O que são os anticorpos monoclonais aprovados para tratamento da Covid-19

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O que são os anticorpos monoclonais aprovados para tratamento da Covid-19 (via VejaSaude)

Cresce a lista de remédios dessa classe liberados pela Anvisa. Mas, devido ao alto custo e avanço da vacinação, eles devem ficar restritos a poucos grupos

‘A diferença entre os dois é que as vacinas são desenhadas para estimular a produção natural de anticorpos. Logo, é uma imunização ativa. No caso dos monoclonais, os anticorpos já estão prontos: é a imunização passiva’, esclarece Siqueira.

Especialistas questionam o papel desses medicamentos em um cenário em que boa parte da população está sendo imunizada e, portanto, produzindo seus próprios anticorpos neutralizantes a partir da picada.E tem mais: embora promissores, os monoclonais são caríssimos, chegando a custar milhares de reais. Isso faz com que o tratamento seja inacessível para a maior parte da população. Consequentemente, não dá para imaginar que eles serão capazes de conter a pandemia – ao contrário da vacinação.

Fora que esses remédios são liberados em pequenos lotes por causa do alto investimento e do processo delicado de produção, baseado em cultura de células. ‘Nem todos os hospitais têm acesso. Acho improvável que sejam utilizados em larga escala’, avalia o infectologista Alexandre Zavascki, do headtopics.com

.Por isso, a expectativa é que essas fórmulas sirvam de opção para grupos específicos, como pessoas comcomorbidades ou imunossuprimidos, que têm um maior risco de desenvolver os sintomas graves da doença, mesmo após receber a imunização completa.

Fonte: Head Topics

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Governo calcula custo de R$ 3,6 bilhões em ‘auxílio diesel’

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O governo federal calcula que a criação do ‘auxílio diesel’, anunciado nesta quinta-feira (21) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), terá um impacto de R$ 3,6 bilhões em 2022.

À CNN, interlocutores ligados ao governo, disseram que a ideia é estabelecer uma ajuda mensal de R$ 400 a 750 mil caminhoneiros autônomos. O benefício social já começaria a ser pago no final deste ano.

A proposta avaliada pelo Palácio do Planalto é de que o novo benefício social seja viabilizado por meio do espaço orçamentário de R$ 83 bilhões previsto na nova formulação da PEC dos Precatórios.

O novo texto da proposta de renegociação das dívidas judiciais, em análise em comissão especial na Câmara dos Deputados, altera a correção inflacionária do teto de gastos.

Antes, o teto de gastos era corrigido pela inflação registrada em 12 meses até junho do ano anterior ao ano de exercício.

Com a mudança, o limite das despesas públicas passará a ser atualizado com base no valor realizado até junho do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor-Amplo) relativo ao ano de encaminhamento do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) e o valor estimado até dezembro deste mesmo ano.

O novo benefício social é criado no momento em que caminhoneiros autônomos ameaçam uma nova paralisação no país, o que poderia impactar no abastecimento do país.

Fonte: CNN Brasil

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Bolsonaro: ‘Não tomei vacina e, quem quiser, siga o meu exemplo’

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar a imunização contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O chefe do Palácio do Planalto reafirmou que não tomou a vacina.

Nesta quinta-feira (21/10), durante a inauguração de um trecho da transposição do Rio São Francisco, na Paraíba, Bolsonaro afirmou: ‘Não tomei a vacina e quem quiser seguir o meu exemplo, que siga.’

O presidente é um crítico ferrenho da imunização desde o início da campanha, em 17 de janeiro. Em diversas ocasiões, ele desacreditou a proteção e colocou em dúvida a eficácia da campanha para combater a pandemia.

Inicialmente, Bolsonaro afirmou que tomaria a vacina ‘quando o último brasileiro estivesse vacinado’. Contudo, no início do mês, ele voltou atrás e disse que não receberá as doses.

