RM Farma terá nova sede em São Paulo e está contratando

RM Farma terá nova sede em São Paulo e está contratandoA mineira RM Farma está de malas prontas para São Paulo (SP). Associada à Febrafar, a rede terá ainda neste trimestre uma sede na capital paulista, no mesmo prédio onde está a entidade.

Fundada em 2010, a companhia administra quatro bandeiras – Hiper Popular Drogarias, Rede Minas Farma, RM Farma e RM Farma Popular. São mais de 750 PDVs em 483 municípios de 20 estados e no Distrito Federal, nas cinco regiões do país. Cerca de 300 novas lojas foram incorporadas ao grupo nos últimos dois anos. E a rede projeta dobrar de faturamento até 2023 após alcançar o primeiro bilhão em 2020.

A sede administrativa de Varginha (MG) continuará em operação, mas a capital paulista concentrará as atividades comerciais, de marketing e tecnologia. Para sustentar essa nova fase, a RM Farma abrirá um processo seletivo para ampliar em 30% o contingente de colaboradores, com foco em marketing, consultoria e comercial. Atualmente, a rede conta com 100 profissionais e projeta chegar a 130 até o final do ano.

São Paulo também se tornará o QG oficial da Universidade da Farmácia. O projeto nasceu em 2020 e já contempla mais de 100 cursos de EaD. “Queremos ser um ecossistema de treinamento para o setor, tanto que não restringimos os conteúdos ao nosso time e já somamos 16 mil matrículas de farmacêuticos e balconistas de todo o país”, comenta o fundador Thiago Marques.

A concepção da universidade nasceu no chamado Núcleo de Inteligência, grupo de oito profissionais especializados em transformação digital e data driven. “Trata-se de um autêntico laboratório, que busca incorporar estratégias de inovação de startups às nossas rotinas”, justifica. Como parte dessa iniciativa, a rede estruturou sua gestão em nove verticais de negócios. “Cada divisão atua como um braço independente, mas uma plataforma integrada garante o compartilhamento pleno dos dados”, destaca.

Crescimento orgânico

Em 2019, o faturamento das quatro bandeiras da RM Farma não ultrapassava R$ 500 milhões. “O trabalho de gestão de dados foi preponderante para alicerçar esse crescimento e nos fez entender que o caminho natural seria oferecer subsídios para o desenvolvimento dos nossos atuais parceiros, em vez de apostar na prospecção de novos licenciados”, ressalta Marques. “Inclusive, 40% do avanço na receita foi resultante do investimento dos associados na abertura de novos PDVs”, acrescenta.

RM FARMA
Fundação: 2010
Faturamento: R$ 1 bilhão
Bandeiras: 4 – Hiper Popular Drogarias, Rede Minas Farma, RM Farma e RM Farma Popular
Número de lojas: mais de 750
Presença territorial: 483 municípios em 20 estados e no Distrito Federal
Número de SKUs: 8 mil

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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‘Kit covid’: Sem Anvisa, comissão do SUS se divide

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A comissão do Ministério da Saúde responsável pela análise técnica de novas tecnologias e medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) se dividiu, nesta quinta-feira, 21, ao analisar diretrizes para tratamento ambulatorial de pacientes com a covid-19 e a recomendação do “kit covid”.

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Após mais de cinco horas de uma reunião extraordinária fechada, a votação na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) terminou com empate de seis votos a seis.

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O representante da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não votou porque, embora tivesse participado das discussões até o início da tarde, precisou pegar um avião de São Paulo a Brasília. A votação ocorreu durante a ausência dele. Integrantes da agência classificaram o episódio como “atropelo” na votação.

Independentemente do resultado, o tema vai para consulta pública. Só depois uma recomendação definitiva será enviada ao Ministério da Saúde, que poderá ou não acolhê-la.

A discussão se deu em torno da definição de diretrizes para o tratamento ambulatorial de pacientes com a covid-19, com pareceres sobre a eficácia de remédios como hidroxicloroquina e azitromicina. Em maio, a Conitec havia reprovado o uso dessas drogas para pacientes hospitalizados.

Um relatório contrário ao chamado “kit covid” chegou a entrar na pauta da comissão no último dia 7. A discussão, porém, acabou adiada para a reunião extraordinária desta quinta. Conforme o documento, não existe nenhum remédio, até o momento, que, se usado precocemente, pode alterar o curso natural da doença.

