Governo Bolsonaro veta médico que criticou cloroquina como chefe de programa de imunização

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Bolsonaro – O pediatra Ricardo Queiroz Gurgel não irá assumir a coordenação do PNI (Programa Nacional de Imunizações). Ele foi nomeado para o cargo em 6 de outubro, mas não chegou a tomar posse. Segundo Gurgel, ele decidiu ir para Brasília nesta quinta-feira (28) para entender por que ainda não havia sido chamado para assumir. Ao chegar ao Ministério da Saúde, soube que estava fora dos planos do governo.

‘Eu queria uma definição se eu iria assumir ou não porque tenho vida para assumir, sou pesquisador e professor. Imagino que não foi problema no meu currículo, mas não sei o motivo de não assumir. Isso só o ministro pode dizer’, disse.

O pediatra levanta bandeiras opostas às do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o médico afirmou ser favorável à vacinação de crianças e adolescentes, criticou fake news sobre a campanha de imunização e disse que está ‘suficientemente comprovado’ que medicamentos do ‘kit Covid’ não têm eficácia.

Gurgel disse que foi recebido no Ministério da Saúde por um subordinado do secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros. Afirma ainda que não foi procurado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, desde que foi nomeado.

Apoiadores do presidente Bolsonaro moveram campanha nas redes sociais contra a nomeação do médico ao PNI. Argumentaram que ele e sua esposa, que fez publicações críticas ao governo Bolsonaro, não estavam alinhados com o presidente.

As queixa de apoiadores do presidente chegaram ao Planalto. A equipe do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga foi informada que Gurgel foi barrado pela Casa Civil. Gurgel afirma que se desvinculou da Universidade Federal de Sergipe para assumir o comando do PNI. Ele disse que não sabe se receberá salário pelo período em que esteve nomeado no governo Bolsonaro e pediu para ser imediatamente exonerado.

Queiroga vive o pior momento no cargo. Isolado entre gestores do SUS, o ministro ainda é pressionado pelo presidente e apoiadores que fazem campanha contrária à vacinação. Gurgel não é o primeiro escolhido de Queiroga que é derrubado por se opor a pautas negacionistas. A médica Luana Araújo, anunciada em maio para o cargo de secretária de Enfrentamento da Covid-19 do Ministério da Saúde, foi dispensada dez dias depois.

O ministro ainda tentou, no começo de sua gestão, mas não conseguiu demitir nomes que agradam à base bolsonarista, como o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti. Trata-se de médico defensor do chamado ‘kit Covid’ que participou de viagem do governo a Israel para conhecer o spray nasal contra a Covid.

Após pressão de apoiadores do presidente Bolsonaro, a secretaria assinou em setembro orientação de suspender a vacinação de adolescentes, mesmo com aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aplicar doses da Pfizer no grupo de 12 a 17 anos. Ignorada por gestores do SUS, a orientação caiu na semana seguinte.

Na ocasião, Gurgel declarou que o tema está superado. ‘Realmente, é seguro e útil que a vacinação em adolescentes seja feita’, disse o pediatra em entrevista à Folha de S.Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, Gurgel é formado em medicina pela UFS (Universidade Federal de Sergipe), onde é professor. Ele também cursou doutorado em saúde da criança e do adolescente na USP (Universidade de São Paulo).

Gurgel iria assumir o cargo no lugar da ex-coordenadora do PNI, Francieli Fontana, que havia pedido demissão. Ela chegou a atribuir dificuldades na campanha à falta de doses e vê em declarações do presidente Jair Bolsonaro prejuízos à estratégia de vacinação no país. O Ministério da Saúde foi procurado, mas não retornou até o momento.

Fonte: Jornal de Brasilia

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Veja quais são as cidades com os aluguéis mais caros do país

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Foi divulgado nesta quinta-feira (28) o IGP-M, conhecido popularmente por reajustar contratos de aluguel.

Após cair 0,64% em setembro, o índice voltou a subir em outubro, com alta de 0,64%, acumulando alta de 16,74% no ano e de 21,73% em 12 meses.

Veja as cidades que têm o custo do aluguel mais caro, com base em levantamento da Fipezap. O cálculo considera imóveis de 70 m².

São Paulo: custo médio hoje é de R$ 2.748. Com o reajuste, o valor passa para R$ 3.345;

Recife: custo médio hoje é de R$ 2.400. Com o reajuste, o valor passa para R$ 2.921;

Brasília: custo médio hoje é de R$ 2.327. Com o reajuste, o valor passa para R$ 2.833;

Rio de Janeiro: custo médio hoje é de R$ 2.209. Com o reajuste, o valor passa para R$ 2.689.