Bolsonaro argumentou que tem anticorpos contra a doença porque já teve Covid-19, o que tornaria a vacinação desnecessária. ‘No tocante à vacina, eu decidi não tomar mais a vacina. Eu estou vendo novos estudos, eu estou com o meu, a minha imunização está lá em cima’, frisou, à época.

Família imunizada

Bolsonaro tem 66 anos e poderia ter se imunizado. O presidente, que defende o tratamento precoce contra a Covid-19, contraiu a doença em julho de 2020.

No clã, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e a mulher de Flávio, a psicóloga Fernanda Bolsonaro, tomaram doses do imunizante. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi vacinada em viagem a Nova York, nos Estados Unidos.

A imunização é o único método que possui eficácia de proteção contra o novo coronavírus, cientificamente comprovada. Aliado a isso, o uso de máscara reduz a transmissão da doença pandêmica.

Panorama

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) certificou a eficácia, a segurança e autorizou o uso das vacinas Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan; AstraZeneca, elaborada pela Fiocruz; Pfizer e Janssen.

Desde o início da campanha de imunização, o Ministério da Saúde distribuiu 320 milhões de unidades da vacina. Desse total, 263,8 milhões foram aplicadas entre primeira, segunda e única dose.

Ao todo, o país registrou 21,7 milhões de adoecimentos por Covid-19, sendo que 604 mil pessoas morreram vítimas de complicações da enfermidade.

Fonte: Portal Metrópole Online

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Cinco tendências em imagem para o e-commerce nessa Black Friday

Black Friday – Já estamos perto de 1 mês para a Black Friday 2021, chegamos à reta final na preparação das lojas virtuais. É crucial refinar a estratégia de marketing e vendas e acertar os ponteiros da operação online. Se a loja pretende aderir às campanhas promocionais do período, deve acelerar o planejamento e levar em conta a produção de fotos e vídeos, que, ao serem bem executados, podem fazer o produto saltar aos olhos do usuário.

Confira agora as principais tendências em imagem para vencer os competidores no mês mais quente do ano para o e-commerce:

– Foto ambientada – Por muito tempo, se falou apenas da fotografia em still, quando o produto aparece sozinho em um fundo branco ou colorido – o formato mais adotado por e-commerces e marketplaces. Depois, a foto em moda, em que um modelo usa ou demonstra o produto, cresceu no gosto do consumidor com os debates sobre a humanização das comunicações. E, com a expansão das redes sociais, viu-se outro formato ganhar destaque: a foto ambientada.

Com o produto disposto em um cenário que agrega elementos, texturas e cores que reforçam a identidade visual da marca, este tipo de imagem passa sensações que o comprador normalmente só teria ao tocar o item em uma loja física. A foto ambientada gera conexão da marca com o comprador, seu momento de vida, estilo ou mesmo princípios, conquistando o usuário pela emoção.

– Foto 360º – A foto 360º, que reúne de 32 a 38 fotos do mesmo produto girando, possibilita uma visão completa do item para o usuário. Esse formato é muito utilizado por lojas de mercadorias que têm auto-sustentação, como bolsas, calçados, cosméticos e perfumaria, por exemplo. Além de ser uma ferramenta que apela para a interação com o consumidor, a foto 360º pode incentivar a decisão de compra, tornando-se uma forte aliada nessa Black Friday.

Segundo Carolina Soares, Co-Fundadora da Fotopontocom, produtora especializada em foto, vídeo e conteúdo para e-commerce: ‘esse formato não vem como primeira imagem na loja online, mas se o usuário já está navegando na página do produto, pode ajudar a tirar suas dúvidas e levá-lo a fechar o pedido mais rápido’.

– Imagem Hero – A imagem hero é bastante usada por supermercados, farmácias e perfumarias, entre outras lojas de produtos com alto consumo e baixo ticket médio. Na imagem, o produto em still aparece em zoom acompanhado da principal informação que o consumidor precisa saber ao comprar. Por exemplo: Amaciante, 2L. Esse formato é uma grande tendência que ajuda na conversão, mas também a diminuir as reclamações ou devoluções da mercadoria por confusão de informações na hora da compra. – Infográfico – Nessa Black Friday, o infográfico pode ser uma opção para a marca se diferenciar. Esta é praticamente uma evolução da fotografia still e da imagem hero, com mais informações e um grande atrativo para a navegação mobile.