O documento deixava claro que há evidências de que azitromicina e hidroxicloroquina são ineficazes, ou seja, não funcionam no tratamento da doença e não devem ser usadas. Já para drogas como ivermectina e colchicina há ausência de evidência de que funcionam no tratamento. As diretrizes foram elaboradas por cerca de 20 especialistas, de diferentes sociedades médicas.

A Conitec, ligada ao Ministério da Saúde, não divulgou oficialmente o desfecho da reunião, nem como cada um dos membros do grupo votou.

A Conitec tem 13 integrantes, sendo os sete secretários do Ministério da Saúde, além de representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), Conselho Nacional de Saúde (CNS), Agência Nacional de Saúde (ANS), Anvisa e de secretarias estaduais e municipais de saúde. O coordenador é o pneumologista Carlos Carvalho, da USP, indicado pelo ministro Marcelo Queiroga.

Enquanto a Conitec se debruçava sobre os aspectos científicos do tratamento, Jair Bolsonaro voltou a defender os remédios. “Também fui acometido (pela Covid). Tomei hidroxicloroquina. No dia seguinte estava bom. Será que é porque é barato? Ainda continua em interrogação o tratamento”, disse o presidente, em evento oficial, na Paraíba.

O uso indiscriminado de medicamentos do “kit covid” é incentivado por Bolsonaro e por aliados como um falso “tratamento precoce”. A campanha do presidente em favor desses remédios é um dos tópicos do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Os senadores mostraram que o governo usou recursos públicos inadequadamente para promover as substâncias e levou brasileiros a desconsiderarem medidas eficazes de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus.

Fonte: The World News – Brasil

Juliana Paes é a estrela da nova campanha de protetor solar

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Juliana Paes é a estrela da nova campanha de protetor solar. Linha nacional de produtos suncare da Farmax registra crescimento nas vendas, apesar da retração do mercado na pandemia.

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A imposição do isolamento e a necessidade de ficar em casa para evitar o contágio pela Covid-19 não pareciam um cenário seguro para investimentos, especialmente em produtos de cuidados para a pele contra o sol. Mas houve quem apostou no contrário e acertou. Enquanto o mercado deste setor sofreu retração, a Farmax decidiu investir em sua linha suncare – e agora colhe resultados positivos.

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Juliana Paes é a estrela da nova campanha de protetor solar

Em 2020, as vendas dos produtos Sunless da Farmax tiveram aumento acima de 20% em volume e valor totais, contra -6,1% de valor total do mercado. ‘Foi um conjunto de decisões bem acertadas em um momento desafiador para todos. Era uma crise que estava se instaurando e a gente tinha que escolher entre pisar no freio ou acelerar. E a gente decidiu acelerar’, conta Carolina Diniz, Analista de Marketing e Inovação da Farmax.

O sucesso da linha Sunless continua aumentando em 2021. Entre janeiro e maio, o crescimento foi de 35,27%, contra 11,07% do mercado em venda de unidades, e de 46,35% a 12,51% por valor. A marca também aumentou a presença nos pontos de venda. Em 2020, estava presente em 48% das farmácias do Brasil e, neste ano, subiu para 52% das farmácias. (Fonte dados: IQVIA / Unidades e Valor Sell Out Varejo Farmacêutico/ Crescimento comparado ao ano anterior / Atualizado em 22/06/2021).

Segundo Carolina Diniz, em 2020, a Farmax resolveu investir numa campanha robusta, com a imagem de uma celebridade que foi a atriz Grazi Massafera. ‘A gente já tinha os produtos que já eram de boa relação custo benefício, atrativos, de qualidade, e isso, aliado a um preço convidativo, já tinha uma fórmula de sucesso. Foi um combo que se completou com a decisão de fazer acontecer’.

Este ano, a Farmax aposta em outra beleza brasileira famosa do cenário artístico para a campanha da linha Sunless: a atriz Juliana Paes . Com o slogan ‘Seja quem for, Sunless cuida com você!’, a campanha lembra que proteção é para todos os momentos, não só para a praia, e que é preciso cuidado com qualquer luz, inclusive artificial e de telas.

