ECO Diagnóstica lança novo teste de RT-PCR para farmácias

Novo teste de RT-PCR

A ECO Diagnóstica acaba de disponibilizar para farmácias um novo teste de RT-PCR, exclusivo no mundo e considerado um dos mais modernos exames para detecção da Covid-19. Por meio do RT-PCR Express, os resultados podem ser entregues em até duas horas com a mesma qualidade das testagens oferecidas em laboratórios.

A Panvel e a Drogaria Araujo foram as primeiras redes a ofertar o serviço. O teste também pode ser encontrado em unidades das redes Farmácias Pague Menos; Santa Branca, no Ceará; Attive Farma, no Mato Grosso do Sul; e nas mineiras Droga Clara e Minas-Brasil. A empresa ainda está em negociações avançadas com Drogaria Venancio, Extrafarma, Farmácias São João e Grupo DPSP.

Novo teste de RT-PCR tem custo médio de R$ 400

O novo teste de RT-PCR é baseado em uma plataforma point of care para biologia molecular, fabricada na Coreia do Sul. Todos os reagentes, porém, são produzidos no Brasil. “Hoje já temos mais de 70 máquinas em consignação espalhadas em farmácias em todo o país e a demanda cresce a cada dia”, afirma Vinícius Pereira, diretor executivo da ECO Diagnóstica.

ECO PCR

Por ser um dispositivo que exige investimentos elevados na casa de R$ 70 mil a unidade, a ECO Diagnóstica preocupa-se em avaliar o engajamento de cada farmácia em relação à demanda do serviço, uma vez que as unidades são limitadas. O teste tem preço médio de R$ 350 a R$ 430.

Para Pereira, a opção de disponibilizar o RT-PCR Express na farmácia também pode contribuir para aumentar o tíquete médio da loja. “Se o PDV aplicar dez testes por dia a um custo médio de R$ 400, terá uma receita de R$ 120 mil, suficiente para cobrir o investimento”, justifica. Em breve, o M10 também fará testes de dengue, Zika, Chikungunya, HIV, hepatite B e C, influenza A e Streptococcus (dor de garganta).

Referência em testes de Covid-19

Com sede em Nova Lima (MG), a ECO Diagnóstica é referência no fornecimento de testes para Covid-19. Foi a primeira empresa a oferecer ao mercado brasileiro o autoteste de antígeno, presente em praticamente todas as redes associadas à Abrafarma e também nas independentes. Desde março deste ano, já foram comercializados quase 3 milhões de autotestes para a Covid-19.

A ECO também é pioneira na fabricação do COVID Ag Oral Detect, primeiro autoteste registrado no Brasil que utiliza amostra de saliva. A coleta requer que o usuário cuspa a saliva em um copo. Apesar de não utilizar swab, o kit contém esse item, que será usado apenas para transferir a quantidade certa da saliva do copo para o tubo de extração. Nas Farmácias Pague Menos, o autoteste está disponível nas versões com três ou cinco testes.

Farmácias que queiram contar com o RT-PCR Express em suas lojas podem acionar a empresa pelo e-mail comercial@ecodiagnostica.com.br.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Analgésicos e anti-inflamatórios: Automedicação representa risco à saúde

0

O clima frio pode acarretar problemas típicos da estação, como das vias orais (dor de garganta) e respiratórios, o que estimula o hábito da automedicação — pesquisa divulgada no ano passado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) indicou que 77% dos brasileiros usam medicamentos sem prescrição médica. Anti-inflamatórios e analgésicos são as escolhas mais populares da temporada para o alívio de sintomas, porém, especialistas alertam para diferenças e cuidados ao tomar esses dois tipos de substâncias.

Como explica o coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, professor Reginaldo Tavares Franquez, essas drogas têm funções diferentes no organismo. Enquanto o analgésico age com foco em diminuir ou eliminar a dor de forma rápida, o anti-inflamatório combate as inflamações e, consequentemente, atua no controle das dores. ‘Um elimina a sensação, sem grandes alterações de consciência, por exemplo, já o outro elimina os fatores que provocam essas sensações’, explica o docente.

O principal uso de analgésicos acontece no tratamento de incômodos físicos, relacionados aos músculos, cabeça, dentes, cólicas, ou provenientes de gripe ou resfriados. O medicamento também é utilizado para lidar com a recuperação pós-cirúrgica ou lesões. ‘Eles circulam pela corrente sanguínea em busca da origem da dor e bloqueiam os sinais emitidos ao cérebro’, explica. ‘Assim, o sistema nervoso não consegue identificar a existência de células lesionadas no corpo’, completa.

Segundo o acadêmico, os tipos mais procurados nas drogarias são produzidos à base de ácido acetilsalicílico, dipirona e paracetamol. Seu uso constante é perigoso para a saúde, pois pode mascarar problemas mais sérios, além de gerar efeitos colaterais e provocar dependência química. ‘O excesso não pode se tornar um hábito. O consumo pontual não representa grandes riscos, mas utilizá-los por mais de 15 dias em um mês é um sinal preocupante, sendo preciso buscar ajuda de um especialista’, afirma o professor.

