Evento traz dicas para quem busca vaga no setor farma

Evento traz dicas para quem busca vaga no setor farmaO mercado farmacêutico está entre as três profissões com maior demanda por mão de obra qualificada no país. E a indústria desponta como canal promissor para quem almeja um patamar elevado na carreira. Com a proposta de discutir as oportunidades para ingressar nesse segmento, a 6ª Conferência AboutMe Farma & Saúde reúne gestores de RH e especialistas em evento 100% online no próximo sábado, dia 27.

O fórum se estenderá das 8 às 18h e é uma realização da AboutMe, plataforma de vagas e talentos dedicada ao canal farma e parceira do Panorama Farmacêutico na seção de vagas do portal. A expectativa é atrair cerca de 300 participantes, que desejam conhecer quais competências precisam desenvolver ou lapidar para ascender na carreira e garantir empregabilidade.

“Também é uma oportunidade para conhecer as expectativas de executivos que atuam na área e exemplos de trajetórias de sucesso construídas na indústria farmacêutica, por meio das palestras ou nos intervalos de networking”, ressalta Newton Velloso, fundador da plataforma.

Como na edição anterior ocorrida em junho, a conferência contará com estandes virtuais dos patrocinadores e os palestrantes sortearão brindes e mentorias gratuitas aos inscritos. A palestra de abertura será ministrada por Carlos Grzelak Jr. , gerente geral para o Brasil da Mundipharma e terá como tema as perspectivas do mercado para 2022.

Confira a programação:

Painel Gestão & Operações

  • A LGPD e seu impacto na inovação no setor farmacêutico & saúde – Priscila Regonatti, gerente de compliance da Biogen
  • Os desafios da logística farmacêutica – Jackson Campos, diretor de mercado farmacêutico e relações governamentais da AGL Cargo
  • Os desafios da qualidade & compliance na indústria farmacêutica – Nilton Gualda, diretor de qualidade da Catalent Pharma Solutions
  • Os baby boomers e a empregabilidade no mercado atual – Renata Filardi, head de recursos humanos da FQM
  • Diversidade, inclusão e humanização nos processos seletivos – Theo van der Loo, fundador e CEO da NatuScience

Painel Negócios farma – processos e perspectivas relacionais

  • O desenvolvimento da telemedicina no Brasil – Lucila de Campos, líder da área terapêutica de dermatologia para a América Latina da Abbvie
  • Medical science Liaison (MSL) – a evolução na relação com a classe médica-científica – Eli Lakryc, VP e chefe de assuntos médicos Latam e Brasil da Bayer
  • Tendências do trade marketing no setor farmacêutico – Fernando Marinheiro, diretor de marketing e vendas RX, OTC e genéricos / genéricos de marca da Cellera Farma
  • Propaganda médica e geração de demanda, o que mudou? – Antonio Ziemba, diretor de demanda – propaganda médica da Hypera

As inscrições têm um valor promocional de R$ 180 e podem ser feitas  neste link. Até o dia 24 de novembro, haverá desconto especial para grupos por meio do telefone (11) 97321-0230.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/congresso-da-abrafarma-debate-avanco-dos-servicos-farmaceuticos/

 

Congresso da Abrafarma abre portas para startups de saúde

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Science hologram with man working on computer on background. Concept of study. Double exposure.

Sucesso de público, o 2º Congresso de Clínicas – Serviços Farmacêuticos da Abrafarma reuniu 1.500 participantes nos dias 17 e 18 de novembro em um evento 100% virtual. Um dos destaques da programação do primeiro dia de atividades foi a apresentação de soluções de startups para dinamizar a oferta de serviços farmacêuticos.

Cinco empresas mostraram quais dos seus serviços podem ser incorporadas à rotina do varejo farmacêutico.

A Health Id Lab apresentou o Anywhere Lab Tests, que são kits de check-up saúde que podem ser realizados em casa, na empresa ou em farmácias, em única etapa e com um simples furo no dedo. Disponíveis nas versões Estresse e qualidade do sono e Doenças crônicas, o kit cota com resultados didáticos, com dossiê saúde e planos de cuidados personalizados.

A Glic é uma plataforma web/mobile que conecta paciente, médico, nutricionista e gestor populacional no acompanhamento do tratamento de diabetes. Após o cadastro pelo médico o paciente recebe tudo em seu app, e o sistema automatiza os cálculos necessários para a definição da dose de insulina necessária em cada momento, ajuda na contagem de carboidratos e ainda envia lembretes para tomar o medicamento certo na hora certa e na dose certa.

