Endividamento atingiu 77,3% das famílias brasileiras em junho, diz CNC

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Em junho, a proporção de famílias com dívidas a vencer ficou em 77,3%, o que representa uma queda de 0,1 ponto percentual em relação a maio. Na comparação com junho de 2021, houve crescimento de 7,6 pontos percentuais. Os dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) foram divulgados nesta quinta-feira, 7/07, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com a CNC, esta é a segunda queda seguida no endividamento, após a alta recorde registrada em abril, quando o indicador ficou em 77,7%.

As dívidas no cartão de crédito representam a maior fatia do endividamento, com 86,6% do total de famílias relatando este tipo de dívida. Em seguida vem os carnês, com 18,3%, e o financiamento de carro, com 10,8%. Em junho de 2021, essas proporções eram de 81,8%, 17,5% e 11,9%, respectivamente.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a queda no endividamento reflete a melhora no mercado de trabalho. “Com menos restrições impostas pela pandemia e as medidas temporárias de suporte à renda, como saques extraordinários do FGTS, antecipações do 13º salário, INSS e maior valor do Auxílio Brasil, a população precisou apelar menos para os gastos no cartão”.

INADIMPLÊNCIA

A pesquisa mostra que a inadimplência também apresentou queda, com retração de 0,2 ponto percentual na proporção de famílias com contas em atraso para 28,5%. Esta é a primeira queda desde setembro de 2021. A mesma queda foi verificada entre as famílias que afirmam não ter condições de pagar as contas atrasadas, com 10,6% do total.

A responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, explica que a melhora no mercado de trabalho não se reflete no rendimento, pois estão sendo absorvidos trabalhadores com menor nível de escolaridade e o rendimento médio está achatado pela inflação elevada.

“Além disso, o avanço recente da informalidade no emprego é mais um fator que aumenta a volatilidade da renda do trabalho e atrapalha a gestão das finanças pessoais”.

Os dois recortes por faixas de renda apresentaram leve queda na proporção de endividados. Entre as famílias com rendimentos acima de dez salários mínimos, a redução foi de 0,2 ponto percentual (p.p), para 74,2%, enquanto a parcela com ganhos até dez salários mínimos caiu 0,1 p.p, para 78,2%.

Fonte: Diário do Comércio

Perdas no varejo somam R$ 24 bi por ano

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Se tem um indicador de performance de um negócio capaz de deixar o empresário com a cabeça quente no final do mês é o que exibe as perdas.

Isto é, a empresa comprou certa quantidade de produtos para vender ao longo do mês e, por uma ou várias razões, uma parte deles continua no estoque ou simplesmente sumiu.

No ambiente econômico que o país vive hoje, qualquer redução de perda tem um impacto importante no caixa da empresa. No geral, até que a notícia é boa para o mundo do varejo.

Pelo terceiro ano, o índice de perdas no varejo brasileiro caiu, de acordo com pesquisa da Abrappe (Associação Brasileira de Prevenção de Perdas), em parceria com a KPMG.

O índice de 2021 foi de 1,21%, em média, o que representou perdas de R$ 24 bilhões. Em 2020, este percentual foi 1,33%, com perdas de R$ 23,26 bilhões e, em 2019, de 1,36%.

O valor de R$ 24 bilhões em perdas representa o percentual de 1,21% sobre as vendas líquidas do varejo ampliado em 2021, que totalizaram R$ 1,99 trilhão, de acordo com o IBGE.

De 12 setores analisados, quatro merecem atenção, de acordo com a pesquisa da associação, pois registraram crescimento nos índices de perdas em um ano.

Os supermercados são os campeões em perdas. O índice subiu de 2,10% para 2,15%. O varejo de artigos esportivos ocupa a segunda colocação, com alta de 0,99% para 1,12%.

Nos magazines, o indicador subiu de 0,91% para 0,94%, e no varejo de eletroeletrônicos e móveis, de 0,11% para 0,26%.

perdas varejp abrappe

De acordo com a pesquisa da Abrappe, as quebras operacionais são as principais responsáveis pelas perdas no varejo brasileiro.

“Refletir sobre a cadeia logística (armazenamento e distribuição), analisar de maneira profunda os estoques das lojas e ter o supply chain conectado à realidade da empresa são iniciativas relevantes para a redução exponencial desse índice”, cita o relatório da pesquisa.

Do índice de 2,15% do setor de supermercado, 1,43% refere-se às quebras operacionais, como produtos que ficaram na loja em razão de prazo de validade vencido.