No caso dos anti-inflamatórios, há dois grupos disponíveis nas farmácias: os não esteroides, que combatem as inflamações com ação antipirética (para abaixar a febre) e analgésica; e os esteroides, como os corticoides, que inibem a produção de substâncias envolvidas no processo inflamatório. ‘O objetivo é agir onde há uma reação exagerada do sistema imunológico a uma agressão. Há situações em que somente esse medicamento tem eficiência e seu uso deve ser recomendado por prescrição médica’, pontua.

Em grande quantidade, a droga pode ser tóxica para os rins e fígado. O uso prolongado pode causar úlceras, osteoporose, assim como a retenção de líquidos, que pode aumentar a probabilidade de novas infecções. ‘A administração combinada de analgésicos e anti-inflamatórios pode acontecer, uma vez que suas funções são diferentes no corpo, porém, é preciso atenção para evitar sobrecarga no organismo’, considera. ‘Nesse caso, a decisão deve sempre partir de um especialista e nunca por meio da automedicação’, finaliza.

Fonte: Revista Suplementação

6 dicas de como montar uma farmácia de sucesso

0

Você sabe como montar uma farmácia? Para quem tem pretensões de atuar nesse mercado e fica em dúvida de como iniciar o negócio, primeiro é preciso entender mais da atividade para montar uma farmácia de sucesso!

Para aprender como montar uma farmácia, trouxemos dicas e passo a passo para iniciar nessa atividade, garantindo um negócio de sucesso!

Como montar uma farmácia? #dicas

Estilo de negócio

Para quem pretende atuar no ramo de farmácias, uma das primeiras decisões é a escolha de iniciar um negócio do zero, enfrentando os desafios de empreender, ou apostar em uma franquia de farmácia , escolhendo uma marca já consolidada e que dê suporte durante todo o processo.

A escolha entre iniciar do zero ou através de uma franquia, inclui muitas análise e deve ser feita com paciência para escolher o melhor tipo de negócio de acordo com o seu perfil.

Plano de negócios

Depois de tomar a decisão entre um negócio iniciado do zero ou uma franquia, é a hora de iniciar o planejamento, que é essencial para o sucesso do empreendimento.

A melhor ferramenta para se planejar é a elaboração de um plano de negócios , documento que descreve e analisa em detalhes o negócio, incluindo análise de riscos, concorrentes, identificação de público-alvo, estratégias de marketing, plano financeiro, entre outras características que podem ajudar a se estabelecer com sucesso.

Local

Uma das etapas para montar uma farmácia é a escolha do local para o empreendimento, levando em conta um espaço que siga as legislações sanitárias e ofereça áreas para setores como administrativo, recebimento e armazenagem dos produtos, área de vendas, sala de serviços farmacêuticos e sanitários.

Para escolher o melhor local para abrir uma farmácia, é importante analisar a concorrência próxima e também o público-alvo, se instalando em um local que tenha proximidade com o público que deseja alcançar.

O local também deve dispor de facilidade de estacionamento ou estacionamento próprio, oferecendo comodidade aos clientes.

Investimento

O valor total de investimento para a abertura de uma farmácia pode variar bastante de acordo com diversos fatores, como tamanho do negócio, necessidade de adaptações no ponto comercial, entre outros.

Em geral, os investimentos para iniciar esse tipo de atividade incluem aquisição de balcões, caixa, prateleiras e gôndolas para exposição de produtos e estoque, além de investimento em medicamentos e produtos a serem comercializados.

Legalização

Como qualquer outro estabelecimento, a abertura de uma farmácia também inclui etapas burocráticas.

Algumas das etapas para a legalização do negócio incluem:

elaboração de contrato social;

solicitação de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

laudo do corpo de bombeiros;

inscrição na prefeitura municipal;

registro no Conselho Federal de Farmácia.

Para ter assessoria nesse processo que exige mais conhecimento, a contratação de um bom profissional de contabilidade pode ser essencial para orientar sobre documentos necessários para a legalização do negócio.

Colaboradores

Uma das últimas etapas para a abertura de uma farmácia é a contratação de colaboradores, que deve ser feita de acordo com a demanda e tamanho do negócio.

A contratação de colaboradores pode incluir pessoal para atendimento ao público, caixa, entre outros serviços. Além disso, é indispensável a contratação de um farmacêutico que tenha registro ativo No Conselho Federal de Farmácia.

O farmacêutico deve estar presente no local para atendimento aos clientes, de acordo com diretrizes estabelecidas para a abertura de uma farmácia.

Os colaboradores do negócio devem ser registrados seguindo as leis trabalhistas e devem receber treinamento para ter recursos humanos de qualidade.

Dicas de decoração de farmácia

Para quem está no processo de planejamento de abertura de farmácia e precisa de inspirações para decorar o espaço e deixá-lo agradável, trouxemos ideias incríveis para decorar a farmácia em diferentes estilos.

