Testes de covid-19 em crianças crescem até 40% em laboratórios de Salvador

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testeDepois que uma professora e um coleguinha da estudante Sofia Rios, 7 anos, foram diagnosticados com a covid-19, a mãe da garota deixou ‘na mão dela’ a escolha: ou cumpria o isolamento em casa ou, para voltar à escola, tinha que fazer um teste RT-PCR, aquele em que um cotonete é enfiado no nariz. ‘Como estava na semana do Dia das Crianças, ela preferiu encarar o exame, que deu negativo’, lembra a mãe, Vanusa Cedraz. O exemplo de Sofia é apontado como um dos motivos para laboratórios terem salto de até 40% na realização de testes de covid nas crianças.

‘Além dessa questão das escolas, estamos tendo a prevalência de outras viroses no público infantil e os pais, com receio de ser covid, fazem o exame. Como os sintomas às vezes são parecidos, o teste é importante para dar uma segurança’, explica Marla Cruz, diretora médica do laboratório Leme que, junto com o Image, faz parte do Grupo Dasa. É nessa rede que, em toda a Bahia, foi registrado aumento de 40% na procura por testes de covid-19 entre julho e setembro de 2021.

Carlos* escolheu o Leme para fazer o exame na sua filha de 11 anos. ‘Ela teve febre, dor de cabeça e tontura. Como ainda não foi vacinada, mesmo sem ter tido contato com alguém contaminado, decidimos fazer o teste’, explica. O resultado foi negativo.

‘Fizemos o pedido para coleta em casa para evitar maior exposição. Ao chegar, por volta das 9h, a enfermeira avisou que ela era a segunda criança do dia a fazer exame e que estava vindo da casa de um menino de idade parecida. Eu até perguntei se era normal e ela comentou que, nas últimas semanas, havia feito mais testes em crianças se comparado com outros períodos’, recorda.

Vanusa também escolheu o Leme para realizar o teste da filha. ‘A turma dela tem 22 alunos, mas alguns ainda estão no online e nem todos fizeram, pois houve quem optasse por cumprir o isolamento. Mas a grande maioria escolheu o teste para poder retornar ao presencial’, afirma.

Para a pediatra Daniela Lima, diretora médica do laboratório LPC, os protocolos das escolas estão motivando essa busca maior pela testagem do público infantil. ‘Está havendo esse aumento de testagem por um cuidado maior das escolas e implantação dos protocolos. Só que isso não é convertido em aumento da positividade. O retorno as aulas não é um risco, portanto’, explica a especialista.

No seu laboratório, por exemplo, a busca por teste de covid entre o público pediátrico – de zero a 19 anos – teve um crescimento de 5% entre maio e setembro de 2021. ‘Isso coincide com a implantação do RT-PCR por coleta de saliva, que é menos invasivo. Ele facilita a testagem em criança, pois o cotonete é desconfortável, e tem uma boa comparabilidade com o nasal. Esse tipo de exame tem sido procurado por crianças, idosos e pessoas com algum problema nasal’, diz.

Dor e incômodo

Os laboratórios do grupo Dasa também realizam esse tipo de teste, mas a médica Marla Cruz explica que os pais têm preferido o nasal por causa do prazo de recebimento do resultado. ‘Este a gente entrega o resultado em 24 horas. Já o outro demora três dias’, explica. No entanto, um dos fatores que costumam afastar os pequenos do exame regular, segundo os especialistas, é a dor e o incômodo do RT-PCR nasal.

A filha de Vanusa, Sofia Rios, ainda não se acostumou com a dor. ‘Ela reclama. Primeiro faz mil perguntas, pede para não machucar e depois faz’, diz a mãe. Já Heitor Carneiro Oliveira, 3 anos, filho da fisioterapeuta Cintia Carneiro Nunes, 34 anos, ficou assustado com o exame. ‘Tivemos que falar que era rapidinho. No final, ele não relatou dor’, diz a mãe.

Para a infectopediatra Anne Galastri, da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape), mesmo com a situação adversa, é preciso encarar o exame. ‘Infelizmente, o que traz dor nem sempre é o que a gente quer, mas é necessário. Assim como precisa coletar exames de sangue às vezes, é preciso ser testado”, diz. O teste de Heitor foi em junho de 2021 e foi realizado por o garoto ter entrado em contato com uma pessoa que foi contaminada pela covid-19.