Dicas para renegociar:

A CNN Brasil reuniu quatro dicas do especialista em mercado imobiliário Arthur Vieira de Moraes para driblar os reajustes do IGP-M.

1 – Argumentar que aluguel corrigido é mais caro do que um novo

O inquilino pode argumentar que, se o proprietário corrigir o contrato pelo IGP-M, o valor pode ser maior que o de um recém-alugado.

Vale ressaltar que os alugueis novos subiram 2% em 12 meses contra 20% do IGP-M.

Nessa linha, poderia ser uma opção do inquilino, por exemplo, mudar para um apartamento no mesmo prédio que ele mora por um valor mais barato. Esse argumento pode fazer com que o proprietário pense duas vezes antes de corrigir.

2 – Trocar IGP-M (+21,73%) pelo IPCA (+10,34%)

Vale dizer que 60% do IGP-M é de preços ao produtor, que pega a variação de preços de commodities, como minério de ferro, cobre entre outros. Esses produtos são cotados em dólar.

Isso fez com que o índice se descolasse muito do IPCA. Trocar de índice de correção pode ser uma opção.

3 – Tentar um bom acordo entre as partes

Se você é um bom inquilino e paga em dia os aluguéis, pode ser uma vantagem para o dono do imóvel aceitar negociar, evitando assim ficar com o imóvel vazio ou ter um inquilino inadimplente.

4 – Propor um acordo temporário

O acordo pode ser temporário. Pelo menos enquanto o IGP-M e o IPCA estão tão diferentes.

Fonte: CNN Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/entenda-como-o-igp-m-passou-a-ser-usado-em-contratos-de-aluguel/

Entenda como o IGP-M passou a ser usado em contratos de aluguel

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O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) reverteu a queda registrada em setembro e subiu 0,64% em outubro, com alta acumulada de 21,73% nos últimos 12 meses. O indicador foi criado para acompanhar variações de preços, mas também se tornou o índice para reajuste de contratos de aluguéis.

Criado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgado mensalmente, o IGP-M teve altas significativas desde 2020, e o acumulado é mais que o dobro do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país.

Com isso, a renovação de contratos de aluguel pelo indicador acabou afetando os inquilinos, que passaram a enfrentar altas significativas nos valores em um contexto de crise econômica.

Por que o IGP-M é usado em contratos de aluguel?

A principal legislação ligada ao aluguel urbano no Brasil é a chamada Lei do Inquilino, de 1991. Ela determina que os locatários têm o direito de reajustar o valor pago pelo aluguel anualmente, a partir de um mês de vencimento do contrato estabelecido.

Entretanto, a lei não define que a variação acumulada de 12 meses do IGP-M precisa ser usada como o valor para o reajuste. Na verdade, a escolha fica a cargo do locatário, envolvendo também negociação com o inquilino.

André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, afirma que o IGP-M se tornou a grande referência para os reajustes devido a uma adesão grande. A escolha ocorreu por alguns fatores.

Primeiro, os donos de imóveis precisavam de um índice que saísse próximo ao início do mês, data comum para vencimento de contratos, e o IGP-M atende esse requisito, saindo no fim do mês anterior.

Em segundo lugar, à época a diferença entre o IGP-M e o IPCA era mínima, e o IGP-M tinha como vantagem não ter nenhum envolvimento com o poder público e ser de uma instituição com boa reputação no mercado.

‘Originalmente, o IGP-M foi desenvolvido para ser deflator do PIB, porque monitora o comportamento dos preços ao produtor no agro e indústria, ao consumidor e à construção, três setores importantes no cálculo do PIB’, diz Braz. A FGV, inclusive, nunca recomendou que o índice fosse usado nos contratos, o que não impediu a adesão.

Também não há nenhum impedimento para que o IGP-M seja usado como indexador em outros tipos de contratos, por exemplo de dívidas, mas Braz afirma que é nos de aluguel que o seu uso se concentra.

Além do uso nos contratos de aluguel, o IGP-M chegou a ser usado como indexador em um tipo de título do Tesouro, o NTN-C, mas ele deixou de ser negociado. O indicador também compõe um grupo de índices usados no reajuste de contas por empresas de luz e telefonia, com uma parcela pequena.

‘É uma média, porque existe uma parte de estrutura de custo que não é IGP-M, é mão de obra, e isso está mais ligado ao IPCA. A parte de custos de materiais, em especial com importações, fica mais ligado ao IGP-M’, diz Braz.

O problema é que, após o Plano Real, houve um descolamento do IGP-M da inflação oficial do país. Para Braz, isso ocorreu porque, na década de 1980, a hiperinflação atingia todos os setores de forma parecida, e a economia era muito indexada ao dólar, que influencia no IGP-M, desse modo, o IPCA e o IGP-M tinham altas semelhantes.

‘Com a estabilização econômica, o comportamento da economia mudou para o que era commodity, que é medido pelo IGP-M, e para o que era prestação de serviços, mais ligada ao IPCA‘, afirma.

No contexto atual de alta das commodities e alta do dólar, o IGP-M disparou. Nesses casos, também se tornou comum as tentativas de inquilinos de substituí-lo em contratos de reajuste pelo IPCA, que também traria uma alta, mas menor.

Um levantamento da corretora Lello Imóveis mostrou que, em setembro de 2021, 29% dos aluguéis não foram reajustados, enquanto 7,96% tiveram reajuste integral pelo IGP-M. Já 33,14% do total reajustaram pelo IPCA, e 30,04% por outros valores. Segundo a corretora, as negociações para reajustar o aluguel com outros valores ou indicadores começaram principalmente a partir do mês de novembro, quando o acumulado do IGP-M até outubro ultrapassou 20%.

Um índice para o aluguel?

Braz considera que nem o IGP-M e nem o IPCA são os indicadores mais apropriados para serem usados no reajuste de aluguel.

‘[Um indicador ideal] Precisaria considerar os preços de aluguel, mas não de oferta porque são mais ou menos estáveis se não são alugados, precisa considerar os preços de aluguel de contrato, porque o aluguel já foi feito e consegue transmitir informação útil’, afirma.

Na pandemia, por exemplo, muitas pessoas negociaram reduções no aluguel, mesmo que temporária, ou suspensão do reajuste devido aos impactos econômicos no período. ‘Essas negociações devem ter causado alguma queda, mas sem aparecer na oferta de aluguéis’.

Nesse sentido, a FGV estuda criar um novo indicador que consiga ‘ter a mostra de imóveis alugados para, em cima disso, desenvolver um trabalho de apuração de um indicador’. Ele não será necessariamente recomendado para esse uso, mas pode ser uma boa alternativa para inquilinos e também para locatários. Ainda não há, entretanto, uma previsão para o lançamento.

Como o IGP-M é calculado?

Para calcular o IGP-M de um determinado mês, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV começa a analisar os preços a partir do dia 21 do mês anterior e conclui a medição no dia 20 do mês de referência. Os setores em que os preços são avaliados são construção civil, indústria, agricultura, serviços de moradia e varejo.

Antes de o instituto calcular o IGP-M, ele calcula três subíndices, que são o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado), o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado) e o INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção – Mercado).

Os três subíndices têm pesos diferentes quando são reunidos para formar o IGP-M, para que os setores que mais impactam nos preços ganhem maior relevância na hora do cálculo final.

O IPA-M compõe 60% do IGP-M. Já outros 30% estão relacionados ao IPC-M, enquanto o INCC-M é responsável por 10% da composição do indicador.

Fonte: CNN Brasil

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Pesquisa vai testar vacina contra câncer de mama agressivo em mulheres

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Vacina contra câncer – Pesquisadores da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, vão começar um estudo clínico para testar uma vacina contra câncer de mama triplo negativo, a forma mais agressiva e mortal da neoplasia. O objetivo do imunizante será prevenir os casos que não respondem a tratamento e dependem de mastectomias radicais.

Pacientes com o tumor apresentam uma proteína chamada ?-lactalbumina, que normalmente aparece quando a mulher está lactante. A fórmula desenvolvida ataca esta proteína, incentivando o sistema imunológico a destruir tumores que a expressam, e ensinando o corpo a reconhecê-la como uma invasora.

Participarão da pesquisa entre 18 e 24 pacientes que já foram tratadas para a doença nos últimos três anos e que tenham risco de reincidência. Elas receberão três doses, com duas semanas de intervalo – cada aplicação terá uma concentração diferente. Caso os resultados sejam positivos, o estudo será expandido com mais voluntárias para medir os efeitos no sistema imunológico.

‘A longo prazo, esperamos que essa seja uma vacina preventiva que seja administrada em mulheres saudáveis para evitar o desenvolvimento de câncer de mama triplo negativo, uma forma de neoplasia para a qual temos os tratamentos menos efetivos’, afirma G. Thomas Budd, o responsável pela pesquisa, em comunicado à imprensa. O FDA, órgão americano equivalente à Anvisa, já aprovou o início dos testes.

A pesquisa deve ser concluída em setembro de 2022, e é financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Caso tenha sucesso, os cientistas esperam que a fórmula possa ser adaptada para prevenir outros cânceres, como de ovário ou endométrio.

‘Essas vacinas têm potencial para transformar a maneira como controlamos cânceres em adultos e aumentar a expectativa de vida de uma maneira similar ao que o programa de vacinação fez pelas crianças’, afirmam os pesquisadores.

Fonte:

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Anvisa recebe dados iniciais sobre vacina em formato de spray

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Os primeiros dados referentes ao processo de desenvolvimentos da proposta de vacina contra Covid-19 em formato de spray foram entregues, nessa quarta-feira (27/10), à Agência Nacional de Vigilância Sanotária (Anvisa). As informações foram apresentados na forma de submissão contínua, que é a fase de análise de documentação.

O projeto é do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

A agência esclarece que na submissão contínua de estudos clínicos, as universidades envolvidas na criação de vacinas contra Covid-19 podem apresentar os dados de desenvolvimento na medida em que vão ficando prontos.

A vacina em spray ainda está em fase pré-clínica, ou seja, nas etapas de laboratório e testes com animais. Esta etapa acontece antes de se avaliar a possibilidade de testes com humanos.

‘O objetivo é que a Anvisa possa conhecer os dados sobre a proposta de estudo antes mesmo dos desenvolvedores finalizarem o protocolo clínico e os detalhes da vacina que poderá vir a ser testada no país’, diz a agência.

Anvisa sinaliza que ‘com isso será possível dar agilidade aos pedidos de autorização de estudos, quando estes estiverem prontos para serem analisados’.

Fonte: Portal Metrópole Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/anvisa-identifica-erro-em-documentacao-da-vacina-em-spray-contra-a-covid-19/

Doenças raras: falta de remédios no SUS provoca espera angustiante

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A vida de um paciente que depende do Sistema Único de Saúde (SUS) não é fácil. O Brasil tem a maior rede de saúde pública do mundo, e cerca de 70% da população precisa do governo para receber tratamento de qualquer condição – inclusive câncer ou doenças raras.

Depois de esperar a aprovação de um medicamento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a análise da Conitec sobre a incorporação do remédio e a negociação lenta para a compra, ainda assim o fornecimento não é garantido.

A falta de medicamentos no SUS é comum, e alguns remédios têm um fornecimento considerado ‘errático’ pelas associações de pacientes. Enquanto o tratamento não chega nas farmácias de alto custo – e em alguns casos, o atraso é de meses -, a doença não espera.

No caso de medicamentos para esclerose múltipla, por exemplo, a demora faz com que a doença progrida para sintomas impossíveis de serem revertidos. Para pacientes com câncer, a espera pode significar o crescimento do tumor ou a disseminação dele por outros órgãos. O tempo é essencial.

‘A falha no fornecimento de medicamentos de alto custo que já estão incorporados é algo bem comum, e se agravou durante a pandemia. Temos um grande número de pacientes sem medicamento e não há previsão de reabastecimento’, afirma Amira Awada, vice-presidente do Instituto Vidas Raras, que representa pacientes.

Amira reclama da falta de transparência do Ministério da Saúde sobre o assunto. Segundo ela, quase sempre os pacientes ficam sem saber ao certo o que aconteceu, em que parte o processo de compra falhou e quando o remédio irá chegar. ‘Em doenças crônicas, ou nas raras, a falha é crucial, impacta terrivelmente os pacientes e suas famílias’, lamenta.

Trâmites burocráticos

Diagnosticada com esclerose múltipla em 2009, Lucianna Maria dos Santos, 35 anos, recebe tratamento pela rede pública. Ela conta que, desde o primeiro contato com a farmácia de alto custo, o fornecimento tem sido complicado e cheio de burocracias. ‘São vários trâmites, pedem muitos exames e relatórios, sempre falta alguma coisa. Demorei quatro meses para conseguir o remédio, mas ‘vira e mexe’ está em falta’, explica.

Um dos remédios que a professora precisa ficou em falta por três meses. O remédio chegava e, em seguida, o fornecimento era interrompido. Após três meses sem o medicamento, ela percebeu piora ao caminhar. ‘A gente precisa de tratamento contínuo. Quando não tem, corremos risco de ter um surto forte e de aparecerem sequelas irreversíveis. É sempre um transtorno, uma aflição’, desabafa.

A esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune que ataca a bainha de mielina dos neurônios. Em Lucianna, os sintomas são fraqueza, dormência, perda de força nas pernas e dificuldade para caminhar.

Processo de compra

Pelas regras do SUS, a compra de medicamentos é tripartite, ou seja, é dividida entre a União, estados e municípios. Remédios mais caros, que vão causar um impacto maior no orçamento, normalmente são responsabilidade do Ministério da Saúde – fórmulas para doenças raras, insulinas, contraceptivos orais e injetáveis e medicamentos para condições endêmicas (tuberculose, hanseníase e malária, por exemplo) entram na conta do governo federal.

Remédios de uso corriqueiro, como dipirona, ibuprofeno e para hipertensão, por sua vez, são responsabilidade dos estados e municípios. A ideia é descentralizar a compra, garantindo uma melhor gestão do estoque e da logística.

No Brasil, a precificação dos medicamentos é feita pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), um órgão interministerial ligado à Anvisa. A entidade é responsável por decidir um valor máximo dos remédio, estimular a concorrência no setor, monitorar a comercialização, aplicar penalidades quando as regras são descumpridas e fixar um desconto mínimo obrigatório para as compras públicas.

Problemas na aquisição

Um estudo da Universidade de Brasília (UnB) afirma que 76% dos medicamentos que faltam corriqueiramente no SUS são itens comuns, cuja demanda é conhecida e, por isso, deveriam estar disponíveis sem tantos problemas.

‘Há vários motivos para explicar essa situação. Em alguns casos, é uma questão de falta de insumo para fabricar o remédio, em outros, problemas de compra mesmo, que vão desde falta de recurso à programação. A burocracia do processo também impacta’, explica o pesquisador Rafael Santana, professor do Departamento de Farmácia da UnB.

O processo de compra de remédios é feito por licitação e muitas coisas podem dar errado neste caminho. Além de não encontrar ofertas (situação chamada de ‘deserto’), pode haver problemas na definição de preço, na documentação legal e na entrega do produto pela indústria. Também pode haver uma dificuldade ou inépcia do governo em se planejar.

Assim como Amira, Santana reclama da falta de transparência do processo, que não permite que a população acompanhe o que está acontecendo, qual medicamento está em falta, em qual fase da compra está a licitação, se houve algum problema e o que está sendo feito para solucioná-lo.

‘Até temos dados sobre os pacientes, mas falta investir em tecnologia para monitorar a logística, as oscilações de demanda, e otimizar os processos entre estados e municípios. Para se ter noção, o nosso estudo sobre falta de medicamentos trabalha em cima do que a imprensa denunciou, porque não temos acesso aos dados’, explica.

A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde para questionar os motivos da falta de abastecimento de alguns remédios no SUS, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. A Comissão Nacional de Saúde (CNS) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) também foram procurados pelo Metrópoles, mas não se posicionaram.

Fonte: Portal Metrópole Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/farmaceutica-japonesa-chega-ao-brasil-com-foco-em-doencas-raras/

Fiocruz alerta para aparecimento de outros vírus que causam SRAG em crianças

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Vírus – A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) alertou nesta quinta-feira (28) para o reaparecimento de outros vírus respiratórios que vêm causando SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em crianças de 0 a 9 anos, para além do coronavírus. Tratam-se do bocavírus e parainfluenza 3 e 4.

Esse alerta surge em meio a uma redução de casos em faixas etárias mais velhas, sobretudo entre os adultos. Vale lembrar que a vacinação da covid-19 só é permitida a pessoas acima dos 12 anos no Brasil, conforme a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Segundo o órgão, o VSR (Vírus Sincicial Respiratório) e rinovírus, que reapareceram e já são registrados desde o começo de 2021, têm infectado mais que o causador da covid-19, e estão prejudicando vias respiratórias e pulmões de recém-nascidos e crianças pequenas.

O VSR gera mais preocupação em bebês prematuros, cardiopatas ou com problemas crônicos no pulmão, e pode ser responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças de até dois anos durante seu período de maior incidência.

“Crianças com menos de cinco anos têm maior risco de desenvolver formas graves. Cerca de 10 a 15% dos casos em bebês menores de dois anos necessitam de internação hospitalar, às vezes, em UTI [Unidade de Terapia Intensiva]”, diz a publicação da Fiocruz.