O objetivo do formato é abastecer o consumidor de detalhes do produto para deixá-lo com mais desejo de comprar e seguro de que esta é a mercadoria correta para a sua necessidade. Vale destacar em frases curtas, junto à imagem em uma única peça visual, o material, a durabilidade, a versatilidade, a tecnologia envolvida, entre outros benefícios diretos do item.

‘É muito funcional, principalmente para os dispositivos móveis, facilitando bastante a experiência do usuário. O infográfico tem se popularizado fora do Brasil e vem chegando com tudo no nosso mercado. Na Black Friday, em que a rapidez da escolha é crucial, esse modelo pode ser uma excelente alternativa’, explica a executiva.

– Vídeo – Sabe quando dizem para sair do lugar comum e fazer algo a mais pelo consumidor? O vídeo é exatamente esse material extra que vem explicar, demonstrar e conquistar o comprador de uma forma dinâmica e atrativa. Praticamente todas as categorias podem se beneficiar desse recurso, que vem sendo bastante explorado por lojistas de produtos automotivos, celulares, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, moda, móveis, entre outros.

Esse formato pode ser utilizado de maneira mais básica (sem áudio ou efeitos visuais) até com edições mais rebuscadas (com animações, trilha sonora e narração). O importante é entender a audiência e se ela valoriza esse tipo de comunicação. Se a resposta for sim, preparar-se para investir em uma produção de qualidade, internamente ou de forma terceirizada.

– Cronograma e Estrutura de Produção – Mesmo sabendo de todas as tendências, é importante ter em mente também o cronograma e estrutura de produção. A quantidade de formatos e sua complexidade, junto ao volume de produtos a serem registrados podem exigir mais estrutura, tempo e investimento financeiro do lojista.

Outro ponto crítico é a sazonalidade do e-commerce. Períodos como Black Friday, Natal e Dia das Mães, por exemplo, são bastante demandados no mercado, então, quanto antes o lojista se preparar, mais fácil será seu planejamento e a busca por um fornecedor, sejam profissionais, estúdios ou produtoras, caso decida trabalhar com parceiros externos. – Fonte e mais informações: (www.fotopontocom.com.br).

Fonte: Empresas & Negócios

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Vacinação de jovens de 12 a 17 anos superam os 90% em 4 cidades

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Quatro cidades do Grande ABC ultrapassaram a marca dos 90% de cobertura na vacinação de jovens entre 12 a 17 anos contra a Covid, de acordo com informações enviadas pelas prefeituras. Santo André, São Caetano, São Bernardo e Ribeirão Pires praticamente finalizaram a aplicação da primeira dose e agora focam na complementação do esquema. A segunda dose já está disponível para quem foi imunizado no fim de agosto.

A campanha mais avançada na faixa etária é a de São Caetano, que já protegeu praticamente todos os 8.472 jovens de 12 a 17 anos que moram na cidade, assim como Ribeirão Pires, que atingiu 99,8% de cobertura do público estimado em 8.500 pessoas. Santo André imunizou 96% dos 50.845 jovens, enquanto que São Bernardo garantiu a proteção de 91,5% da faixa etária.

As outras três cidades estão atrasadas. Em Diadema, a imunização contra a Covid é realidade para 88,5% das 44.222 pessoas entre 12 e 17 anos, enquanto que, em Mauá, só 63% dos 49.462 munícipes já estão protegidos. A pior situação é registrada em Rio Grande da Serra, com a cobertura de 52,2% dos 49.462 jovens. No total, a primeira dose já foi aplicada em 85,7% dos 270.963 moradores da faixa etária.

A antecipação da segunda dose da vacina da Pfizer, anunciada terça-feira pelo governo do Estado, que reduziu de oito semanas para 21 dias o complemento vacinal com o imunizante norte-americano não contempla os jovens da faixa etária. De acordo com o governo estadual, a antecipação só será possível caso São Paulo recebe mais doses da vacina do Ministério da Saúde.