“Nós passamos na casa de familiares e um deles tinham testado positivo. Nós fizemos e deu negativo. Ele chegou a fazer duas vezes para ter certeza do resultado. Só que, como nós somos da área de saúde, nós acabamos fazendo primeiro para só depois fazer nele, por ser invasivo e doer’, explica a mãe.

A família vive em Mairi, no centro-norte baiano. Mesmo podendo fazer no sistema público, pela prefeitura, ela escolheu um laboratório privado. ‘O resultado sai mais rápido. Pagamos e nem pedimos o reembolso ao plano de saúde’, lembra.

Percentual de casos positivos não teve aumento

Mesmo com o crescimento na procura por testes de covid-19, o percentual de casos positivos não tem aumentado, segundo informa os laboratórios. Esse é o caso do grupo Dasa, onde a taxa de positividade se manteve em 6%. Nos laboratórios Fleury, entre julho e agosto, a quantidade de testes feitos nos pequenos de zero a nove anos, saltou de 18 para 35 e, em setembro, teve uma leve queda: 27 exames realizados. Em ambos os meses, a taxa de positividade foi baixa.

“No Brasil como um todo, a positividade está diminuindo em todas as faixas etárias. A que diminui menos é a infantil e a adolescente. A positividade para crianças de até 12 anos, por exemplo, era de 30% a 40% em maio. A partir de julho, fomos para uma média de 15%. No público adolescente, já parcialmente vacinado, a positividade é de 8%. Eu imagino que seja a vacinação a causa disso. Ela contribui para uma diminuição na circulação do vírus e, mesmo com as crianças ainda sem estar vacinadas, elas se contaminam menos’, explica Celso Granato, infectologista e diretor Clínico do Grupo Fleury.

‘Por isso a defesa da imunização. O intuito é vacinar todos que podem, pois isso protege até quem não pode ser vacinado ainda, como as crianças”, completa.

Até o momento, o Brasil só vacina pessoas acima de 12 anos. Na última quarta-feira (27), a Pfizer confirmou que solicitará uma autorização para a aplicação do seu imunizante em crianças de cinco a 11 anos. O pedido será enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro, de acordo com a fabricante, que obteve parecer favorável do conselho externo da agência reguladora nos Estados Unidos para a vacinação desta faixa etária.

Por enquanto, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) também registrou queda no percentual de resultados positivos do público de até 12 anos. Em julho, 23% dos testes realizados foram positivados, o que caiu para 11% em agosto, 10% em setembro e, até o dia 26 de outubro, 8%. Somando os meses de setembro e outubro, foram realizados, até o dia 26, 7.268 exames RT-PCR em pessoas com até 12 anos. Desses, em 636 casos a covid foi detectada. Em toda pandemia, mais de 147 mil crianças e adolescentes baianos já foram infectados pela covid-19. Desses, 174 morreram, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)

No público geral, no laboratório LPC, também está acontecendo redução da positividade. Em maio de 2021, 30% dos testes realizados eram positivos. Hoje são apenas 5%. ‘Há uma queda nos casos de covid e isso faz com que as pessoas busquem com menos frequência serem testadas’, explica Daniela. Ela considera também que o fato das pessoas de até 12 anos ainda não terem sido vacinadas é algo que contribui na busca pela testagem deste público.

‘Os adolescentes de mais de 12 anos já são contemplados pela vacinação e as crianças ainda não. Isso faz com que haja mais testagem em crianças devido à preocupação dos pais e os protocolos sanitários em certos lugares. E mesmo assim não há aumento no número de casos. É um sinal de que a vacinação traz resultados”, defende.

De acordo com Anne Galastri, o aumento na testagem de crianças é um sinal de que elas estão sendo mais inseridas na vida social, inclusive com o retorno das atividades escolares. ‘Em todos os pacientes com quadro sugestivo de covid-19 é preciso fazer o teste para se excluir a possibilidade da doença. Isso visa uma segurança maior no ambiente escolar’, explica. Ela defende que os pequenos não passem apenas pela testagem, mas sejam avaliados por médicos especialistas.

‘É necessário fazer o teste e ser avaliado pelo pediatra da criança, pois às vezes pode ser necessário repetir o exame ou permanecer no isolamento, mesmo com um resultado negativo. Tudo tem que ser avaliado caso a caso. Se for pensar algo de bom que a pandemia trouxe é a necessidade de nos afastarmos do convívio de outras pessoas quando temos algum sintoma sugestivo, independente de ser covid. Um resfriado comum tem alta taxa de transmissibilidade também”, argumenta.