O restante, 0,72%, refere-se às causas desconhecidas, nas quais destacam-se furtos externos (clientes) e internos (funcionários), de acordo com a pesquisa.

Alguns setores que apresentaram queda no índice em 2021 sobre 2020 foram perfumaria, construção/lar, drogarias, atacados e magazines.

Apesar de ter registrado queda no indicador, de 2,60% para 1,74%, as perfumarias, de acordo com a Abrappe, merecem atenção por comercializarem produtos de maior valor agregado.

O índice deste ano, embora menor, é maior do que o da média do varejo no país.

“O setor de perfumaria é um dos mais afetados por práticas criminosas em razão de os produtos serem bastante cobiçados”, diz Carlos Eduardo Santos, presidente da Abrappe.

Vanessa Urbieta, gerente de negócios da InWave, empresa de tecnologia para prevenção de perdas, diz que todos os setores do varejo, sem exceção, precisam reduzir as perdas.

“R$ 24 bilhões por ano não é pouca coisa, sem contar que a estimativa dos varejistas é que quase 30% deste valor referem-se a furtos internos e externos”, afirma.

Apesar de o indicador de perdas ter diminuído, diz ela, os profissionais da área precisam prestar atenção se a redução não é simplesmente resultado do aumento da inflação.

CAUSAS

Um dos tópicos da pesquisa da Abrappe avaliou o sentimento, a estimativa do varejista em relação às causas das perdas.

Quebras operacionais aparecem com 38,7%, furtos externos, com 19,03% e, furtos internos, com 9,18%. Do total de perdas, portanto, furtos são responsáveis por cerca de 28%.

“Este é um número muito alto, estamos falando de um problema social”, afirma Vanessa.

Os mercados paralelos, informais, abastecidos por produtos desviados do varejo, de acordo com ela, estão aquecidos em razão do ambiente macroeconômico que o país vive.

GERENCIAMENTO DE ESTOQUES

Diante deste cenário, o que o varejista pode fazer para reduzir as perdas que estão na casa dos bilhões de reais?

“Os estoques devem acompanhar o histórico de vendas, respeitando as sazonalidades. “Se no inverno o consumo de sorvete é menor, tem de reduzir a compra de sorvete”, diz Vanessa.

Veja como um estoque pode ser bem gerenciado, de acordo com o relatório da Abrappe.

  • Os produtos devem ser adquiridos e recebidos de forma adequada, evitando sobras do mesmo SKU (stock keeping unit) nos estoques;
  • O processo de transferência dos centros de distribuição para as lojas deve considerar os desafios logísticos, a volumetria histórica de vendas e as sazonalidades;
  • Cadastro dos produtos de forma correta, com atenção a SKUs similares;
  • Realização de inventários físicos de forma periódica, acurada, por equipe independente e seguindo as boas práticas de mercado;
  • Conferência por amostragem de itens PAR, controlando os fornecedores com maiores problemas, possibilitando ao varejista maior segurança no processo de entrega;
  • Efetiva gestão dos caixas em cada uma de suas unidades;
  • As promoções precisam ser realizadas em momentos adequados: não podem ser muito antecipadas para não provocar o esvaziamento do estoque, nem ocorrer depois do período ideal, para evitar as quebras;
  • Os indicadores precisos devem ser criados, com planos de ação monitorados quando necessário.

INVENTÁRIOS

Outro ponto importante no combate às perdas, de acordo com Vanessa, é a realização mais frequente de inventários, de forma rotativa, e não apenas uma ou duas vezes por ano.

A pesquisa demonstrou que, para mais de 30% dos respondentes, os inventários cíclicos, com foco nos produtos de alto risco, são realizados diariamente nas lojas e, para mais de 40% dos entrevistados, nos centros de distribuição.

“No caso de produtos com mais quebras, o lojista deve aumentar a frequência de contagem. Se há mais problema nos perfumes, tem que ter mais contagem nesta categoria”, diz Wanessa.

A utilização de câmeras com inteligência, que geram indicadores, também contribui para a redução de perdas. “Não tem jeito, o varejo precisa ter centrais de inteligência com tecnologias conectadas.”

A utilização de circuitos fechados de televisão (CFTV) e de identificação por radiofrequência (radio-frequency identification – RFID), de acordo com relatório da pesquisa, não é mais considerada uma inovação de transformação digital. É necessidade no dia a dia da loja.