No Brasil apenas o imunizante da Pfizer está autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser aplicado em pessoas entre 12 e 17 anos o que dificulta a aceleração da campanha. Em agosto, o Instituto Butantan pediu para a agência autorização para o uso da Coronavac em crianças a partir dos 3 anos, mas a solicitação foi negada por falta de testes mais amplos de eficácia e segurança.

DOSE COMPLEMENTAR

Avança a passos lentos a aplicação do reforço em idosos com 60 anos ou mais no Grande ABC. De acordo com números das prefeituras, apenas 31,4% dos 426.5429 pessoas que compõem este público já recebeu a dose complementar.

A melhor situação é a de São Caetano, que tem 19% da sua população com 60 anos ou mais e já conseguiu imunizar 15.599 pessoas desta faixa etária, ou seja, cobertura de 43,6%. São Bernardo já ofereceu o reforço para 35% e Ribeirão Pires para 33,4%. Na sequência aparecem Santo André com 31,6%, Mauá com 28,4% e Diadema, com 19,3%. Rio Grande da Serra é a única cidade que não envia dados separados da terceira dose.

Fonte: Diário do Grande ABC ONLINE

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SP continua vacinando com a 3ª dose profissionais da saúde

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A cidade de São Paulo segue vacinando com a terceira dose da vacina contra a Covid-19 idosos com mais de 60 anos e profissionais da saúde maiores de idade nesta sexta-feira (22). Os imunossuprimidos também podem procurar as unidades de saúde para receber o reforço.

Para receber a terceira dose, o grupo deve ter completado o esquema vacinal (com primeira e segunda doses tomadas, ou dose única) há pelo menos seis meses, com exceção dos imunossuprimidos, que são pacientes que têm HIV ou pessoas que passaram por algum transplante. Esse público pode receber o reforço se tiver completado o esquema vacinal há pelo menos 28 dias.

É necessário, ainda, levar o documento de identificação e comprovante de vacinação físico ou digital.

Deste quarta-feira (20), a capital paulista adotou o intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda dose da Pfizer. A redução do prazo de 56 para 21 dias não é válida para os adolescentes.

Além disso, os adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades já estão elegíveis para receber a primeira dose. Nesse grupo é aplicado exclusivamente o imunizante da Pfizer, o único autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para pessoas com menos de 18 anos.

Postos de vacinação

A primeira dose, a segunda e a adicional são oferecidas das 8h às 17h nos megapostos, drive-thrus e farmácias parceiras e das 7h às 19h em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e AMAs/UBSs Integradas.

Filômetro e pré-cadastro

O site De Olho na Fila ajuda a evitar aglomerações ao exibir a movimentação de pessoas nas unidades. A ferramenta também informa quais vacinas estão disponíveis para aplicação da segunda dose.

Além disso, fazer o preenchimento do pré-cadastro no site Vacina Já agiliza o tempo de atendimento no posto de vacinação.

Fonte: R7 Notícias

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/palmas-tera-nova-etapa-de-vacinacao-contra-o-coronavirus-para-profissionais-da-saude/

Bolsa Família teve seu valor máximo em 2014, ano de reeleição da Dilma

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No ano da reeleição de Dilma Rousseff (PT), o programa Bolsa Família teve seu valor real mais alto da história (quando se aplica a correção monetária, pelo IPCA). Em 2014, o pagamento médio mensal por família foi de R$ 245. Em 2021, está em R$ 214.

O governo de Jair Bolsonaro anunciou nesta 4ª feira (20.out.2021) aumento de 20% nos valores do programa. Não está claro de quanto será o pagamento médio, nem a fonte dos recursos. Em comum, um padrão se repete: cifras mais altas em anos de reeleição.