A Sunless é composta por um mix completo de produtos: protetores corporais, protetores faciais, protetores kids e baby e bronzeadores, com uma proteção de qualidade contra raios UVA e UVB, são produtos fáceis de espalhar e com toque seco

SERVIÇO:

Linha Sunless – Só o melhor do sol

Onde comprar: https://www.belezatododia.com.br/SunlessSobre a Farmax

Com sede em Divinópolis, Minas Gerais, a Farmax é uma das maiores indústrias produtoras de farmacêuticos, cosméticos e higiene pessoal do país. Presente em todo o Brasil e em vários países da América Latina, tem 10 marcas divididas em mais de 400 produtos nas linhas cosmética, farmacêutica, hospitalar e suplemento alimentar.

A empresa tem em seu DNA a filosofia do cuidado, sempre presente na sua história, e possui como missão institucional contribuir com o bem-estar, beleza e saúde das pessoas para que elas vivam melhor diariamente. A companhia abastece mais de 70 mil farmácias e milhares de supermercados e lojas de cosméticos em todo o Brasil através de grandes distribuidores e atacadistas.

Fonte: Portal Jo Ribeiro

Laboratório Gross apresenta novo layout para as embalagens do Suplemento vitamínico Mildê Gotas

Segundo a Alanac (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais), o consumo de vitamina D no país cresceu 93% em 12 meses. O período da pesquisa contempla entre abril de 2020 e abril de 2021.

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Fortalecendo ainda mais a sua presença no mercado, o laboratório Gross, companhia farmacêutica de capital 100% brasileiro e reconhecido pela classe médica devido à comercialização de medicamentos diferenciados, apresenta neste mês, a nova embalagem do suplemento alimentar de vitamina D, Mildê.

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Com o conceito de uma rotulagem limpa, design clean, simples e com uma comunicação mais direta, o produto irá trazer uma maior clareza e informações aos consumidores. O suplemento já está disponível nas farmácias e drogarias de todo o país.

Fonte: Pack

Deputada de MS faz enquete sobre venda de remédios fora das farmácias

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A deputada sul-mato-grossense Rose Modesto (PSDB) decidiu consultar os seguidores na rede social sobre a venda de medicamentos sem receita médica em locais como supermercado, por exemplo.

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O Projeto de Lei 1774/19, que permite a venda de medicamentos isentos de prescrição em outros estabelecimentos comerciais, além das farmácias, está em discussão na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.

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A comissão ouviu na segunda-feira (18) representantes do governo, dos farmacêuticos, da indústria e dos supermercados sobre a proposta. Segundo o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter da Silva, apesar de não precisarem de prescrição, esses medicamentos exigem orientação para o uso, sob o risco de mascarar sintomas ou causar intoxicação dos usuários.

‘Pretender abolir a exigência desse espaço específico e adequado, onde as pessoas encontram à sua disposição um profissional habilitado a orientá-las, para dispor os medicamentos nas mesmas prateleiras que bolachas, que achocolatados, não tem para nós outra razão a não ser aumentar os pontos de venda de medicamentos, servindo a meros interesses econômicos e não à saúde’, alertou.

A proposta é polêmica. No Senado, há um projeto semelhante. Acredita-se que a medida possa diminuir os preços de medicamentos, como analgésicos e antitérmicos, e facilitar o acesso a esses produtos.

Atualmente, a lei 5991/73 só permite a venda desses produtos em farmácias, drogarias ou a distribuição em postos de medicamentos.

Fonte: Midia Max

PCDF prende na Bahia homem que vendia remédio abortivo para todo Brasil

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta quinta-feira (21/10), a segunda fase da Operação Sexto Dia, que investiga um esquema de venda de medicamentos abortivos por meio de aplicativo de mensagens. Nesta nova etapa, um homem foi preso por distribuir abortivos para revendedores que atuam em todo o Brasil.

A ação policial ocorreu em Salvador, na Bahia, onde foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão. A investigação, conduzida pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), identificou que uma estudante de medicina veterinária, de 24 anos, comandava essa comercialização de remédios pela internet.

Nas redes sociais, os interessados preenchiam um formulário e citavam a possibilidade de aborto de até 12 semanas. A suspeita ainda dava a possibilidade de pagamento em até 12 vezes. Em uma das conversas obtidas pela PCDF, uma mulher afirma que tomou oito comprimidos e percebeu que saíram três coágulos.