Fonte: Diário do Comércio

EMS e Eurofarma negociam fusão com a Hypera Pharma

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Negociações quentes podem formar uma gigante na indústria farmacêutica nacional. Segundo fontes do setor, a EMS e a Eurofarma estariam em disputa para uma fusão com a Hypera Pharma – avaliada em R$ 23,8 bilhões no mercado financeiro.

Atualmente, os três laboratórios ocupam as primeiras posições no ranking de faturamento do setor. A Hypera Pharma cogitou inicialmente uma fusão com a Eurofarma, mas agora avançou em conversações com o Grupo NC, holding à qual pertence a EMS.

O empresário João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, e a holding mexicana Maiorem formam o grupo controlador da Hypera Pharma e detêm 36% das ações. Uma transação com a EMS os tornaria acionistas da nova companhia.

Barreiras da fusão com a Hypera Pharma

No entanto, de acordo com informações do Valor Econômico, o surgimento de rumores sobre o negócio levaram a uma alta nas ações da Hypera. Diante desse cenário, a EMS passou a considerar a hipótese de uma incorporação, com seu presidente Carlos Sanchez sendo o controlador majoritário da nova companhia.

Outra barreira envolveria detalhes sobre a governança. Isso porque Sanchez estaria resistente a uma inserção de Júnior no assento do conselho e a um acordo de acionistas.

Uma das fontes do setor que acompanham esse movimento afirmou que “a Hypera está conversando com todo mundo o tempo todo”. Essa, aliás, não seria a primeira tentativa de fusão. Há dez anos, a Hypera Pharma chegou a conversar com Aché, mas não houve avanço. A empresa também teria estreitado relações com a Biolab recentemente.

A companhia entende que é preciso ter mais escala na indústria farmacêutica, o que motivaria uma fusão ou aquisição. Porém, a negociação estaria alimentando rusgas entre Eurofarma e EMS.

A fusão com a Hypera Pharma, caso fosse concretizada com a EMS, poderia ainda gerar mais contestações junto ao Cade. Por isso, a opção pela conversa com a Eurofarma seria vista como menos polêmica e com mais probabilidades de sucesso.

Briga pela liderança

No ano passado, a Hypera Pharma teve um avanço de 45% em comparação com 2020, puxada pelos medicamentos de prescrição. Nos últimos 12 meses até maio de 2021, já cresceu 20,3% e totalizou R$ 13,2 bilhões de faturamento. Mas essa evolução não foi suficiente para desbancar a liderança do Grupo NC, com R$ 19,2 bilhões.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Pesquisa aponta equidade de gêneros em interessados no mercado de cannabis

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Cannabis

Em uma tentativa de mapear o perfil do público interessado no mercado de cannabis medicinal, a consultoria brasileira especializada Kaya Mind encontrou um dado surpreendente: há um raro equilíbrio entre gêneros. São 50% de homens e 49% de mulheres dispostos a entender como funciona e quais as oportunidades que o setor oferece. Apenas 1% preferiram não declarar.

O levantamento foi realizado com 1.022 entrevistados durante a Medical Cannabis Fair 2022, realizada no início de maio junto com a Medical Fair Brasil, e apontou também a maior escolaridade do público feminino: 29,7% das mulheres disseram ter pós-graduação, contra 24,5% do público masculino.

‘Tínhamos uma percepção de que a participação feminina era grande no setor, mas decidimos fazer a pesquisa para ter dados mais concretos. E esse resultado, com o interesse dividido meio a meio entre homens e mulheres, foi surpreendente’, afirma Maria Eugenia Riscala, cofundadora e CEO da Kaya Mind.

A decisão de fazer a pesquisa em uma feira médica com diversos públicos diferentes, e não apenas aqueles que já fazem parte do setor da cannabis, revelou outras informações importantes. Os principais objetivos das pessoas no evento eram conhecer mais sobre o setor (37,3% das respostas), conhecer as empresas que já trabalham na área (22,7%), fazer negócios (18,6%) e entender como o mercado de cannabis pode impactar o seu setor (14,7%). São dados que apontam para o interesse crescente pelas oportunidades medicinais e de negócios da cannabis em um mercado que, no Brasil, ainda é muito pequeno.

‘Há um grande descompasso na maneira como o Brasil e outros países olham para o tema. É um mercado que mundialmente está sendo visto como repleto de oportunidades para fazer diferente, e aqui falta empenho’, diz Riscala. Segundo ela, a decisão da Anvisa de aprovar a regulamentação de produtos à base de cannabis, em 2019, transformou a discussão sobre o assunto por aqui, fazendo muito mais gente se interessar por algo que antes era considerado tabu. ‘Com a pandemia, a busca por tratamentos alternativos disparou, e é aí que entra a cannabis’, diz ela.