O laboratório Sabin foi procurado, mas não respondeu até o fechamento do texto. Já o Apae e o Testes Moleculares disseram que não registraram aumento dos testes em crianças.

Laboratórios de Salvador oferecem exame capaz de detectar variantes da covid-19

Não é só o RT-PCR. Quem está contaminado com a covid-19 pode fazer um tipo de exame que realiza o sequenciamento de variantes da doença e dá o resultado em até 96 horas. Esse tipo de procedimento é importante para identificar os casos de reinfecção e está disponível nos laboratórios Leme e Imagem, que fazem parte do Grupo Dasa.

‘O exame identifica por qual variante o paciente está infectado, além de ser capaz de identificar alguma variante ainda não mapeada, se for o caso. Ele é recomendado para indivíduos com diagnóstico positivo da covid-19 há menos de 10 dias’, explica o diretor médico da Dasa, Gustavo Campana.

O surgimento de variantes ocorre naturalmente na replicação dos vírus. Algumas modificações não conferem vantagens biológicas e desaparecem. Contudo, outras mutações trazem benefícios biológicos para os vírus e tendem a se manter em circulação. ‘Essas vantagens se traduzem em preocupação para nós, já que conferem maior transmissibilidade, maior patogenicidade ou escape da resposta imune’, comenta Campana.

Uma das variantes mais conhecidas e que está circulando na Bahia é a Delta. Até o último boletim do Lacen, o estado tinha 190 casos e três mortes. Essa variante é uma das identificadas no laboratório da Dasa. Para solicitar o exame, é preciso ter um pedido médico, entrar em contato por telefone pela internet com o laboratório e agendar a realização. Quem já realizou algum exame de diagnóstico anteriormente, pode solicitar o uso da amostra para o sequenciamento. Já para quem realizou o teste de diagnóstico em outro local, será necessária uma nova coleta de saliva ou por meio de swab de nasofaringe (‘exame do cotonete’).

Fonte: Correio 24 Horas

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Pesquisador pede apoio para desenvolvimento de vacina que protege grávida e bebê dos efeitos da cocaína

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Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveu uma vacina que protege grávidas usuárias de cocaína e seus bebês, inclusive durante a amamentação. Experimentos em fase pré-clínica mostraram que o medicamento é eficaz para inibir os efeitos da droga no cérebro durante a gestação e a amamentação, com produção de anticorpos.

A pesquisa foi publicada na revista Molecular Psychiatry, do grupo Nature, de reconhecido respaldo científico. A vacina está patenteada, mas ainda precisa cumprir as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e, no âmbito internacional, das agências reguladoras europeia e americana.

Para o estudo seguir em frente, é preciso também garantir recursos. Em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (28), o professor da UFMG Frederico Duarte Garcia falou como parte da pesquisa foi viabilizada a partir de emenda do deputado Hugo Leal (PSD-RJ) ao Orçamento da União. Neste momento em que o Congresso define recursos orçamentários para 2022, os pesquisadores esperam continuar contando com o apoio dos parlamentares.

‘No dia em que eu recebi o aceite da revista, para nós foi uma grande honra chegar a esse ponto. E a ajuda dele (Hugo Leal) foi essencial e a gente conta com a ajuda de outros parlamentares para continuar fazendo essas pesquisas’, observou Garcia.

Pandemia

A pandemia prejudicou o ritmo das pesquisas porque forçou o fechamento de algumas unidades da UFMG, inclusive o centro de pesquisas clínicas. O deputado Hugo Leal, que conduziu a audiência pública, afirmou que deve ser aproveitado este momento de discussão do orçamento da União. Ele é o relator geral do Orçamento, mas explicou que o relator é um subscritor dos interesses coletivos dos deputados e senadores.

‘O tempo que foi perdido durante 2020 e 2021 temos que retomar em 2022″, disse Hugo Leal. Ele pediu um esforço dos parlamentares junto às seguintes entidades: Anvisa, Ministério da Saúde, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), ligada ao Ministério da Justiça, e o Ministério da Cidadania, para que os estudos sobre a vacina avancem.