Veja a conversa abaixo:

Foto: Divulgação/PCDF

De acordo com os investigadores, a associação criminosa tem como modus operandi a disponibilização de perfis em redes sociais de apoio à mulher e informava a possibilidade de ‘aborto seguro’ com utilização de uma medicação denominada Cytotec.

O remédio é composto por Misoprostol: indutor abortivo sujeito a controle especial. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da Portaria SVS nº 344/1988, estabelece que as vendas de medicamentos à base de Misoprostol ficarão restritas a estabelecimentos hospitalares devidamente cadastrados e credenciados junto à autoridade sanitária competente.

Vale lembrar que o Cytotec é um medicamento de uso controlado por hospitais e a sua venda é criminosa, podendo chegar até 15 anos de reclusão e, a pessoa que compra, que prática o aborto em si mesma ou auxilia outra pessoa a realizar o aborto, ela também responderá criminalmente pelo crime de aborto.

Fonte: Mais Brasília

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CPI deve incluir novos pedidos de punição e mais referências ao AM em relatório final

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O relatório final da CPI da Covid ainda apresenta pontos criticados por membros do grupo majoritário. Por isso, o texto deve passar por mudanças até a votação.

Uma das questões a ser resolvida ainda envolve a crise de Manaus, que os senadores do Amazonas julgam ter recebido pouca atenção no documento, além de não responsabilizar nenhum agente local.

O relatório final deve propor também novos indiciamentos, segundo senadores do grupo majoritário.

Devem ser incluídos na lista o reverendo Amilton Gomes de Paula, presidente da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários); o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégico do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto; e a servidora Regina Célia Silva de Oliveira, a fiscal de contrato na pasta na compra da vacina indiana Covaxin.

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), apresentou nesta quarta-feira (20), o documento final do colegiado. A previsão é que a votação seja realizada na próxima terça-feira (26).

Renan propôs o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de mais 65 pessoas por ações e omissões na pandemia. Duas empresas também poderão ser responsabilizadas, se as recomendações forem aceitas.

No entanto, ainda durante a sessão, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) criticou que nenhum agente do Amazonas foi incluído entre os passíveis de responsabilização.

A capital do estado sofreu durante a segunda onda da pandemia, no início deste ano, que resultou no colapso do sistema de saúde. Houve desabastecimento de oxigênio e pacientes morreram asfixiados.

“É inaceitável que o relatório final não peça a punição de nenhum dos responsáveis pelo caos vivido no estado do Amazonas”, afirmou Braga durante a sessão desta quarta.

“Nosso estado foi transformado em um verdadeiro campo de testes, com experimentos com remédios ineficazes, falta de oxigênio, de leitos de internação e até de covas para enterrar os nossos conterrâneos”, disse o senador.

Segundo ele, “não há nenhuma dúvida” de que houve uma série de crimes. De acordo com Braga, criminosos precisam ser punidos. “Por isso, o Amazonas continua se sentindo injustiçado”, afirmou.

O assunto já havia sido objeto de discussão acalorada durante jantar na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), na noite anterior à apresentação do relatório. Braga defende a responsabilização do governador Wilson Lima (PSC).

Senadores do grupo majoritário sugerem uma solução intermediária, na qual os nomes de Lima e do ex-secretário de Saúde Marcellus Campêlo sejam mencionados no relatório e que haja um aumento na referência aos eventos ocorridos no Amazonas.

No entanto, para eles, não se deve propor o indiciamento do governador e do ex-gestor. Os congressistas dizem que a medida seria inócua, uma vez que os dois já são réus em processos. Campêlo, que prestou depoimento na comissão, chegou a ser preso.

Senadores do grupo majoritário, porém, garantem que serão incluídas novas propostas de indiciamento. Uma delas é o reverendo Amilton Gomes de Paula, que intermediou a negociação de vacinas contra Covid-19.

O reverendo entrou no radar da comissão pois teria recebido autorização do Ministério da Saúde para negociar a compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca, por meio da empresa Davati Medical Supply.

Essa autorização foi concedida por Laurício Monteiro Cruz, então diretor de Imunização da pasta, que acabou exonerado do cargo.

Em depoimento à CPI da Covid, o reverendo reconheceu que foi recebido no ministério menos de quatro horas após ter enviado um email solicitando encontro. Disse que não conhecia ninguém na pasta e se recusou a divulgar se tinha contatos políticos que teriam ajudado a abrir as portas.