Bolsonaro tenta aumentar os valores para um tíquete médio de R$ 400. Em 2019, 1º ano de seu governo, foram pagos em média R$ 233,9 com a implantação do 13º pagamento para as famílias atendidas. No ano seguinte, houve queda nos valores médios para R$ 214,6. Em 2021, está em R$ 214,7.

Sem ‘feel good factor’

Para Daniela Campello, professora de política da FGV e pesquisadora do Wilson Center, o aumento tem 2 problemas:

ganho pequeno – a sensação de bem-estar será ofuscada pela inflação dos alimentos e pela ‘memória’ dos R$ 600 do auxílio emergencial;

alto risco – agentes de mercado acham que poderá haver descontrole fiscal.

Outros fatores influenciam o ‘feel good factor’, diz Campello. Em 2014, o desemprego foi de 4,8%, em média. Hoje, está em 13,7%. Em 2020, o governo passou a corrigir o salário mínimo pela inflação -sem ganho real.

Debandada na Economia

Depois de o ministro da Economia, Paulo Guedes, pedir licença para furar o teto e pagar o aumento no auxílio, 4 secretários da sua equipe pediram exoneração:

Bruno Funchal – secretário especial do Tesouro e Orçamento;

Jeferson Bittencourt – secretário do Tesouro Nacional;

Gildenora Dantas – secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento;

Rafael Araujo – secretário-adjunto do Tesouro Nacional.

A debandada acontece no mesmo dia que o relator da PEC dos Precatórios, Hugo Motta, acatou pedido do governo para mudar a regra fiscal. A manobra ajudará a abrir espaço de R$ 83 bilhões no Orçamento.

Eis o plano do governo, incluído no parecer de Motta:

R$ 39 bilhões – virão com a mudança no cálculo do teto de gastos. Será considerado o IPCA acumulado em 12 meses até dezembro, e não até junho;

R$ 44 bilhões – com parcelamento de dívidas judiciais (precatórios).

Felipe Salto, diretor da Instituição Fiscal Independente, calcula que o rombo na regra do teto de gastos deve ficar próximo de R$ 100 bilhões.

Fonte: Poder 360

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Dívida ativa com Estados e DF soma R$ 896,2 bilhões; conheça os devedores

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Um levantamento encomendado pela Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital) divulgado nesta 5ª feira (21.out.2021) mostra que a dívida ativa das empresas com os entes federados soma R$ 896,2 bilhões.

De 2015 a 2019, o montante sob administração das procuradorias gerais dos Estados ou das secretarias de Fazenda aumentou 31,4%. Os valores devidos pelas empresas aos estados totalizam 13,18% do PIB nacional.

Em 2016, foram recuperados R$ 4 bilhões. Em 2017, o montante pago chegou a R$ 5,1 bilhões. A média nacional de recuperação da dívida ativa estadual fica em torno de 0,6%.

Em 14 Estados, a dívida ativa supera a arrecadação anual com o recolhimento de impostos. Os estoques acumulados do Distrito Federal e Rio de Janeiro equivalem a mais de 200% da arrecadação, enquanto o Mato Grosso quase supera 300%.

Segundo o estudo, as empresas que acumulam as maiores dívidas também recebem isenções fiscais em suas áreas de atuação.

‘O estudo é revelador e alarmante. É necessária uma política séria para recuperar os montantes devidos e investimento na estrutura das carreiras vinculadas ao fisco. É inaceitável que as empresas devam quase R$ 1 trilhão aos cofres públicos, enquanto o país enfrenta dificuldades para financiar uma renda básica de R$ 400 para famílias que passam fome’, afirma Charles Alcantara, presidente da Fenafisco.

Segundo a entidade, caso o valor da dívida fosse recuperado, seria possível pagar o Bolsa Família por 11 anos no valor de R$ 400 aos mais vulneráveis.

De acordo com o doutor em economia Juliano Goularti, coordenador do estudo, o Atlas da Dívida dos Estados Brasileiros reuniu dados dos 1.000 maiores devedores de 17 unidades Federativas.