Decoração de farmácia pequena

Para montar e decorar uma farmácia pequena, é essencial investir em expositores que ocupem menos espaço como, gôndolas mais altas.

O espaço pequeno pode ser decorado de diferentes maneiras, e em geral, as cores claras garantem que o ambiente fique mais iluminado e combine melhor com a proposta de uma farmácia.

A iluminação é outro ponto importante para a decoração de espaços pequenos, garantindo um espaço com boa iluminação e que dê a ideia de ser mais amplo.

1. Farmácia pequena com expositores iluminados e modernos

2. Decoração de farmácia pequena com gôndolas altas

3. Espaço pequeno com expositores compactos e prateleiras de vidro

4. Decoração de farmácia pequena com expositores ao redor das paredes

5. Decoração de farmácia com expositores com prateleiras de vidro e boa iluminação

6. Inspirações para decorar farmácia pequena

Decoração de farmácia simples

A decoração da farmácia também pode seguir um estilo simples, atendendo a propostas de investimentos mais baixos e sendo ótimas opções para farmácias de bairro, tendo um custo menor nessa etapa do processo.

Para o projeto de uma farmácia simples, vale investir em um mobiliário versátil e como prateleiras e expositores que funcionem para a exposição dos produtos e que não sejam muito caros.

A cartela de cores indicada para esse tipo de ambiente é prioritariamente tons claros, garantindo que o espaço, mesmo que simples, seja agradável.

7. Decoração de farmácia simples com expositores de vidro

8. Farmácia simples com cores claras nas paredes

9. Decoração de farmácia simples com mobiliário branco

10. Farmácia simples com gôndolas expondo os produtos

11. Farmácia pequena e simples com estantes ao redor das paredes

12. Inspirações de decoração de farmácia simples

Decoração de farmácia moderna

A proposta decorativa para a farmácia também pode seguir uma tendência moderna, criando um ambiente diferenciado e especial!

Para a proposta moderna, a decoração pode seguir uma tendência clean, apostando em uma cartela de cores claras e iluminação de LED.

Outra tendência moderna é investir em pontos de cores mais intensas, como uma parede preta, e nesse caso, apostar em outras cores claras e boa iluminação, criando equilíbrio para o projeto.

A decoração moderna também pode incluir mix de materiais, adicionado pontos diferenciados e que destaquem cada detalhe do projeto.

13. Decoração de farmácia moderno com cores claras e boa iluminação

14. Farmácia moderna com caixas iluminados

15. Decoração de farmácia com cores claras e estilo clean

16. Farmácia moderna com parede preta e mix de materiais

17. Farmácia decorada com cores claras

18. Decoração de farmácia moderna em branco e azul claro

19. Inspirações modernas para decoração de farmácia

Decoração de farmácia vintage

Entre as possibilidades de decoração para a farmácia, uma das possibilidades é seguir uma tendência vintage, trazendo um toque de decoração com elementos antigos e que lembrem farmácia de décadas passadas.

A decoração vintage pode trazer móveis de madeira, revestimentos e elementos como pendentes que tragam a proposta antiga, além de frascos vintage de remédios e elementos que podem entrar como decoração do espaço.

A decoração vintage para a farmácia pode ser uma maneira de se diferenciar e criar um ambiente especial para os clientes.

20. Farmácia decorada com estilo vintage e armários com portas de vidro

21. Decoração de farmácia vintage com armários e gôndolas em madeira

22. Farmácia decorada com proposta vintage e revestimento de ladrilho hidráulico em parte do piso

23. Farmácia pequena e com elementos vintage

24. Inspirações para decoração vintage em farmácia

Agora que você já entendeu mais sobre o assunto e viu dicas de como iniciar a atividade, é hora de se planejar para abrir o negócio.

Fonte: Doce Obra

Curitiba: Nissei inaugura farmácia na região do Parque São Lourenço

0

Nissei

A partir do dia 7 de julho, o público vai poder conhecer a nova loja da rede de farmácias Nissei em Curitiba (PR). Localizada na Rua Mateus Leme, n. 4.298, no São Lourenço, a 336ª unidade do grupo chega para levar mais praticidade aos moradores de um dos mais tradicionais bairros residenciais da capital paranaense, conhecido pela alta qualidade de vida e áreas verdes.

‘A Nissei nasceu em Curitiba, há 36 anos, e a cada ano que passa ampliamos nossa presença na cidade para atender com excelência aos exigentes consumidores da capital paranaense. Mais do que um local para fazer compras, queremos proporcionar ao público uma experiência agradável em meio à correria do dia a dia, com lojas modernas e profissionais qualificados e atenciosos’, pontua o CEO da Nissei, Alexandre Maeoka.

A nova farmácia possui 351 metros quadrados (m²), onde os clientes vão encontrar o tradicional conceito de drugstore da marca: uma linha completa de remédios e produtos de higiene e beleza, além de um amplo portfólio de mercearia e conveniência. São mais de 6 mil medicamentos e 5 mil itens de perfumaria à disposição. Além disso, os clientes podem se cadastrar no Club Nissei (https://clubnissei.com.br/) e ter acesso a descontos e benefícios exclusivos.