Tendência nacional – Em geral, os casos na faixa etária mais jovem destoam das demais e têm estabilizado em um patamar alto, próximo a 1,2 mil, semelhante ao verificado no pico desse índice, em julho de 2020. “Nas demais faixas etárias, o patamar atual representa os menores valores desde o início da pandemia no País”, diz a Fiocruz.

Ainda assim, vale ressaltar que, desde meados de março deste ano, a transmissão comunitária da síndrome têm reduzido, como mostra o boletim da Fiocruz.

‘O número de casos de SRAG segue abaixo dos picos de março e maio deste ano, porém mantendo valores superiores aos de 2020. Houve apenas um leve aumento nas últimas semanas em alguns locais, mas se mantendo dentro da média recente. O importante é destacar essa volta de outros vírus respiratórios gerando SRAG’, afirma o coordenador do InfoGripe, pesquisador Marcelo Gomes.

Por fim, de acordo com a Fiocruz, Mato Grosso do Sul e outros 14 estados brasileiros indicam queda também a longo prazo. O mesmo vale para Campo Grande.

Fonte: Campo Grande News

Covid-19: eficácia da AstraZeneca/Fiocruz é comprovada contra a Delta

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A aplicação de duas doses da vacina AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), conferem alta proteção contra a variante Gama do vírus Sars-CoV-2, causador da covid-19, em pessoas acima dos 60 anos. É o que revela um estudo publicado hoje (28) na revista científica Nature Communications.

A Gama surgiu em Manaus, no fim de 2020, e foi responsável pela segunda onda da doença no Brasil, de fevereiro até junho deste ano. Atualmente, a variante de prevalência no país é a Delta, surgida na Índia.

O levantamento foi feito em São Paulo e mediu a proteção que a vacina oferece contra morte por covid-19. A pesquisa mostrou que a segunda dose eleva em cerca de 30% a proteção em relação à aplicação da primeira, com efetividade de 93,6%.

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O estudo envolveu 20 pesquisadores do Brasil, dos Estados Unidos e da Espanha e foi coordenado pelo médico infectologista Julio Croda, da Fiocruz Mato Grosso do Sul. Croda explica que a pesquisa buscou fornecer dados sobre a eficiência da vacina em pessoas mais velhas, já que o envelhecimento causa uma perda natural na imunidade.

“Sabemos que os idosos têm a questão da imunossenescência [alterações do sistema imunológico provocadas pelo envelhecimento], mas essa análise nos maiores de 60 anos mostra que, mesmo no contexto da circulação da Gama, o esquema vacinal completo garante uma boa proteção. Daí a necessidade de buscar os faltosos, encontrar todo mundo que não completou o esquema vacinal e garantir que tomem as duas doses”.

Ensaios clínicos

O estudo foi feito após ensaios clínicos em outros países indicarem uma queda na efetividade da primeira dose das vacinas contra as novas variantes. A pesquisa foi feita com 61.164 pessoas e mostrou que 28 dias após a primeira dose, a efetividade contra a covid-19 sintomática era de 33,4%, sendo de 55,1% contra hospitalização e de 61,8% contra a morte entre idosos.

A medição feita 14 dias após a segunda dose mostrou que a efetividade vai para 77,9% contra a doença sintomática, 87,6% contra a hospitalização e 93,6% contra o óbito. Na população em geral, a efetividade da vacina AstraZeneca/Fiocruz é de 76% com a primeira dose para prevenção de doença sintomática.

Variante Delta

Segundo Croda, para medir a efetividade da vacina contra a variante Delta, serão necessários mais “dois ou três meses de predomínio”. Mas, segundo ele, tudo indica que a proteção com as duas doses se mantém. “Se houvesse uma mudança, a gente ia verificar um aumento de casos e a aceleração dos óbitos. E não estamos observando isso até o momento. O Rio foi epicentro da Delta, e a tendência é redução de hospitalização e morte. Acredito que as vacinas continuam funcionando para a Gama e a Delta”, diz o pesquisador.

Fonte: Jornal Do Commercio (PE)

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OMS: decisão final sobre vacina Covaxin pode sair na semana que vem, diz diretora

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Diretora-assistente da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mariângela Simão disse nesta quinta-feira, durante entrevista coletiva, esperar que uma decisão final sobre a vacina Covaxin saia na próxima semana, em uma reunião marcada para a quarta-feira (3). Ela afirmou que a OMS está em contatos diários com o laboratório indiano Bharat Biotech, a fim de obter os dados necessários para embasar essa decisão. Movimentações para a compra pelo Brasil da vacina Covaxin são alvos de suspeitas. Em julho, a empresa indiana disse que havia rescindido um contrato com a Precisa Medicamentos, mas que continuaria a trabalhar com a Anvisa para liberar seu imunizante no País.

Fonte: Diário de Cuiabá

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O que acontece se não tomar a 3ª dose da vacina da covid?

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Etapa importante na proteção contra o coronavírus, a dose adicional, popularmente conhecida como 3ª dose ou dose de reforço, pode aumentar a proteção contra a doença. Dessa forma, entenda nesta matéria tudo o que acontece se não tomar a 3 dose da vacina contra a covid-19.

O que acontece se não tomar 3 dose da vacina?

Especialistas afirmam que tomar a vacina contra a covid traz muitos benefícios para o indivíduo e para o coletivo. Em geral, elas protegem a pessoa de ter sintomas mais graves que levam a internação ou morte. Sendo assim, quem não toma vacina está sujeito a ter mais chance de ter a covid, bem como de ter um quadro mais pesado.

Quando uma pessoa é infectada pelo coronavírus, vírus que causa a doença da covid-19, seja por meio do contato com uma pessoa doente, ou por outra forma, ela pode ter vários tipos de desenvolvimento. Em casos isolados, não chegam a demonstrar sintomas, mas há quem tem problemas severos.

Vale lembrar que a vacinação já tem trazido benefícios à população. Portanto, busque sempre o calendário de imunização no seu município para estar imunizado com 1ª ou 2ª dose, ou a reforço. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente todas as vacinas contra a covid. Até o momento, não há como pagar pelo imunizante dessa doença.

Essa fase começou com idosos, acima dos 70 anos, bem como imunossuprimidos (pessoas com problemas relacionados ao sistema imune). Além disso, posteriormente, profissionais de saúde foram incluídos.

Segundo a pasta, o reforço vale para quem tomou qualquer vacina contra a covid-19 no Brasil e será realizado, preferencialmente, com uma dose da Pfizer. No entanto, na falta desse imunizante, a alternativa deverá ser feita com as vacinas de vetor viral, Janssen ou AstraZeneca. O DCI já fez uma matéria explicando tudo sobre a Pfizer.

Quem pode tomar a 3ª dose da vacina?

A orientação federal é que a dose de reforço imunossuprimidos seja quem tenha tomado a 2ª dose ou dose única há pelo menos 4 semanas (28 dias). No entanto, para idosos, acima dos 70 anos, que tenham completado o ciclo vacinal há 6 meses. Essa decisão foi tomada em reunião conjunta feita pelo Ministério da Saúde, com os estados e municípios brasileiros.

Imunossuprimidos: Podem tomar, passados 28 dias

Idosos (acima de 70) ou profissionais de saúde: Podem tomar, passados 6 meses

É preciso conferir no cartão de vacinação se está no tempo hábil para tomar a dose de reforço. Cada estado e município define sua própria estratégia de vacinação, baseada na demanda local. Se você perdeu o comprovante, basta apenas usar o aplicativo de celular Conecte SUS.

Em muitos lugares do país, há maior disponibilidade de vacinas que o começo do ano. No entanto, consulte sempre o calendário.

No local de vacinação, lembre-se de levar documentação em dia (RG, CNH ou CPF). Tenha em mãos também o comprovante físico ou digital. A comprovação pode ser apresentada na hora de receber os reforços. Se você perdeu o prazo definido em sua cidade, fique atento a quais locais estão aplicando essa dose.

Por que tomar a 3ª dose da vacina?

A dose de reforço foi definida com base em estudos científicos. Assim, se verificou que como outras vacinas, há um período médio em que os anticorpos estão em melhor fase e podem nos proteger. Além disso, eles costumam reduzir, com o passar do tempo. Em média, isso dura 6 meses. No entanto, imunossuprimidos costumam apresentar uma menor capacidade de resposta do sistema imune e, por isso, precisam da 3ª dose.

De acordo com a imunologista Inês Tozetti, professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), há também o efeito chamado de ‘imunosenescência’. Em outras palavras, isto é um envelhecimento natural do sistema imune.

Por isso que o Ministério da Saúde e vários órgãos médicos indicam que o indivíduo deve tomar a dose de reforço. Isso não existe apenas no Brasil isso existe. Por exemplo, Israel teve uma das campanhas de vacinação contra a covid mais rápidas do mundo e eles já preveem aplicação de 3ª dose também a adolescentes, de 12 anos ou mais.

Qual é a diferença entre 3ª dose e dose de reforço?

A 3ª dose seria a vacina que imunossuprimidos, enquanto a dose de reforço é o imunizante aplicado em quem reduziu a imunidade com o tempo, sobretudo idosos, segundo o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Julio Croda. Dessa forma, são duas coisas diferentes, que muitas vezes são associadas como a mesma coisa.

De acordo com o Ministério da Saúde, a dose adicional ou de reforço é usada para aumentar a imunidade contra a covid. Isso faz com que se produza mais anticorpos, sobretudo em idosos, que sofrem um processo chamado de envelhecimento e redução do sistema imune.

Qual vacina aplicam na 3ª dose?

Em geral, a marca da vacina que você vai tomar depende de quantas existem no seu município e no lugar onde foi tomar a vacina. No entanto, há uma recomendação do Ministério da Saúde para que seja priorizada a vacina da Pfizer.

Não necessariamente o reforço é do mesmo fabricante. Assim, aquelas pessoas que receberam na 1ª e 2ª dose CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca podem receber outra patente. Vale lembrar que há algumas restrições, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Adultos acima dos 18 anos, podem tomar Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca ou Janssen

Adolescentes, de 12 a 17 anos, só podem tomar Pfizer

Gestantes só podem tomar Pfizer ou Coronavac

A 3ª dose tem reação?

A reação da vacina aplicada na 3ª dose (ou reforço) pode ser a mesma que outras etapas. Assim, segundo o Ministério da Saúde, não há nenhuma contraindicação adicional. Em geral, as bulas falam em sintomas gripais e dor no local de aplicação, por algumas horas.

Desde janeiro, o Brasil aplicou mais de de 260 milhões de vacinas de todas as etapas e, até hoje, não há nenhuma morte associada ao imunizante. A eficácia (chance de proteger) e segurança (chance de dar efeito colateral) são estudadas pelas fabricantes dos imunizantes, por meio de estudos clínicos. Tais pesquisas selecionam voluntários, dispostos a receber a vacina, e analisam os efeitos.

Depois disso, esses resultados são apresentados para os governos ao redor do mundo e são aprovados, ou não. Por exemplo, no Brasil, a Anvisa deu aval para quatro vacinas. São elas, a CoronaVac, Janssen, AstraZeneca e Pfizer. Todas elas são comprovadamente seguras.

Quem teve covid-19 pode tomar a 3ª dose da vacina?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a população busque a vacina, mesmo que já tenha contraído coronavírus em algum momento, em qualquer etapa – 1ª, 2ª ou dose de reforço. Em geral, a justificativa é que a resposta imune da vacina é melhor que o da infecção, principalmente para as variantes novas, que podem gerar reinfecções.

Cuidados contra a covid: o que acontece se não tomar a 3ª dose da vacina

Para evitar contrair a doença e desenvolver sintomas que podem ser até fatais, especialistas médicos recomendam distanciamento social, quando possível, uso de máscaras e higiene constante das mãos com água e sabão ou álcool a 70%. Além disso, a recomendação é de sempre procurar a dose da vacina. Somente assim, você irá reduzir chances de infecção e óbito.

Segundo o Ministério da Saúde, a covid pode fazer surgir sintomas mais leves como tosse, cansaço, febre, dor de cabeça ou perda de paladar/olfato. Além disso, há também dor de garganta, cabeça ou corpo, assim como diarreia ou irritações.

No entanto, os sintomas graves incluem dificuldade para respirar, perder a fala ou mobilidade do corpo, faltar o ar, dores fortes no peito e confusão. Contudo, a recomendação é sempre buscar seu médico imediatamente, para o caso de aparecimento de qualquer sintoma.

Outra recomendação médica é manter as mesmas práticas, de antes da vacina, ao menos por algum tempo. Assim, é importante usar máscara depois quer recebeu o imunizante. Além disso, especialmente em ambientes fechados ou com aglomerações.

De preferência, use as máscaras N95 ou PFF2. Estas que são vendidas em muitas lojas de material de construção, por exemplo, por valores baixos, cerca de R$ 2. Por fim, lembre-se que esse acessório deve cobrir boca e nariz e não pode ser lavado.

Fonte: DCI Online

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