CoronaVac dá proteção acima de 90% a quem tem comorbidades, diz estudo

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Informações preliminares do estudo CovacManaus, realizado na capital amazonense, mostram que a CoronaVac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac contra a covid-19 garante proteção contra a doença superior a 90% em pessoas com comorbidades. As informações são do Instituto Butantan, que produz o imunizante no Brasil.

A pesquisa está sendo feita com 5 mil profissionais da educação e da segurança pública da rede estadual de Manaus, com idades entre 18 e 49 anos. Do total desse público vacinado com o imunizante, somente 2,6% tiveram infecções causadas pelo SARS-CoV-2. O índice de hospitalizações pela doença foi de 0,1%, e o de admissões em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) foi de 0,04%. Um óbito foi confirmado, configurando uma porcentagem de 0,02% da amostra.

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‘A efetividade da CoronaVac foi superior a 97% contra infecções, hospitalizações, internações em UTI [unidades de terapia intensiva] e mortes. Outro indicador relevante é que, entre os vacinados, 91% apresentaram anticorpos detectáveis após tomarem a primeira dose, e 99,8% após a segunda dose’, destacou o Butantan em nota.

Entre as principais comorbidades apresentadas pelos voluntários que participam do estudo estão obesidade (72%), diabetes (54%), hipertensão arterial (36%) e imunossupressão (27%).

Fonte: Bocão News

Anvisa mantém orientação de uso da Pfizer em adolescentes e contraria governo Bolsonaro

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Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) manteve orientação de uso da Pfizer em adolescentes sem comorbidades, apesar de o Ministério da Saúde ter divulgado nota em que retira esses jovens do público-alvo da vacinação.

O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) haviam pedido posicionamento da Anvisa sobre a questão. Isso porque, em junho, a agência havia autorizado o uso do imunizante da Pfizer para todos os brasileiros a partir dos 12 anos.

Os dois conselhos também não recomendaram suspender a vacinação destes grupos, como pediu o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Em entrevista coletiva, ele atribuiu o recuo a dúvidas sobre a segurança na imunização destes jovens e criticou estados que já começaram a imunizar os menores de 18 anos.

Um dos motivos do ministério para suspender a vacinação em adolescentes sem comorbidades seria a morte de uma adolescente de 16 anos, moradora de São Bernardo do Campo (SP). O caso foi notificado na quarta-feira (15).

No entanto, a agência disse que a morte está sendo investigada e, no momento, não há uma relação causal definida entre este caso e a administração da vacina. Os dados ainda são preliminares e necessitam de aprofundamento.

‘A Anvisa já iniciou avaliação e a comunicação com outras autoridades públicas e adotará todas as ações necessárias para a rápida conclusão da investigação. Entretanto, com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina.’

A agência disse ainda que vai estabelecer contato com as sociedades científicas para intensificar a identificação precoce dos casos de eventos adversos graves pós-vacinação de adolescentes. Além disso, afirmou que realizará uma reunião com a Pfizer e com os responsáveis pela investigação do caso no estado e no Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde).

‘Os dados gerados com o avançar do processo vacinal em larga escala são cuidadosamente analisados em conjunto como outras autoridades de saúde. Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus o risco para todas as vacinas, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos’, completou.

Secretários disseram ao jornal Folha de S.Paulo que não foram consultados e que a mudança não passou pela Câmara Técnica do PNI (Programa Nacional de Imunizações).

Os conselhos também afirmam que a vacinação dos adolescentes cumpre papel importante na estratégia de controle da pandemia.

A mudança de posição da Saúde sobre a imunização de adolescentes sem comorbidade foi feita horas após o ministro Marcelo Queiroga afirmar que há vacina em excesso no Brasil.

“Há excesso de vacina, na realidade, o Brasil já distribuiu 260 milhões de doses, 210 milhões já aplicadas”, disse o ministro na quarta-feira (15), sem explicar por que há unidades da Federação sem doses disponíveis para seguir o calendário vacinal.