O endereço escolhido para a nova loja Nissei em Curitiba fica nas proximidades do Parque São Lourenço e do Colégio Marista Santa Maria. A unidade conta com 12 vagas de estacionamento, para maior comodidade dos clientes durante o período de compras.

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 23h; aos sábados, das 7h às 22h; e aos domingos e feriados, das 9h às 21h.

Sobre as Farmácias Nissei

Com mais de 35 anos de tradição no mercado paranaense e atuação nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, a Nissei é considerada a sétima maior rede de farmácias do país em número de lojas, segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias). A rede é credenciada do Programa do Governo Federal Farmácia Popular, que oferta descontos especiais e até remédios essenciais gratuitos.

A Nissei conta hoje com mais de 330 lojas, que geram mais de 6 mil empregos diretos e atendem a mais de 3,5 milhões de clientes por mês. A rede foi responsável por introduzir o conceito de drugstore no mercado paranaense e oferece ao estado o maior número de farmácias 24 horas. As lojas são conhecidas por seus espaços modernos, de fácil localização, amplos estacionamentos, diversidade de produtos e disponibilidade de farmacêuticos qualificados, que promovem o melhor atendimento profissional.

Fonte: Diário Indústria & Comércio

TJ-SP nega salvo-conduto para plantio de cannabis para fins medicinais

0

cannabis medicinalO Poder Judiciário não pode substituir a atuação de órgão federal, no caso a Anvisa, para, a partir de critérios técnicos ainda em aberto, deferir ou não a produção e a extração da cannabis para fins medicinais.

123RFTJ-SP nega salvo-conduto para plantio de cannabis para fins medicinais

Com base nesse entendimento, a 6ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou decisão de primeiro grau que negou a concessão de um salvo-conduto para cultivo de cannabis sativa para fins medicinais. O pedido foi feito pela mãe de uma criança de 3 anos, que possui doenças congênitas e lesões cerebrais.

Segundo a mãe, o uso do óleo enriquecido com canabidiol trouxe melhora e alívio à grave condição da criança, que necessita do medicamento de modo urgente, contínuo e em quantidades aptas a garantir a continuidade do tratamento, garantindo dignidade à vida da menor. Porém, o Habeas Corpus preventivo foi rejeitado.

O relator, desembargador Marcos Correa, reconheceu o quadro delicado da paciente, que comprovou o histórico de suas intercorrências médicas, a indicação do uso do óleo medicinal por parte dos profissionais que a acompanham, a melhora de seu estado em razão da substância derivada da cannabis, a expectativa positiva traçada pelos médicos com a continuidade do tratamento, bem como a dificuldade de adquirir o medicamento importado em razão do alto custo.

“No entanto, percebe-se que a hipótese exige enorme dilação probatória e, indiscutivelmente, a participação na discussão dos órgãos administrativos competentes acerca de diversos pontos tais como: estipulação de prazo da autorização de cultivo; eventuais requisitos para a renovação; indicação de local, condições e quantidade das plantas; regras para capacitação das pessoas autorizadas; fiscalização da produção, transformação e descarte correto da plantas, etc”, afirmou.

O magistrado também ressaltou que não houve qualquer negativa por parte do órgão administrativo contra a paciente, porque sequer houve pedido formulado junto à Anvisa para autorização do plantio ou mesmo para aquisição do medicamento industrialmente produzido.

“Muito embora a impetrante sustente a impossibilidade de importação ou compra local do medicamento por ser altamente custoso e, ainda, a dificuldade de fornecimento do óleo industrializado pelo SUS, não há comprovação de que a paciente tenha se socorrido da rede pública ou que, em algum momento, tenha enfrentado recusa no fornecimento do fármaco”, completou Correa.

Além disso, prosseguiu o relator, não há demonstração de que a família da paciente tenha buscado tutela perante a Fazenda Pública para obter o medicamento às custas do Estado, “nada autorizando, portanto, por ora, a concessão de salvo-conduto”.

“Em suma, não houve pedido de autorização do plantio, não houve pedido de importação e não houve pedido de fornecimento do medicamento às custas do Poder Público. Por fim, obviamente, não houve negativa. Assim, especificamente à seara criminal, não há constrangimento ilegal”, explicou o desembargador.

Ele considerou impossível, neste momento processual, reconhecer a atipicidade da conduta que se pretende salvaguardar, pois, de um lado, o cenário extrapolaria o âmbito do Habeas Corpus, cujos estreitos limites não permitem dilação probatória, e de outro, porque a mãe da paciente, ao que consta, sequer está sendo investigada pela Polícia.

“De fato, não se nega que a jurisprudência esteja dividida e que haja importantes considerações de parte de quem defende a concessão da autorização, no entanto, na posição, por ora, adotada nesta turma, ainda que se reconheçam relevantes os argumentos e o caso trazido, não cabe a esta Corte, através desta via, conceder o salvo-conduto”, concluiu. A decisão se deu por unanimidade.

Fonte: Consultor Jurídico

Abertas inscrições para o II Simpósio de Farmácia Hospitalar do Centro-Oeste Brasileiro

0

Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT) apoia o II Simpósio de Farmácia Hospitalar do Centro-Oeste Brasileiro, que ocorrerá no dia seis de agosto, a partir das 8h e, é promovido pela Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (Sbrafh).

O evento será realizado no auditório do Bloco C, no Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG). As inscrições já estão abertas por meio do link: https://bit.ly/3uvec9m, com emissão de certificados.

Os participantes podem escolher em participar do evento presencial ou pela plataforma Sbrafh. Os que escolherem assistir as aulas online, receberá o acesso na semana do evento e o conteúdo ficará disponível por 1 ano.

Os associados Sbrafh já sabem que tem inscrição gratuita. Já os profissionais não associados será cobrado uma taxa de R$ 80,00 e os estudantes de graduação não associados o valor será de R$ 40,00.

Programação

8hAbertura

8h15Implantação de Stewardship no Uso de Antimicrobianos

Veridiana Galetti – Farmacêutica – MT

9hInterface Farmacêutica na Adesão ao Tratamento: aspectos de comunicação e empatia

Prof. Luciano Mafioleti – Farmacêutico – MT

9h45Intervalo

10hAs Diferentes Atribuições do Farmacêutico na Hemodiálise

Renato Finotti Jr. – Farmacêutico – MS

10h45Desafios da Farmácia Hospitalar Frente as Inovações Tecnológicas e Alternâncias de Abastecimento

Thais cortes – Farmacêutica – GO

11h30Palestra Satélite LIBSS:

Empatia na Assistência em Saúde: do discurso à prática

Douglas Costa e Edvane Domenico

12h30Intervalo de Almoço

13h30Palestra Satélite Noharm:

Desafios e Perspectivas dos Indicadores em Farmácia Clínica

Lívia Barbosa – Farmacêutica – SP

14h10A Atuação do Farmacêutico em Qualidade e Segurança do Paciente: Um olhar para os processos multidisciplinares

Tatiana Francelino – Farmacêutica – SP

14h55Encerramento

Fonte: Conselho Regional de Farmácia do Estado do Mato Grosso

Por que autoteste de covid dá negativo para tantas pessoas com sintomas?

0

O novo avanço de casos de covid-19 no Brasil tem causado uma demanda crescente por testes de diagnóstico. Com maior acesso aos autotestes, vendidos nas farmácias e que podem ser realizados em casa, crescem também os questionamentos sobre o grau de confiança dos resultados desse tipo de exame.

Para Carlos Magno Fortaleza, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, os autotestes são um avanço, mas seu uso deve vir acompanhado de cuidados, como a realização correta da coleta e o período mais adequado de testagem. ‘É bastante comum que testes tenham resultados equivocados porque algumas pessoas fazem a coleta de informações do jeito errado’, diz.

O especialista, também professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), ressalta que os testes de na farmácia (tanto aqueles rápidos de antígeno, feitos pelo farmacêutico, quanto o autoteste) têm bom índice de acerto, perto de 90%.

Evaldo Stanislau, médico infectologista do Hospital das Clínicas, diz que os autotestes são capazes de reconhecer novas variantes, como a Ômicron, que desde o fim do ano passado tem se mostrado mais transmissível que as outras. Ainda de acordo com ele, as novas cepas podem mudar a forma como funciona o ciclo da doença.

‘A Ômicron parece ter um ciclo de expressão/detecção diferente, talvez muito elevado em quantidade, mas mais breve’, afirma. ‘Nesse sentido um teste negativo deve ser repetido em 48 horas e, se persistir a suspeita clínica com dois testes negativos, deve-se recorrer ao RT-PCR (teste molecular, considerado o padrão-ouro para a identificação do vírus)’, diz ele, diretor da Sociedade Paulista de Infectologia. O período de incubação varia, segundo ele, mas dura em média de dois a três dias.

Tira algumas dúvidas sobre o tema:

Por que algumas pessoas sentem sintomas da covid-19, mas os testes dão negativo?

Isso acontece porque há atualmente vários vírus circulando, como o vírus da gripe, que tem o nome técnico de influenza. É possível que uma pessoa esteja infectada com outro vírus respiratório e o teste para a covid dê negativo.

Quais as principais diferenças entre os testes que são pedidos na farmácia e aqueles que são feitos após pedidos dos médicos?

Os testes de farmácia são quase todos baseados na detecção de um pedaço do vírus, a partir de reações químicas. Eles têm bom nível de detecção, cerca de 90%, mas são um pouco inferiores aos testes de hospitais, que são feitos com base no material genético do vírus.

Uma pessoa pode estar contaminada e mesmo assim ter tido o resultado do teste negativo?

Sim, por duas razões, a primeira é que no caso do autoteste a pessoa pode acabar fazendo a colhendo o teste da forma errada. Uma dica é olhar a bula do teste, que às vezes tem até um desenho explicativo. Há também a possibilidade de que a testagem tenha sido feita muito precocemente. É recomendável aguardar pelo menos 48 horas com sintomas para fazer o teste. Se persistirem os sintomas, a orientação é fazer o teste depois de 48 horas novamente. ‘Pode ser que a imunidade grande decorrente das vacinas e exposições prévias suprima o vírus parcialmente a ponto de o teste inicialmente não detectar’, aponta Evaldo Stanislau. ‘Ou apenas que a carga viral tenha sido intensa, porém fugaz’, acrescenta o médico.

Quais são os cuidados ao usar o autoteste?

Usar apenas produtos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), lavar bem as mãos antes de abrir o teste e procurar um ambiente limpo e arejado. Abra a embalagem só quando for realizar o teste e se precisar guardar o produto, não armazene o material em ambiente úmidos ou com excesso de calor ou frio, pois isso pode levar a resultados errados (falso positivo ou falso negativo). Segundo o Ministério da Saúde, não devemos realizar a testagem em outra pessoa, pois há risco de contaminação. No caso de menores de 14 anos, porém, a recomendação é que a testagem seja feita sob a supervisão de um adulto. Outro cuidado é verificar a validade do produto na embalagem e se as condições do ambiente (temperatura, umidade) são adequadas.

E quais têm sido os sintomas mais comuns de covid?

Os sintomas mais comuns da covid-19 são febre, tosse, dor de garganta, coriza, dor de cabeça, perdas olfativas/gustativas (não sente cheiro e nem gosto) e dores no corpo.

Não tenho sintomas. É recomendável ficar me testando mesmo assim?

Não há necessidade. O único momento em que isso é recomendável é se você esteve com alguém que está contaminado. Neste caso, a pessoa deve se testar por volta do quinto dia, e, se for negativo, há uma segurança muito boa de que ela não pegou o vírus.

Tenho sintomas: qual o momento correto para procurar um médico?

Quando você, além do quadro gripal, sentir: falta de ar, sonolência e dificuldade de raciocínio. Uma dica é, se possível, comprar um oxímetro, aparelho que mede a porcentagem de oxigênio no sangue. Se ela ficar abaixo de 93, é hora de procurar a emergência.

Fonte: Isto É Online 

Cigarro eletrônico: entenda as regras de proibição mantidas pela Anvisa

0

Os diretores da agência analisaram o Relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR), que trouxe dados reunidos pela equipe técnica da Anvisa sobre o uso de cigarros eletrônicos, incluindo os impactos à saúde, a toxicidade e o posicionamento de organizações internacionais sobre o tema.

Ao fim da votação, a diretoria da Anvisa decidiu manter a proibição dos cigarros eletrônicos, por votação unânime.

Agora, segundo a Anvisa, será feita uma reforma da legislação atual e aberta uma consulta pública para depois seguir para nova aprovação.

Além da proibição, a agência também votou pela adoção de medidas não normativas para a redução da oferta e da demanda (ações de fiscalização em parceria com outros órgãos e campanhas educativas).

Essa decisão havia sido recomendada pela própria equipe técnica da agência – a Gerência-Geral de Registro e Fiscalização de Produtos Fumígenos, derivados ou não do Tabaco (GGTAB) – no relatório analisado.

Ainda segundo a GGTAB, não há evidências científicas que indiquem atualmente uma regulamentação diferenciada para dispositivos eletrônicos para fumar com refis líquidos ou tabaco aquecido.

Anvisa também esclareceu que, os países onde os DEF estão sendo comercializados não os autorizam como ‘produtos de dano reduzido’, como os EUA, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, países do Reino Unido e União Europeia.

“A autorização de comercialização de cigarros eletrônicos com refis líquidos e dos com refis de tabaco aquecido pelo FDA ocorreu diante de informações ainda desconhecidas relativas aos produtos”, afirma a Anvisa.

Os dispositivos eletrônicos para fumar, incluindo os cigarros eletrônicos, são proibidos desde 2009 no Brasil, conforme uma resolução da Anvisa (RDC 46/2009) sobre o tema. A proibição inclui a comercialização, a importação e a propaganda desse tipo de cigarro.

Veja então como ficam as regras:

Entenda o que é o cigarro eletrônico.

Argumentos

Representantes de diversas entidades médicas e científicas nacionais e internacionais (veja lista ao final da reportagem) foram convidados a elaborar argumentos sobre os cigarros eletrônicos.

Os especialistas foram unânimes em destacar os prejuízos à saúde causados pelo vaping – como é chamado o hábito de fumar esse tipo de cigarro. Veja alguns dos argumentos apresentados:

Drauzio Varella:

“Levamos décadas para reduzir o cigarro para o que ele realmente é: um vício chinfrim que provoca mau hálito, deixa cheiro ruim no corpo, nas roupas e causa um número incrível de doenças. As piores doenças que conheci na medicina foram causadas pelo cigarro”, disse o médico.