Já a Biologix apresentou o aplicativo e o sensor Oxistar, na qual o paciente pode realizar avaliação de ronco e apneia do sono. Validados clinicamente, o exame é confortável e pode ser realizado em casa, utilizando apenas um celular e um sensor compacto e sem fios.

A Safe Pill tem a proposta de levar os serviços farmacêuticos na casa do paciente. A startup envia aos usuários uma box personalizada com estoque de remédios por 30 dias, separados dentro de embalagens nas quais já estão descritos o dia e horário de ingestão. A plataforma também oferece suporte técnico para acompanhar o tratamento e monitorar as interações medicamentosas

O foco de atuação da Biomehub é a aplicação de tecnologia para área da saúde, contemplando análise de microbioma de ambientes hospitalares, genômica e metagenômica

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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OMC aponta tendência de queda no comércio global

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Um estudo da Organização Mundial do Comércio (OMC) apontou uma tendência de queda nos negócios, depois de uma forte recuperação no primeiro semestre. Os motivos passam pela crise de suprimentos para as cadeias produtivas em todo o mundo, além da queda recente na demanda.

Veja também: Crise hídrica seguirá pesando na conta de energia em 2022, diz associação

O barômetro, índice utilizado pela OMC para medir o tema em questão, atingiu 99,5 pontos. O número está abaixo do ideal apontado pela organização para crescimento a médio prazo, que é de 100 pontos.

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Ainda assim, de janeiro a outubro o Brasil bateu recorde de exportações, com aumento de 36% em relação ao mesmo período de 2020. O resultado se deve às altas na cotação e na demanda mundial das commodities.

Fonte: CNN

Crise hídrica seguirá pesando na conta de energia em 2022, diz associação

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Apesar das chuvas registradas nas últimas semanas, a crise hídrica segue preocupando, segundo o presidente executivo da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa.

Veja também: Metade dos reajustes salariais negociados até outubro não repõe a inflação

Em entrevista à CNN Rádio, ele destacou que os reservatórios do Sudeste – que são a “caixa d’água do Brasil, segundo ele – estão com armazenamento perto de 18%, o equivalente a menos de um quinto da capacidade total.

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Pedrosa ainda analisou que o efeito continuará sendo sentido na conta de luz: “A certeza é de que a energia será muito cara em 2022, como está sendo agora para os brasileiros e para a produção industrial.”

“A expectativa mesmo com chuvas razoáveis é de que, ano que vem, a gente continue com termelétricas caríssimas gerando energia e sendo pagas pelos consumidores”, completou.

Paulo Pedrosa defendeu a diversificação do setor energético brasileiro. “O Brasil é o país da energia barata e conta cara, temos vocação para energia renovável competitiva.”

No entanto, de acordo com ele, “é importante fazer do jeito certo”: “Hoje, quando se compra energia barata solar e eólica, se obriga também a ter produção de energia térmica cara para firmar quando não tem vento e sol.”

“Nas contas de brasileiros está o peso indireto de subsídios e modelo que não é amigável ao funcionamento eficiente do setor, precisamos modernizar, acabar com reservas de mercado e privilégios, para que o Brasil possa ser o país da energia renovável e barata do começo ao fim”, disse.

Fonte: CNN

Metade dos reajustes salariais negociados até outubro não repõe a inflação

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Com os altos índices de inflação e desemprego no Brasil, 49,8% dos 12.334 reajustes salariais negociados de janeiro a outubro deste ano ficaram abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)Ou seja, ofereceram menor poder de compra ao trabalhador.

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Além disso, 10% (1.321) dos acordos de reposição inflacionária foram parcelados e pago aos poucos pelos empregadores — um salto de sete vezes (199) em relação ao mesmo período de 2020, informou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) ao g1 (veja infográficos abaixo).

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  • Inflação e desemprego enfraquecem trabalhadores;
  • 49,8% dos reajustes salariais de janeiro a outubro ficam abaixo da inflação;
  • Número de reajustes salariais parcelados por empregadores cresce sete vezes de 2020 a 2021;
  • Com menor poder de compra, trabalhadores devem consumir menos em 2022;
  • Efeito cascata deve resultar em queda do consumo e, posteriormente, da produção.

A menos de dois meses de 2022, Luis Ribeiro, técnico do Dieese, afirma que os trabalhadores perderam a força em relação aos empregadores nas negociações coletivas deste ano e, por este motivo, foram prejudicados em relação a salário, benefício e plano de carreira.

“O cenário é ruim. O fato de a maioria das categorias não estar repondo a inflação vai gerar um efeito cascata em 2022, com queda no poder de compra, no consumo e, consequentemente, na produção”, analisou Ribeiro.

Segundo o sociólogo, mesmo que as negociações coletivas de novembro e dezembro gerem resultados positivos aos trabalhadores, o balanço de 2021 será ruim, uma vez que as informações acumuladas até o momento foram negativas. “Ainda faltam os reajustes dos metalúrgicos, dos petroleiros e dos bancários. Mesmo assim, é difícil que boas negociações revertam os números, disse Ribeiro.

Na avaliação de Hélio Zylberstajn, professor sênior da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP), o mercado de trabalho atravessou um período de extrema dificuldade por conta da pandemia da Covid-19 e, mesmo com o avanço da vacinação, não conseguiu se recuperar.

“O setor que mais perdeu [profissionais ocupados] foi o de hotelaria e alimentação, seguido pelo de serviços domésticos. A cada 5 domésticas, 1 não recuperou a ocupação. Para agravar o cenário, a maior parte delas não tem carteira assinada”, afirmou o economista, coordenador do Projeto Salariômetro.

De acordo com Zylberstajn, os índices de ocupação e rendimento são consequência do crescimento econômico. E como o PIB do país recuou 0,1% no 2º trimestre e indica queda de 0,14% no 3º trimestre, as expectativas para os próximos meses são de um “pequeno” aumento da ocupação no país, principalmente em áreas cuja remuneração é baixa.

Os profissionais de baixa qualificação, segundo o professor, foram os mais prejudicados pela crise deste ano porque dependiam da vacinação para voltar ao trabalho presencial, ao contrário dos que atuavam na área administrativa de forma remota, por exemplo. O jogo deve virar no início de 2022.

“Como a economia não ganhou fôlego, as pessoas que forem contratadas serão as de menor qualificação. E quando a gente for calcular o rendimento médio do país, ele vai acabar caindo. Isso não é bom para o consumo e, obviamente, não é bom para a economia também”, disse.

Fonte: G1

Conheça as ideias dos conselheiros econômicos dos presidenciáveis

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Fazer o Brasil crescer mais e combater a pobreza são dois temas no topo das preocupações dos conselheiros econômicos dos presidenciáveis. O Estadão ouviu os economistas que auxiliam os pré-candidatos às eleições em 2022 com o presidente Jair Bolsonaro: Ciro Gomes, Sérgio Moro, Luiz Inácio Lula da Silva, além dos pré-candidatos do PSDB, João Doria e Eduardo Leite, que disputam hoje as prévias do partido.

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Veja uma compilação do que está na mente desses “gurus” econômicos:

Jair Bolsonaro

Na cadeira da Presidência, Bolsonaro tem a caneta na mão para lançar “bondades” na tentativa de melhorar sua popularidade. A aprovação da PEC dos precatórios é essencial para esse plano, e o seu “Posto Ipiranga”, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não tem lhe dito não. Nem mesmo para a quebra do teto de gastos, regra que atrela as despesas à inflação.

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Pelo contrário: Guedes já declarou que agora que “vem a eleição, vai para o ataque”. Apoiou, por exemplo, a decisão do presidente de subir o Auxílio Brasil (substituto do Bolsa Família) de R$ 300 para R$ 400. Mesmo assim, Guedes continua alvo da fritura. Na fila para o seu lugar está o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, outro conselheiro do presidente, que vai viajar com ele durante a campanha.

Ciro Gomes

Ex-secretário de Fazenda do Ceará, o deputado Mauro Benevides segue como um dos principais conselheiros de Ciro. Os dois estiveram juntos em 2018, quando um dos motes da campanha foi “Ciro vai tirar seu nome do SPC”.

Segundo Benevides, o foco continua o mesmo: trazer de volta o crescimento com a ampliação da capacidade de consumo das famílias e dos investimentos públicos. Sem essas medidas, diz, o Brasil continuará estagnado. “O investimento público está no chão. Eram R$ 100 bilhões em 2010 e estão agora em R$ 20 bilhões”, afirma o pedetista, que defende a retirada dos investimentos do teto de gastos.

Benevides diz que a estratégia para 2022 não mudou porque nada do que foi proposto avançou, incluindo o corte de 15% das desonerações tributárias e a volta da cobrança do Imposto de Renda dos dividendos. Com essas medidas, diz ele, é possível conseguir “fácil” R$ 96 bilhões por ano para melhorar as contas públicas.

Lula

Líder nas pesquisas, Lula não tem conselheiro econômico, apesar de economistas ligados ao PT – como Guilherme Mello, da Unicamp, e o ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa – estarem apresentando propostas. “Ele é o porta-voz dele mesmo”, diz a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR). Segundo ela, Lula tem o que mostrar, com uma “gestão orçamentária responsável” nos oito anos em que foi presidente (2003-2010).

Na semana passada, em viagem internacional, Lula se encontrou com líderes políticos, entre eles o presidente da França, Emmanuel Macron. Reforçou pontos da sua gestão em contraste com o governo Bolsonaro, o que deve ser a tônica da sua campanha: controle da inflação, elevação do salário mínimo e a criação do Bolsa Família, agora substituído pelo Auxílio Brasil.

Sérgio Moro

Ex-presidente do BC, Affonso Celso Pastore surpreendeu quando aceitou se juntar a Sérgio Moro para desenhar o programa econômico. Outros economistas ajudam a elaborar o programa – nomes que ainda são mantidos em sigilo.

Na visão de Pastore, um ponto importante da agenda é dar a correta dimensão sobre qual deve ser o tamanho do Estado na economia. “Privatizações são importantes, mas há aqui um conflito entre o Estado mínimo, liberal no qual se privatiza todas as empresas, e o Estado que é eficiente e privatiza aquilo que for privatizável para fazer ações como reduzir o nível de pobreza”, afirma.

PSDB

Como secretário de Fazenda de São Paulo, Meirelles é hoje o economista mais próximo do governador João Doria, que disputa hoje com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, as prévias da candidatura tucana.

Para Meirelles, o que deve marcar o debate eleitoral em 2022 é o cenário econômico muito difícil, com inflação elevada, juro alto, crescimento baixo e falta de emprego. Ele diz que Doria tem o que mostrar: crescimento maior do que o restante do País, responsabilidade fiscal, reformas econômicas que abriram espaço de R$ 50 bilhões para investimentos e concessões.

Ex-secretário de Fazenda do Rio Grande do Sul, Aod Cunha é o homem forte da economia na campanha de Leite. O programa do governador gaúcho terá uma grande preocupação com o tema da desigualdade social e foco de erradicação da pobreza infantil, um contingente de 17 milhões de crianças até 14 anos. “Achamos que o nível de desigualdade, não só de renda, mas de uma maneira geral é muito disfuncional, inclusive para o crescimento”, diz Cunha.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: InfoMoney

Incêndio atinge depósito da farmácia Drogasil no Centro de Teresina

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Na noite desse sábado (20), o depósito da farmácia da rede Drogasil, localizada na Avenida Frei Serafim, no Centro de Teresina, foi atingido por um incêndio.

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Segundo informações do Corpo de Bombeiros repassadas ao Viagora, o fogo atingiu o estabelecimento e durou cerca de quatro horas o atendimento a ocorrência.

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“No local da ocorrência tinha copa, banheiros e produtos como fralda, leite e alguns medicamentos. Fomos acionados por volta das 22h20 de ontem, o atendimento a ocorrência foi até umas duas horas da madrugada, foram quase quatro horas de atendimento por conta que o prédio não tinha ventilação e dificultava o nosso trabalho. Quando chegamos o primeiro pavimento estava todo tomando pela fumaça, nós fizemos o combate, e conseguimos controlar as chamas, porém como estava pegando em material sólido que é aquele pozinho da fralda quando ele pegava fogo ele produzia um fumaça tóxica, aí demoramos mais, teve que fazer o rescaldo, tivemos que nos certificar que as chamas não voltariam”, explicou o tenente Eduardo.

Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, as causas que podem ter provocado o incêndio serão investigadas.

Fonte: Vi Agora

Mulheres negras relatam como abraçaram raízes afro ao aceitar os cabelos naturais

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O cabelo crespo e cacheado nem sempre foi visto como um referencial de beleza. Durante muito tempo, a população negra sofreu com falas preconceituosas que afirmavam a existência de um modelo ideal de cabelo: o liso. Quem estivesse fora desse padrão, precisava conviver com um cabelo considerado feio e, muitas vezes, “ruim”. Uma imposição refletida nas prateleiras das lojas de cosméticos que, orgulhosamente, ofereciam produtos para alisar ou diminuir o volume dos cabelos “rebeldes”. Entretanto, um movimento contrário a esse apagamento dos traços e cultura afrodescente tem ganhado cada vez mais espaço na mídia e redes sociais, ajudando homens e mulheres a se aceitar e valorizar as madeixas naturais, uma forma de empoderamento para muitos brasileiros.

Veja também: O mercado de beleza e as tendências em tempos de pandemia

A empreendedora e digital influencer Pity Sulivan, 24 anos, conta que começou a alisar os fios crespos aos 7 anos. “Sempre escutava que meu cabelo era bombril, cabelo de bucha. Então, eu não gostava da forma dele”, relata. A mudança de perspectiva veio dez anos depois, após o incentivo de uma professora de história. “Era a semana da consciência negra e a minha professora passou um trabalho para recitar um poema. Só que ela falou que eu só poderia recitar a poesia, valendo nota, se eu estivesse com meu cabelo natural”, relembra a moradora de Santa Maria. Após anos de processos químicos, os fios não tinham forma e Pity encarou o desafio de parar de mudar a estrutura do cabelo e iniciar a transição capilar.

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“Esse dia na escola foi a primeira vez, em muito tempo, que me vi com o cabelo natural. E a partir desse trabalho, na semana da consciência negra, fui entender e aprender a gostar das minhas raízes”, afirma a jovem que, atualmente, utiliza as redes sociais para ressaltar o cabelo crespo e empoderar outras mulheres negras. “Quando você se aceita, não importa o que as outras pessoas pensam, isso não afeta mais. A gente passou tanto tempo tentando diferenciar o bonito do feio, que é bom tirar esse peso”, destaca.

O caminho trilhado por Pity Sulivan foi árduo. “Foram três anos que eu não queria sair de casa. O meu cabelo estava esquisito, com a raiz inchada e as pontas lisas. Essa é a pior parte”, pontua. Durante esse período, as tranças e o turbante foram grandes aliados. Uma alternativa encontrada por ela para se sentir bonita, até recuperar a forma natural dos fios.

Estranhamento

Para Isabelly Vieira, 22, a escuta de que o cabelo crespo é ruim começou na família. Moradora de Ceilândia, ela relata que passou por três alisamentos com progressiva mais o relaxamento. “Era a única coisa que deixava meu cabelo mais prático para a escovação e chapinha”, afirma. Os procedimentos com química iniciaram na adolescência. “Decidi alisar depois de muito escutar, principalmente, da minha família, que meu cabelo era muito rebelde, que o ideal seria casar com uma pessoa branca de ‘cabelo bom’, pois ‘de cabelo ruim’ já bastava a nossa família'”, conta a jovem que iniciou o processo de transição após os fios começarem a cair em decorrência as intervenções que ela fazia.

“Passei pela transição durante alguns meses e, aos 16 anos, pedi para que uma amiga cortasse ele bem curtinho, em um comprimento que eu nem prendia, para me livrar logo de toda a química”, ressalta. A partir desse momento, Isabelly iniciou um processo de redescoberta. Pouco tempo depois, ela foi contratada como recepcionista em um salão especializado em crespos e cacheados e acompanhando o trabalho, acabou tendo a oportunidade de se formar como técnica do salão. “Nesses últimos seis anos de cabelo natural, tenho me esforçado para aprender cada dia mais a arrumar, tratar e cortar de forma correta e passar adiante esses conhecimentos, ajudar quem ainda está passando por este processo”, destaca.

Para a cabeleireira, toda essa trajetória foi importante para sua autoestima e personalidade. “Todos os dias é uma construção e uma aceitação. Ainda lido com olhares de estranheza e comentários desagradáveis, e trabalhar como especialista de cabelos cacheados me deu mais força, pois sei que tem muita gente, principalmente, crianças e adolescentes, passando por essas situações dentro da própria casa”, finaliza.

Ressignificar

Natural do Rio Grande do Sul, Rosi Ribeiro, 36, enfrentou a solidão de não se reconhecer na maioria das pessoas da cidade de onde morava – em que a predominância é de pessoas com pele clara. Entretanto, foi quando mudou para Brasília, aos 24, que ouviu as piores críticas raciais. “Enfrentei o preconceito, não podia usar trança, nem black Power. Para ser aceita, tive que alisar o meu cabelo. Até que comecei a apresentar calvície temporária e precisei parar com tudo. Não dava mais para deixar ele liso”, relata a publicitária e empreendedora.

Rosi conta que quando resolveu passar pelo processo de transição encontrou salões que se intitulavam “afro”, mas que trabalhavam com relaxamento ou permanente afro. Para um cabelo tão fragilizado, não era uma opção. “Em um dos locais que eu fui, a cabeleireira falou que eu deveria raspar a cabeça. Como você fala para uma mulher, já com a autoestima baixa, que tem que raspar o cabelo?”, indaga. O baque de perceber que os fios estavam caindo foi grande. Rosi entrou em depressão e não conseguia sair mais de casa.

Reclusa, ela começou a estudar. A entender como ela poderia recuperar o cabelo dela de forma saudável. Fez cursos on-line, posteriormente um workshop em São Paulo, até que se tornou especialista na área. Em julho de 2015, Rosi abriu o Via Cachos, um espaço destinado à recuperação dos fios e da autoestima da população negra. “Eu percebi que não existia locais voltados para esse cuidado. Eu queria trazer algo que tivesse como foco esse resgate de identidade e autoestima. Porque o cabelo influencia muito no psicológico”, afirma a empreendedora, que também faz trabalho social ensinando mães de crianças negras a cuidar do cabelo crespo.

O projeto Alisa não Mamãe voltado para o público de 2 a 12 anos, estudantes da rede pública de educação, visa apresentar de forma simples a forma correta de tratar o cabelos crespos e cacheados. Além de fazer esse resgate de identidade e empoderamento desde cedo. “Tudo que eu ofereço para as minhas clientes, em algum momento da minha vida eu senti essa carência. O empoderamento começa com uma sementinha que é preciso se espalhar. Não é um trabalho que a gente faz sozinho”, acrescenta.

Origens

Nascida em uma família que sempre prezou pela identidade cultural e ancestralidade, Wania Abreu, 40, cresceu sabendo a força que tem uma trança. O penteado de origem africana está presente na vida dela desde pequena. “Minha mãe trançava sempre o meu cabelo para evitar ficar penteando sempre. Ouvi muitos comentários me chamando de ‘medusa’, quando era criança, mas eu não ligava. Queria ficar com o cabelo arrumado”, relata a moradora de Santa Maria. Na adolescência ela começou a fazer as tranças sozinha no próprio cabelo e com o tempo veio a ideia e oportunidade de empreender como trancista.

Para além de um penteado, Wania reforça e mantém presente a importância de entender a origem por trás de cada tipo de trança. Atualmente, ela dá palestras e cursos sobre o assunto e sempre que pode repassa o conhecimento adiante. “Sempre me perguntam porque eu ainda não tenho um espaço físico para atender minhas clientes. E a resposta é muito simples, eu quero abrir um espaço cultural, onde a pessoa vai ter contato com a música africana, vestimenta africana, e outras manifestações além do cabelo”, destaca Wania que atende a domicílio.

Na avaliação dela, qualquer pessoa pode fazer uma trança, basta ter cabelo. “Muito se fala em apropriação cultural. Se uma pessoa branca quer trançar o cabelo e entende a história por trás e acha bonito, não vejo problema. Agora, se busca como um acessório para o carnaval, por exemplo, não acho correto. Inclusive nem atendo”, comenta. Outra reflexão que a trancista faz é sobre como a sociedade encara e segrega. “Uma pessoa branca usando trança é moda. Um negro usando trança é porque o cabelo é ruim”, critica.

Mais que beleza

A trança surgiu 3.500 anos antes de Cristo, na África. O estilo era o cornrows, conhecido no Brasil como trança nagô ou trança raiz. Naquela época, as tranças eram usadas para identificar as tribos, origem, idade, estado civil, religião, riqueza e posição social.

Fonte: Trancista Wania Abreu

Saiba quais são os estilos de trança mais comuns

Trança nagô: também conhecida como trança raiz, é caracterizada por ficar rente ao couro cabeludo. Pode ser feita com o próprio cabelo ou com fios sintéticos. O estilo permite, ainda, fazer desenhos na cabeça.

Trança fulani: trança fina, popularizada pelo povo Fulani, da África. O estilo geralmente incorpora os seguintes elementos: uma nagô trançada no centro da cabeça; outras em diferentes direções; e, muitas vezes, inclui acessórios como contas, para finalização.

Trança boxeadora – A trança boxeadora, também conhecida como boxer braid, é um penteado feito com duas tranças embutidas, sendo uma de cada lado da cabeça. No modelo mais tradicional, elas ficam bem no alto da cabeça, mas existem algumas variações.

Trança box braids: também conhecidas como Kanekalon, tranças sintéticas ou tranças soltas, é um estilo de penteado protetor em que o entrelaçamento é feito nos fios naturais, com adição de cabelos sintéticos. Os sintéticos geralmente são de materiais Jumbo (fibra com aspecto natural do cabelo) ou Kanekalon (fibra grossa e brilhosa).

Trança twist: esse tipo não é necessariamente uma trança. Trata-se de uma técnica que entrelaça cabelos naturais aos sintéticos, unindo duas mechas, em vez de três, como nos formatos tradicionais.

Fonte: The World News

RaiaDrogasil aumenta em 70% sua produtividade para análise de dados com Alteryx

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A RD – RaiaDrogasil, uma empresa líder no mercado brasileiro de farmácias, aumentou em 70% sua produtividade para análise de dados com Alteryx. O processo de implementação da ferramenta foi realizado pela Nordica, empresa de consultoria e distribuição de software que projeta e implementa soluções de Business Intelligence, Advanced Analytics, Planejamento e Gerenciamento de Desempenho.

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Criada em novembro de 2011 a partir da fusão entre Raia S.A. e Drogasil S.A, hoje a companhia conta com mais de 47.000 funcionários atuando em 24 estados e, no último ano, obteve um faturamento de R$ 21,2 bilhões. A RD possui um portfólio integrado de ativos focados na saúde e no bem-estar: RD Farmácias (Droga Raia e Drogasil), RD Serviços (4Bio Medicamentos Especiais, Univers, Vitat – plataforma de gestão de saúde, e Stix) e RD Marcas (Needs, Vegan by Needs, Triss, Caretech, Nutrigood e marcas Droga Raia e Drogasil).

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A companhia precisava de uma solução robusta, capaz de processar grandes volumes de dados e unificando diversas fontes de informação em um único lugar. Entre os objetivos estavam automatizar processos manuais e, portanto, otimizar o tempo dos colaboradores, além de garantir a tomada de decisões com base em análise de dados, possibilitando o acesso granular das informações. O Alteryx facilitou a análise além de centralizar o processo de automação, mapeamento e visualização de dados. Com a ferramenta, que apresenta uma interface simples e amigável para usuários não técnicos, a companhia consegue fazer diversas análises e em menor tempo, ganhando em produtividade, performance, eficiência e confiabilidade, o que permite direcionar as energias do time para tarefas mais estratégicas.

‘Tivemos ganhos de, em média, 70% de produtividade. Além disso, por meio de um programa de democratização dos dados e uso intenso da ferramenta Alteryx, desenvolvemos insights para inovar dentro das áreas de negócio e enxergar novas possibilidades. Ganhamos em agilidade, flexibilidade, escalabilidade, abrangência da checagem e hoje temos controles mais efetivos e maior visibilidade. O Alteryx é definitivamente uma das melhores ferramentas desse segmento no mercado, com uma vasta comunidade para suporte, até mesmo em português. Apresenta uma integração muito grande, facilidade de uso e rápida absorção, permitindo conexão com praticamente todos os bancos de dados ou ferramentas existentes, além de inúmeros complementos para instalar, ampliando ainda mais suas funcionalidades.’, avalia Sérgio Lopes, Chief Data Officer/diretor de Democratização de Dados da RD.

‘Fico satisfeito em ser um parceiro da RaiaDrogasil neste projeto de transformação. O Alteryx é uma plataforma focada na sua facilidade de uso, que empodera todos de uma organização, independente do seu conhecimento ou cargo, a transformar dados em resultados tangíveis. Democratizar, ter agilidade e confiabilidade dos dados é essencial em um mercado tão competitivo como a RD atua’, destaca Hélcio Kodama, diretor de Vendas da Nordica.

Juliana Mendes, Data Analytics da Nordica, explica que foi realizada uma imersão completa dentro das áreas da RD para extrair ao máximo as potencialidades do Alteryx. Foi desenvolvido um trabalho multidisciplinar que envolveu várias áreas da empresa, desde operações das lojas, até a diretoria, visando garantir a eficiência do fluxo e a visibilidade dos dados em toda a operação.

Lopes reforça a qualidade de todo o processo de implementação, suporte e consultoria do time Nordica que auxiliou a RD a vencer o período de adaptação com excelência. Desde a implementação, iniciada em fevereiro e finalizada em junho deste ano, sendo um período de intensa consultoria que ajudou a companhia a identificar possíveis melhorias.

Fonte: Saúde Digital News

Farmacêutica testa vacina contra Alzheimer em humanos

De acordo com a empresa, o foco da vacina é atacar o acúmulo anormal da proteína beta amiloide, uma das responsáveis por causar a doença neurodegenerativa e sem cura, que afeta a memória, o comportamento e outras funções mentais de forma progressiva.

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Além da beta amiloide, a proteína tau também forma esse depósito anormal. Em um processo natural, as enzimas seriam capazes de ‘quebrar’ essas proteínas e eliminá-las, mas quem tem Alzheimer apresenta um mecanismo diferente.

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‘Em quem tem a doença, essas proteínas são quebradas em pedaços maiores, que se acumulam e formam as placas no cérebro’, explica Gustavo Alves, farmacêutico, doutor em biotecnologia e pesquisador de Alzheimer da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. ‘Essa vacina vai impedir que a proteína beta amiloide em pedaços maiores seja formada’, diz.

Entenda a pesquisa

O estudo com a vacina ALZ-101 será randomizado e duplo-cego (quando o participante e o pesquisador não sabem quem recebeu placebo ou a vacina).

Nesta primeira fase, os cientistas vão avaliar a segurança e a tolerância do medicamento, além da resposta imunológica e biomarcadores associados ao Alzheimer.

No total, 26 pessoas com sintomas iniciais da doença participam desta etapa. Entre elas, uma parte vai receber quatro doses de vacina e a outra, de placebo.

O estudo também vai analisar o uso de duas dosagens diferentes da vacina durante um período de 20 semanas -para testar a quantidade de doses que seria indicada.

O que dizem os especialistas?

De acordo com Paulo Camiz, clínico geral e geriatra do Hospital das Clínicas de São Paulo, até o momento, todos os medicamentos testados para reverter sintomas de Alzheimer, quando eles já começaram, falharam. ‘O que acontece, no máximo, é atrasar a progressão da doença, mas sem reverter o processo’, diz.

Com essa busca pela vacina, o médico acredita que a ideia, agora, é tratar as pessoas que apresentam o depósito dessas proteínas no cérebro em fase inicial, sem sintomas da doença. ‘Nesta pesquisa, os participantes estão em fase inicial. Precisamos acompanhar para ver o que acontece.’

Já o pesquisador de Alzheimer da USP vê o estudo de outra forma. Segundo Alves, nos últimos anos, a proteína beta amiloide deixou de ser o foco principal dos estudos relacionados com a doença.

‘A ciência é muito dinâmica. Nos últimos 5 anos, muita coisa mudou. A beta amiloide deixou de ter o ‘status principal’ e a proteína tau ganhou esse destaque. Por isso, há novas pesquisas muito mais focadas na tau’, diz.

No entanto, novas tecnologias focadas na doença neurodegenerativa mais frequente que existe na espécie humana são vistas com esperança. Segundo a farmacêutica, os dados do estudo da vacina ALZ-101 estão previstos para o segundo semestre de 2023.

Primeiros sintomas do Alzheimer

A perda de neurônios, a terceira principal característica do Alzheimer, além do acúmulo de beta-amiloide e de tau, leva o cérebro a encolher em algumas áreas. A primeira região afetada é o hipocampo, responsável pela memória e o aprendizado.

Nossas lembranças mais importantes são consolidadas em outra parte do cérebro, e não são implicadas tão cedo. Mas a formação de novas memórias é comprometida.

Dificuldades para resolver problemas ou atividades antes apreciadas também podem se destacar no início, e podem ser interpretadas como ansiedade, desinteresse ou depressão.

Fonte: VivaBem/UOL