A declaração foi dada durante um evento de entrega de novo lote de vacinas da Pfizer que foram enviadas aos estados. Questionado sobre os problemas enfrentados em algumas regiões do país, ele negou que haja problema de entrega da AstraZeneca.

Fonte: Bocão News

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CEO da D-1000 conta planos da empresa

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D-1000 – Todos os meses 2 milhões e meio de consumidores passam pelas Lojas Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário. Todas fazem parte da rede de farmácias da D-1000 e ficam no Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. As marcas estão há mais de 40 anos nas regiões onde atuam e, no total, empregam 3600 colaboradores.

Em sete anos, a rede se tornou a nona maior em faturamento da associação brasileira de redes de farmácias e drogarias e conquistou posição de liderança nas principais áreas de atuação. A D-1000 faz parte do grupo Profarma, que atualmente é a segunda maior distribuídora do país. Esse modelo integrado traz vantagens como entregas diárias, menor necessidade de capital de giro, aproveitamento de sinergias administrativas e maior poder de barganha com os fornecedores. Juntas, as empresas são o terceiro maior comprador do setor farmacêutico privado nacional.

Fonte: BM&C NEWS

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Secretário executivo da Anvisa garante que CPI dos Medicamentos não vai acabar em pizza

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O secretário executivo da Anvisa, Romilson de Almeida Volotão, recebeu das mãos dos integrantes da CPI dos Medicamentos da Assembleia Legislativa, os deputados Dr Thiago Duarte (DEM), presidente; Faisal Karam (PSDB), relator e Clair Kuhn (MDB), vice-presidente, documento com toda a investigação realizada pelos parlamentares que relata o aumento abusivo dos valores das medicações.

‘Essa investigação que a Assembleia do Rio Grande do Sul fez é fundamental para que a gente tenha uma melhor visão do que aconteceu durante a pandemia e esses dados que estão sendo entregues para a Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos já serão apurados e, após o processo legal, se ficar comprovado o aumento dos preços durante a pandemia serão aplicadas multas proporcionais ao valor do dano causado.’

Fonte: Assembléia Legislativa RS

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Hábitos de consumo das brasileiras antecipam tendências comportamentais globais, segundo pesquisa realizada pela Avon

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Com o profundo impacto da pandemia nos diferentes aspectos sociais e econômicos da população, as adaptações do cotidiano se mantém como uma nova forma de comportamento. A tendência, mesmo diante do futuro cenário seguro e estável, mostra que parte das transformações sociais deve seguir como hábito. Para entender as consequências do fenômeno no comportamento dos consumidores, a Avon reuniu uma equipe de especialistas e cientistas para a realização de uma pesquisa global sobre a beleza no mundo pós-pandemia, que revela novos cenários e padrões para a indústria.

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No estudo, cerca de 4 mil mulheres de diferentes nacionalidades – Reino Unido, Polônia, África do Sul e Polônia – foram entrevistadas. ‘Vimos os hábitos de compra e de beleza se modificarem no mundo todo, provocando também um movimento de mudança das empresas. No Brasil, por exemplo, as mulheres já vêm colocando em prática vários desses novos comportamentos, como a preferência por serviços digitais de compras, o interesse maior em rituais de beleza e transformações na relação com a imposição de padrões estéticos e com a própria autoestima’, comenta Juliana Barros, diretora executiva de Marketing na categoria de maquiagem da Avon Brasil.

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Apesar de não ser novidade no mercado de beleza, as ferramentas digitais se tornaram uma prioridade para as consumidoras de vários países. Cerca de 44% das entrevistadas, de acordo com o estudo global, têm dificuldade para encontrar produtos com cores equivalentes ao seu tom de pele em maquiagens e cosméticos em geral, por isso, serviços de experimentação digital em aplicativos estão em alta e muitas vezes se tornam uma experiência lúdica para o consumidor. Um exemplo são os filtros criados pela Avon para experimentar os batons das linhas Power Stay e Ultra, via Instagram, que tornam a experiência de compra dinâmica e mais personalizada.

Outra tendência observada é o crescimento da confiança de consumidores em cientistas e pesquisadores. O estudo mostra que 64% das pessoas estão mais dispostas a ouvir conselhos dos especialistas, especialmente após a onda de desenvolvimento de novas vacinas para o enfrentamento à pandemia. Consequentemente, é esperado que a ciência em alta também impacte na escolha por produtos com eficácia comprovada em evidências científicas. Ainda, 81% das mulheres acreditam que ingredientes naturais são mais seguros para a pele, uma tendência que deve se expandir para que marcas busquem novas fórmulas e manipulações.

Já os rituais de autocuidado continuarão a fazer parte da rotina de consumidores mesmo após reabertura de salões de beleza. A pesquisa aponta que, com as restrições sociais implementadas, houve um aumento pela preferência por produtos de tratamento em casa, como itens voltados para massagens, limpadores e itens para banho, em 2020. ‘Enfrentar uma nova realidade trouxe uma perspectiva diferente sobre beleza para os consumidores, que se aprofundaram em suas preferências pessoais. A partir disso, passaram a ter mais conhecimento e interesse ao que compõe sua rotina de autocuidado’, explica a executiva.

Os rituais do dia a dia também são fortalecidos a partir de uma nova ótica: produtos de beleza foram apontados como a principal forma de ajuda para o alívio do estresse (64%). Já a apreciação do processo de envelhecimento também ganha destaque – 2 a cada 5 mulheres de 55 anos entrevistadas já não consideram rugas e linhas finas como suas maiores inseguranças com a pele, por exemplo.

Tendências globais já fazem parte do dia a dia das brasileiras

Recentemente, a Avon também realizou, no Brasil, a pesquisa chamada Olha de Novo, em parceria com a empresa de consultoria Grimpa, sobre possíveis transformações nos hábitos de beleza e consumo de mulheres no país após o início da pandemia. O estudo revelou diversas semelhanças com os resultados da pesquisa global, mostrando que, para as brasileiras, essas tendências já fazem parte da sua realidade.

Um exemplo é a própria digitalização, aspecto importante para 67% das entrevistadas da pesquisa Olha de Novo, que sinalizaram que o e-commerce se tornou o seu principal canal de compras. Outro ponto em comum entre os levantamentos é a transformação na forma como as mulheres lidam com a pressão estética: no Brasil, 80% das entrevistadas afirmaram que a autoestima se tornou uma questão de bem-estar e não de padrões, priorizando a saúde (69%) e as qualidades pessoais (24%).

O estudo também revelou que as mulheres brasileiras, assim como as estrangeiras, também estão investindo mais em rituais de autocuidado e que essa prática também tem um papel positivo na saúde mental da maioria. Cerca de 34% das entrevistadas revelaram estar mais interessadas em produtos de cuidado com a pele e do corpo com o objetivo de cuidar mais de si mesmas. Além disso, 80% afirmaram que tais produtos foram aliados no aumento da sensação de bem-estar durante a pandemia.

Fonte: 2A+ Cosmética

Entenda a ‘espiral negativa’ que levou previsões para PIB de 2022 abaixo de 1%

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As incertezas acerca da retomada econômica no Brasil tem levado uma série de instituições a revisar para baixo as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2022. Esse movimento se intensificou na última semana, com muitas apostas, que começaram o ano em 2,5%, ficando abaixo de 1%.

Foi o caso do Itaú, que cortou sua expectativa de avanço do PIB no ano que vem de 1,5%, segundo análise anterior divulgada em agosto, para 0,5%. E do J.P. Morgan, que espera agora um avanço de 0,9% em 2022, de 1,5% divulgado anteriormente.

A MB Associados também engrossa a lista de revisões da semana, com previsão de crescimento de 0,4% para 2022, de 1,4% esperado anteriormente. Em comunicado, a consultoria alerta: ‘talvez essa na?o seja a u?ltima revisa?o’.

Há quem acredite também no avanço maior de 1%, mas por mera questão contábil. A economista Marina Garrido, pesquisadora da área de economia aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), afirma que boa parte do crescimento do ano que vem será garantida pelo simples impulso deixado por este ano, que terá um crescimento forte. É o que os economistas chamam de ‘carrego estatístico’.

‘Nossa estimativa é que o crescimento do ano que vem seja de 1,5%, mas 1,1% disso será carrego deste ano; quer dizer, se o PIB não crescer nada no ano que vem, a alta vai ser de 1,1%’, disse. ‘O que crescer acima disso é muito pouco e aí que começamos a falar do risco da famosa ‘estagflação”.

A palavra estagflação é usada por economistas para caracterizar um cenário em que há aceleração dos preços, apesar do ritmo lento de produção e alto desemprego.

A FGV também reduziu recentemente suas projeções para o PIB: o resultado esperado para 2021 foi cortado de 5,2% para 4,9% e, em 2022, de 1,6% para 1,5%.

Espiral negativa

A razão imediata para a deterioração das expectativas quanto ao PIB é a projeção mais alta de Selic – taxa básica de juros da economia -, que, na visão do JP Morgan, por exemplo, deve chegar a 9% ao ano no fim de 2021, após sofrer mais três aumentos de 1 ponto percentual. A previsão anterior era de 7,5%.

A mediana das previsões do mercado, medida pelo Boletim Focus, do Banco Central, espera que a taxa básica chegue a 8% no fim do ano.

Por trás disso, porém, há uma espiral negativa que vem dificultando o caminho da recuperação. Um dos elementos dessa espiral é a inflação em alta, o alvo principal do Comitê de Política Monetária na escolha de uma postura mais contracionista. Em outras palavras, a ferramenta do Banco Central para combater a elevação dos preços é frear a atividade, reduzindo a quantidade de dinheiro no mercado.

Um efeito colateral desse modus operandi pode ser visto justamente no crescimento da economia, na medida que penaliza consumo e investimento produtivo. Resultado: PIB menor. Melhor seria, então, deixar a inflação ‘comendo solta’? Nada disso. O efeito da elevação desenfreada dos preços tem potencial altamente destrutivo – e os brasileiros já viveram isso na pele.

IPCA, índice oficial que mede a variação dos preços no país, tem surpreendido negativamente o mercado e, nesta semana, chegou a acumular quase dois dígitos em 12 meses, muito acima do teto da meta para 2021, de 5,25%.

O BC faz o que pode, mas nem tudo está nas suas mãos. Isso porque um dos grandes vilões da inflação atualmente não se assusta com os juros altos: a energia elétrica. O país passa pela mais grave estiagem dos últimos 90 anos, o que impacta o funcionamento das hidrelétricas e aumenta o custo de geração. Quem paga essa conta são os consumidores.

Outro componente que vem pesando cada vez mais nos cálculos das instituições vem da tensão crescente entre os Poderes.

‘As crescentes tensões políticas e pressões inflacionárias conduziram as projeções de juros para cima e de crescimento para baixo’, disse o JP Morgan em relatório.

‘Eventuais novas revisões [do PIB] na?o dependem de simplesmente mais juros ou uma crise energe?tica, pois estas ja? esta?o na conta. O agravamento político que coloca portas de saída difíceis quanto mais próximo da eleiça?o ano que vem vai afetar a economia ainda mais do que os fatores puramente econo?micos de juros e energia’, diz Sergio Vale, economista chefe da MB, em carta enviada aos clientes nesta semana.

Tanto na visão do JP Morgan quanto na de Vale, os investidores nacionais e internacionais perceberam um agravamento na turbulência política local, intensificada em meio às manifestações de 7 de Setembro, quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a fazer ataques contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Somado a isso, há ainda o temor com o avanço da variante Delta do coronavírus no mundo, que vem deteriorando a expectativa sobre o crescimento global. Esse mau humor também impacta negativamente a economia local.

Por fim, mas não menos relevante, paira no ar a incerteza sobre o orçamento da União em 2022, que ainda precisa de respostas para questões como de onde o governo vai tirar espaço para viabilizar um programa social mais robusto que o Bolsa Família. Ainda não está claro, e isso pesa na conta do PIB.

Fonte:  

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Ex-presidente da Anvisa diz que não há possibilidade de ter Carnaval em 2022

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Médico sanitarista, fundador e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gonzalo Vecina afirmou que “não vê a possibilidade de ter carnaval em 2022″ em entrevista à Revista Exame.

Para o especialista, o evento é muito solto e não há como ter um controle eficaz em relação aos foliões. Já em relação a outras atrações com público, como jogos de futebol e peças de teatro, Vecina acredita que há espaço para a liberação de torcida/plateia.

Carnaval é algo que você não controla, um evento de massa muito solto. Não vejo a possibilidade de ter carnaval em 2022. O São João, no meio do ano, é possível, mas difícil. Teremos espaço para jogos de futebol com torcida, teatro, eventos em que há controle’, afirmou o médico, que esteve à frente da Anvisa entre 1999 e 2003.

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Desfiles

Em relação aos tradicionais desfiles das escolas nos sambódromos, Vecina já tem uma opinião diferente: ‘Para quem vai estar na arquibancada, é um evento discutível. As pessoas precisam estar vacinadas. Mesmo assim existem riscos. Também pode-se exigir um teste negativo de RT-PCR, mas não vejo obrigatoriedade da testagem’, afirmou.

De acordo com o médico, o grande problema é a circulação da variante Delta, que é mais transmissível. Na projeção do especialista, os casos de Covid-19 devem voltar a subir entre o fim de setembro e o começo de outubro deste ano.

Fonte: Último Segundo

Entenda o que é a miocardite, os principais sintomas e tratamento

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Nesta quinta-feira (16/9), o Ministério da Saúde decidiu voltar atrás e suspender a vacinação de adolescentes contra a Covid-19. Uma das explicações citadas pela pasta é a ocorrência rara de casos de miocardite entre pessoas imunizadas com a vacina da Pfizer.

A miocardite é uma inflamação do músculo do coração que pode surgir como uma complicação durante diferentes tipos de infecção no organismo, causando sintomas como dor no peito, falta de ar ou tonturas.

Na maioria dos casos, a miocardite surge durante uma infecção por vírus, como gripe ou catapora, mas também pode acontecer quando existe uma infecção por bactérias ou fungos, sendo que nestes casos normalmente é preciso que a infecção esteja muito avançada. Além disso, a miocardite pode ser decorrente de doenças autoimunes, uso de alguns medicamentos e consumo excessivo de bebidas alcoólicas, por exemplo.

A miocardite tem cura e, geralmente, desaparece quando a infecção é curada, no entanto, quando a inflamação do coração é muito grave ou não desaparece, pode ser necessário ficar internado no hospital.

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Principais sintomas

Nos casos mais leves, como durante uma gripe ou resfriado, por exemplo, a miocardite não provoca qualquer tipo de sintoma. Porém, nos casos mais graves, pode ser notado:

Dor no peito;

Batimento cardíaco irregular;

Sensação de falta de ar;

Cansaço excessivo;

Inchaço das pernas e pés;

Tonturas.

Já nas crianças, podem ainda surgir outros sintomas como aumento da febre, respiração rápida e desmaio. Nestes casos, é recomendado consultar imediatamente um pediatra para avaliar o problema e iniciar o tratamento adequado.

Uma vez que a miocardite surge durante uma infecção, os sintomas podem ser difíceis de identificar e, por isso, é recomendado ir ao hospital quando os problemas duram mais de 3 dias. Devido à inflamação do músculo cardíaco, o coração passa a ter dificuldade para bombear corretamente o sangue, podendo causar arritmia e insuficiência cardíaca, por exemplo.