Hugo Leal pediu apoio dos demais parlamentares para conseguir recursos para a vacina

Poucos recursos

Segundo o pesquisador Frederico Duarte Garcia, a agência de medicamentos dos Estados Unidos aponta que, para o desenvolvimento pré-clínico, é necessário um investimento médio de US$ 5 milhões, e para o desenvolvimento mais US$ 20 milhões. O professor ressaltou que, no Brasil, os editais do CNPq financiam projetos de até R$ 200 mil, o que não chega a US$ 20 mil.

Frederico Garcia explicou como o desenvolvimento da vacina pode ajudar principalmente jovens mães dependentes químicas.

‘Infelizmente, a gente tem o agravante de que boa parte das pessoas que consomem cocaína e crack são jovens, e as mulheres estão em idade reprodutiva, o que faz com que o inebriamento ou a dependência da droga acabe as levando a engravidar sem desejar, muitas vezes, ou, que elas acabem tendo que usar o próprio corpo como meio de obtenção da própria droga”, observou.

O uso da cocaína na gravidez está associado a quadros graves na gestante e na formação do feto com repercussões ao longo da vida da criança. Alguns dos problemas para a mãe usuária de cocaína são pré-eclâmpsia grave, aborto espontâneo e parto prematuro com complicações. Os filhos podem ter baixo peso ao nascer, malformações e síndrome de abstinência no recém-nascido.

A audiência pública ocorreu a pedido dos deputados Francisco Jr. (PSD-GO) e Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ).

Fonte: Câmara dos Deputados

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Comissão debate denúncia sobre testes em pacientes com Covid-19 sem autorização da Anvisa

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Anvisa – A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quinta-feira (4) para discutir a realização de testes com proxalutamida em pacientes com Covid-19 sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O debate será às 10 horas, em local a ser definido, e poderá ser acompanhado de forma virtual e interativa pelo e-Democracia .

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) , que pediu a audiência, citou reportagem investigativa do jornalista Pedro Nakamura, veiculada pelo portal de notícias Matinal, do Rio Grande do Sul, em 24 de agosto deste ano, que descreve a

realização de testes com o medicamento proxalutamida, sem autorização da Anvisa, em pacientes com Covid-19 no Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre (HBMPA).

“Ao que tudo indica, podemos estar diante de um caso grave de experimento com seres humanos sem autorização de órgãos competentes e sem o conhecimento da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, do Conselho Nacional de Saúde”, observou o deputado.

Foram convidados para o debate, entre outros, o major médico Christiano Perin, ex-chefe da UTI do HBMPA; Ricardo Zimerman, infectologista do HBMPA; e o coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, Jorge Venancio. Veja a lista completa de convidados .

Fonte: Câmara dos Deputados

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Especialistas recomendam o uso de máscaras mesmo com o avanço da vacinação

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Especialistas ouvidos nesta quinta-feira (28) pela comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações de enfrentamento à Covid-19 defenderam a continuidade do uso de máscaras mesmo com o avanço da vacinação. O debate abordou a flexibilização da utilização da proteção facial em locais abertos e a adoção do passaporte sanitário em alguns cidades brasileiras.

A secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite, lembrou que, apesar do recuo no número de casos com o aumento de doses aplicadas, só a imunização não consegue realizar o controle da transmissão do vírus, e o uso de máscara e o distanciamento precisam continuar existindo.

Reila Maria/Câmara dos Deputados

Leonardo Vilela: relaxamento das restrições deve ser feito com muita cautela

‘Porque mais que tenhamos evoluído, que tenhamos segurança e que saibamos que a imunização vai ajudar a solucionar a pandemia, temos ainda de adotar outras medidas concomitantes’, apontou.

Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Alex Machado alertou que não se pode confundir a necessidade de retomada de atividades coletivas com o fim da pandemia, sob o risco de que decisões erradas possam trazer consequências nocivas no futuro.

Particularidades

O assessor técnico do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Leonardo Vilela, afirmou que qualquer medida que for adotada para controle da Covid-19 não pode ser realizada nacionalmente porque as realidades em cada estado são diferentes. ‘Defendemos a autonomia dos gestores estaduais e municipais, claro com critérios baseados na ciência’, comentou.

Ele ressaltou que a flexibilização do uso de máscaras deve ser feita com muita cautela. ‘Nos Estados Unidos, de repente liberaram geral o uso da máscara para aqueles vacinados com segunda dose, e nós vimos um recrudescimento dos casos, das internações e dos óbitos. Isso obrigou as autoridades a recuarem, desobrigando a proteção facial apenas em ambientes abertos e sem aglomeração’, exemplificou.