“No Brasil, nós conseguimos reduzir o número de fumantes de uma forma espetacular, elogiada por todas as organizações de saúde, inclusive a OMS. Estamos vivendo essa epidemia do cigarro eletrônico, apresentado para crianças e adolescentes como o cigarro foi apresentado na minha época: uma coisa que solta uma fumacinha, não faz mal nenhum”, pontuou.

“O cigarro eletrônico foi feito com a desculpa de que serviria para reduzir os danos, para ajudar as pessoas a pararem de fumar. No ambiente científico não há demonstração de que ele seja capaz de sequer disso”, afirmou.

“O cigarro eletrônico foi feito com a desculpa de que serviria para reduzir os danos, para ajudar as pessoas a pararem de fumar. No ambiente científico não há demonstração de que ele seja capaz de sequer disso”, afirmou.

“Estamos criando uma legião de crianças e adolescentes dependentes de nicotina. Na minha experiência pessoal, a nicotina é a droga mais difícil de largar, porque é a única que causa crises de abstinência em minuto”, finalizou o médico.

Fiocruz:

“Esses dispositivos são consumidos, em países onde são liberados, prioritariamente por adolescentes e por adultos jovens. Isso significa um boom de dependência à nicotina em toda uma geração de brasileiros atuais e significa também um comércio a mais de uma droga, que é a nicotina”, afirmou Vera Luiza da Costa e Silva, da Fiocruz.

“Esses dispositivos são consumidos, em países onde são liberados, prioritariamente por adolescentes e por adultos jovens. Isso significa um boom de dependência à nicotina em toda uma geração de brasileiros atuais e significa também um comércio a mais de uma droga, que é a nicotina”, afirmou Vera Luiza da Costa e Silva, da Fiocruz.

Inca:

“Os dispositivos eletrônicos não são eficazes e nem seguros para o consumo humano. Os estudos têm demonstrado que esses dispositivos eletrônicos são eficazes na atração de crianças, adolescentes e jovens para o consumo da nicotina, tornando-se dependente dessa substância”, afirmou Liz Maria de Almeida, do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

“Os dispositivos eletrônicos não são eficazes e nem seguros para o consumo humano. Os estudos têm demonstrado que esses dispositivos eletrônicos são eficazes na atração de crianças, adolescentes e jovens para o consumo da nicotina, tornando-se dependente dessa substância”, afirmou Liz Maria de Almeida, do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Opas:

“O Brasil pode se orgulhar pelo seu histórico de conquistas em controle do tabaco nas Américas. Evidências atuais não sugerem que esses produtos sejam menos prejudiciais do que os cigarros convencionais. Os cigarros eletrônicos não contêm tabaco, mas são prejudiciais à saúde”, disse Anselm Hennis, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

(VÍDEO: Fantástico mostrou que vaporizador de 1,5 mil tragadas seria equivalente a cinco maços.)

“Na região das Américas, além do Brasil, que continua a demonstrar uma liderança destacada em saúde pública nesta área, outros Estados-membros, como Argentina, México, Panamá, Suriname, Uruguai e Venezuela, proíbem a a venda do cigarro eletrônico. México e Panamá também proíbem a venda de produtos de tabaco aquecidos”, completou Hennis.

Apenas a fabricante de tabaco e cigarros Philip Morris Brasil, que também participou da exposição, foi contra os argumentos apresentados pelos médicos e cientistas.

“O relatório parcial teve violações da lei da Liberdade Econômica, das agências reguladores, do decreto federal que regulamenta o processo e ao próprio regulamento dessa Agência”, disse Fernando Neustein, representante da Philip Morris Brasil.

Veja lista de entidades participantes:

Entenda o cigarro eletrônico:

1. O que são os dispositivos eletrônicos para fumar?

São todos os chamados cigarros eletrônicos, que também podem ser apelidados de vaporizadores, pods, e-cigarettes, e-pipes, e-ciggys, etc.

Há também uma outra categoria, que é a dos produtos de tabaco aquecido que usam vaporização. Em vez de ter como base uma essência ou líquido, esses aquecem diretamente o tabaco, a planta da qual é extraída a nicotina.

2. Quais são as principais diferenças entre os cigarros tradicionais?

O cigarro tradicional tem alcatrão, um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, monóxido de carbono (que dificulta a oxigenação do sangue), nicotina, aromatizantes e uma mistura de mais de 7 mil produtos químicos que são tóxicos e prejudiciais à nossa saúde. Eles funcionam por meio da combustão dessas substâncias.

Já os eletrônicos não agem dessa maneira, eles aquecem o líquido de seu reservatório (também chamado de e-líquido) que é então inalado pelo usuário. Assim, por não existir combustão, não há geração de monóxido de carbono. Apesar disso, eles também têm nicotina (por isso também geram dependência) e outras substâncias líquidas como glicerol, glicerina vegetal, propilenoglicol e aromatizantes alimentares.

“É um entregador de nicotina com uma roupa nova”, explica a médica Liz Maria de Almeida, coordenadora de Prevenção e Vigilância do Instituto Nacional de Câncer, o INCA. “Esse é o principal fator em comum entre esses tipos de cigarros”.

