InterPlayers reforça inteligência artificial na saúde

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA SAÚDEInteligência artificial, programas de suporte ao paciente, indústria farmacêutica
Cristiano Miranda, Arnaldo Sá Filho e Rodrigo Galesi
(InterPlayers) ao lado de Cristiano Kruel e Andre Kohama (StartSe)
(Foto: Panorama Farmacêutico)

A Interplayers desenvolveu um projeto que visa a difundir o uso da inteligência artificial na saúde, com foco nos programas de suporte ao paciente (PSP) da indústria farmacêutica. Como parte da estratégia de divulgação dessa iniciativa, o grupo mobilizou 40 tomadores de decisão do setor em um evento para debater as aplicabilidades dessa tecnologia, ocorrido na primeira quinzena de junho em São Paulo (SP).

O projeto atraiu a atenção de farmacêuticas como Abbott, Aché, Amgen, Astellas, AstraZeneca, BMS, Ferring, Galderma, Hypera, Merck, Novartis, Organon, Pfizer, Roche, Sandoz, Sanofi, Takeda, União Química e Zambon.

O hub de negócios em saúde e bem-estar da Interplayers gerencia atualmente PSPs de diversas companhias. Forma um ecossistema que conecta em torno de 50 milhões de pacientes a 7.500 clínicas e laboratórios de diagnóstico, 536 mil médicos e 73 mil farmácias e drogarias.

Inteligência artificial na saúde garante escala à jornada de cuidado

O uso da inteligência artificial na saúde desponta como caminho para resolver um desafio da indústria, que cada vez mais empenha esforços na pesquisa e desenvolvimento de medicamentos inovadores e de alto custo. Ao mesmo tempo, o envelhecimento populacional e a alta da expectativa de vida no Brasil impõem mais gargalos no acompanhamento do paciente em todas as etapas do tratamento.

“Nossa solução com inteligência artificial embarcada propõe um modelo híbrido de atendimento, que alia o protagonismo do ser humano com a tecnologia. Dessa forma, podemos escalar os programas de suporte ao paciente e assegurar uma jornada de cuidado mais personalizada”, entende Rodrigo Galesi, diretor de Operações de Tecnologia e Negócios do grupo.

O projeto-piloto começou a ser testado em janeiro e, segundo o executivo, a tecnologia está programada para responder todas as dúvidas e questionamentos do paciente. “Caso a IA tenha dúvida ou desconheça o conteúdo da questão abordada, ela é transferida para um atendimento humano e especializado, sem deixar o paciente desassistido”, acrescenta.

Para o evento em São Paulo, a Interplayers promoveu palestras com Cristiano Kruel, CIO da StartSe; e Renata Jacobson, gerente de Inovação e Experiência do Paciente da Amgen. Ambos destacaram o exemplo da China, que pretende inaugurar este ano o primeiro hospital 100% operado por IA no mundo, com médicos robóticos capazes de atender cerca de 3 mil pacientes por dia.

Para apresentar sua nova solução aos presentes, a Interplayers contou com um time de peso. Além de Galesi, estiveram no evento o fundador do grupo, Arnaldo Sá Filho; Carolina Miranda, gerente de Operações e Serviços ao Paciente; Cristiano Miranda, gerente de negócios; Edson Guimarães, gerente comercial; e Simone Suster, gerente de Marketing.

Setor reivindica redução no IVA de medicamentos

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redução no IVA de medicamentos
Foto: Freepik

A indústria farmacêutica não está medindo esforços para garantir a redução no IVA de medicamentos. O projeto de regulamentação do imposto sobre o valor agregado (IVA), entregue pelo Ministério da Fazenda à Câmara, prevê alterações na tributação de uma lista de medicamentos.

 A proposta, inicialmente, divide os medicamentos em duas listas. Uma conta com tarifa zero e a outra com uma redução de 60% nas taxas. O problema, no entanto, é que, segundo estimativas do setor, 56% dos fármacos comercializados no Brasil não estão em nenhumas das opções, configurando assim a cobrança total do IVA.

Falta de redução no IVA de medicamentos pode afetar população

A aprovação dessa medida gera receio em representantes do mercado, que se reuniram com deputados para apresentar seus argumentos e expor seus temores. Nesse encontro foram divulgadas contas que estimam uma redução de 2,5% a 5% da demanda de remédios, no caso de um aumento próximo aos 25% nos preços.

O índice de 52% dos brasileiros que já abandonaram um tratamento por falta de dinheiro, o crescente custo de vida, aliado ao envelhecimento da população, foram outros argumentos utilizados durante a reunião.