Fonte: Veja – Blogs 

ECO Diagnóstica lança novo teste de RT-PCR para farmácias

Novo teste de RT-PCR

A ECO Diagnóstica acaba de disponibilizar para farmácias um novo teste de RT-PCR, exclusivo no mundo e considerado um dos mais modernos exames para detecção da Covid-19. Por meio do RT-PCR Express, os resultados podem ser entregues em até duas horas com a mesma qualidade das testagens oferecidas em laboratórios.

A Panvel e a Drogaria Araujo foram as primeiras redes a ofertar o serviço. O teste também pode ser encontrado em unidades das redes Farmácias Pague Menos; Santa Branca, no Ceará; Attive Farma, no Mato Grosso do Sul; e nas mineiras Droga Clara e Minas-Brasil. A empresa ainda está em negociações avançadas com Drogaria Venancio, Extrafarma, Farmácias São João e Grupo DPSP.

Novo teste de RT-PCR tem custo médio de R$ 400

O novo teste de RT-PCR é baseado em uma plataforma point of care para biologia molecular, fabricada na Coreia do Sul. Todos os reagentes, porém, são produzidos no Brasil. “Hoje já temos mais de 70 máquinas em consignação espalhadas em farmácias em todo o país e a demanda cresce a cada dia”, afirma Vinícius Pereira, diretor executivo da ECO Diagnóstica.

ECO PCR

Por ser um dispositivo que exige investimentos elevados na casa de R$ 70 mil a unidade, a ECO Diagnóstica preocupa-se em avaliar o engajamento de cada farmácia em relação à demanda do serviço, uma vez que as unidades são limitadas. O teste tem preço médio de R$ 350 a R$ 430.

Para Pereira, a opção de disponibilizar o RT-PCR Express na farmácia também pode contribuir para aumentar o tíquete médio da loja. “Se o PDV aplicar dez testes por dia a um custo médio de R$ 400, terá uma receita de R$ 120 mil, suficiente para cobrir o investimento”, justifica. Em breve, o M10 também fará testes de dengue, Zika, Chikungunya, HIV, hepatite B e C, influenza A e Streptococcus (dor de garganta).

Referência em testes de Covid-19

Com sede em Nova Lima (MG), a ECO Diagnóstica é referência no fornecimento de testes para Covid-19. Foi a primeira empresa a oferecer ao mercado brasileiro o autoteste de antígeno, presente em praticamente todas as redes associadas à Abrafarma e também nas independentes. Desde março deste ano, já foram comercializados quase 3 milhões de autotestes para a Covid-19.

A ECO também é pioneira na fabricação do COVID Ag Oral Detect, primeiro autoteste registrado no Brasil que utiliza amostra de saliva. A coleta requer que o usuário cuspa a saliva em um copo. Apesar de não utilizar swab, o kit contém esse item, que será usado apenas para transferir a quantidade certa da saliva do copo para o tubo de extração. Nas Farmácias Pague Menos, o autoteste está disponível nas versões com três ou cinco testes.

Farmácias que queiram contar com o RT-PCR Express em suas lojas podem acionar a empresa pelo e-mail comercial@ecodiagnostica.com.br.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Analgésicos e anti-inflamatórios: Automedicação representa risco à saúde

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O clima frio pode acarretar problemas típicos da estação, como das vias orais (dor de garganta) e respiratórios, o que estimula o hábito da automedicação — pesquisa divulgada no ano passado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) indicou que 77% dos brasileiros usam medicamentos sem prescrição médica. Anti-inflamatórios e analgésicos são as escolhas mais populares da temporada para o alívio de sintomas, porém, especialistas alertam para diferenças e cuidados ao tomar esses dois tipos de substâncias.

Como explica o coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, professor Reginaldo Tavares Franquez, essas drogas têm funções diferentes no organismo. Enquanto o analgésico age com foco em diminuir ou eliminar a dor de forma rápida, o anti-inflamatório combate as inflamações e, consequentemente, atua no controle das dores. ‘Um elimina a sensação, sem grandes alterações de consciência, por exemplo, já o outro elimina os fatores que provocam essas sensações’, explica o docente.