Uma nova versão do relatório também deve conter a proposta de indiciamento da servidora Regina Célia, que foi fiscal de contrato da Covaxin, vacina desenvolvida pela indiana Bharat Biotech que o governo assinou contrato para adquirir, em negócio intermediado pela Precisa Medicamentos.

Em depoimento à CPI, Regina Célia disse que não viu nada atípico no contrato da Covaxin e que não caberia a ela corrigir problemas no invoice do contrato -um dos principais problemas, que levou ao cancelamento do contrato.

Antes disso, a servidora deu sequência ao contrato mesmo após o surgimento de indícios de irregularidades.

Outro nome que senadores do grupo majoritário pretendem propor o indiciamento é o médico olavista Hélio Angotti Neto, secretário do Ministério da Saúde.

Angotti Neto é defensor do uso dos medicamentos do chamado “kit Covid”. Ele chegou a mobilizar sua equipe para tentar inserir os medicamentos sem eficácia comprovada no programa Farmácia Popular.

O secretário também acompanhou comitiva do governo brasileiro a Israel para conhecer o spray nasal contra a Covid, que nunca saiu do papel. Ele também apoiou estudos com proxalutamida -droga testada no combate ao câncer e que pode ter levado pacientes da Covid-19 à morte.

Angotti Neto e Regina Célia figuravam na lista de investigados formais pela CPI, que Renan afirmou repetidas vezes que se tratava de um bom indicativo para eventuais indiciamentos que seriam propostos.

Outro nome de investigado que acabou não figurado nas propostas de indiciamento do relatório é o de Marcellus Campêlo, ex-secretário do Amazonas, que chegou a prestar depoimento na comissão.

Fonte: INFONAVWEB Noticias

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Confira quem são os deputados que não se vacinaram contra covid-19

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Covid – Seis deputados federais ainda não se vacinaram contra covid-19, mesmo a aplicação das doses já sendo permitida para suas respectivas faixas etárias. O levantamento foi feito pelo site Metrópoles.

Na Câmara, 304 deputados haviam respondido até a publicação do levantamento (59% dos 513), sendo que seis revelaram não ter se vacinado e três se recusaram a responder. Os nove parlamentares são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que decidiu não se imunizar.

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No Senado, nenhum parlamentar disse não ter tomado as doses de imunizante contra o coronavírus, mas 19 (23% dos 81) não responderam ao questionamento da reportagem.

Os deputados que não assumiram não ter se vacinado são: Carla Zambelli (PSL-SP), Diego Garcia (PODE-PR), Junio Amaral (PSL-MG), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), Marcelo Brum (PSL-RS) e Márcio Labre (PSL-RJ)

“Insegurança”

Apesar dos imunizantes serem liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), que não revelou se tomou as doses ou não, diz defender os direitos de quem não quer se proteger contra o coronavírus e critica a cobrança da carteira de vacinação para o retorno presencial das atividades na Câmara.

‘Presidente Arthur Lira, a vacina não impede o contágio nem a transmissão do vírus. Portanto, essa carteira de vacinação é inócua e fere o direito de quem opta por não se vacinar por não se sentir seguro’, escreveu Kicis nas redes sociais.

Zambelli também usou as redes sociais para comentar a determinação da presidência da Casa e disse que pretende apresentar apenas um exame do que chamou de ‘anticorpos neutralizantes’.

Fonte:

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Calcule sua ‘inflação pessoal’ e veja onde é possível cortar gastos

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Inflação pessoal – Isso porque, enquanto no IPCA é avaliada uma cesta de mais de 300 produtos e serviços no país, a inflação pessoal depende de fatores como hábitos de consumo, renda e número de pessoas que moram na mesma casa.

Se o que o consumidor costuma comprar não subir mais que a média, o impacto para ele será menor em comparação com aquele que está consumindo justamente a cesta de produtos e serviços com maior variação de preços.

As famílias de menor renda, por exemplo, dedicam parcelas maiores dos gastos à alimentação. As com maior renda reservam boa parte do orçamento para educação, saúde e lazer. Quem tem carro, por exemplo, vai sentir mais no bolso a alta da gasolina. Quem come mais carne vai sentir mais se esse produto subir.

‘A inflação é percebida de maneira diferente de acordo com a quantidade de pessoas e da configuração da família, além da renda que determina a cesta e das preferências do consumo. Esse tripé faz com que as pessoas sintam a inflação de forma diferente’, explica André Braz, o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da FGV-Ibre.

‘É por isso que a inflação tem um peso diferente no dia a dia de cada um. Ela pode ser percebida através dos reajustes anuais nas mensalidades escolares, nos produtos mais caros no supermercado e no aumento nas contas de consumo, como água e luz, por exemplo’, acrescenta a educadora em finanças pessoais, Carol Stange.

Por isso, os dois especialistas afirmam que é importante os consumidores serem capazes de calcular a sua ‘inflação pessoal’.

Inflação leva brasileiros a comprar alimentos menos nutritivos

Da mesma forma que o IBGE calcula o IPCA comparando a variação dos preços de um período para outro, os consumidores podem anotar todas as suas despesas para saber quanto e em quais itens eles estão gastando mais.

1) Para facilitar, o consumidor pode anotar os gastos usando o mesmo critério utilizado pelo IPCA, que inclui nove grupos de despesa para fazer a pesquisa. São eles:

Alimentação: aqui entram itens como alimentos e bebidas consumidos e também as refeições fora de casa.

Habitação: itens como água, energia elétrica, gás e aluguel.

Artigos de residência: itens como mobiliário, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

Vestuário: itens como roupas, calçados, joias e bijuterias.

Transportes: itens como combustíveis, transporte público, passagem aérea e despesas com automóvel.

Saúde e cuidados pessoais: itens como despesas médicas, medicamentos, plano de saúde e produtos de higiene e beleza.

Despesas pessoais: itens como cabeleireiro, hospedagem, recreação e empregado doméstico.

Educação: itens como mensalidades de escola, cursos e material de papelaria.

Comunicação: gastos com itens como telefonia, internet, streaming e TV por assinatura.

2) Os gastos precisam ser anotados por dois períodos seguidos (que podem ser meses ou anos), para ser possível a comparação.

3) A partir disso, é possível colocar os gastos dentro de cada classe de despesa.

4) As despesas de cada grupo devem ser somadas em cada período (fazendo uma coluna para as despesas do primeiro período e outra para as do segundo)

5) Com esses números em mãos, é possível calcular o percentual de aumento de cada grupo (se precisar de ajuda, clique aqui e veja como calcular porcentagem ).

Com esses cálculos, você saberá onde gastou mais e onde as despesas aumentaram mais – e onde é possível cortar para manter o orçamento em dia.

Veja abaixo simulações de gastos mensal e anual:

2 de 3 Simulação de gastos mensais para cálculo da inflação pessoal – Foto: Economia G1

Simulação de gastos mensais para cálculo da inflação pessoal – Foto: Economia G1

3 de 3 Simulação de gastos anual para controle de gastos – Foto: Economia G1

Simulação de gastos anual para controle de gastos – Foto: Economia G1

Nas duas simulações, a variação de 9,8% no total de gastos é bem maior que a do IPCA. Nos gastos mensais, enquanto a inflação oficial de agosto para setembro ficou em 1,16% , no acumulado de janeiro a setembro foi de 6,9%.

Braz explica que no IPCA entra a média de tudo que o IBGE avalia na pesquisa. Quando vai para as famílias, é a inflação real, que depende dos hábitos de consumo e do nível de renda de cada uma.

‘Quando a gente personaliza, a depender do desafio de cada família, ela pode ser muito maior que o índice oficial, que é uma informação estatística para orientar a política monetária’, observa.

O economista explica que, dependendo da família, a inflação de um mês pode ter a mesma variação do IPCA acumulado em 12 meses, assim como é possível encontrar inflação real menor que a oficial, porque depende da renda, dos desafios da família e dos hábitos de consumo.

Famílias de baixa renda sentem mais a inflação

Quando se analisa a inflação para famílias de baixa renda, devido à prioridade dada para itens essenciais como alimentos e contas de água e luz, que estão entre os que mais têm pressionado o IPCA, esse grupo é o que mais sente a alta dos preços.

Nesse caso, a divisão das despesas para controle dos gastos será distribuída por menos grupos de despesa, já que a população de baixa renda costuma gastar seu orçamento principalmente em alimentação, habitação, transportes e comunicação.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) , os mais pobres gastam cerca de 30% do orçamento com alimentos, enquanto as famílias com renda mais alta gastam em torno de 10%. Com um orçamento maior, parte do dinheiro das famílias mais ricas vai para gastos que famílias mais pobres não têm acesso, como plano de saúde e mensalidade escolar.

Anotar gastos ajuda no controle do orçamento

De acordo com Braz, o consumidor pode anotar os gastos em um caderno ou numa planilha de Excel para monitorar o orçamento e a evolução dos custos. ‘As pessoas precisam controlar os gastos e ter visibilidade e isso só acontece com a anotação do que está sendo consumido. Quanto maior a precisão da anotação, mais a família tende a fazer um bom controle do seu orçamento’, diz.

‘Quando não sabemos as razões do aumento do custo de vida, temos a percepção de que o dinheiro escorre por entre os dedos e não percebemos exatamente para onde ele está indo. Ao longo do tempo, estamos empobrecendo sem entender exatamente como isso está acontecendo’, alerta Carol Stange.

De acordo com Braz, fazer a variação dos gastos é descobrir onde estão os gargalos no orçamento, ou seja, onde se gasta mais, se aquilo é normal ou não. ‘Muita gente tem conta em débito automático e não confere. Pode ser que tenha um vazamento e a pessoa está pagando por algo que nem está consumindo’, afirma.

Outra dica do especialista é deixar as contas de consumo como água e luz visíveis para toda a família ver e conscientizá-la da importância de economizar.

‘O que importa é saber bem onde você está gastando seu dinheiro e ter tudo sob controle. Ao fazer um bom inventário dos seus gastos, você diminui as despesas que estão mais altas e faz uma boa gestão do orçamento familiar’, aponta o coordenador da FGV-Ibre.

‘É importante o consumidor manter sua inflação pessoal sob controle, com vigilância sobre seus gastos e hábitos de consumo. Para manter a inflação pessoal em níveis reduzidos, é preciso entender que os gastos devem aumentar apenas se a receita total acompanhar esse aumento’, conclui Carol Stange.

Inflação de setembro é a mais alta em 27 anos e taxa acumulada em 12 meses atinge dois dígitos

Fonte: Blog do Mercavejo Brasil

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Anvisa concede registro sanitário de novo medicamento para o tratamento de câncer de mama em estágio avançado

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Câncer de mama – Os laboratórios Daiichi Sankyo e AstraZeneca estabeleceram uma parceria tecnológica para o desenvolvimento de tratamentos para tumores HER2+. O trastuzumabe deruxtecana, que acaba de ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), representa um avanço da ciência no desenvolvimento de terapias-alvo, nas quais os fármacos são direcionados apenas às células cancerígenas.

Voltado ao tratamento de tumores HER2+, considerados mais agressivos e com tendência à metástase, o medicamento é um ADC (conjugado anticorpo-medicamento) injetável com indicação em monoterapia para o tratamento de adultos com câncer de mama HER2+ metastático ou não ressecável, que tenham recebido dois ou mais regimes de tratamento baseados em anti-HER2. ¹

ADC é a sigla em inglês para conjugado anticorpo-medicamento. É uma terapia alvo que usa um biomarcador como alvo para o tratamento. É conhecida entre os médicos como uma estratégia ‘Cavalo de Tróia’, porque o anticorpo carrega com ele um fármaco que só vai ser ativado quando o anticorpo se ligar à célula cancerosa. ²

De acordo com o Global Cancer Observatory (GLOBOCAN), em 2020, o câncer de mama ultrapassou os tumores de pulmão e se tornou o tipo de câncer mais incidente em todo o mundo. ³ Uma em cada 8 mulheres desenvolverá a doença durante a vida. ? No caso dos pacientes com câncer de mama, cerca de 15% a 20% dos casos serão HER2+. ?

‘O registro sanitário do medicamento no Brasil representa esperança para pacientes e familiares, visto que neste estágio, quando há progressão da doença as opções sequenciais de tratamento ficam limitadas. Com a aprovação no Brasil do trastuzumabe deruxtecana, ampliam-se as expectativas, com qualidade de vida e boa tolerância ao medicamento.’, explica Gabriela Prior, diretora de Assuntos Médicos da Daiichi Sankyo Brasil.

Fonte: Arapongas Mais

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