Dez Estados negaram as informações. ‘Mesmo com a obrigatoriedade de dar transparência aos dados, as informações não foram divulgadas. A dívida ativa tributária não envolve sigilo fiscal, essa divulgação é obrigatória’, comenta Goularti.

Saiba quais são as 10 maiores devedoras:

Refinaria de Petróleo de Manguinhos (R$ 7,7 bilhões) – refinaria de petróleo no Rio de Janeiro. Entrou com pedido de recuperação judicial em 2013. Em 2020, o processo foi encerrado, e a empresa mudou o nome para Refit;

Ambev (R$ 6,3 bilhões) – empresa dona de marcas de cerveja como Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia e Stella Artois. À frente, estão alguns dos brasileiros mais ricos de 2021, segundo ranking da Forbes: Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira;

Telefônica – Vivo (R$ 4,9 bilhões) – empresa de telecomunicações controlada pela espanhola Telefónica;

Sagra Produtos Farmacêuticos (R$ 4,1 bilhões) – distribuidora de medicamentos;

Drogavida Comercial de Drogas (R$ 3,9 bilhões) – drogaria em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo;

Tim Celular (R$ 3,5 bilhões) – empresa de telefonia brasileira subsidiária da Telecom Italia;

Cerpa Cervejaria Paraense (R$ 3,3 bilhões) – fabricante de cervejas, refrigerantes e energético fundada em Belém, no Pará;

Companhia Brasileira de Distribuição (R$ 3,1 bilhões) – fazendo negócios como GPA (Grupo Pão de Açúcar), é uma empresa de comércio varejista brasileira controlada pelo grupo francês Casino. É dona de várias das principais marcas do setor no Brasil. Em seu portfólio estão negócios como o Pão de Açúcar, o Extra, o Compre Bem e o Assaí;

Athos Farma Sudeste (R$ 2,9 bilhões) – empresa de comércio atacadista de produtos farmacêuticos. Está em recuperação judicial;

Vale (R$ 2,8 bilhões) – mineradora multinacional brasileira, uma das maiores operadoras de logística do país e uma das maiores empresas de mineração do mundo.

Fonte: Poder 360

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pec-dos-precatorios-muda-correcao-e-propoe-parcelamento-das-dividas-judiciais/

Baixa adesão à vacinação no Brasil aumenta risco de surtos

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O dia 24 de outubro é mundialmente dedicado ao combate à poliomielite: doença altamente contagiosa causada pelo polivírus selvagem. Incapacitante e potencialmente fatal, a pólio foi responsável por deixar milhares de crianças e adultos com paralisia dos membros inferiores ou superiores ao redor do mundo. Graças ao sucesso das campanhas de vacinação, o Brasil recebeu o certificado de erradicação da pólio em 1994. Agora, a baixa cobertura vacinal coloca em risco a segurança das crianças. Segundo o Ministério da Saúde, em 2020 a imunização atingiu cerca de 76% da população-alvo da campanha, enquanto o ideal seria uma cobertura de 95%.

Assim como no caso da poliomielite, a demanda vacinal para diversas outras doenças vem caindo no Brasil nos últimos anos, colocando a saúde de toda a população em perigo. Um exemplo é a volta dos casos de sarampo em 2018, dois anos depois de o país receber o certificado de eliminação do vírus. No ano passado, foram mais de 8,4 mil casos no Brasil, com pelo menos dez óbitos confirmados.

‘As vacinas evitam a morte de dois a três milhões de pessoas no mundo. A cada minuto, elas salvam de cinco a dez vidas. Elas, muitas vezes, são vítimas do seu próprio sucesso. O tempo passa, e as pessoas se esquecem das doenças que já existiram e pensam que não existem mais. Por isso é fundamental que os calendários vacinais sejam seguidos à risca. É essencial que a vacinação acompanhe o indivíduo desde o primeiro dia de vida e persista em cada fase de sua vida, de acordo com a orientação médica. A carteira de vacinação precisa estar sempre em dia, pois vacinar, além de ser um ato de autoprevenção, é também um ato de cidadania, fortalecendo a proteção de rebanho’, reforça a coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Giamberardino (CRM Paraná 10.528).