O principal uso de analgésicos acontece no tratamento de incômodos físicos, relacionados aos músculos, cabeça, dentes, cólicas, ou provenientes de gripe ou resfriados. O medicamento também é utilizado para lidar com a recuperação pós-cirúrgica ou lesões. ‘Eles circulam pela corrente sanguínea em busca da origem da dor e bloqueiam os sinais emitidos ao cérebro’, explica. ‘Assim, o sistema nervoso não consegue identificar a existência de células lesionadas no corpo’, completa.

Segundo o acadêmico, os tipos mais procurados nas drogarias são produzidos à base de ácido acetilsalicílico, dipirona e paracetamol. Seu uso constante é perigoso para a saúde, pois pode mascarar problemas mais sérios, além de gerar efeitos colaterais e provocar dependência química. ‘O excesso não pode se tornar um hábito. O consumo pontual não representa grandes riscos, mas utilizá-los por mais de 15 dias em um mês é um sinal preocupante, sendo preciso buscar ajuda de um especialista’, afirma o professor.

No caso dos anti-inflamatórios, há dois grupos disponíveis nas farmácias: os não esteroides, que combatem as inflamações com ação antipirética (para abaixar a febre) e analgésica; e os esteroides, como os corticoides, que inibem a produção de substâncias envolvidas no processo inflamatório. ‘O objetivo é agir onde há uma reação exagerada do sistema imunológico a uma agressão. Há situações em que somente esse medicamento tem eficiência e seu uso deve ser recomendado por prescrição médica’, pontua.

Em grande quantidade, a droga pode ser tóxica para os rins e fígado. O uso prolongado pode causar úlceras, osteoporose, assim como a retenção de líquidos, que pode aumentar a probabilidade de novas infecções. ‘A administração combinada de analgésicos e anti-inflamatórios pode acontecer, uma vez que suas funções são diferentes no corpo, porém, é preciso atenção para evitar sobrecarga no organismo’, considera. ‘Nesse caso, a decisão deve sempre partir de um especialista e nunca por meio da automedicação’, finaliza.

Fonte: Revista Suplementação

6 dicas de como montar uma farmácia de sucesso

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Você sabe como montar uma farmácia? Para quem tem pretensões de atuar nesse mercado e fica em dúvida de como iniciar o negócio, primeiro é preciso entender mais da atividade para montar uma farmácia de sucesso!

Para aprender como montar uma farmácia, trouxemos dicas e passo a passo para iniciar nessa atividade, garantindo um negócio de sucesso!

Como montar uma farmácia? #dicas

Estilo de negócio

Para quem pretende atuar no ramo de farmácias, uma das primeiras decisões é a escolha de iniciar um negócio do zero, enfrentando os desafios de empreender, ou apostar em uma franquia de farmácia , escolhendo uma marca já consolidada e que dê suporte durante todo o processo.

A escolha entre iniciar do zero ou através de uma franquia, inclui muitas análise e deve ser feita com paciência para escolher o melhor tipo de negócio de acordo com o seu perfil.

Plano de negócios

Depois de tomar a decisão entre um negócio iniciado do zero ou uma franquia, é a hora de iniciar o planejamento, que é essencial para o sucesso do empreendimento.

A melhor ferramenta para se planejar é a elaboração de um plano de negócios , documento que descreve e analisa em detalhes o negócio, incluindo análise de riscos, concorrentes, identificação de público-alvo, estratégias de marketing, plano financeiro, entre outras características que podem ajudar a se estabelecer com sucesso.

Local

Uma das etapas para montar uma farmácia é a escolha do local para o empreendimento, levando em conta um espaço que siga as legislações sanitárias e ofereça áreas para setores como administrativo, recebimento e armazenagem dos produtos, área de vendas, sala de serviços farmacêuticos e sanitários.

Para escolher o melhor local para abrir uma farmácia, é importante analisar a concorrência próxima e também o público-alvo, se instalando em um local que tenha proximidade com o público que deseja alcançar.

O local também deve dispor de facilidade de estacionamento ou estacionamento próprio, oferecendo comodidade aos clientes.

Investimento

O valor total de investimento para a abertura de uma farmácia pode variar bastante de acordo com diversos fatores, como tamanho do negócio, necessidade de adaptações no ponto comercial, entre outros.

Em geral, os investimentos para iniciar esse tipo de atividade incluem aquisição de balcões, caixa, prateleiras e gôndolas para exposição de produtos e estoque, além de investimento em medicamentos e produtos a serem comercializados.

Legalização

Como qualquer outro estabelecimento, a abertura de uma farmácia também inclui etapas burocráticas.

Algumas das etapas para a legalização do negócio incluem:

elaboração de contrato social;

solicitação de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

laudo do corpo de bombeiros;

inscrição na prefeitura municipal;

registro no Conselho Federal de Farmácia.