Miocardite e Covid-19

A miocardite é uma condição que pode acontecer como consequência da Covid-19, porque, em alguns casos, a presença do vírus parece causar danos ao coração como consequência da resposta imune inflamatória. Assim, pessoas com a infecção podem apresentar sintomas de miocardite, como respiração rápida e ofegante, dor no peito e palpitação.

Vacinação contra Covid-19

Alguns sintomas de miocardite também têm sido relatados em pessoas que tomaram duas doses da vacina de mRNA, como é o caso dos imunizantes da Pfizer e Moderna.

No entanto, a ocorrência dessa complicação é pouco frequente e foi verificado que os pacientes que tiveram miocardite após a vacina recuperaram rapidamente e, por isso, a imunização continua sendo recomendada pela Anvisa e OMS. Na presença de sinais e sintomas indicativos de miocardite alguns dias após a aplicação dessas vacinas, é recomendado consultar o médico.

Como é feito o diagnóstico

Quando existe suspeita de miocardite, o cardiologista pode pedir a realização de alguns exames como raio-X do tórax, eletrocardiograma ou ecocardiograma para identificar alterações no funcionamento do coração. Estes exames são especialmente importantes porque os sintomas podem estar sendo provocados pela infecção no organismo, sem que exista alteração no coração.

Além disso, normalmente são solicitados alguns testes laboratoriais para verificar o funcionamento do coração e a possibilidade de infecção, como VSH, dosagem de PCR, leucograma e concentração dos marcadores cardíacos, como CK-MB e Troponina.

Como tratar a miocardite

O tratamento normalmente é feito em casa com repouso para evitar excesso de trabalho por parte do coração. No entanto, durante esse período também se deve fazer o tratamento adequado da infecção que esteve na origem da miocardite e, por isso, pode ser necessário tomar antibióticos, antifúngicos ou antivirais.

Além disso, se surgirem sintomas de miocardite ou se a inflamação estiver dificultando o funcionamento do coração, o cardiologista pode indicar o uso de alguns remédios como:

Medicamentos para pressão alta: relaxam os vasos sanguíneos e facilitam a circulação de sangue, reduzindo sintomas como dor no peito e falta de ar;

Beta-bloqueadores: ajudam a fortalecer o coração, controlando o batimento irregular;

Diuréticos: eliminam o excesso de líquidos do corpo, diminuindo o inchaço nas pernas e facilitando a respiração.

Já nos casos mais graves, em que a miocardite causa muitas alterações no funcionamento do coração, pode ser necessário ficar internado no hospital para a administração de remédios diretamente na veia ou a colocação de aparelhos semelhantes ao marcapasso, que ajudam o coração a trabalhar.

Em alguns casos muito raros, em que a inflamação do coração coloca a vida em risco, pode até ser necessário fazer um transplante de emergência.

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Possíveis sequelas

Na maior parte dos casos, a miocardite desaparece sem deixar qualquer tipo de sequelas, sendo até muito comum que a pessoa nem saiba que teve o problema.

Porém, quando a inflamação no coração é muito grave, pode deixar lesões permanentes no músculo cardíaco que levam ao surgimento de doenças como insuficiência cardíaca ou pressão alta. Nestes casos, o cardiologista irá recomendar o uso de alguns medicamentos que devem ser utilizados por alguns meses ou por toda a vida, dependendo da gravidade.

Fonte: Metrópoles

‘Benefício da vacina permanece’, diz Pfizer após recuo na vacinação de adolescentes

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A Pfizer divulgou nota, nesta quinta-feira (16/9), em resposta ao Ministério da Saúde, após o recuo da pasta na imunização de adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades. ‘Com centenas de milhões de doses da vacina Pfizer BioNTech administradas globalmente, o benefício da vacina permanece estabelecido’, ressaltou a farmacêutica.

No texto, a empresa se diz ‘ciente de relatos raros de miocardite e pericardite, além de outros possíveis eventos adversos, após a aplicação de vacina de RNA mensageiro contra a Covid-19’.

Sobre o caso de óbito em São Bernardo do Campo, a Pfizer afirmou que está acompanhando, mas que até o momento não foi estabelecida uma relação causal entre o ocorrido e o imunizante. Sobre a aplicação da vacina em jovens brasileiros, a farmacêutica reforçou que a ComiRNAty, vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19, recebeu em 11 de junho de 2021 a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para uso em adolescentes de 12 a 15 anos no Brasil.

‘A autorização regulatória da vacina para adolescentes já havia sido concedida pelo FDA e pela EMA (agências regulatórias de saúde dos EUA e União Europeia), além de países como Reino Unido, Canadá, Chile, Uruguai, Israel, Dubai, Hong Kong, Filipinas, Cingapura e Japão’, disse, em nota.

Entenda

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, na tarde desta quinta-feira (16/9), que os jovens sem doenças crônicas que receberam a primeira dose não devem completar a imunização com a segunda aplicação.

Em entrevista coletiva na sede da pasta, em Brasília, além de alegar que há registro de cerca de 1,5 mil eventos adversos à vacina e atribuir a suspensão da campanha ao que chamou de ‘desorganização’ dos estados e municípios, ele afirmou que há casos em que vacinas como AstraZeneca, Coronavac e Janssen – não aprovadas para essa faixa etária – foram aplicadas nesse público.

Segundo o ministro, a determinação é uma medida de segurança. ‘Aqueles sem comorbidades, independentemente da vacina que tomaram, não tomem outra, por uma questão de cautela. Os com comorbidades podem completar o esquema vacinal’, frisou.

Fonte: Metrópoles

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Queiroga diz que partiu de Bolsonaro orientação para rever vacina de adolescentes

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira, 16, que partiu do presidente Jair Bolsonaro a orientação para rever a vacinação de adolescentes no País. Mais cedo, a Pasta orientou a interrupção da aplicação de doses em pessoas de 12 a 17 anos sem comorbidades, apesar da Anvisa autorizar o imunizante da Pfizer para a faixa etária.

“O que o ministério da Saúde fez? Na nota técnica 40 da Secovid, retirou os adolescentes sem comorbidades. O senhor tem conversado comigo sobre esse tema e nós fizemos uma revisão detalhada no banco de dados do DataSUS”, afirmou Queiroga ao lado do presidente, na transmissão semanal ao vivo nas redes sociais feita pelo chefe do Planalto. “A minha conversa com o Queiroga não é uma imposição. Eu levo para ele o meu sentimento, o que eu leio, o que eu vejo, o que chega ao meu conhecimento”, acrescentou Bolsonaro.

O presidente destacou que a Anvisa recomenda a vacinação de adolescentes com Pfizer, mas que isso não seria uma obrigação. Ainda afirmou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) é contrária à vacinação de adolescentes, quando, na verdade, a entidade apenas recomenda a priorização dos grupos mais vulneráveis.

Durante a live, Queiroga renovou críticas mais cedo feitas a governadores a prefeitos, que estariam descumprindo o Plano Nacional de Imunização (PNI) ao antecipar a vacinação de adolescentes – e, segundo o ministro, utilizando, inclusive, marcas de vacinas não autorizadas pela Anvisa para a faixa etária. “Surpresa mais de 3,5 milhões adolescentes vacinados desde agosto”, disse o ministro. “Alguns governadores e prefeitos estão obrigando a vacinar a molecada. Se tiver efeitos colaterais graves, eu quero saber quem vai se responsabilizar”, acrescentou Bolsonaro.

Anvisa, contudo, emitiu nota na noite desta quinta-feira ratificando a liberação de uso da Pfizer em adolescentes e reforçou a existência de dados de segurança e eficácia.

Fonte: Diário do Grande ABC ONLINE

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