Estratégia cocoon – como proteger quem não pode ser vacinado

Para proteger bebês recém-nascidos ou pacientes que se encontrem imunossuprimidos e por isso não possam tomar vacinas, a Dra. Heloisa recomenda a estratégia cocoon, que significa ‘casulo’ em inglês. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) explica em seu site que a palavra é usada para nomear a estratégia que implica vacinar todas as pessoas que tenham contato frequente com recém-nascidos ou imunossuprimidos, para evitar a transmissão de doenças, como a coqueluche.

‘Esse cuidado é essencial, uma vez que o recém-nascido possui sistema imunológico ainda em fase de ‘amadurecimento’, portanto, menos eficiente no combate aos vírus e bactérias. A vacinação da gestante tem um efeito positivo triplo, pois protege o ‘trinômio’ gestante, feto e recém-nascido, permitindo a transmissão de anticorpos, chamados IgG, principalmente no terceiro trimestre de gestação’, explica a médica.

‘Esse cuidado é essencial, uma vez que o recém-nascido possui sistema imunológico ainda em fase de ‘amadurecimento’, portanto, menos eficiente no combate aos vírus e bactérias. A vacinação da gestante tem um efeito positivo triplo, pois protege o ‘trinômio’ gestante, feto e recém-nascido, permitindo a transmissão de anticorpos, chamados IgG, principalmente no terceiro trimestre de gestação’, explica a médica.

Centro de Vacinas Pequeno Príncipe

Há mais de 20 anos, o Centro de Vacinas Pequeno Príncipe destaca-se como um dos mais importantes espaços de imunização de Curitiba e região metropolitana. A instituição, que oferece atendimento integral para todas as faixas etárias, de recém-nascidos a idosos, evidencia-se também por uma série de diferenciais.

No site do Centro de Vacinas, por exemplo, é possível conferir todas as vacinas oferecidas, além de serviços exclusivos, como a imunização domiciliar, em empresas e escolas. Conta com uma equipe multidisciplinar com expertise em vacinologia, formada por pediatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem e equipe administrativa. Regulado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segue rigorosamente as recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e do Programa Nacional de Imunizações (PNI), bem como os calendários oficiais da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da SBIm. O Centro de Vacinas realiza campanhas de vacinação extramuros e orientações sobre calendários vacinais, e oferece supervisão médica integral.

Além da aplicação das vacinas, a unidade faz avaliação pré-vacinal e presta suporte nos cuidados pós-vacina. Há destaque também na área científica, com elaboração de guias de imunização, materiais informativos e educativos, assim como participação em eventos científicos nacionais e internacionais.

O Centro de Vacinas Pequeno Príncipe funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, e aos sábados, das 8h às 18h. Também faz atendimento domiciliar. Para saber mais sobre a unidade, acesse o site ou ligue para (41) 3310-1414 ou (41) 3310-1141.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/brasil-completa-vacinacao-contra-covid-de-metade-da-populacao/

Cidades brasileiras enfrentam situações opostas em relação ao estoque de vacinas

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A vacina, que até bem pouco tempo atrás era tão disputada, nesta quinta-feira (21), em Guarulhos, está sobrando. A prefeitura da cidade fez um apelo à população para evitar que doses da Pfizer que estavam perto da data de vencimento fossem parar no lixo.

A estudante Roberta Araújo da Silva, de 18 anos, atendeu ao chamado e garantiu a segunda dose com um mês de antecedência.

‘Tinha visto na TV que tinha antecipado a minha vacina, que é a Pfizer. Aí eu vim ver se realmente estavam antecipando. Estavam e eu vim tomar’, conta Roberta.

Essa sobra é porque muita gente não tomou a segunda dose. Situação que piorou com as últimas decisões para reduzir o intervalo entre as doses da Pfizer.

Em maio, eram 12 semanas; em setembro, caiu para 8; e na terça-feira (19), o governo de São Paulo passou para 21 dias para quem tem mais de 18 anos.