Para ter assessoria nesse processo que exige mais conhecimento, a contratação de um bom profissional de contabilidade pode ser essencial para orientar sobre documentos necessários para a legalização do negócio.

Colaboradores

Uma das últimas etapas para a abertura de uma farmácia é a contratação de colaboradores, que deve ser feita de acordo com a demanda e tamanho do negócio.

A contratação de colaboradores pode incluir pessoal para atendimento ao público, caixa, entre outros serviços. Além disso, é indispensável a contratação de um farmacêutico que tenha registro ativo No Conselho Federal de Farmácia.

O farmacêutico deve estar presente no local para atendimento aos clientes, de acordo com diretrizes estabelecidas para a abertura de uma farmácia.

Os colaboradores do negócio devem ser registrados seguindo as leis trabalhistas e devem receber treinamento para ter recursos humanos de qualidade.

Dicas de decoração de farmácia

Para quem está no processo de planejamento de abertura de farmácia e precisa de inspirações para decorar o espaço e deixá-lo agradável, trouxemos ideias incríveis para decorar a farmácia em diferentes estilos.

Decoração de farmácia pequena

Para montar e decorar uma farmácia pequena, é essencial investir em expositores que ocupem menos espaço como, gôndolas mais altas.

O espaço pequeno pode ser decorado de diferentes maneiras, e em geral, as cores claras garantem que o ambiente fique mais iluminado e combine melhor com a proposta de uma farmácia.

A iluminação é outro ponto importante para a decoração de espaços pequenos, garantindo um espaço com boa iluminação e que dê a ideia de ser mais amplo.

1. Farmácia pequena com expositores iluminados e modernos

2. Decoração de farmácia pequena com gôndolas altas

3. Espaço pequeno com expositores compactos e prateleiras de vidro

4. Decoração de farmácia pequena com expositores ao redor das paredes

5. Decoração de farmácia com expositores com prateleiras de vidro e boa iluminação

6. Inspirações para decorar farmácia pequena

Decoração de farmácia simples

A decoração da farmácia também pode seguir um estilo simples, atendendo a propostas de investimentos mais baixos e sendo ótimas opções para farmácias de bairro, tendo um custo menor nessa etapa do processo.

Para o projeto de uma farmácia simples, vale investir em um mobiliário versátil e como prateleiras e expositores que funcionem para a exposição dos produtos e que não sejam muito caros.

A cartela de cores indicada para esse tipo de ambiente é prioritariamente tons claros, garantindo que o espaço, mesmo que simples, seja agradável.

7. Decoração de farmácia simples com expositores de vidro

8. Farmácia simples com cores claras nas paredes

9. Decoração de farmácia simples com mobiliário branco

10. Farmácia simples com gôndolas expondo os produtos

11. Farmácia pequena e simples com estantes ao redor das paredes

12. Inspirações de decoração de farmácia simples

Decoração de farmácia moderna

A proposta decorativa para a farmácia também pode seguir uma tendência moderna, criando um ambiente diferenciado e especial!

Para a proposta moderna, a decoração pode seguir uma tendência clean, apostando em uma cartela de cores claras e iluminação de LED.

Outra tendência moderna é investir em pontos de cores mais intensas, como uma parede preta, e nesse caso, apostar em outras cores claras e boa iluminação, criando equilíbrio para o projeto.

A decoração moderna também pode incluir mix de materiais, adicionado pontos diferenciados e que destaquem cada detalhe do projeto.

13. Decoração de farmácia moderno com cores claras e boa iluminação

14. Farmácia moderna com caixas iluminados

15. Decoração de farmácia com cores claras e estilo clean

16. Farmácia moderna com parede preta e mix de materiais

17. Farmácia decorada com cores claras

18. Decoração de farmácia moderna em branco e azul claro

19. Inspirações modernas para decoração de farmácia

Decoração de farmácia vintage

Entre as possibilidades de decoração para a farmácia, uma das possibilidades é seguir uma tendência vintage, trazendo um toque de decoração com elementos antigos e que lembrem farmácia de décadas passadas.

A decoração vintage pode trazer móveis de madeira, revestimentos e elementos como pendentes que tragam a proposta antiga, além de frascos vintage de remédios e elementos que podem entrar como decoração do espaço.

A decoração vintage para a farmácia pode ser uma maneira de se diferenciar e criar um ambiente especial para os clientes.