Passaporte sanitário

O assessor técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Alessandro Aldrin, disse que o certificado de vacinação é fundamental para a retomada dos eventos coletivos.

Carmen Zanotto é favorável ao passaporte da vacina para retomada dos eventos

‘O passaporte ou comprovante vem em boa hora para esses eventos, sim. A economia tem de voltar a girar, mas de forma segura’, destacou. ‘Estamos em democracia, então por que alguém que não quer se vacinar pode colocar minha saúde em risco? De forma alguma! Ele tem a prerrogativa dele, mas não pode colocar em risco o coletivo, ele não pode entrar em um estádio ou show com 30 mil pessoas’, acrescentou.

Para ele, ainda não é o momento de deixar de lado o uso de máscaras, uma vez que o número de mortes por Covid-19 no Brasil ainda está em torno de 400 pessoas por dia.

Segurança

A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) , que propôs o debate, concordou com a exigência do comprovante de vacinação para que os cidadãos possam voltar a participar de eventos coletivos e reforçou que as demais medidas não devem ser abandonadas.

‘O que mais importa é a gente dar segurança a esses locais, garantindo que todo o público presente esteja imunizado e, com isso, reduzirmos cada vez mais o números de óbitos e internações hospitalares’, comentou Zanotto, relatora da comissão externa.

Comunicação

O representante do Núcleo de Pesquisas em Direito Sanitário da Universidade de São Paulo, Daniel Dourado, acrescentou que uma das estratégias que devem ser utilizadas no combate à pandemia é justamente a comunicação clara com a população para que qualquer medida de relaxamento nas restrições não resulte em aumento da contaminação.

Fonte: Câmara dos Deputados

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Polícia tenta identificar vendedor de ‘kit aborto’ para grávida que morreu após aplicar injeções

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A Polícia Civil de Votorantim (SP) quer identificar qual era a substância e o vendedor do produto que matou a grávida de 27 semanas ao tentar abortar o bebê de 7 meses. A vítima morreu após aplicar injeções na barriga e reclamar ao namorado de dores horas depois do procedimento (relembre o caso aqui). Os dois tinham comprado um chamado “kit aborto” pela internet por R$ 1.400.

O caso foi registrado na terça-feira (26), em Votorantim (SP). Kevin Willians, de 22 anos, foi preso em flagrante, mas será investigado em liberdade. Ana Carolina Pereira Pinto, de 20 anos, morava com os pais, que não sabiam da gestação, descoberta pelo casal havia cerca de um mês. A defesa de Kevin disse que ele colabora com a investigação e que vai se pronunciar em momento oportuno.

De acordo com o delegado José Antônio Proença Martins de Melo, o casal estava cometendo um crime ao proceder com o aborto. Caso a jovem fosse a uma unidade de saúde, o hospital teria que ter avisado a polícia.

‘A substância ainda é desconhecida e com o resultado do aborto, o vendedor pode ser responsabilizado pelo mesmo crime de aborto com o consentimento da gestante. No caso, foi procurada a clandestinidade e havia o medo, porque o caso viria à tona’.

A Polícia Civil aguarda a chegada do laudo do IML, a perícia do local, toxicológico e a perícia nos celulares. O aparelho da jovem pode ajudar na identificação do vendedor –não se sabe ainda como o casal comprou o produto.

Ainda segundo a polícia, podem existir outros crimes contra o fornecedor se for constatado medicamento estrangeiro e não autorizado pela Anvisa.

Interrogatório

O namorado detalhou o ocorrido em um interrogatório à Polícia Civil. Segundo o registro, o casal não estava brigado e mantinha um relacionamento havia cerca de 2 anos. Contudo, um mês atrás a jovem relatou que estava com sintomas de gravidez. Os dois decidiram fazer um teste de farmácia, que confirmou a gestação.

Na época, Ana marcou uma ultrassonografia. Foi constatada a gravidez de 27 semanas de um menino. Durante uma conversa entre os dois, ela citou receio de prosseguir com a gestação e como contaria à família sobre o filho.

Ambos chegaram ao consenso de não seguir com a gestação, ainda com base no relato, por conta da idade e ‘pouca e experiência’.