“Mesmo sendo um produto essencial para curar doenças, as pessoas muitas vezes não compram remédio quando o preço chega a um determinado ponto. A distribuição de renda no País tem esse efeito perverso. A pessoa leva a receita médica ao farmacêutico, mas quando descobre quanto o remédio custa diz que não pode levar”, explica Reginaldo Arcuri, presidente do Grupo FarmaBrasil.

“Nosso receio é de uma elevação de carga se refletir em preços mais altos dos medicamentos. Não é possível ainda dizer exatamente qual seria o aumento de preço, mas estamos alertando os deputados de que um grande bloco do mercado vai ficar com o IVA cheio”, complementa.

Novo diretor de demanda no Aché

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Aché, Cezar Moreira
Foto: Divulgação

O Aché anunciou a promoção de Cezar Moreira, que assume o cargo de diretor de demanda, com foco no setor de prescrições. O executivo já atua na farmacêutica brasileira desde novembro de 2022, como diretor da unidade de negócios da companhia.

Formado em farmácia pela Universidade São Judas Tadeu, cursou também uma especialização em marketing farmacêutico pela Faculdade Oswaldo Cruz. São mais de 20 anos de dedicação ao canal farma, incluindo passagens por players como Eurofarma e Supera.

Contato: Cezar.moreira@ache.com.br

Suprema Corte reprova plano de falência de farmacêutica americana

falência de farmacêutica americana
Foto: Freepik

O plano de falência de farmacêutica americana Purdue Pharma, apontada como uma das principais responsáveis pela epidemia dos opioides no país, foi rejeitado pela Suprema Corte do EUA. O principal argumento utilizado pelos juízes do caso durante a negativa foi uma incompatibilidade com o código de falências federal. As informações são do jornal O Globo.

Utilizado por cinco dos nove juízes durante a votação do acordo na corte americana, a ilegalidade de uma de suas cláusulas foi apontada como maior empecilho para uma aprovação. Incluída na negociação, a criação de um “escudo de responsabilidade” para os proprietários da empresa, impossibilitando que os mesmos voltassem a ser processados por questões relacionadas à crise, não é autorizada pelo código de falências federal.

Durante suas justificativas o jurista Brett Kavanaugh declarou que “a decisão está errada quanto à lei e é devastadora para as mais de 100 mil vítimas dos opioides e suas famílias”, e foi acompanhado por suas colegas Sonia Sotomayor e Elena Kagan, além do chefe de justiça John G. Roberts Jr.

Falência de farmacêutica americana faz parte de longo processo

O acordo seria o ponto final de uma série de processos iniciada em 2007, quando a farmacêutica e três de seus executivos se declararam culpados em acusações de crimes federais, sendo multados em mais de U$ 600 milhões (R$ 3,3 bilhões) por mentir para reguladores, médicos e pacientes quanto ao potencial de vício de seus medicamentos.

Grande parte da fortuna e notoriedade da companhia foi adquirida por meio da venda do OxyContin, medicamento analgésico de maior destaque da epidemia dos opioides nos Estados Unidos.

O primeiro pedido de falência da farmacêutica foi registrado em 2019, quando os Sacklers, donos da Purdue Pharma, acumulavam aproximadamente 400 processos judiciais. A mais recente negociação, rejeitada pela Suprema Corte na última quinta-feira, dia 27, previa que a família Sackler se comprometesse à doação de U$ 6 bilhões (aproximadamente R$ 33,6 bilhões) para iniciativas governamentais focadas no combate à crise dos opioides.

Em 2021 um acordo similar ao atual também foi suspenso por um juiz federal que utilizou os mesmos argumentos. Na oportunidade os Sacklers aumentaram a oferta de verba destinada às doações e seguiram com o processo.

A versão mais recente chegou a ser aprovada em maio de 2023 por um painel de apelações federais, mas foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal para revisão pelo Programa de Confiança dos EUA, pois constituía “um abuso do sistema de falências”. Essa reavaliação também foi criticada por Kavanaugh, que questionou sua pertinência. “O         governo federal, sem qualquer interesse, desafiou o acordo, colocando em risco pagamentos há muito esperados para os estados para combater a crise, bem como dinheiro para vítimas e suas famílias”

Canais digitais ganharão protagonismo no faturamento da Drogaria Araujo

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Faturamento da Drogaria Araujo
Foto: Divulgação

2024 será o ano em que o e-commerce ganhará protagonismo no faturamento da Drogaria Araujo. A companhia quer ampliar a participação dos canais digitais em sua receita. As informações são do Diário do Comércio.

Atualmente, as vendas por meio da internet correspondem a 14% do faturamento da varejista. Até o fim do ano, a meta é que a participação chegue aos 17%. “O digital vem crescendo exponencialmente dentro da companhia”, afirma Adriana Borildo, superintendente de marketing e cliente.