20. Farmácia decorada com estilo vintage e armários com portas de vidro

21. Decoração de farmácia vintage com armários e gôndolas em madeira

22. Farmácia decorada com proposta vintage e revestimento de ladrilho hidráulico em parte do piso

23. Farmácia pequena e com elementos vintage

24. Inspirações para decoração vintage em farmácia

Agora que você já entendeu mais sobre o assunto e viu dicas de como iniciar a atividade, é hora de se planejar para abrir o negócio.

Fonte: Doce Obra

Curitiba: Nissei inaugura farmácia na região do Parque São Lourenço

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Nissei

A partir do dia 7 de julho, o público vai poder conhecer a nova loja da rede de farmácias Nissei em Curitiba (PR). Localizada na Rua Mateus Leme, n. 4.298, no São Lourenço, a 336ª unidade do grupo chega para levar mais praticidade aos moradores de um dos mais tradicionais bairros residenciais da capital paranaense, conhecido pela alta qualidade de vida e áreas verdes.

‘A Nissei nasceu em Curitiba, há 36 anos, e a cada ano que passa ampliamos nossa presença na cidade para atender com excelência aos exigentes consumidores da capital paranaense. Mais do que um local para fazer compras, queremos proporcionar ao público uma experiência agradável em meio à correria do dia a dia, com lojas modernas e profissionais qualificados e atenciosos’, pontua o CEO da Nissei, Alexandre Maeoka.

A nova farmácia possui 351 metros quadrados (m²), onde os clientes vão encontrar o tradicional conceito de drugstore da marca: uma linha completa de remédios e produtos de higiene e beleza, além de um amplo portfólio de mercearia e conveniência. São mais de 6 mil medicamentos e 5 mil itens de perfumaria à disposição. Além disso, os clientes podem se cadastrar no Club Nissei (https://clubnissei.com.br/) e ter acesso a descontos e benefícios exclusivos.

O endereço escolhido para a nova loja Nissei em Curitiba fica nas proximidades do Parque São Lourenço e do Colégio Marista Santa Maria. A unidade conta com 12 vagas de estacionamento, para maior comodidade dos clientes durante o período de compras.

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 23h; aos sábados, das 7h às 22h; e aos domingos e feriados, das 9h às 21h.

Sobre as Farmácias Nissei

Com mais de 35 anos de tradição no mercado paranaense e atuação nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, a Nissei é considerada a sétima maior rede de farmácias do país em número de lojas, segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias). A rede é credenciada do Programa do Governo Federal Farmácia Popular, que oferta descontos especiais e até remédios essenciais gratuitos.

A Nissei conta hoje com mais de 330 lojas, que geram mais de 6 mil empregos diretos e atendem a mais de 3,5 milhões de clientes por mês. A rede foi responsável por introduzir o conceito de drugstore no mercado paranaense e oferece ao estado o maior número de farmácias 24 horas. As lojas são conhecidas por seus espaços modernos, de fácil localização, amplos estacionamentos, diversidade de produtos e disponibilidade de farmacêuticos qualificados, que promovem o melhor atendimento profissional.

Fonte: Diário Indústria & Comércio

TJ-SP nega salvo-conduto para plantio de cannabis para fins medicinais

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cannabis medicinalO Poder Judiciário não pode substituir a atuação de órgão federal, no caso a Anvisa, para, a partir de critérios técnicos ainda em aberto, deferir ou não a produção e a extração da cannabis para fins medicinais.

123RFTJ-SP nega salvo-conduto para plantio de cannabis para fins medicinais

Com base nesse entendimento, a 6ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou decisão de primeiro grau que negou a concessão de um salvo-conduto para cultivo de cannabis sativa para fins medicinais. O pedido foi feito pela mãe de uma criança de 3 anos, que possui doenças congênitas e lesões cerebrais.

Segundo a mãe, o uso do óleo enriquecido com canabidiol trouxe melhora e alívio à grave condição da criança, que necessita do medicamento de modo urgente, contínuo e em quantidades aptas a garantir a continuidade do tratamento, garantindo dignidade à vida da menor. Porém, o Habeas Corpus preventivo foi rejeitado.

O relator, desembargador Marcos Correa, reconheceu o quadro delicado da paciente, que comprovou o histórico de suas intercorrências médicas, a indicação do uso do óleo medicinal por parte dos profissionais que a acompanham, a melhora de seu estado em razão da substância derivada da cannabis, a expectativa positiva traçada pelos médicos com a continuidade do tratamento, bem como a dificuldade de adquirir o medicamento importado em razão do alto custo.

