atendimento e realiza o pagamento, tudo dentro de um único ambiente digital.

Outro grande diferencial é a possibilidade de integração com gigantes do mercado de pagamentos, como Mercado Pago e PagSeguro, oferecendo uma variedade de opções para o consumidor, desde boleto até cartão de crédito.

“E para as empresas, a plataforma oferece uma gestão de transações em tempo real, permitindo que os gestores filtrem vendas por nome de cliente, vendedor ou até mesmo status do pagamento, otimizando o controle de vendas”, finaliza.

Parceria leva PagStix para aplicativos da RD Saúde

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Aplicativos da RD Saúde
Método de pagamento é responsável por quase 80% das trocas de pontos nas lojas físicas / Foto: Freepik

Os aplicativos da RD Saúde, mais precisamente de suas bandeiras Drogasil e Raia, passam a aceitar uma nova forma de pagamento. Por meio da parceria entre Livelo e Stix, as compras realizadas no app poderão ser pagas por meio do PagStix multimoeda.

A funcionalidade poderá ser utilizada por clientes de ambas as empresas e os pontos reunidos serão abatidos do valor final do pedido. O objetivo é ampliar as opções de uso desses pontos, oferecendo mais vantagens aos usuários.

Criado em 2021 pelo ecossistema de programas de fidelidade, o formato de pagamento foi expandido em 2023, por meio da parceria com a empresa de recompensas.

“A chegada do PagStix aos aplicativos da Drogasil e Raia marca um passo importante na evolução do nosso benefício”, comemora o diretor comercial e de marketing da Stix, Alexandre Rodrigues.

Aplicativos da RD Saúde aderem ao sucesso no varejo físico 

As lojas físicas da RD Saúde já aceitavam o PagStix como forma de ofertar descontos. Aliás, esse método de pagamento fazia sucesso. Afinal, segundo a Stix, quase 80% das trocas dos pontos acontece no varejo tradicional.

Na hora de realizar o checkout, o próprio sistema alerta o atendente de que o cliente tem pontos para trocar. O caixa então oferece o benefício ao consumidor, que pode optar pelo uso na hora, sem precisar se planejar com antecedência.

Novidade está sendo implementada gradualmente 

Já disponível para cerca de 15% dos usuários dos aplicativos da Drogasil e Raia, a solução será expandida de forma gradual. “A expectativa é que ela esteja disponível para todos os clientes até o final de março”, afirma Rodrigues.