Segundo o namorado afirmou, a vítima teria feito pesquisas sobre métodos abortivos. O rapaz relatou que chegou a falar sobre risco, mas que ambos concordaram com a compra da substância abortiva, que foi realizada pela vítima, no valor de R$1.400, via PIX.

A encomenda foi entregue na casa de Kevin. Os dois, então, combinaram de achar um local para aplicarem o produto. O lugar escolhido foi uma pousada no bairro Campolim, na Zona Sul de Sorocaba.

O investigado detalhou que a vítima pegou as injeções e disse que tinha medo de aplicar. Em seguida, pediu ajuda ao namorado. Ainda de acordo com o relato, foram quatro aplicações na barriga. A “técnica” de como injetar o medicamento, segundo o rapaz, foi explicada pela pessoa que vendeu o produto à vítima.

‘Minha barriga parece que vai explodir’

No dia seguinte, os dois foram trabalhar e, perto do fim do turno, a jovem contou que sentia dores de cabeça e cólicas. Ainda segundo o registro, os sintomas pioraram com o passar das horas e surgiram dores no estômago e vômitos.

Em determinando momento, Ana contou a ele: “minha barriga parece que vai explodir”.

Segundo o relato do namorado à polícia, a vítima o questionou sobre pedir ajuda aos seus pais, e ele disse para manter a calma por achar que a situação não era grave. Assim, a orientou para não contar sobre o caso.

De acordo com o documento, a vítima insistiu em falar sobre o problema com a família e o namorado continuou pedindo para que não o fizesse. Os dois estavam preocupados com o dia seguinte de trabalho.

Como eles entenderam que ela estava entrando em trabalho de parto, o investigado afirmou à polícia que sugeriu que namorada entrasse em contato com a pessoa que vendeu o kit em vez de ir ao hospital. Durante a conversa, sentindo dores, a vítima lhe disse que a bolsa havia estourado, mas que não teve resposta da pessoa.

Questionado sobre o momento que a vítima manifestou que queria falar com os pais, Kevin disse que estava nervoso. Ao fim da noite, conforme ele, os dois conversaram rapidamente, mas a vítima disse que não poderia falar e que tentava dormir.

Por volta das 4h de terça-feira (26), o namorado de Ana recebeu uma ligação da sogra sobre a morte.

Procurado pelo g1, o escritório Miranda e Vieira, que advoga para Kevin Willians, informou que irá se pronunciar em outro momento.

“O mesmo está colaborando com a toda a investigação, para que haja a apuração de todos os fatos e eventual responsabilização pelos atos praticados e que irá se pronunciar em momento oportuno.”

Investigação

O rapaz foi preso em flagrante por crime contra a vida, que foi provocar aborto com o consentimento da gestante, e encaminhado para a delegacia de Votorantim.

Em seguida, passou por audiência de custódia na quarta-feira (27) e, como cedeu o aparelho celular, está colaborando com as investigações e não tem antecedentes criminais, foi solto e vai ser investigado em liberdade, segundo a Polícia Civil.

Ainda segundo a polícia, a perícia vai apontar qual foi a medicação usada pela jovem e vai periciar o celular do jovem.

Fonte: G1

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Câmara: votação da PEC dos precatórios pode ocorrer na próxima semana

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A proposta de emenda à Constituição (PEC) 23 de 2021, que trata do pagamento de precatórios, pode ser votada na próxima semana. O texto, que teve a discussão encerrada na noite de ontem (27), limita o valor de despesas anuais com dívidas do governo com sentença judicial definitiva, os precatórios; altera o reajuste das dívidas e muda a forma de calcular o teto de gastos.

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Havia a expectativa de que o texto pudesse ser votado na sessão desta quinta-feira (28), mas até o início da tarde, o quórum da Câmara dos Deputados somava menos de 400 parlamentares. Para que uma PEC seja aprovada é preciso no mínimo o voto de 308 deputados.

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De acordo com o texto substitutivo aprovado na Comissão Especial, além do parcelamento dos precatórios de grande valor, haverá um limite para o pagamento. O texto diz também que o parcelamento dos precatórios de grande valor ocorrerá até 2029. Já para os de menor valor, até 60 salários mínimos, hoje R$ 66 mil, o pagamento será à vista.

O limite das despesas com precatórios valerá até o fim do regime de teto de gastos (2036) e para o próximo ano será o valor pago em 2016 (R$ 19,6 bilhões) aplicado o IPCA acumulado do período. A estimativa é que o teto seja de quase R$ 40 bilhões em 2022.