“No entanto, percebe-se que a hipótese exige enorme dilação probatória e, indiscutivelmente, a participação na discussão dos órgãos administrativos competentes acerca de diversos pontos tais como: estipulação de prazo da autorização de cultivo; eventuais requisitos para a renovação; indicação de local, condições e quantidade das plantas; regras para capacitação das pessoas autorizadas; fiscalização da produção, transformação e descarte correto da plantas, etc”, afirmou.

O magistrado também ressaltou que não houve qualquer negativa por parte do órgão administrativo contra a paciente, porque sequer houve pedido formulado junto à Anvisa para autorização do plantio ou mesmo para aquisição do medicamento industrialmente produzido.

“Muito embora a impetrante sustente a impossibilidade de importação ou compra local do medicamento por ser altamente custoso e, ainda, a dificuldade de fornecimento do óleo industrializado pelo SUS, não há comprovação de que a paciente tenha se socorrido da rede pública ou que, em algum momento, tenha enfrentado recusa no fornecimento do fármaco”, completou Correa.

Além disso, prosseguiu o relator, não há demonstração de que a família da paciente tenha buscado tutela perante a Fazenda Pública para obter o medicamento às custas do Estado, “nada autorizando, portanto, por ora, a concessão de salvo-conduto”.

“Em suma, não houve pedido de autorização do plantio, não houve pedido de importação e não houve pedido de fornecimento do medicamento às custas do Poder Público. Por fim, obviamente, não houve negativa. Assim, especificamente à seara criminal, não há constrangimento ilegal”, explicou o desembargador.

Ele considerou impossível, neste momento processual, reconhecer a atipicidade da conduta que se pretende salvaguardar, pois, de um lado, o cenário extrapolaria o âmbito do Habeas Corpus, cujos estreitos limites não permitem dilação probatória, e de outro, porque a mãe da paciente, ao que consta, sequer está sendo investigada pela Polícia.

“De fato, não se nega que a jurisprudência esteja dividida e que haja importantes considerações de parte de quem defende a concessão da autorização, no entanto, na posição, por ora, adotada nesta turma, ainda que se reconheçam relevantes os argumentos e o caso trazido, não cabe a esta Corte, através desta via, conceder o salvo-conduto”, concluiu. A decisão se deu por unanimidade.

Fonte: Consultor Jurídico

Abertas inscrições para o II Simpósio de Farmácia Hospitalar do Centro-Oeste Brasileiro

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Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT) apoia o II Simpósio de Farmácia Hospitalar do Centro-Oeste Brasileiro, que ocorrerá no dia seis de agosto, a partir das 8h e, é promovido pela Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (Sbrafh).

O evento será realizado no auditório do Bloco C, no Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG). As inscrições já estão abertas por meio do link: https://bit.ly/3uvec9m, com emissão de certificados.

Os participantes podem escolher em participar do evento presencial ou pela plataforma Sbrafh. Os que escolherem assistir as aulas online, receberá o acesso na semana do evento e o conteúdo ficará disponível por 1 ano.

Os associados Sbrafh já sabem que tem inscrição gratuita. Já os profissionais não associados será cobrado uma taxa de R$ 80,00 e os estudantes de graduação não associados o valor será de R$ 40,00.

Programação

8hAbertura

8h15Implantação de Stewardship no Uso de Antimicrobianos

Veridiana Galetti – Farmacêutica – MT

9hInterface Farmacêutica na Adesão ao Tratamento: aspectos de comunicação e empatia

Prof. Luciano Mafioleti – Farmacêutico – MT

9h45Intervalo

10hAs Diferentes Atribuições do Farmacêutico na Hemodiálise

Renato Finotti Jr. – Farmacêutico – MS

10h45Desafios da Farmácia Hospitalar Frente as Inovações Tecnológicas e Alternâncias de Abastecimento

Thais cortes – Farmacêutica – GO

11h30Palestra Satélite LIBSS:

Empatia na Assistência em Saúde: do discurso à prática

Douglas Costa e Edvane Domenico

12h30Intervalo de Almoço

13h30Palestra Satélite Noharm:

Desafios e Perspectivas dos Indicadores em Farmácia Clínica

Lívia Barbosa – Farmacêutica – SP

14h10A Atuação do Farmacêutico em Qualidade e Segurança do Paciente: Um olhar para os processos multidisciplinares

Tatiana Francelino – Farmacêutica – SP

14h55Encerramento

Fonte: Conselho Regional de Farmácia do Estado do Mato Grosso