Tal crescimento tem um porquê. Segundo a executiva, por meio do aplicativo da rede de farmácias, seu site e vendas pelo WhatsApp, a companhia mineira consegue atender pacientes também no Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo.

Outros estados? Só no digital 

Questionada pela reportagem, a superintendente afirmou que, no curto e médio prazo, a Drogaria Araujo não levará suas lojas físicas para outros estados. “Ainda há muitos municípios importantes onde ainda precisamos chegar”, afirma.

Até o fim do ano, a rede de farmácias deseja chegar a 61 cidades mineiras e ampliar o número de PDVs dos atuais 320 para 340.

Em 2023 e 2024, a companhia realizou aportes de R$ 100 milhões para a abertura de novas unidades. Tais investimentos tiveram como objetivo frear a chegada de novas redes a Minas Gerais.

Expansão passa pela marca própria 

Além do objetivo de crescer no digital e no físico, a varejista também deseja ampliar sua marca própria. O objetivo é superar a meta de chegar a 400 itens ainda em 2024. Com cinco anos de mercado, a Mió é considerada um sucesso internamente.

Faturamento da Drogaria Araujo vem em viés de alta 

Com a expectativa de fechar o ano com um faturamento de R$ 4,4 bilhões, da pandemia da Covid-19 para cá, a Drogaria Araujo apresenta um avanço médio anual de cerca de 20%. Para Adriana, tal crescimento passa por um relacionamento mais próximo com a população por causa do novo coronavírus.

“Para se ter uma ideia, fomos responsáveis por 60% de todos os testes de Covid realizados em Minas Gerais”, comenta.

Portal lança e-books sobre Saúde da Família

SAÚDE DA FAMÍLIATem novidade no Panorama Farmacêutico, que acaba de lançar a coleção de e-books sobre Saúde da Família. O material traz orientações práticas sobre diferentes patologias para aprofundar o conhecimento de quem atua na linha de frente das farmácias brasileiras. Os conteúdos reforçam o propósito do portal de democratizar o acesso à informação e colaborar para o desenvolvimento setorial.

O primeiro fascículo conta com o apoio de especialistas da FQM e aborda o tema sobre ejaculação precoce, uma das disfunções sexuais mais prevalentes no país e que envolve uma realidade alarmante. Um a cada três adultos acima de 18 anos convive com o problema, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia.

“A capacitação do farmacêutico e das equipes de apoio é fundamental para melhorar a jornada do paciente no PDV e promover a adesão ao tratamento. Os e-books são uma ferramenta valiosa para fazer a diferença no atendimento, ressaltando o papel da farmácia como porta de entrada à atenção primária no país”, destaca Leandro Luize, editor-chefe do Panorama Farmacêutico.

E-books sobre saúde da família unem dicas e informações sobre tratamento

Com edições recorrentes, os e-books da Coleção Saúde da Família abordarão o panorama de cada patologia no Brasil e seus respectivos tratamentos, assim como dicas para ampliar a prevenção.

Todo o desenvolvimento do material conta com o suporte e apoio técnico de profissionais especializados da área médica. Os conteúdos ficarão disponíveis para download, mediante preenchimento de um breve cadastro. O acesso a materiais sobre medicamentos de prescrição exige comprovação de registro profissional.

Solicite o seu

Farmacêuticos podem assinar receita de contraceptivos hormonais

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receita de contraceptivos
Foto: Canva

Farmacêuticos podem assinar receitas de contraceptivos hormonais, após o plenário do Conselho Federal de Farmácia (CFF) aprovar resolução no último dia 28. A entidade também já disponibilizou aos profissionais o Protocolo de Prescrição, que estabelece normas para tal prática.

Elaborado pelo Grupo de Trabalho (GT) de Educação Permanente do CFF, o texto reforça que aproximadamente metade dos casos de gravidez no Brasil são indesejados e que existe um alto risco de complicações obstétricas associadas a essas situações.

A medida considera, ainda, que a prescrição de contraceptivos hormonais por farmacêuticos está em conformidade com as políticas de saúde pública voltadas para a ampliação do acesso aos cuidados contraceptivos.

A coordenadora do GT, Walleri Reis, considera que a elaboração do protocolo e a aprovação da resolução representam um ganho para toda a sociedade. “O farmacêutico é um profissional central a fim de garantir esse direito reprodutivo e o protocolo apresenta os critérios que ele deve seguir para, junto à cada paciente, direcionar a escolha do melhor método contraceptivo a ser utilizado, levando em conta a anamnese realizada e vários fatores previstos nesse estudo elaborado pelo CFF”, reforça a especialista.

Receita de contraceptivos hormonais para prevenção da gravidez

A resolução se aplica exclusivamente à receita de contraceptivos hormonais prescrita para a prevenção de gravidez. “Critérios sobre o uso de contraceptivos hormonais para condições como, por exemplo, endometriose e ovários policístico não estão contemplados nesta resolução e requerem encaminhamento a outros serviços de saúde”, destaca Walleri.

A prescrição de contraceptivos hormonais pelo farmacêutico será permitida desde que o profissional esteja devidamente inscrito no Conselho Regional de Farmácia (CRF) de sua jurisdição, siga o protocolo emitido pelo CFF e registre cada prescrição em um sistema de prontuário eletrônico ou físico.

A resolução também se baseia em estudos e experiências internacionais sobre a inclusão do farmacêutico na prescrição de medicamentos.

NotCo aposta em nutriente com IA

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A linha NotShake Protein, mais novo lançamento da foodtech NotCo, chega ao mercado com a premissa de trazer mais equilíbrio nutricional para os consumidores. Disponível em cinco sabores, o suplemento alimentar conta com 16 g de proteínas e, em média, 3,5 g de carboidratos.

Ideal para dietas equilibradas e com restrições, o produto é zero lactose, não contém glúten e não conta com adição de açúcares. Além disso, é rico em vitaminas D e B12.

O produto é uma evolução do NotMilk High Protein aprimorado por meio de inteligência artificial. A linha é composta pelos sabores baunilha com coco, café com caramelo, chocolate, morango com tâmara e panqueca de banana com canela. “Atendemos à demanda dos sabores comuns e também à de paladares mais exigentes”, destaca o presidente André Weinmann.

Distribuição: distribuição própria
Diretor de vendas e trade marketing: Carolina Maciel –carolina.maciel@thenotcompany.com

 

Chiesi dá um gás na sua rotina

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ChiesiA biofarmacêutica Chiesi leva às gondolas do varejo farmacêutico o Forten Energy, suplemento alimentar em solução à base de vitaminas, minerais e aminoácidos.

Em sua formulação, que é livre de glúten, o produto conta com vitamina B12, magnésio, arginina, l-serina, l-treonina e triptofano. A combinação auxilia o metabolismo energético e ajuda no funcionamento muscular e neuromuscular. O mix facilita os processos bioquímicos do organismo, convertendo os nutrientes em energia.

Disponível no sabor limão com framboesa, o composto é vendido em embalagem com dez frascos de 20 ml. O lançamento é destinado a adultos com mais de 19 anos e sua indicação de uso é de um flaconete por dia. Pode ser ingerido isoladamente ou acompanhado por água ou suco.

O produto não deve ser consumido por gestantes, lactantes e crianças.

M.S.: 1.0058.0014
Distribuição: Parceria com distribuidoras
Diretor comercial: Antonio Vinhas – (11) 3095-2349 e antonio.vinhas@chiesi.com

Vendas nas farmácias crescem 7,2% em maio 

Vendas nas farmácias
Foto: Depositphotos

As vendas nas farmácias apresentaram um crescimento de 7,2% em maio, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse cenário positivo está relacionado ao aumento do preço médio, que impacta diretamente no crescimento do tíquete médio, segundo o estudo Paper Farma conduzido pela consultoria Bnex. 

Foram analisadas 2 milhões de transações de vendas. A pesquisa revela que, conforme a sazonalidade das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, chikungunya e zika, o mês de maio ainda apresenta um cenário de alta demanda por consumo de analgésicos e soros. Isso também influenciou na procura pela vacina da dengue. 

Grafico 1
Fonte: Bnex

Vendas nas farmácias e a influência das mulheres 

 As vendas nas farmácias têm como clientes majoritárias mulheres de 30 a 49 anos. A participação das faixas acima de 60 anos mantém o patamar acima de 20%, atuação significativa quando comparada à presença desse público na população brasileira. 

Grafico 2
Fonte: Bnex

Explosão de vendas do Ozempic 

 O medicamento para o tratamento do diabetes Ozempic ganhou mercado tanto por conta da doença como também pelo uso off-label para perda de peso. Analisando o comparativo maio de 2024 com maio de 2023, percebe-se um crescimento de faturamento de aproximadamente 40%, um patamar maior que o do segmento, contribuindo positivamente para o aumento do faturamento do setor farmacêutico.  

Grafico 3
Fonte: Bnex

Com o preço reajustado no estágio dos ajustes de medicamentos liberados pela CMED, o crescimento do faturamento do Ozempic foi impulsionado pela ampliação na quantidade de itens e tíquetes.

Grafico 4
Fonte: Bnex

O estudo também demonstra uma queda de faturamento de cerca de 14% desse tipo de medicamento no varejo farmacêutico, no comparativo de janeiro até maio de 2024, com janeiro até maio de 2023.