‘No início da pandemia, nós não tínhamos vacina. Hoje, nós temos vacina e, no momento, está faltando braço para vacinar. Não está sobrando vacina. Essas vacinas são decorrentes da primeira dose que tem que ser feita a segunda dose. Diminuiu o prazo, nós temos que correr para a divulgação’, diz Ricardo Rui, secretário de Saúde de Guarulhos (SP).

A epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin, diz que a própria bula da vacina indica o intervalo de 21 dias. Mas ressalta que estudos científicos recentes mostram que a proteção da Pfizer melhora com um intervalo maior.

‘Porque nós já temos dados de que um intervalo maior de seis a 12 semanas aumenta a resposta imune. Então, essa decisão do intervalo, que você usa o intervalo recomendado, de 21 dias, ou se você aumenta o intervalo tem que ser pesado contra os benefícios mais imediatos de aplicar as duas doses mais rapidamente’, afirma Denise Garrett.

‘Porque nós já temos dados de que um intervalo maior de seis a 12 semanas aumenta a resposta imune. Então, essa decisão do intervalo, que você usa o intervalo recomendado, de 21 dias, ou se você aumenta o intervalo tem que ser pesado contra os benefícios mais imediatos de aplicar as duas doses mais rapidamente’, afirma Denise Garrett.

Já a cidade de São Paulo voltou a enfrentar desabastecimento de AstraZeneca. Quase 62% dos postos de saúde registraram nesta quinta-feira (21) falta do imunizante. A universitária Gabriela Ribeiro saiu frustrada.

‘Falaram que eu podia tomar em dois meses, e aí minha irmã veio ontem, ela conseguiu tomar e eu não consegui. E ela tomou primeira dose junto comigo’, conta.

Belo Horizonte vive um problema parecido. Moradores que deveriam receber nesta quinta a segunda dose da AstraZeneca tiveram que tomar o imunizante da Pfizer porque o estoque.

No Distrito Federal, o governo precisou reduzir a vacinação de jovens de 12 a 17 anos durante duas semanas por falta de doses. Só na quarta-feira (20) a situação foi normalizada.

Essas distorções no ritmo da vacinação pelo país não são uma novidade: vêm desde o início da campanha, em janeiro. E, na visão de especialistas, podem se aprofundar se não houver uma melhor articulação entre o governo federal, estados e municípios.

Estudos feitos pela Confederação Nacional de Municípios mostram que essa falta de diálogo já impacta na vacinação.

‘25% dos municípios do Brasil pesquisados estão, hoje, com falta de vacina. Isso é dado real das nossas pesquisas. 1,5% tem vacinas em excesso, que não precisariam estar recebendo vacinas. Uma coisa muito grave, já que a vacina ainda é pouca. Se ela é pouca, ela tem que ser muito bem colocada, muito bem distribuída’, afirma Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional de Municípios.

‘25% dos municípios do Brasil pesquisados estão, hoje, com falta de vacina. Isso é dado real das nossas pesquisas. 1,5% tem vacinas em excesso, que não precisariam estar recebendo vacinas. Uma coisa muito grave, já que a vacina ainda é pouca. Se ela é pouca, ela tem que ser muito bem colocada, muito bem distribuída’, afirma Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional de Municípios.

O governo do estado de São Paulo afirmou que segue a orientação da bula da vacina da Pfizer aprovada pela Anvisa; que o intervalo de 21 dias entre as doses é baseado em estudos clínicos e científicos dos fabricantes e também é seguido por órgãos reguladores como Estados Unidos e da Inglaterra. O governo afirmou ainda que todos os municípios do estado receberam doses suficientes de imunizantes e de forma proporcional para os públicos-alvo da campanha.

O Ministério da Saúde disse que a distribuição das doses é feita por um acordo com estados, municípios e Distrito Federal; que os estados são responsáveis pela distribuição aos municípios; e que, se as orientações do Plano Nacional forem cumpridas, não faltarão doses.

Fonte: G1.Globo

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