“É um entregador de nicotina com uma roupa nova”, explica a médica Liz Maria de Almeida, coordenadora de Prevenção e Vigilância do Instituto Nacional de Câncer, o INCA. “Esse é o principal fator em comum entre esses tipos de cigarros”.

A nicotina, o princípio ativo presente no tabaco, é uma droga. Almeida explica que ela é psicoativa, ou seja, liga-se a aos neurotransmissores do sistema nervoso responsáveis pela liberação de uma substância que dá uma sensação de bem estar no nosso corpo, a dopamina. E esse efeito é bastante rápido. Em cerca de 15 segundos depois da tragada, 25% da nicotina atinge esse sistema de recompensa.

Fora isso, também são colocados nesses produtos aditivos químicos feitos pela indústria alimentícia com sabores de frutas, mas que em nada se parecem com as propriedades desses alimentos.

“Então além da nicotina, que é uma substância que tem ação psicoativa que leva à dependência e que também gera aumento dos batimentos cardíacos, tem efeitos pulmonares, tem efeitos cardiovasculares, tem efeitos imunológicos, etc., você tem o agravante da presença de substâncias químicas muito variadas que são apresentadas nesses dispositivos eletrônicos”, alerta a médica.

Fonte: G1.Globo

Juiz ordena que plano forneça medicamento fora do rol

0

medicamento fora do rol

 

O juiz Cássio Pereira Brisola, da 1ª Vara Cível de São Paulo, obrigou a operadora SulAmérica a fornecer um medicamento fora do rol da ANS a um de seus segurados. As informações são do Consultor Jurídico.

A autora da ação, que tem 74 anos, acionou o Poder Judiciário após ver negado pelo plano de saúde o fornecimento dos medicamentos Ibarutinibe e Rituximbe, usados para o tratamento de macroglobulinemia de Waldenströn, um tipo de linfoma em que as células cancerígenas produzem grandes quantidades da proteína macroglobulina.

O medicamento foi receitado pelo médico da paciente, mas teve o fornecimento negado pela SulAmérica com a justificativa de que não está na lista da ANS.

Ao analisar a matéria, o juiz entendeu que o caso se enquadrava nas exceções do rol taxativo da agência e citou jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo que diz que a eleição do tratamento compete ao médico, e não à seguradora.

Diante disso, ele deferiu o pedido de tutela de urgência para obrigar o plano de saúde a fornecer os medicamentos de que a segurada precisa dentro do prazo de cinco dias. Também autorizou — em caso de inércia do plano de saúde — a compra do medicamento com direito a reembolso, obtido por meio do bloqueio do valor pelo sistema Sisbajud.

STJ permitiu negativa de cobertura de medicamento fora do rol

No mês passado, o STJ determinou que o rol de procedimentos preparado pela ANS para estabelecer cobertura mínima dos planos de saúde é taxativo. Sendo assim, as operadoras, salvo em situações excepcionais, não são obrigadas a arcar com tratamentos que não constem dessa lista se nela existir alternativa igualmente eficaz, efetiva, segura e já incorporada.

Apesar do entendimento do STJ, o TJ-SP tem julgado que, havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura e custeio de tratamento com o argumento de natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

E-commerces de farmácias entre os que mais crescem no Brasil

lideres do varejo farmacêutico

 

Superando o México por uma pequena margem, o Brasil é o principal mercado de comércio eletrônico na América Latina, com uma receita total de US$ 41 bilhões em 2021. O país está entre os 15 maiores mercados de vendas online do mundo em receita total, segundo estudo da ecommerceDB. E três e-commerces de farmácias figuram entre os campeões de crescimento: Raia, Drogasil e Drogaria Minas-Brasil.

Na terceira posição entre as lojas online que mais crescem no país, o portal da Raia mais que dobrou suas vendas líquidas entre 2020 e 2021 com um crescimento de 152%. Juntamente com o site da Apple é a única loja online no estudo que também está entre os 20 maiores e-commerces por vendas líquidas totais.

Em quarto lugar está a Drogasil, com um crescimento de 85%. As duas lojas estão nas posições 15 e 29 na comparação das maiores lojas online do Brasil por vendas líquidas totais, respectivamente. Já a Drogaria Minas-Brasil vem na sexta posição, apresentando um crescimento e 75%, figurando na 69ª colocação no ranking dos maiores e-commerces brasileiros.

E-commerces de farmácias entre os top 6

ecommerceDB grafico
Fonte: ecommerceDB

 

O ranking das maiores lojas online por vendas líquidas totais geradas no Brasil atualmente é liderado por players locais: os três primeiros – magazineluiza.com.br, casasbahia.com.br e americanas.com.br – são todos marcas brasileiras. A Amazon segue na quarta posição. As quatro maiores lojas online do Brasil geraram entre US$ 1,8 bilhão e US$ 3,2 bilhões em vendas líquidas em 2021 e registraram um crescimento ano a ano substancial nas faixas mais altas de dois dígitos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico