Diretora da OMS diz que mundo está entrando em quarta onda de covid-19

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OMS – O mundo está entrando em uma quarta onda da pandemia do novo coronavírus. A avaliação é da diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a brasileira Mariângela Simão. Ela abordou a situação da pandemia em conferência na abertura no Congresso Brasileiro de Epidemiologia.

‘Estamos vendo a ressurgência de casos de covid-19 na Europa. Tivemos nas últimas 24 horas mais de 440 mil novos casos confirmados. E isso que há subnotificação em vários continentes. O mundo está entrando em uma quarta onda, mas as regiões têm tido um comportamento diferente em relação à pandemia’, declarou Mariângela Simão.

Segundo ela, o vírus continua evoluindo com variantes mais transmissíveis. Mas em razão da vacinação houve uma dissociação entre casos e mortes, pelo fato da vacinação ter reduzido os óbitos decorrentes da covid-19. Ela lembrou que a imunização reduz as hospitalizações mas não interrompe a transmissão.

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A diretora avaliou que os novos picos na Europa se devem à abertura e flexibilização das medidas de distanciamento no verão, além do uso inconsistente de medidas de prevenção em países e regiões.

‘O aumento da cobertura vacinal não influencia na higiene pessoal, mas tem associação com diminuição do uso de máscaras e distanciamento social. Além disso, há desinformação, mensagens contraditórias que são responsáveis por matar pessoas’, pontuou a diretora-geral adjunta da OMS.

Um problema grave, acrescentou, é a desigualdade no acesso às vacinas no mundo. ‘Foram aplicadas mais de 7,5 bilhões de doses. Em países de baixa renda, há menos de 5% das pessoas com pelo menos uma dose. Um dos fatores foi o fato de os produtores terem feito acordos bilaterais com países de alta renda e não estarem privilegiando vacinas para países de baixa renda’, analisou.

Outro obstáculo é a concentração em poucos países que dominam tecnologias utilizadas para a produção de vacinas, como o emprego do RNA mensageiro, como no caso do imunizante da Pfizer-BioNTech.

Mariângela Simão considera que o futuro da pandemia depende de uma série de fatores. O primeiro é a imunidade populacional, resultante da vacinação e da imunização natural. O segundo é o acesso a medicamentos. O terceiro é como irão se comportar as variantes de preocupação e do quão transmissíveis elas serão.

O quarto é a adoção de medidas sociais de saúde pública e a aderência da população a essas políticas. ‘Onde medidas de saúde pública são usadas de forma inconsistente os surtos continuarão a ocorrer em populações suscetíveis’, projetou.

A diretora da OMS defendeu que além das medidas de prevenção é preciso assegurar a equidade no acesso a vacinas, terapias e testagens. ‘É vacinas, mas não somente vacinas’, resumiu.

Américas e Brasil

Ao avaliar a situação das Américas e do Brasil, Mariângela Simão afirmou que as Américas vêm tendo um comportamento de transmissão comunitária continuada, com ondas repetidas.

Quanto ao Brasil, ela avaliou que o programa de vacinação está andando bem. Mas, a partir da situação na Europa, se mostrou receosa com o futuro da pandemia no Brasil pelas discussões em curso sobre o carnaval.

‘Me preocupa quando vejo no Brasil a discussão sobre o Carnaval. É uma condição extremamente propícia para aumento da transmissão comunitária. Precisamos planejar as ações para 2022’, alertou.

Congresso

O Congresso Brasileiro de Epidemiologia teve início nesta segunda-feira (22) e irá até a sexta-feira (26). O evento é uma promoção da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e contará com diversas palestras, debates e apresentações de trabalhos científicos. Mais informações em https://zandaeventos.com.br/epi/index.php.

Fonte: O Povo

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Ceará abre 100 supermercados e mais de 300 farmácias até o fim deste ano

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Não é de hoje que os cearenses observam um aumento na quantidade de supermercados e farmácias em todo o Estado. Essa percepção popular é confirmada diante dos números de aberturas de empresas em 2021 no Ceará.

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Uma das poucas atividades que tiveram o funcionamento continuado desde o início da pandemia, em março de 2020, o setor supermercadista deve encerrar o ano de 2021 com cerca de 100 novas lojas no Estado, superando 2020, mas provavelmente abaixo do que deve ser inaugurado em 2022, conforme projeta a Associação Cearense de Supermercados (Acesu).

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Conforme o presidente, Nidovando Pinheiro, as projeções positivas se apoiam no bom faturamento que a atividade obteve desde o início da pandemia e também se deve ao fato de que a construção civil em 2021 não parou – ao contrário do que foi observado no ano passado -, permitindo que os canteiros de obras funcionassem a todo vapor para a concretização desses espaços físicos.

‘Essa expansão já vinha sendo planejada pelos varejistas e, por conta da pandemia em 2020, ficou parada porque a construção civil teve paralisação. Alguns empresários ficaram com receio. Não é que em 2020 nós não tenhamos observado aberturas, tivemos, mas não na mesma quantidade de 2021’, detalha o presidente.

Ele destaca que o avanço no faturamento durante o período de pandemia também foi decisivo para as expansões.

De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar das vendas de hipermercados e supermercados apresentarem queda em 2021 e nos últimos 12 meses, a receita nominal do setor cresceu 5,3% de janeiro a setembro e 8,5% em 12 meses.

‘Até julho de 2021 nós tivemos a inauguração de 73 lojas no Ceará, sendo 19 na Capital e o restante na região metropolitana e outros municípios. Eu acredito que vamos terminar 2021 com cerca de 100 lojas a mais e que em 2022 superaremos as 100 inaugurações de 2021’, destaca Nidovando Pinheiro.

Atacarejos também avançam

Os varejistas do setor não são os únicos em franca expansão no Ceará. O Assaí Atacadista, por exemplo, abriu recentemente uma unidade no bairro Presidente Kennedy, com investimento de R$ 61 milhões e 13 mil m².

É o segundo atacarejo com a bandeira inaugurado em Fortaleza no ano de 2021, já que também em outubro abriu o Assaí Tapioqueiras (Messejana).

O bairro Carlito Pamplona também ganhou um atacarejo em 2021 com a chegada de uma unidade Atacadão em setembro deste mês. O estabelecimento contou com aporte de R$ 80 milhões.

No interior, o Grupo Mateus também efetuou inaugurações de lojas de atacarejo em 2021, com uma unidade em Tianguá e outra em Sobral. As novas unidades demandaram a criação de cerca de mil novos postos de trabalho, conforme já havia divulgado em setembro o Diário do Nordeste.

Ritmo preocupa

Apesar das projeções positivas e do avanço no faturamento observando ao longo da pandemia de coronavírus, o presidente da Acesu revela preocupação com o ritmo de expansão do setor no Ceará.

‘Nós estamos crescendo em número de lojas com uma velocidade que não é a mesma com a qual a população cresce. O poder aquisitivo da população para acompanhar isso também não está crescendo, então existe essa preocupação do setor sobre isso ser saudável’, pontua o presidente.

Junta Comercial

Dados da Junta Comercial do Ceará (Jucec) mostram que houve registro de 46 novos supermercados em 2021 – sendo que cada um representa um novo Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) -, de janeiro a outubro.

O número se iguala ao de 2020, mas é superior ao de igual período de 2019, quando foram observadas 39 constituições. O saldo de supermercados, de acordo com a Jucec, é de 20 novas unidades, considerando que foram registrados 26 encerramentos em igual período.

“Farmácia em cada esquina”

Já o número de farmácias, de acordo com os dados da Jucec, é bem mais expressivo que o de supermercados. Foram 418 constituições entre janeiro e outubro de 2021, contra 111 fechamentos em igual período, totalizando um saldo de 307 estabelecimentos.

O número de constituições de farmácias em 2021 representa um crescimento de 34% na comparação com as 312 constituições registradas em igual período de 2020. Na comparação com os 10 primeiros meses de 2019, a alta é de 74,1%.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado do Ceará (Sincofarma-CE), Antônio Félix, os números acabam não refletindo de forma fidedigna o que ocorre na realidade.

‘Quando a farmácia não fecha em uma situação muito boa, ela acaba não dando baixa para o órgão, então parece que abriram muitas e fecharam poucas’, explica.

Ele pontua que a continuidade da busca por produtos de combate à pandemia, como máscaras e álcool em gel, teve um impacto no faturamento, mas que se forem observadas as vendas de medicamentos de tratamento, mais caros, os números são diferentes.

‘A farmácia tem um certo crescimento por causa da questão da máscara, do álcool em gel, produtos ligados à pandemia. Os medicamentos de uso contínuo também têm uma venda boa, mas aqueles mais caros, que são adquiridos por pessoas que fazem um tratamento, estão chegando a vencer porque muita gente ainda está com medo de voltar ao hospital para dar continuidade a esses tratamentos’, detalha Félix.

Além disso, ele explica que a diversificação de produtos nas farmácias também contribui com o avanço do faturamento no setor. ‘As farmácias vendem produtos diversificados, como cosméticos, produtos com valor agregado. Isso ajuda no faturamento’, destaca.

De acordo com dados do IBGE, a receita nominal dos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos no Ceará cresceu 12,1% entre janeiro e setembro deste ano ante igual período de 2020 e 10,7% nos últimos 12 meses encerrados em setembro.

Fonte: Diário do Nordeste

Pedido para dose de reforço da Janssen prevê intervalo mínimo dois meses

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Janssen – No pedido de autorização de uso de sua vacina contra a Covid-19 como dose de reforço enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, explica que o imunizante deve ser aplicado em adultos a partir de 18 anos, no mínimo dois meses após a vacinação primária com a vacina de dose única da companhia. O período é menor em relação a outros imunizantes já utilizados no Brasil, como Coronavac, Astrazeneca e Pfizer, que só podem ser aplicados após 5 meses neste público.

Os dados da análise final do estudo de Fase 3, Ensemble, demonstraram eficácia geral de 75% da vacina de dose única da Janssen contra a Covid-19 grave ou crítica, em todas as faixas etárias e em todos os países incluídos no estudo. A vacinação primária em dose única oferece proteção e níveis de anticorpos e células T CD8+ que duram 8 meses – período avaliado até o momento.

Segundo a Janssen, para aumentar a proteção, especialmente para a Covid-19 sintomático, uma dose de reforço pode ser administrada a partir de dois meses após o esquema de vacinação primária. Uma resposta imunológica mais elevada pode ser esperada com um intervalo ainda mais longo (seis meses) entre a vacinação primária e a dose de reforço.

Outro estudo de Fase 3, Ensemble 2, demonstrou que a eficácia da vacina da Janssen contra a Covid-19 moderada a grave ou crítica foi de 75,2% e de 100% para casos graves ou críticos, quando avaliada pelo menos 14 dias depois da dose de reforço.

As evidências mostraram que quando um reforço da vacina da Janssen contra a Covid-19 foi administrado dois meses após a dose única, os níveis de anticorpos aumentaram de quatro a seis vezes. Com o reforço após seis meses da dose única, os níveis de anticorpos aumentaram nove vezes após uma semana e continuaram a subir em 12 vezes quatro semanas depois da aplicação, independentemente da faixa etária.

No pedido submetido para autorização da Anvisa, também se inclui o uso de uma dose de reforço da vacina da Janssen como dose de reforço heterólogo após a conclusão da vacinação primária com vacinas mRNA. Nos Estados Unidos, a vacina da Janssen possui autorização de uso emergencial em regime primário de dose única para adultos acima de 18 anos. Em 20 de outubro, a Food and Drug Administration (FDA) passou a autorizar também a aplicação de uma dose de reforço a partir de dois meses da dose única, ou o uso da vacina como reforço heterólogo para outros imunizantes autorizados pela agência.

Os dados da vacina de dose única da Janssen possibilitam um regime de imunização capaz de proporcionar benefícios para cada indivíduo, seja quando administrada em dose única com resposta eficiente para o combate à pandemia ou como dose de reforço depois de pelo menos dois meses – com o objetivo de maximizar a proteção contra casos sintomáticos. Não há dados disponíveis até agora para apoiar a necessidade de uma segunda dose de reforço (terceira aplicação).

A vacina de dose única da Janssen foi autorizada pela Anvisa para uso emergencial no Brasil em março de 2021 para imunização ativa na prevenção da Covid-19 causada por SARS-CoV-2 em indivíduos a partir de 18 anos, apoiada pelos dados de eficácia e segurança do ensaio clínico de Fase 3 realizado com 43.783 participantes em oito países, incluindo o Brasil. O imunizante é compatível com os canais padrão de armazenamento e distribuição de vacinas. Os dados de estudos de avaliação de estabilidade demonstraram que a vacina é estável por vinte quatro meses quando armazenada a -20 graus Celsius, e seis meses quando refrigerada a temperaturas entre 2 e 8 graus Celsius.

Fonte: Correio do Povo

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Uso de cannabis medicinal cresce na pandemia, sobretudo entre idosos

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A importação de produtos à base de Cannabis medicinal que já vinha numa escalada desde 2015 explodiu durante a pandemia de Covid-19, segundo dados inéditos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O número de autorizações de importação desses produtos passou de 8.522 em 2019, pulou para 19.120 em 2020 e chegou a 33.793 até o último dia 11 de novembro.

O crescimento do mercado vem acompanhado também do aumento da demanda pelos idosos. Em quatro anos, quase quadruplicou a participação das pessoas acima de 65 anos nos pedidos de importação do CBD (Canabidiol, substância terapêutica derivada da Cannabis, sem efeito psicoativo)

Em 2015, o público respondia por 6,8% do total das autorizações da Anvisa. Em 2019, essa fatia saltou para 23,6%.

Crianças até dez anos, que antes representam 50% dessas autorizações, agora respondem por 21%. O restante está distribuído nas demais faixas etárias.

Os dados são BRCANN, associação das indústrias de canabinoides com base em dados da Anvisa, obtidos via Lei de Acesso à Informação.

Desde dezembro de 2019, sete produtos já foram aprovados pela Anvisa para a comercialização em farmácias e drogarias sob prescrição médica, mas a estimativa do setor é que grande parte dos pacientes ainda busque os produtos importados.

Segundo Tarso Araújo, que dirige a BRCANN, mais médicos estão buscando capacitação para a prescrição da Cannabis. Os cursos são oferecidos, majoritariamente, pelas indústrias de canabinoides.

“Ainda há muito preconceito, desinformação e até intimidação social em torno da prescrição de Cannabis. Mas as decisões da Anvisa acabaram legitimando a demanda de Cannabis como um produto de saúde e dando mais segurança jurídica para um médico prescrever.”

Isso ocorre a despeito de uma resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) de 2014 que só permite que neurologistas e psiquiatras façam a prescrição de Cannabis medicinal a crianças com epilepsias refratárias ao tratamento convencional.

Segundo o relatório do setor, essas especialidades respondem por apenas um terço das prescrições. O restante se divide entre clínicos gerais, geriatras, ortopedistas, além de uma parcela que omitiu nos pedidos de autorização a especialidade.

Procurado pela Folha de S.Paulo, o CFM não respondeu aos questionamentos sobre o fato de os médicos estarem prescrevendo Cannabis fora da chancela do conselho e se há planos de expandir as indicações dos produtos para outras doenças.

Segundo médicos prescritores, durante a pandemia houve aumento dos casos de ansiedade, depressão e dor crônica, e a procura pela Cannabis medicinal para esses fins cresceu muito entre o público adulto.

O psiquiatra Mauro Aranha, ex-presidente do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), diz que a experiência clínica com o canabidiol tem se mostrado positiva para alguns quadros de ansiedade e sintomas depressivos, para quais os tratamentos convencionais não funcionam a contento.

“Não há trabalhos científicos mais apurados [duplo cego e randomizados] que atestem esse benefício, mas como é uma droga que não tem riscos significativos, por que não tentar? Temos autorização [de importação] da Anvisa para isso”, diz. A formulação autorizada para esse fim é de canabidiol com até 0,2% de THC (Tetrahidrocanabidiol, substância com efeito psicoativo) .

O clínico-geral José Roberto Lazzarini afirma que o canabidiol, por ter ação neuroprotetora e anti-inflamatória, tem funcionado muito bem na tríade dor crônica, ansiedade e problemas de sono, além de casos de doenças Alzheimer e Parkinson. Não há fortes evidências para essas indicações.

“Os idosos sofrem desses sintomas. No Alzheimer e Parkinson, a Cannabis não altera a evolução da doença, mas melhora muito a qualidade de vida e o bem-estar. Eles começam a dormir melhor, diminui a agitação, ansiedade.”

A jornalista Adília Belotti, 67, foi uma das que aderiram ao uso do canabidiol para aliviar a dor que sentia devido à artrose que tem nos dois joelhos. “Mesmo assim, sempre tive uma vida ativa, sempre gostei muito de caminhar. Mas nos primeiros meses da pandemia parei tudo, não saía de casa. No quarto, deu uma pane nos joelhos, não conseguia mais caminhar. Entrei num looping infinito de dor, corticoide e medo”, diz ela.

Medo porque, devido a um problema anterior no fêmur, uma necrose asséptica, foi orientada a não usar corticoide. Em outubro passado, ela começou a usar o canabidiol por sugestão do clínico-geral.

Segundo Tarso Araújo, o estado da evidência da Cannabis varia muito de acordo com a indicação e com o tempo. “As pesquisas estão a todo o vapor. Todos os anos estão saindo pesquisas fase 3 [mais robustas], estudos de revisão. Existem diferentes graus de evidência científica, os médicos podem trabalhar com qualquer grau.”

Araújo diz que acontece muito de o médico prescrever a Cannabis para doenças que ainda não têm um forte grau de evidência, mas que a experiência clínica se mostra favorável.

A geriatra Maisa Kairalla, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), afirma que tem sido grande a pressão dos pacientes e das empresas de Cannabis para a prescrição. “Para o uso em idosos, nos faltam evidência. As pessoas estão usando off label, muitas vezes associam a Cannabis à medicação alopática para demência, por exemplo.”

Segundo ela, essa associação pode trazer riscos de queda aos idosos, por exemplo. “Dependendo da concentração, pode ser um psicotrópico. Eu não sou contra, desde que tenha evidências.”

CRESCE JUDICIALIZAÇÃO EM SP

Ao mesmo tempo que o mercado de Cannabis medicinal cresce, a judicialização no SUS por esses produtos também está em alta. Em estados como Paraná e o Rio Grande do Sul, eles já aparecem entre os mais demandados.

Em São Paulo, levantamento da Secretaria de Estado da Saúde mostra que até meados de novembro foram 154 ações judiciais determinando que o governo paulista ofereça esses produtos. Em 2019, foram 122 demandas e, no ano passado todo, 158. Por ano, a média de gastos públicos foi de R$ 4 milhões.

A maioria dessas ações pede tratamentos para epilepsia, autismo infantil, transtornos globais do desenvolvimento, paralisia cerebral, doença de Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla, depressão grave, artrites reumatoides, enxaqueca, entre outras.

Segundo a secretaria, além de não existir comprovação de segurança e eficácia ou especificações em bula para uso para muitos desses produtos, os gastos impactam o orçamento da saúde pública, privilegiando direitos individuais em detrimento das políticas públicas estabelecidas no SUS.

“Obrigam o Estado a fornecer produtos sem registro na Anvisa, delimitação de dose de segurança, evidência de eficácia, indicação terapêutica ou controle clínico do uso.”

Em 2019, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que ações referentes a produtos sem registro na Anvisa deveriam ser judicializadas exclusivamente contra a União. Mas, desde então, 355 ações foram distribuídas ao Estado de São Paulo, gerando gastos de R$ 456,9 mil em três anos.

Segundo a juíza Ana Carolina Morozowski, da 3ª Vara Federal de Curitiba (PR), a judicialização da Cannabis deve aumentar ainda mais devido a recentes decisões judiciais que entenderam que, caso haja autorização da Anvisa para a importação do canabidiol, tanto o SUS quanto as operadoras de saúde têm que custeá-lo.

Morozowsk reforça que as evidências para o uso da Cannabis são muito fracas para a maioria das indicações clínicas. “Talvez um dia ainda se comprove que ela tem benefícios para muitas patologias, que é maravilhosa mesmo, mas, para hoje, a única evidência científica forte é para epilepsia refratária. Eu sou zero conservadora, mas existe um viés ideológico por trás disso. Defender a Cannabis para muitas coisas que não tem evidência, é como defender a cloroquina.”

Fonte: A Gazeta ES

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Preço da gasolina fica estável após 6 semanas seguidas de alta

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O preço médio da gasolina nos postos do país ficou estável na semana passada, a R$ 6,752 o litro em média, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (22) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na semana anterior, o combustível havia registrado a sexta semana consecutiva de alta.

O valor máximo, de R$ 7,999, foi encontrado novamente em Bagé, no Rio Grande do Sul – na semana anterior, era de R$ 7,780 na cidade.

Na mesma direção da gasolina, o preço médio do litro do diesel ficou estável nos postos brasileiros, custando em média R$ 5,356. O preço máximo foi de R$ 6,700 o litro novamente em Cruzeiro do Sul, no Acre.

Já o valor médio do litro do etanol subiu 0,37% na semana, para R$ 5,414. O preço máximo foi de R$ 7,797 o litro também em Bagé, no Rio Grande do Sul.

O preço do botijão de gás (GLP) de 13kg, por sua vez, se manteve novamente dentro da estabilidade e fechou a semana em R$ 102,27 – chegando a R$ 140 em Sorriso (MT).

Motivos da alta

O principal ‘motor’ dos aumentos recentes é a desvalorização do real. Até essa segunda-feira (22), o dólar – moeda à qual o valor do petróleo é atrelado – acumulava alta de 7,82% sobre o real este ano.

O que dá força para esse movimento de perda de valor da moeda brasileira são as várias incertezas dos investidores com relação ao rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro.

Os postos de combustíveis de Porto Iguaçu, na Argentina, por exemplo, estão limitando a quantidade de abastecimento nas bombas para estrangeiros.

A medida foi adotada após muitos brasileiros começarem a cruzar a fronteira, pela Ponte Tancredo Neves, por Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Segundo os consumidores, o abastecimento no país vizinho é atrativo porque a gasolina tem sido encontrada pela metade do preço praticado no Brasil.

Inflação sobe para 1,25% em outubro

Puxado pela alta da gasolina, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acelerou para 1,25% em outubro, após ter registrado taxa de 1,16% em setembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Foi a maior variação para um mês de outubro desde 2002 (1,31%)”, destacou o IBGE.

“Foi a maior variação para um mês de outubro desde 2002 (1,31%)”, destacou o IBGE.

Com o resultado, a inflação acumula alta de 8,24% no ano e de 10,67% nos últimos 12 meses, acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (10,25%). Trata-se do maior índice para um intervalo de 1 ano desde janeiro de 2016 (10,71%).

Gasolina sobe pelo 6º mês seguido

Todos os 9 grupos de produtos e serviços pesquisados subiram em outubro, com destaque para os transportes (2,62%), principalmente, por conta dos combustíveis (3,21%).

A gasolina subiu 3,10% e teve o maior impacto individual na inflação de outubro, respondendo por 0,19 ponto percentual da alta do IPCA no mês. Foi a sexta alta consecutiva nos preços do combustível, que acumula 38,29% de variação no ano e 42,72% nos últimos 12 meses.

Fonte: G1

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Inflação eleva para R$ 106,1 bi espaço fiscal da PEC dos Precatórios

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A alta da inflação no segundo semestre deste ano aumentou em R$ 14,5 bilhões os recursos a serem liberados em 2022 pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. O espaço fiscal criado passou de R$ 91,6 bilhões para R$ 106,1 bilhões. No entanto, desse total, o governo só terá R$ 1,1 bilhão para serem livremente gastos.

A estimativa foi anunciada pelo secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago. Ele participou de sessão temática do Senado que discute a PEC dos Precatórios, cuja votação está prevista para esta semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Segundo Colnago, a mudança ocorreu após a revisão das projeções oficiais para a economia em 2021. Na semana passada, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia elevou para 9,7% a estimativa de inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2021. Quando o governo enviou a PEC ao Congresso, a estimativa estava em 8,7%.

De acordo com o secretário especial, dos R$ 106,1 bilhões de espaço fiscal, R$ 62,2 bilhões decorrem da mudança da fórmula de cálculo do teto de gastos, que passará a considerar a inflação cheia do ano anterior, em vez de a inflação acumulada entre julho de dois anos atrás e junho do ano anterior ao Orçamento atual. A projeção anterior estava em R$ 47 bilhões.

Os R$ 43,8 bilhões restantes (do total de R$ 106,1 bilhões) virão do parcelamento dos precatórios de grande valor, dívidas reconhecidas em caráter definitivo pela Justiça. A estimativa anterior estava em R$ 44,6 bilhões.

Espaço livre

Apesar do maior espaço fiscal, o governo terá apenas R$ 1,1 bilhão livres para serem gastos de forma discricionária (não obrigatória). Esse dinheiro poderá ser usado para investimentos (obras públicas) ou no atendimento a emendas parlamentares de relator, caso a PEC seja aprovada.

Dos R$ 106,1 bilhões, R$ 51,1 bilhões bancarão o aumento do Auxílio Brasil para R$ 400; R$ 48,9 bilhões estão comprometidos com gastos obrigatórios, como Previdência Social, mínimos constitucionais para saúde e educação e Orçamento dos demais Poderes; e R$ 5,3 bilhões serão gastos com a prorrogação da desoneração da folha de pagamento por um ano. Dessa forma, sobrará somente R$ 1,1 bilhão para os demais gastos.

À exceção dos gastos obrigatórios, que serão recalculados com a alta da inflação, as demais despesas não estão incluídas no projeto da Lei Orçamentária Anual de 2022, enviado no fim de agosto ao Congresso. Esses gastos só poderão entrar no projeto caso a PEC dos Precatórios seja aprovada pelo Congresso.

O valor de R$ 1,1 bilhão para gastos livres não cobre medidas anunciadas pelo governo, como ajudas a caminhoneiros, o fornecimento de vale-gás para a população mais pobre e o reajuste do funcionalismo público federal. Segundo Colnago, o Orçamento do próximo ano tem R$ 1,5 bilhão comprometido com uma decisão da Justiça que determinou o pagamento de despesas de pessoal não honradas em anos anteriores, mas, por enquanto, não há verbas para reajustes salariais.

Fonte: Agência Brasil

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Alibaba bate recorde de vendas no Dia dos Solteiros

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Alibaba bate recorde de vendas no Dia dos Solteiros
 

Há 12 anos quebrando recordes de vendas, o Dia dos Solteiros é a maior data anual de compras da China, comemorada no dia 11 de novembro. Criada pelo Alibaba com objetivo de ser um evento similar à Black Friday a edição deste ano movimentou US$ 84,5 bilhões em vendas, crescimento de 14% em comparação com o ano passado.

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Foram 11 dias de promoções cujo volume de vendas supera o Produto Interno Bruto (PIB) de países como Guatemala e Luxemburgo. Apesar do lucro recorde, o ritmo de crescimento nos ganhos diminuiu, se comparado com os últimos anos.

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Levando em conta que o Dia dos Solteiros de 2020 durou quatro dias, menos da metade da edição de 2021, o crescimento de apenas 14% nos ganhos pode ser considerado “moderado”.

A situação de desaceleração fica ainda mais clara quando comparado com o efeito da primeira extensão. Em 2019, o Dia dos Solteiros durou apenas 24 horas. Com os quatro dias de promoção introduzidos em 2020, os lucros do Alibaba quase dobraram.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Cade investiga possível cartel global na indústria

Cade investiga possível cartel global na indústria

Sete empresas e 11 pessoas físicas serão investigados pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) por suspeita de formação de cartel na produção e venda de produtos presentes na composição de medicamentos antiespasmódicos (como os usados contra cólicas, por exemplo). A informação é do Valor Econômico.

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Os representantes se defenderão e o órgão decidirá se segue ou não com a investigação. A decisão final cabe ao Tribunal do Cade, que julgará o caso.

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Segundo as investigações do Cade, as práticas, que teriam ocorrido até pelo menos 2019, remontam desde a década de 1990. Reuniões presenciais bilaterias e multilaterais, além de trocas de e-mails, viabilizaram a prática.

Também segundo o órgão, os contatos seriam sistemáticos, frequentes e formais. A cadeia de produção e venda de Escopolamina-n-BrometoButil (SnBB) foi a afetada.

Segundo a superintendência do Cade, há “fortes indícios” de que medidas anticompetitivas foram tomadas para controlar o mercado de SnBB, como:

  • Controle da quantidade de produção e venda
  • Coordenação do preço do produto
  • Criação de barreiras artificiais para impedir a entrada de novos concorrentes
  • Proteção de territórios e clientes

Fora isso, o órgão também aponta indícios de monitoramento e trocas de informações concorrencionalmente sensíveis entre as companhias.

Quais são as empresas investigadas pelo Cade?

A maioria das empresas envolvidas no possível cartel investigado pelo Cade é de atuação multinacional. Elas são:

  • Alchem International Pvt
  • Alkaloids of Australia Pty
  • Alkaloids Corporation, India
  • Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG
  • Linnea AS
  • Transo-Pharm Handels-GmbH, Germany
  • Vital Laboratories Pvt.

Caso o Cade julgue que há sim um cartel em ação, as multas podem variar de 0,1% a 20% dos faturamentos, além também de multas acessórias. Já no caso das pessoas físicas, as multas vão de R$ 50 mil a R$ 2 milhões. Administradores podem ser multados de 1% a 20% do valor aplicado à empresa.

A reportagem do Valor Econômico entrou em contato com as empresas envolvidas, mas apenas a Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co se pronunciou. A farmacêutica disse estar colaborando com as autoridades e que não dá detalhes sobre investigações em curso.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Cannabis: autorizações da Anvisa aumentam 72%

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Cannabis: número de autorizações da Anvisa aumenta 72%

Segundo dados da Anvisa, a importação da Cannabis medicinal apresentou um grande salto durante a pandemia, maior ainda do que já vinha sendo registrado desde 2015. As informações são da Folha de S. Paulo.

Veja também: Medicamentos especiais têm queda de preço recorde

No último dia 11, o número de autorizações desses produtos passou de 33 mil, considerando todo o ano de 2021. O volume é 72% superior ao de 2020, quando a agência concedeu 19.120 autorizações. Em 2019, foram apenas 8.522.

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Participação dos idosos

A demanda da cannabis medicinal pelos idosos também registrou um aumento. Os pedidos de importação de CBD por pessoas maiores de 65 anos cresceu quase quatro vezes no intervalo de quatro anos. Em 2019, esse público já representava 23,6% dos consumidores, contra 6,8% em 2015.

Outro importante público é o de crianças de até dez anos, que representa 21% das autorizações. Apesar de ser o segundo grupo mais expressivo, essa faixa etária já teve mais peso, tendo representado 50% dos pedidos anteriormente.

Esses dados de representação de mercado foram auditados pela BRCANN, associação das indústrias de Cannabis medicinal, com base em informações da Anvisa, obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação.

Decisões da Anvisa ajudaram a diminuir preconceito sobre a Cannabis

A Anvisa já aprovou sete produtos à base de Cannabis medicinal. Para Tarso Araújo, diretor executivo da entidade, isso foi vital para a difusão desses medicamentos.

“Ainda há muito preconceito, desinformação e até intimidação social em torno do tema. Mas as decisões da Anvisa acabaram legitimando a cannabis como um produto de saúde e ampliando a segurança jurídica para a prescrição médica”, comenta o executivo.

Judicialização em alta

Também houve um avanço na judicialização no SUS para fornecimento desses produtos. Em São Paulo, até novembro foram 154 ações judiciais. Em 2019 foram 122 demandas e, no ano passado, 158.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Merck com mudanças no alto escalão

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Merck com mudanças no alto escalão

Lygia Imbelloni assume o cargo de diretora da unidade de negócios da Merck na área de fertilidade. A executiva chega à farmacêutica após sete meses como líder da Organon em saúde feminina.

Com mais de 15 anos de experiência na indústria farmacêutica, ela já atuou em outros grandes players como Cristália e Biolab e trabalhou mais de uma década na Ferring.

É formada em medicina pela Faculdades Souza Marques, tem especialização em administração de negócios na indústria farmacêutica, finanças e liderança organizacional, além de MBA em marketing e pós-graduação em administração de negócios, todos pela Fundação Getulio Vargas.

A profissional também passou por uma atualização em análise de dados em saúde pela Universidade Federal de São Paulo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico