Remédios para câncer podem sofrer ‘apagão’ no Brasil por falta de verba federal

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Remédios para câncer – A produção de radiofármacos usados para diagnósticos e tratamentos de várias doenças, como o câncer, pode ser paralisada no Brasil a partir de 20 de setembro por falta de verba federal.

O alerta foi dado pelo Ipen (Instituto de Pesquisa Energética e Nuclear), órgão vinculado à CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e principal produtor dos materiais que servem de base a esses medicamentos no país.

Em ofício divulgado para serviços de medicina nuclear, ao qual o jornal Folha de S.Paulo teve acesso, é afirmado que o câmbio desfavorável e o corte no orçamento da CNEN resultaram na diminuição da verba disponível para o Ipen e, por consequência, nessa situação de risco à continuidade da produção.

Os radiofármacos são medicamentos essenciais para a medicina nuclear ?especialidade que usa quantidades pequenas de materiais radioativos para o tratamento e o diagnóstico de várias enfermidades.

O impacto da paralisação na produção deve afetar principalmente pacientes cardíacos e oncológicos, explica George Coura, presidente da SBMN (Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear).

Além das áreas de câncer e de problemas no coração, existem ainda aplicações dos radiofármacos para demência e epilepsia, entre outras doenças, .

Estimativas da SBMN indicam que esses medicamentos devem ser utilizados em de 1,5 milhão a 2 milhões de procedimentos, como radioterapias, a cada ano.

“Na hora que faltar os medicamentos, de 5.000 a 10.000 pacientes por dia não vão ter acesso aos procedimentos”, afirma Coura.?

Um exemplo de exame da medicina nuclear é a cintilografia de perfusão miocárdica. Ela indica se um paciente tem risco de sofrer ou não um infarto.

A partir daí, o médico consegue decidir se a pessoa precisa de uma intervenção, como uma cirurgia, ou se segue um tratamento medicamentoso.

Outro caso em que os radiofármacos são empregados é, por exemplo, no tratamento do câncer de tireóide.

Após retirarem a glândula, os pacientes normalmente recebem iodo radioativo. Isso serve para que tenham uma maior chance de cura e uma diminuição na probabilidade de a doença voltar a se manifestar.

Coura afirma que, sem esse iodo produzido pelo Ipen, talvez alguns pacientes não tenham uma cura dessa doença como normalmente se esperaria.

Para solucionar a situação, é citada no ofício a existência de um projeto de lei que busca aprovação de recursos extras, no valor de R$ 34,6 milhões de reais, à CNEN.

Também é informado que o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações), do qual fazem parte o Inpe e a CNEN, empenha-se em conseguir mais R$ 55,1 milhões de reais que seriam destinados à produção dos radiofármacos.

“Quando consultamos na Câmara a tramitação desse projeto de lei, ainda não foi sequer indicado um relator. Isso pode levar um tempo até que seja apreciado, que tenha sugestões de emendas, que passe para o Senado. Então pode ser um processo longo e, durante isso, os pacientes podem ficar desassistidos”, afirma o presidente da sociedade médica.

O Ipen e a CNEN também afirmam no ofício que “esgotaram todos os meios para que se evitasse a descontinuidade, recebendo inclusive assessoria da Advocacia Geral da União (AGU), nesse contexto”.

Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação da CNEN informou que o ministério está “conduzindo o assunto”.

Também contatados, Ipen e MCTI não se manifestaram até a conclusão da reportagem.

“Meu clamor é que os órgãos federais olhem com carinho e com compaixão esses pacientes e busquem alternativas mais rápidas, como outras vias de verbas ou verbas contingenciadas”, diz Coura.

“Outras alternativas que não um projeto de lei que precisa de tramitação na Câmara e no Senado, por conta do caráter emergencial do desabastecimento”, conclui.

Fonte: Folha de Londrina Online

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Anvisa investiga suspeita de reação após aplicação da vacina da Pfizer em adolescente

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) investiga a morte de uma adolescente de 16 anos após aplicação da vacina da Pfizer. O órgão regulador foi informado nessa quarta-feira (15) que, no início do mês, ocorreu uma reação adversa grave em uma adolescente após uso da vacina contra a covid-19. A jovem morreu oito dias depois de ter recebido a primeira dose do imunizante.

Segundo a agência, até o momento, não há uma relação causal definida entre a morte e a administração da vacina. Os dados recebidos ainda são preliminares e necessitam de aprofundamento para confirmar ou descartar essa relação.

Anvisa já iniciou avaliação e a comunicação com outras autoridades públicas e informou que adotará todas as ações necessárias para a rápida conclusão da investigação. Entretanto, segundo a agência, com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina.

‘Além de estabelecer contato com as sociedades científicas, a fim de intensificar a identificação precoce dos casos de eventos adversos graves pós-vacinação de adolescentes, a Anvisa realizará reunião com a empresa Pfizer e os responsáveis pela investigação do caso no Estado e CIEVS Nacional para obter mais informações.’, afirmou, em nota.

Investigação também em São Paulo

A morte da jovem de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, também está sendo analisada pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo.

Anvisa ressalta que todas as vacinas autorizadas e distribuídas no Brasil estão sendo monitoradas continuamente pela vigilância diária das notificações de suspeitas de eventos adversos.

O órgão ainda destacou que os dados gerados com o avançar do processo vacinal em larga escala são cuidadosamente analisados em conjunto com as outras autoridades de saúde. Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus o risco para todas as vacinas, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos, de acordo com a agência.

Em ofício, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) solicitaram, nesta quinta-feira (16), um posicionamento da Anvisa. O imunizante da Pfizer é o único liberado para aplicação em adolescentes.

Fonte: Correio Braziliense Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/anvisa-mantem-orientacao-de-uso-da-pfizer-em-adolescentes-e-contraria-governo-bolsonaro/

São João reverte vendas para crianças com lesão cerebral

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Fachada

 

O varejo farmacêutico firma mais um compromisso com a responsabilidade social. Entre os dias 15 de setembro e 15 de outubro, as Farmácias São João revertem 10% da venda dos itens da marca Tena para a Casa do Menino Jesus de Praga. A ação vale para todas as mais de 800 lojas da companhia.

A ONG, considerada uma das 100 melhores do Brasil, tem sede em Porto Alegre (RS) e atende crianças e adolescentes com lesão cerebral profunda, deficiência motora permanente e em situação de vulnerabilidade social, vindos de cidades de todo o estado do Rio Grande do Sul.

Com presença em 90 países e mais de 60 anos de existência, a Tena é líder mundial em produtos e serviços relacionados à incontinência urinária. Mantém uma linha completa de absorventes, serviços e soluções feitas especialmente para as pessoas, suas famílias e profissionais da área da saúde.

“Nossa missão sempre será cuidar da saúde e qualidade de vida das pessoas. Para isso, acreditamos que podemos colaborar de diferentes formas e, com toda certeza, apoiar um trabalho grandioso como este é uma delas”, destaca o presidente da São João, Pedro Henrique Brair.

Atualmente, 30 jovens e adultos de 8 a 42 anos estão acolhidos. Todos têm patologias diferenciadas e permanecem na instituição durante toda a vida, pois os quadros clínicos delicados demandam atendimento especializado e contínuo.

“Agradecemos a parceria com a Tena, pela crença em nosso propósito empresarial; e a confiança da Casa, por participar dessa campanha, em uma relação varejo, indústria, entidade e comunidade”, reforça Eron Moraes, gerente executivo de marketing da rede.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Grupo Dimed conclui migração para Novo Mercado

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03 Sede Dimed Eldorado do Sul Reduzida

O Grupo Dimed, controlador da Panvel Farmácias, Laboratório Lifar e Distribuidora de Medicamentos Dimed, concluiu, em 16/9 (quinta-feira), o processo de migração para o Novo Mercado da B3. A novidade confirma o compromisso da companhia assumido com os seus acionistas de elevar os seus padrões de governança corporativa e traz a perspectiva de aumentar o volume negociado de suas ações.

O processo foi deflagrado no início deste ano, quando foi aprovada, em assembleia de acionistas, a conversão das ações preferenciais em ordinárias num modelo inédito em que houve diferenciação no preço pago pelos papéis, na proporção de 1 ação ON para cada 1 Ação PN para minoritários e 0,8 ação ON para cada 1 Ação PN para os controladores.

A empresa também realizou outros movimentos para cumprir as exigências para subir de nível na B3, como criação de comitês internos, alteração no estatuto da companhia e a eleição de membros independentes no Conselho Administrativo, sendo um deles a primeira mulher a ocupar a posição, a psicóloga Clarice Martins Costa.

Conforme o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Antônio Napp, a migração representa um marco de um planejamento de longo prazo que teve como outro importante momento o Follow-On realizado em 2020. A iniciativa teve como propósito dispor de recursos financeiros para acelerar os projetos da empresa ao longo dos próximos cinco anos, investindo na expansão da sua rede de farmácias, no aprimoramento dos seus sistemas digitais e na sua logística.

Amparado também pelos resultados consistentes que vem apresentando, a expectativa com a migração é atrair mais investidores, como fundos que investem apenas em empresas que possuem um alto nível de governança corporativa.

As ações serão negociadas no novo mercado a partir de 24/9/2021.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Apsen abre 62 vagas de emprego para jovens de 15 a 22 anos

apsen

Estão abertas, até o dia 22, as inscrições do processo seletivo para a contratação de 62 jovens aprendizes entre 15 e 22 anos realizado pela Apsen Farmacêutica. As vagas são para as áreas administrativa, comercial, industrial e técnica e os candidatos devem estar cursando o ensino fundamental ou médio.

As inscrições serão feitas pelo site Brilhe na Apsen ou pela plataforma TAQE, tanto no portal quanto pelo aplicativo. A seleção será feita em quatro etapas: inscrição e preenchimento dos testes de perfil para “match comportamental”, gravação de vídeo de apresentação, entrega de desafio com impacto na sociedade e entrevista final com gestor futuro.

Para captar jovens em situação de vulnerabilidade e pertencentes a minorias para este programa, a Apsen fez parcerias de divulgação com diversas ONGs que desenvolvem projetos de capacitação e empregabilidade. O objetivo foi ampliar o alcance do processo de busca por esses talentos, se aproximando daqueles que já estão à procura de oportunidades.

“Nossa proposta é trazer gente com ideias novas e muita vontade de mostrar o seu potencial. Por causa de nossa cultura organizacional, o processo de seleção será humanizado, buscando por aqueles que sabem como contribuir para um time de pessoas apaixonadas. Partimos do princípio de que nós mesmos podemos desenvolver o conhecimento técnico de um colaborador, mas a vontade não, essa já nasce com ele” disse a vice-presidente executiva da Apsen, Renata Spallicci.

Para que o vídeo impacte positivamente o núcleo de gestores formado para o processo seletivo, Renata explica que o jovem deve “primeiramente, ficar tranquilo, falar um pouco de suas características pessoais e contar porque ele acredita que deve ser um dos escolhidos para trabalhar na empresa”.

Os candidatos selecionados pelos vídeos passarão posteriormente por entrevista pelo núcleo de gestores como etapa final. Já os não aprovados contarão com uma mentoria de carreira oferecida pela Apsen para prepará-los para outras oportunidades.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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As doenças que mais puxam a venda de medicamentos

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Dez medicamentos perderão patente nos EUA em 2021

Um levantamento divulgado pela Veja, com base em dados compilados pela Interplayers e números da IQVIA, apresentou as doenças cujos medicamentos tiveram maior aumento no período.

O estudo levou em conta a comercialização de remédios entre agosto de 2020 e julho de 2021, em comparação com os 12 meses anteriores.

O acesso a medicamentos no Brasil aumentou 3,54% no último ano. As vendas que mais cresceram no período foram para diabetes (14%), hipertensão (4%) e depressão (4%). Por outro lado, houve queda na comercialização nos remédios para o controle do colesterol (-5%) e bronquite (-4%).

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Testes positivos da Covid-19 têm menor índice no ano

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Cinco decisões do mercado farmacêutico sobre testes rápidos da Covid-19

Os resultados positivos da Covid-19 após os testes em farmácias entraram, definitivamente, em viés de queda. O número de casos confirmados chegou a 25.353 e foi o menor deste ano, representando 14% do total de 174.830 atendimentos na semana de 30 de agosto a 5 de setembro.

Segundo a Abrafarma, o volume de infectados é o mais próximo do da última semana de 2020, quando 25.035 pacientes tiveram a confirmação do quadro de coronavírus. O percentual também é bem inferior ao pico de 26% de março.

Desde a implementação do serviço, em abril de 2020, o varejo farmacêutico já computou 10.436.295 testes rápidos, com 2.135.644 resultados positivos (20%) e 8.300.651 negativos (80%). O percentual de casos estava estacionado em 21% desde a última semana de março.

“Em média, 21 mil pacientes acionaram diariamente as farmácias para fazer o teste da Covid-19, o que confirma a relevância do setor na identificação de novos casos. O varejo farmacêutico vem reforçando, assim, seu papel essencial como centro de atenção primária à saúde”, argumenta Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Na análise por estados, somente Amazonas, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Roraima tiveram alta nos resultados positivos em relação à semana anterior. Acre e Paraná registraram estabilidade e houve queda em todos os demais e no Distrito Federal.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Hilab fideliza farmácia com tecnologia e laudos

Hilab fideliza farmácia com tecnologia e laudos

Uma das principais provedoras de testes laboratoriais remotos (TLRs) do país, a Hilab aposta na emissão do laudo e na tecnologia como trunfos para fidelizar pacientes e o varejo farmacêutico. Com essas funcionalidades e 17 exames disponíveis, o laboratório de análises clínicas já marca presença em mais de 4 mil farmácias e drogarias de cerca de 1 mil municípios.

Beta hCG, hemoglobina glicada, glicemia, dengue, zika, HIV, sífilis, hepatites, PSA e influenza são alguns dos TLRs disponíveis. Diferentemente de outros testes rápidos, cujo resultado é avaliado a olho nu, o grande destaque da empresa é a emissão do laudo, que conta com um processo de dupla verificação.

A health tech aproveita os recursos da Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) para viabilizar a primeira aferição dos exames. Todos os dados captados pelo dispositivo que processa os testes são criptografados e transferidos para um servidor na nuvem. “As informações estão acessíveis de qualquer lugar, o que agiliza tanto o diagnóstico como a resolução de possíveis problemas”, ressalta José Restrepo, diretor comercial e de marketing da Hilab.

App do pacienteA Hilab desenvolveu também uma inteligência artificial própria, a C4iO. O sistema faz uma análise prévia de todos os exames, cujas conclusões estão sujeitas à confirmação de profissionais internos de saúde e análises clínicas. Como todos os dispositivos estão ligados na nuvem e as informações são compartilhadas com um único “cérebro”, a revisão dos resultados torna-se mais precisa a cada teste realizado.

Na sequência, os profissionais de saúde e análises clínicas da Hilab emitem e assinam o laudo, enviado ao paciente por SMS ou e-mail em apenas 15 minutos. O documento também pode ser acessado pelo farmacêutico em casos de dúvidas do paciente. O cliente pode acessar o laudo quantas vezes quiser, pois ele fica disponível no cadastro “Hilab Paciente”.

Além de ampliarem o acesso em regiões remotas, os equipamentos são de baixo custo, fácil utilização e pouco invasivos. “São características ideais para que os farmacêuticos possam prover um rastreamento em saúde muito mais efetivo”, avalia Restrepo.

Atendimento humanizado

Para garantir a melhor experiência ao paciente, a Hilab condiciona a realização do teste ao preenchimento de um cadastro rápido. O objetivo é levantar informações que ajudam o farmacêutico na entrevista clínica.

Cada exame apresenta um questionário com algumas perguntas básicas. O preenchimento correto é importante para que a equipe do laboratório central da Hilab, forneça as orientações adequadas ao liberar o laudo. “Também é um momento em que o farmacêutico pode levantar informações importantes sobre o estado de saúde do paciente e, assim, oferecer outros serviços farmacêuticos”, acrescenta.

Relevância na pandemia

Com a pandemia do novo coronavírus, os TLRs ganharam relevância na medida em que agilizam o diagnóstico médico e apresentam custo menor na comparação com laboratórios convencionais. Além disso, possibilitam ampliar a testagem em massa, uma das ferramentas mais importantes para detectar e isolar as pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2.

“Quando um paciente faz um teste rápido de detecção da Covid-19 em uma farmácia e o resultado for reagente, o estabelecimento é responsável por notificar a vigilância sanitária. Com a Hilab, o farmacêutico pode focar no atendimento, sem precisar tratar dessas burocracias”, destaca o executivo.

Para mais informações sobre os exames laboratoriais da Hilab, clique aqui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/congresso-da-abrafarma-reflete-sobre-a-farmacia-no-pos-pandemia/

Raia Drogasil prevê hubs de saúde em 2,4 mil farmácias até 2022

Raia Drogasil prevê hubs de saúde em 2,4 mil farmácias até 2022

Lançada há dois meses, a Vitat é uma plataforma de saúde integral da RD – Raia Drogasil que tem entre seus pilares os hubs de saúde localizados em cinco lojas da Droga Raia e Drogasil na cidade de São Paulo. O sucesso inicial do projeto já faz a rede prever encerrar o ano com operações em 20 farmácias.

Até 2022, todos os 2.400 PDVs da Drogasil e da Droga Raia estarão conectadas ao aplicativo Vitat. Denominado Espaço Saúde e Bem-Estar por Vitat, o local oferece testes rápidos, monitoramento de parâmetros clínicos e a orientação de profissionais farmacêuticos.

Vitat1“Nas próximas semanas, serão inaugurados mais cinco hubs em farmácias nos bairros da Lapa, Campo Limpo, Vila Carrão, Paulista e Moema. Até o fim do último trimestre, a meta e chegar a lojas na região metropolitana de São Paulo e em cidades do interior paulista próximas à capital, como Taubaté e Itatiba”, afirma Bruno Pipponzi, vice-presidente de  Negócios de Saúde da RD, em entrevista exclusiva ao Panorama Farmacêutico.

A Vitat também está conectada ao Espaço Vida Saudável na farmácia, que passa a concentrar produtos que oferecem escolhas mais saudáveis e sustentáveis, incluindo marcas próprias, de forma a complementar a jornada de saúde e de bem-estar dos clientes de ambas as redes.

Aplicativo e portal de saúde e bem-estar

Além dos espaços físicos, a plataforma reúne um portal com amplo conteúdo de saúde e bem-estar e um aplicativo com 25 programas gratuitos focados em alimentação saudável, exercícios, sono, saúde mental e promoção de saúde. “O app também contempla serviços de teleorientação médica, nutricional, psicológica e física, permitindo o agendamento de serviços nos hubs de saúde das farmácias e o acompanhamento do histórico do cliente por meio de uma carteira unificada de saúde”, explica Pipponzi.

“Nosso grande objetivo é estimular o cliente a se manter saudável, por meio da sua jornada de autocuidado e da manutenção dos cuidados com a saúde prescritos por seu médico no período entre consultas”, acrescenta o executivo.

Marketplace de produtos para saúde e de serviços

Para tornar a jornada do autocuidado do paciente o mais completa possível, a Vitat também conta com dois marketplaces. Um deles é focado em produtos para a saúde, com um mix pensado especialmente com base nos 25 programas presentes no aplicativo. “E, por fim, para fechar o ciclo dessa jornada de cuidados, um marketplace de serviços, que conecta o paciente com nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, enfermeira e pronto atendimento virtual”, destaca.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Economia em 2022: por que expectativas para o Brasil estão piorando rapidamente

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Os economistas estão revisando fortemente para baixo suas expectativas para o desempenho da economia brasileira em 2022.

Veja também: Desempenho do PIB do Brasil no 2º trimestre é o 3º pior entre países do G20

Na terça-feira (14), o banco Itaú reduziu sua expectativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no próximo ano de 1,5% para 0,5%. O maior banco privado do país também passou a prever aumento do desemprego no próximo ano, com a taxa de desocupação subindo de 12,1% ao fim de 2021, para 12,5% em dezembro de 2022.

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Além do Itaú, diversas outras instituições financeiras e casas de análise passaram a prever PIB menor, inflação mais alta e juros também mais elevados no cenário próximo.

O crescimento do PIB e a situação do mercado de trabalho e da renda no próximo ano geram grande expectativa, pois são fatores determinantes no bem estar da população e no desenrolar de eleições em que o atual presidente tenta a recondução ao cargo.

Entenda os seis principais fatores que têm feito os analistas reduzirem suas expectativas para o desempenho da economia no próximo ano:

1) Inflação maior e juros em alta

O principal fator citado pelos analistas para a revisão nas expectativas para o PIB em 2022 é o fato de que a inflação no próximo ano deve ficar acima do que era esperado antes.

Com isso, o Banco Central vai ter de subir mais os juros, o que tem efeito negativo sobre o consumo das famílias e o investimento das empresas.

“Revisamos nossa expectativa de inflação de 2021 para 8,4%, de 7,3% no início do mês”, escrevem os economistas da XP Investimentos em relatório desta terça-feira. “A revisão ocorreu devido à piora da crise hídrica, ao IPCA de agosto bem acima do esperado e à inflação no atacado sugerindo que ainda há pressão de custos no curto prazo.”

Em agosto, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) teve alta de 0,87%, bem acima do esperado pelos analistas e maior aumento para o mês em 21 anos. Com isso, a taxa acumulada em 12 meses chegou a 9,68%. O aumento foi puxado pelo preço dos combustíveis e dos alimentos e levou diversos economistas a preverem uma inflação maior para este e o próximo ano.

No boletim Focus — levantamento semanal de expectativas do mercado colhidas pelo Banco Central — a projeção para o IPCA em 2021 passou de 7,58% na semana passada, para 8% essa semana. Para 2022, a previsão foi de 3,98% para 4,10%.

A meta de inflação para este ano é de 3,75% e a de 2022, de 3,50%, conforme determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Logo, as estimativas dos analistas sugerem que a inflação deve ficar acima da meta por dois anos seguidos.

E ainda há outros riscos negativos, como o agravamento da crise hídrica e da situação das contas do governo, que podem piorar ainda mais o quadro inflacionário à frente.

“Nesse contexto, acreditamos que o Copom (Comitê de Política Monetária) ainda não enxergará condições para indicar redução do ritmo de elevação da taxa Selic”, escrevem os economistas do Itaú, em relatório, prevendo que a taxa básica de juros chegue a 9% ao ano em 2022, de volta a patamar que não era visto desde 2017. Atualmente, a Selic está em 5,25% e ela chegou a 2% no ponto mais baixo.

2) Menor crescimento da renda

Um segundo fator citado pelos economistas para a deterioração das expectativas para o próximo ano é o crescimento modesto esperado para a massa de renda — que é a soma de todos os rendimentos das população.

“Reduzimos nossa projeção de crescimento do PIB no próximo ano, de 1,7% para 1,3%, escreve a equipe da XP Investimentos.

Segundo os economistas da casa, além dos efeitos mais contracionistas da política monetária (isto é, a alta dos juros) o cenário incorpora “crescimento modesto da massa de renda ampliada disponível às famílias”, com alta em torno de 1,5%, descontada a inflação, devido principalmente ao fim do auxílio emergencial, que não deve ser compensado pelo emprego e o aumento esperado do Bolsa Família.

A trajetória de aumento do desemprego prevista pelo Itaú também não sugere perspectiva muito alentadora para o desempenho da massa de renda.

“A taxa média de desemprego voltará ao nível pré-pandemia somente em 2023, e o nível de equilíbrio (pouco superior à 10%) deve ser atingido somente em 2025”, faz coro a MCM Consultores sobre as perspectivas pouco alentadoras para renda e mercado de trabalho à frente.