A proposta tem gerado polêmica. O governo defende a aprovação da PEC com o argumento de que a medida vai abrir espaço fiscal para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil.

‘A PEC é fundamental para abrirmos espaço fiscal para a implantação do novo programa destinado a socorrer a população vulnerável. Nós estamos falando do Auxílio Brasil, estamos falando de milhões de brasileiros que continuarão a ter o apoio do governo’, disse o líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR).

A oposição diz que caso a PEC seja aprovada haverá um calote do governo junto aos credores. Os deputados apontam ainda que a proposta vai prejudicar os recursos da educação ao alterar o pagamento de dívidas do Fundef.

‘O governo busca aprovar o calote nesta Casa. Trata-se de direito líquido e certo sendo surrupiado’, criticou a deputada Erika Kokay (PT-DF).

Fonte: Agência Brasil

EUA economiza US$ 338 bi com medicamentos genéricos

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In this photo illustration Medicine capsules (pills) in sick patient’s hand.

Os medicamentos genéricos e biossimilares aprovados pelo FDA são essenciais para os cuidados de saúde nos Estados Unidos, preenchendo nove entre dez prescrições distribuídas nos Estados Unidos, totalizando cerca de 4 bilhões de prescrições.

Relatório da Association for Accessible Medicines (AAM), entidade que reúne fabricantes de genéricos e biossimilares, revela que o sistema de saúde dos EUA economizou US$ 338 bilhões em 2020 com esta categoria de medicamentos. Outros destaques  são:

– Os genéricos preenchem 90% das receitas, mas representam apenas 18% dos gastos com receitas

– 93% das prescrições genéricas têm copagamento inferior a US$ 20. O copagamento genérico médio é de US$ 6 (contra US$ 63 para medicamentos de marca)

– Os medicamentos biossimilares, novos competidores dos caros medicamentos biológicos, reduziram pela metade a taxa de crescimento dos gastos com medicamentos contra o câncer

Uma cadeia de suprimentos global resiliente com forte presença nos Estados Unidos garantiu que as prescrições genéricas fossem fornecidas durante a pandemia da Covid-19, mesmo quando outros bens de consumo enfrentaram escassez.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Para analistas do Itaú BBA ação da Panvel virou uma “barganha”

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A ação da Panvel, rede de farmácias da região Sul que faz parte do grupo Dimed, acumula queda de 36% no valor de sua ação e se tornou uma verdadeira “barganha”, segundo analistas do Itaú BBA. Eles revisaram para baixo o preço-alvo da companhia, mas, ainda assim, veem um potencial de valorização de 48% no papel. As informações são do portal Neofeed.

Antes, o Itaú BBA calculava que a ação da Panvel poderia chegar a R$ 27 no fim de 2022. Agora, estimam potencial de atingir o valor de R$ 20, mas ainda bem acima do preço atual – na quarta-feira (27) a companhia fechou o pregão cotada a R$ 13,45.

“Essa revisão aconteceu principalmente devido à incorporação de um custo de capital mais elevado, de 12,4%, no nosso modelo, que reflete um ambiente macroeconômico de maiores incertezas”, escreveram os analistas Thiago Macruz, Helena Villares, Maria Clara Infantozzi e Felipe Amancio, em relatório.

Eles observam, no entanto, que a ação está sendo negociada a um múltiplo de 17 vezes o preço sobre o lucro para 2022, com um desconto de 40% em relação a pares do setor, como Pague Menos e Raia Drogasil. “De fato, uma barganha”, escrevem.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Aprovado sistema para controle de estoque de medicamentos

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O Sistema Único de Saúde (SUS) vai fornecer à população amplo acesso à informação sobre os estoques de medicamentos, de fórmulas nutricionais e outros produtos para a saúde disponíveis nas farmácias e almoxarifados sob sua responsabilidade. É o que estabelece projeto de lei aprovado no Senado, nesta quinta-feira (28) , por 71 votos favoráveis e nenhum voto contrário, e que agora segue para apreciação da Câmara dos Deputados.

Segundo a Agência Senado, o PL 1.932/2021 estabelece que o abastecimento de medicamentos e produtos de interesse da saúde será controlado por meio de sistema integrado de acompanhamento em tempo real do consumo e do estoque desses itens, com agregação de dados por estado e Distrito Federal, e administração centralizada pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde (SUS).

De autoria do senador Jayme Campos (DEM-MT), o projeto foi relatado pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO), que apresentou voto favorável à proposição, com emendas do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e das senadoras Rose de Freitas (MDB-ES) e Mara Gabrilli (PSDB-SP).

Ao justificar a apresentação do projeto, Jayme Campos destaca relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou, em meio à pandemia da covid-19, a ocorrência de falha do Ministério da Saúde no acompanhamento dos medicamentos usados no ‘kit intubação’, sem “controle em tempo real” ou “sistema apropriado”.

O órgão detectou ainda a distribuição de remédios de forma linear a estados, desconsiderando a diferença no número de leitos e a situação da pandemia em cada local. O tribunal identificou que as informações sobre o consumo e o nível do abastecimento são repassadas ao Ministério da Saúde pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) ou pelos estados, via e-mail, sem um sistema mais robusto de acompanhamento.

Extensão territorial

Na avaliação do relator, senador Marcos Rogério (DEM-RO), a necessidade de um sistema mais apropriado, conforme propõe o autor do projeto, é ainda mais urgente quando se considera a ampla extensão territorial coberta pelo SUS e a grande heterogeneidade das condições epidemiológicas, da capacidade instalada e, por conseguinte, das demandas de cada localidade do país.

“De fato, um sistema de saúde da magnitude e complexidade do SUS necessita de aprimoramentos nos processos de logística e de distribuição de medicamentos e outros produtos para a saúde. Evidentemente, é necessário, para isso, a informatização de todo sistema, de modo a permitir que os gestores estaduais do SUS alimentem oportunamente o banco de dados com informações acerca do suprimento e da demanda locais por esses produtos”, destacou o senador.

O relator ressaltou ainda que a melhora da qualidade das informações e a alimentação de um banco de dados, em tempo real, pelos estados e o Distrito Federal, proporcionará ao Ministério da Saúde melhores condições para implantar e gerenciar um sistema inteligente de distribuição de medicamentos, evitando distorções, desabastecimentos ou fornecimento em excesso de produtos para localidades com suprimento adequado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Drogarias clandestinas são interditadas em Manaus

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Visa Manaus 1
Foto: Divulgação

 

A Prefeitura de Manaus (AM), por meio da Vigilância Sanitária Municipal (Visa Manaus), realizou, nesta semana  uma fiscalização em parceria com o Conselho Regional de Farmácia (CRF/AM). O alvo foram as drogarias que atuam de forma clandestina na capital amazonense, nas quais medicamentos sem garantia de origem e condições adequadas de acondicionamento e manuseio são vendidos à população.

Na operação, foram constatadas irregularidades como a venda de medicamentos antimicrobianos sem receituário, aplicação de injeções sem a presença de farmacêutico e em área não apropriada, entre outras infrações. Dois estabelecimentos foram interditados.

Conforme o diretor da Visa Manaus, Ewerton Wanderley, as irregularidades encontradas nessas drogarias representam uma ameaça à saúde da população, exigindo empenho permanente na orientação e rigor na fiscalização, conforme orienta o prefeito David Almeida.

“A venda indiscriminada de antibióticos, por exemplo, é um estímulo à automedicação, podendo gerar o agravamento das condições de saúde dos pacientes, além de contribuir para a resistência bacteriana, considerada um problema mundial de saúde pública”, afirmou.

A fiscal farmacêutica Luciana Don, da Gerência de Vigilância de Produtos (GVPro), da Visa Manaus, explicou que, após a interdição, o estabelecimento tem três dias úteis para apresentar defesa junto à Vigilância Sanitária Municipal. E seus proprietários também devem comparecer, tanto à Visa Manaus quanto ao CRF/AM, para responder a processo administrativo.

“O estabelecimento não pode reabrir sem autorização da Visa Manaus. Além de pagar uma multa, ele precisa cumprir os requisitos mínimos para desinterdição, contratação de farmacêutico e regularização junto ao conselho, além de providenciar a solicitação de licenciamento sanitário junto à Visa Manaus”, informou.

A multa pela falta do licenciamento sanitário é de até 100 UFMs (Unidades Fiscais do Município), cujo valor unitário atual é de R$ 114,61, que pode ser ampliada no decorrer do processo, devido às demais infrações registradas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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