Instituto Butantan vai substituir lotes de Coronavac interditados pela Anvisa

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O governador João Doria (PSDB) determinou que o Instituto Butantan solicite à farmacêutica chinesa Sinovac novas doses da Coronavac para substituir os lotes da vacina que foram interditados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A agência interditou 25 lotes da vacina, totalizando 12 milhões de doses. A interdição aconteceu porque foram envasados em uma unidade da Sinovac que não passou por inspeção ou análise da agência. A medida é cautelar e tem validade de 90 dias, proibindo o uso e a distribuição do imunizante.

As primeiras 6,9 milhões de doses serão entregues nesta quarta-feira (15) ao Ministério da Saúde. Elas foram produzidas pelo instituto com insumos provenientes da China.

A expectativa é que até a liberação o remanejamento substitua 8 milhões de doses com uso interditado.

Um novo lote com 5 milhões de doses prontas produzido na fábrica da Sinovac vistoriada pela Anvisa também chegará a São Paulo na próxima semana, para diminuir os efeitos da interdição.

O estado de SP já havia aplicado 4 milhões de doses suspensas de Coronavac. Em nota, a a Secretaria da Saúde disse que “tem convicção da segurança e eficácia da Coronavac e, prezando por critérios técnicos, acompanhará a deliberação da Anvisa com relação aos lotes indicados pela Agência”.

Fonte: Jornal do Tocantins

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Fiocruz retoma repasses da vacina da AstraZeneca e entrega 50 mil doses diretamente ao estado do Rio

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A Fiocruz anunciou que está realizando, nesta terça-feira, a entrega de 1,7 milhão de doses da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19. Segundo o órgão, 50 mil unidades do imunizante serão repassados diretamente ao estado do Rio, enquanto as restantes ficarão sob responsabilidade do Ministério da Saúde, que fará a distribuição para os outros estados. Esse é o primeiro repasse da vacina feito pela fundação em duas semanas, o que levou pelo menos cinco capitais a registrarem falta do imunizante, incluindo a cidade do Rio.

Astrazeneca em falta: Secretaria diz que não sabe quando chegarão novas remessas do imunizante

De acordo com a Fiocruz, novas entregas de doses serão realizadas ainda esta semana. A entidade, contudo, não confirmou o montante que será encaminhado aos estados nos próximos dias. “Os quantitativos e datas serão informados à medida em que forem concluídas as análises do controle de qualidade”, informou a fundação, acrescentando que já disponibilizou 93,6 milhões de doses de vacinas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A Fiocruz afirmou ainda que os repasses semanais estão garantidos pelo menos até o fim do mês. Para prosseguir com o cronograma, entretanto, o órgão depende da chegada de novas remessas do chamado Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), utilizado na produção do imunizante.

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“A instituição realiza a liberação das vacinas ao Ministério da Saúde, que as distribui para os estados e estes aos municípios, cabendo aos gestores a decisão sobre o uso das doses”, concluiu a Fiocruz.

A falta de doses da Astrazeneca em estoque levou a Secretaria municipal de Saúde do Rio a adotar a intercambialidade vacinal, com a segunda dose sendo substituída por aplicações da Pfizer. Essa estratégia, porém, afetou o calendário de vacinação de adolescentes, já que a única marca liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para menores de idade é justamente a da Pfizer.

Intercambialidade: Sem estoque da vacina da AstraZeneca, Rio e São Paulo usam imunizante da Pfizer na segunda dose

A escassez de AstraZeneca também foi sentida nas polícias Civil e Militar, que, apesar de uma decisão da Secretaria estadual de Saúde que autorizar a combinação, comunicaram a seus agentes que a imunização com a segunda dose da vacina realizada nos batalhões está suspensa no momento. A informação consta nos boletins internos das corporações desta última quinta-feira, sem previsão de retomada.

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Segundo o informativo da PM, a paralisação se dá “devido à não chegada dos insumos na Secretaria Estadual de Saúde”. A corporação diz que os agentes que já estiverem na data para completar o esquema vacinal podem buscar por atendimento em postos de saúde fora dos batalhões, apresentando o comprovante na corporação.

Fonte: Extra online

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BC levará Selic aonde for necessário, mas não alterará plano a cada número que sair, diz Campos Neto

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O Banco Central fará o que for preciso para levar a inflação para as metas em meio ao avanço de preços na economia brasileira, mas o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, frisou que isso não significa que o BC reagirá sempre a dados novos.

Ao falar no evento MacroDay 2021, promovido pelo banco BTG Pactual, ele destacou que o BC levará a Selic para onde for necessário, mas não irá alterar seu plano de voo a cada número de alta frequência que sair.

Segundo Campos Neto, choques consecutivos impactaram a inflação no Brasil e isso nunca aconteceu em período tão curto de tempo. Ele reconheceu que houve alta recente nos núcleos de inflação, mas sublinhou que o BC esperava parte desse movimento em preços de serviços.

Questionado se a mensagem de que fará o que for necessário para a inflação era direcionada ao ciclo de alta da Selic e também ao ritmo desse aperto, ou somente ao ciclo, ele buscou esmiuçar a intenção do BC com a comunicação adotada.

“Quando a gente fala ‘whatever it takes’ (o que for necessário) basicamente a gente está querendo dizer o seguinte: a gente tem um instrumento na mão que vai ser usado da forma como ele precisa ser usado e a gente entende que a gente pode levar a Selic até onde precisar ser levada para que a gente tenha uma convergência da meta no horizonte relevante”, afirmou.

“Quando a gente fala ‘whatever it takes’ (o que for necessário) basicamente a gente está querendo dizer o seguinte: a gente tem um instrumento na mão que vai ser usado da forma como ele precisa ser usado e a gente entende que a gente pode levar a Selic até onde precisar ser levada para que a gente tenha uma convergência da meta no horizonte relevante”, afirmou.

“Mas a gente também gostaria de dizer que isso não significa que o BC vai reagir, que vai ter alterações no plano de voo, a cada dado de alta frequência que sai. Ou seja, algumas coisas a gente tem comunicado, já tinha antecipado, algumas coisas de disseminação (de inflação) estão um pouco piores de fato na ponta, mas a gente tem um plano de voo que a gente olha num horizonte mais longo. Isso não significa que você não vai atingir o objetivo de estabilizar, de fazer a convergência da inflação à frente”, completou.

A inflação brasileira tem surpreendido para cima e nos 12 meses até agosto bateu em 9,68%, muito distante do teto da meta oficial para este ano – IPCA de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

O cenário tem feito agentes de mercado ajustarem continuamente suas expectativas também para 2022, ano que integra com maior peso o horizonte relevante do BC. Na pesquisa Focus mais recente, a estimativa é de uma inflação de 8% este ano e de 4,03% no ano que vem, acima do centro da meta que é de 3,5% para 2022, também com margem de tolerância de 1,5 ponto.

Em função do quadro, a projeção do mercado já é de que o BC terminará 2021 ajustando os juros básicos a um patamar mais alto: 8%, ante nível atual de 5,25% e uma taxa de 2% no início deste ano.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne na próxima semana para sua decisão para a Selic. Desde agosto a sinalização era de que a autoridade antevia um novo aumento de 1 ponto percentual para este mês.

Câmbio

Durante sua participação no evento, Campos Neto também adiantou que o BC provavelmente terá que atuar no câmbio por conta de demanda associada ao desmonte do overhedge (proteção cambial adicional dos bancos) no final do ano.

Grande parte do fluxo cambial de portfólio que saiu do Brasil ainda não retornou, tendo sido direcionado para a Ásia, com grande parte capturado pela China, destacou o presidente do BC.

Ele avaliou que há quantidade grande de dólar que está represada e que pode voltar em algum momento e ponderou que parte da volatilidade que existe pode estar associada à demanda “muito grande” por questão técnica pontual em torno da virada do ano, em referência à questão do overhedge.

“Provavelmente vai ser importante suprir, fazer intervenções (cambiais) que vão ao encontro de demanda pontual que a gente entende que vai ter no fim do ano. Então basicamente a mensagem é essa”, disse.

Uma fonte com conhecimento direto do assunto disse à Reuters que a magnitude da demanda por dólares associada ao desmonte de overhedge é estimada em US$ 15 bilhões, número que deve ser comunicado com mais precisão pelo BC à frente.

Fiscal

Campos Neto também voltou a dizer que há melhora no quadro fiscal brasileiro, com o resultado primário esperado para o próximo ano muito próximo de zero.

Ele repetiu avaliação feita recentemente de que o temor fiscal do mercado foi guiado por expectativas quanto ao possível viés eleitoreiro de programas do governo, com o entendimento de que seriam feitos apenas para viabilizar um Bolsa Família maior, pontuando ser importante virar essa página.

“(Na) parte de relacionamento com o Congresso, a gente vê que a gente conseguiu passar várias reformas, no entanto isso não se espelhou, não se traduziu numa queda no prêmio de risco, acho que isso é coisa que aos poucos vai se incorporando aos preços”, afirmou ele, reconhecendo haver à frente incerteza ligada às eleições presidenciais.

“(Na) parte de relacionamento com o Congresso, a gente vê que a gente conseguiu passar várias reformas, no entanto isso não se espelhou, não se traduziu numa queda no prêmio de risco, acho que isso é coisa que aos poucos vai se incorporando aos preços”, afirmou ele, reconhecendo haver à frente incerteza ligada às eleições presidenciais.

“À medida que a gente passe uma tranquilidade no ambiente fiscal … acho que a gente consegue recuperar parte desse prêmio de risco do ano passado”, completou.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pib-deve-crescer-05-em-2022-com-inflacao-juros-e-dolar-mais-altos/

Petrobras repassa preço muito mais rápido do que grande parte dos países, diz presidente do BC

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira (14) que o aumento de preços praticado pela Petrobras ocorre de forma mais rápida do que em outros países.

Em evento promovido pelo banco BTG, Campos Neto afirmou que a inflação brasileira foi afetada pelo avanços dos preços das commodities – no acumulado em 12 meses até agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 9,68%, acima do centro da meta do governo (3,75%).

“A parte de passar esse preço de commodities para o preço interno no Brasil é um pouco mais rápida, lembrando que a Petrobras, por exemplo, passa preços muito mais rápido do que grande parte dos outros países”, disse Campos Neto em evento promovido pelo banco BTG.

“A parte de passar esse preço de commodities para o preço interno no Brasil é um pouco mais rápida, lembrando que a Petrobras, por exemplo, passa preços muito mais rápido do que grande parte dos outros países”, disse Campos Neto em evento promovido pelo banco BTG.

O aumento do valor do combustível nos postos tem sido um dos vilões da inflação brasileira. Quando aumenta o preço da gasolina e do diesel nas refinarias, a Petrobras diz seguir a cotação do petróleo no mercado internacional e a variação cambial.

Também nesta quarta-feira, o presidente da Petrobras, general da reserva Joaquim Silva e Luna, afirmou, no plenário da Câmara dos Deputados, que a empresa não repassa a oscilações pontuais dos preços internacionais do petróleo para o valor dos combustíveis no Brasil.

Alta dos juros

Campos Neto também disse que o Banco Central fará o que for preciso para levar a inflação para as metas em meio ao avanço de preços na economia brasileira, mas frisou que isso não significa que o BC reagirá sempre a dados novos.

“Quando a gente fala ‘whatever it takes’ (o que for necessário) basicamente a gente está querendo dizer o seguinte: a gente tem um instrumento na mão que vai ser usado da forma como ele precisa ser usado e a gente entende que a gente pode levar a Selic até onde precisar ser levada para que a gente tenha uma convergência da meta no horizonte relevante”, afirmou.

“Quando a gente fala ‘whatever it takes’ (o que for necessário) basicamente a gente está querendo dizer o seguinte: a gente tem um instrumento na mão que vai ser usado da forma como ele precisa ser usado e a gente entende que a gente pode levar a Selic até onde precisar ser levada para que a gente tenha uma convergência da meta no horizonte relevante”, afirmou.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/petrobras-retoma-alta-de-combustivel/

Chile começa a vacinar crianças entre 6 e 12 anos contra a Covid-19 com CoronaVac

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O Chile se tornou na segunda-feira (13) o primeiro país da América do Sul a iniciar a vacinação contra a Covid-19 em crianças entre 6 e 12 anos. O imunizante utilizado é a CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac.

Os primeiros a receberam a vacina no país são as crianças com comorbidades. As demais crianças começarão a ser imunizadas a partir de 26 de setembro.

A agência reguladora de medicamentos do Chile aprovou no dia 6 o uso da CoronaVac em crianças com 6 anos ou mais.

Cinco dos especialistas do conselho de avaliação convocado pelo Instituto de Saúde Pública (ISP) votaram a favor da administração da vacina em crianças de mais de 6 anos, dois votaram a favor de seu uso somente para aquelas de mais de 12 anos e um votou contra seu uso em crianças.

A CoronaVac também tem uma aprovação para uso de emergência em crianças na Indonésia e na China. No Brasil, o uso foi rejeitado pela Anvisa.

O Chile já aprovou o uso da vacina da Pfizer/BioNTech para crianças acima de 12 anos, e mais de 660 mil pessoas nessa faixa etária já receberam ao menos uma dose desde maio no país.

O Chile testemunhou uma queda considerável de infecções nas últimas semanas, e registrou somente 435 casos novos nesta segunda-feira. O país acumula um total de 1,6 milhão de casos confirmados e 37.108 mortes de Covid-19.

Fonte: G1.Globo

Veja tamém: https://panoramafarmaceutico.com.br/instituto-butantan-vai-substituir-lotes-de-coronavac-interditados-pela-anvisa/

Pfizer abre nova série de entregas de vacina ao Brasil e prevê 8,4 milhões até domingo

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A Pfizer entregou na noite desta terça-feira (14) mais 1,1 milhão de doses da vacina contra Covid-19 ao Brasil. A remessa que chegou às 21h41 no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), abriu a nova série de entregas que prevê o envio de 8,4 milhões de imunizantes até domingo (19) – a companhia informou que serão divididos em oito voos.

No domingo (12) a farmacêutica entregou a maior remessa de vacinas em um único dia, com quatro voos que totalizaram 5,1 milhões de doses.

Com a chegada do 73º lote nesta terça, confirmada pela Polícia Federal, 73,6 milhões de doses da vacina já foram entregues pela Pfizer ao Brasil. O grupo faz parte dos 100 milhões de imunizantes previstos no primeiro contrato com a farmacêutica, assinado em 19 de março de 2021. A companhia deve concluir a entrega até o final de setembro.

Há um segundo contrato entre Pfizer e governo federal, assinado em 14 de maio, que prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. A empresa diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

Entregas

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Segundo a Pfizer, as doses enviadas ao Brasil são produzidas em duas fábricas nos Estados Unidos, Kalamazoo e McPherson, além de uma fábrica na Europa, Purrs na Bélgica.

A logística de entrega das doses ao governo federal conta com apoio da Receita Federal, Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Ainda no terminal de Viracopos, equipes da Receita desenvolveram um processo chamado desembaraço sobre nuvens, que permite a antecipação da conferência e liberação da carga – o processo entre a abertura da porta de carga do avião e liberação do caminhão ocorre em até 20 minutos.

Após a liberação em Viracopos, equipes escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

Remessas entregues pelo acordo com o Ministério da Saúde

Entrega pelo consórcio Covax Facility

Armazenamento

No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer/Biontech, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.

Histórico

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.

O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. A vacina é a única que pode ser aplicadas em menores de 18 anos no Brasil.

Inicialmente a autorização da Anvisa permitia o uso a partir de 16 anos. Mas o órgão autorizou a mudança na bula da vacina no país. Entretanto, ainda não há perspectivas de vacinação dessa faixa etária no Brasil.

A ampliação da idade em adolescentes foi aprovada depois de a Pfizer apresentar estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela agência.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/queiroga-critica-uso-da-pfizer-na-falta-da-2a-dose-da-astrazeneca/

Maioria do STF confirma liminar que garante segunda dose a São Paulo

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Segunda dose – O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para confirmar uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski que, em agosto, concedeu uma liminar (decisão provisória) para garantir o envio de vacinas contra a covid-19 em número suficiente para a aplicação da segunda dose no estado de São Paulo.

Em agosto, Lewandowski determinou que o Ministério da Saúde, ao fazer a divisão dos quantitativos de vacinas enviadas aos estados, reserve ao estado de São Paulo número suficiente para a aplicação da segunda dose dentro do prazo estipulado na bula do imunizante pelo fabricantes.

Desde 3 de setembro o Supremo julga se confirma a decisão de Lewandowski. Até o momento, seis dos dez ministros votaram para confirmar a liminar. Além do próprio relator, também votaram favoravelmente Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Rosa Weber e Edson Fachin.

O julgamento ocorre no plenário virtual, e os ministros têm até as 23h59 desta terça-feira (14) para votar contra ou a favor da liminar de Lewandowski, salvo se houver algum pedido de vista (mais tempo de análise) ou destaque (remessa do caso ao plenário convencional).

Voto

Em seu voto, Lewandowski afirmou que a determinação do envio de vacinas se fez necessária depois de mudanças nos critérios de distribuição de doses promovidas em agosto, levadas a efeito pela União sem comunicação prévia aos entes federados (estados e municípios).

Os estados não tiveram tempo hábil para se adaptar, o que pode comprometer a aplicação da segunda dose em São Paulo dentro do cronograma previsto, que prevê o cumprimento do prazo previsto na bula das vacinas.

‘Cumpre deixar claro que o prazo estabelecido pelos fabricantes das vacinas para a aplicação da segunda dose do imunizante, aliás expressamente considerado na aprovação concedida pela Anvisa, precisa ser rigorosamente respeitado, sob pena de ineficácia da imunização’, afirmou Lewandowski.

Ao acionar o Supremo, procuradores de São Paulo alegaram que, desde a adoção desses novos critérios, 228 mil doses deixaram de ser encaminhadas ao estado de forma ‘descabida’.

O voto do relator foi acompanhado integralmente pelos outros cinco ministros que votaram até o momento.

Fonte: Agência Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/conbrafarma-integra-gestores-do-pdv-com-farmaceuticos-e-balconistas/

Andreani Logística inaugura nova filial em Goiás

Fachada1 Andreani

Com investimento de aproximadamente R$ 15 milhões, a Andreani Logística amplia sua estrutura para os serviços de armazenagem e transporte no estado de Goiás, inaugurando sua mais nova filial em Aparecida de Goiânia. Localizado aproximadamente a 20 km da capital, o novo Centro de Distribuição, tem 10.000 m² de área de armazenagem climatizada conforme exigências da Anvisa, sprinklers e sistemas de segurança 24 horas.

A nova estrutura conta ainda com um pé direito de 14m livres, 17 mil posições porta paletts, e 1.200 para armazenagem de produtos controlados (Portaria 344), área de cross docking e fluxo contínuo com 16 docas niveladoras.

Andreani1

Segundo Paulo Cunha, gerente de operações, o novo armazém conta com toda segurança operacional, tais como WMS e TMS, tendo separação e picking com rádio frequência, seguindo os mesmos padrões de qualidade da matriz localizada em Embu das Artes (SP).

No ano em que se completa 20 anos de operação no Brasil e já com mais de 75 anos de sua fundação na Argentina, a Andreani expande sua atuação no país com um projeto agressivo que visa novas filiais no ES e em MG ainda para esse ano.

Hoje é líder em serviços de logística de alto valor agregado para as indústrias farmacêutica, cosmética, equipamentos hospitalares, tecnologia médica, diagnóstica, produtos para saúde animal entre outros mercados.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Abrafad cresce 7,1% e aproxima-se da meta de 4 mil lojas

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Nilson

A Associação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias e Drogarias (Abrafad), que reúne hoje a Melhor Compra, Soma Drogarias, Universal Farma, Multifarma, Small Farma, Usifarma, Ellomais, Facilite, Supermais, Farmacerta, Redemed, Preço Justo e Acofarma, tem muito o que comemorar neste ano, com o aumento de associadas e parcerias comerciais que alavancaram a passos largos os negócios e tornam a meta de 4 mil PDVs até o final de dezembro cada vez mais próxima.

No trimestre de maio a julho, as vendas da Abrafad cresceram 7,1% em valores, comparativamente ao trimestre anterior (fevereiro a abril), totalizando mais de R$ 821 milhões, conforme dados da IQVIA, demonstrando cada vez mais a consolidação do Grupo Abrafad e do associativismo no mercado. O segmento continua na vanguarda como o de maior crescimento, com expansão muito superior às redes de farmácias e farmácias independentes, grande oportunidade para as indústrias, distribuidores e prestadores de serviço que buscam aumento de market share.

Em unidades, no trimestre de maio a junho, foram 48 milhões, crescimento 4,7% maior do que os três meses anteriores. “Isso nos mostra que a organização do varejo independente em grupos associativos reúne forças para se tornarem mais competitivos, suportados por modelos de gestão eficientes, ferramentas tecnológicas acessíveis e indicadores de desempenho, que fazem muita diferença para quem busca o empreendedorismo”, diz Nílson Ribeiro, diretor-executivo da Abrafad.

Quando analisados os resultados acumulados e todos os projetos que conduzirão as ações estratégicas da Abrafad, as perspectivas são muito mais animadoras, como o cuidado no gerenciamento confiável das informações, a Plataforma de Treinamento e Comunicação – Academia Abrafad, o módulo inteligente de gerenciamento das negociações e do pedido, para um trabalho centralizado, administrado e produtivo, novos entrantes em andamento e a união dos associados na incessante busca por resultados sustentáveis.

Os números, a cobertura e as possibilidades de negócios serão sempre crescentes, como aponta Ribeiro. “Já nos orgulhamos em falar hoje de uma Abrafad com mais de 3,6 mil PDVs, vendas reais acima de R$ 3,2 bilhões, market share que deverá se aproximar dos 2,5% em dezembro e presença em mais de 20 Estados da federação”, argumenta o diretor.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Merck lança medicamento para tratamento de hipertensão

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A Merck acaba de lançar uma nova opção para o tratamento de hipertensão. O Concor Anlo é uma associação de dois fármacos com perfis de eficácia e segurança já estabelecidos: hemifumarato de bisoprolol + besilato de anlodipino.

Estudos demonstraram que uma dose única com as duas substâncias (bisoprolol + anlodipino), apresenta benefícios como melhor adesão ao tratamento e controle da pressão arterial, independentemente de quaisquer comorbidades existentes, como diabetes e/ou outras doenças cardiovasculares.

No Brasil, estima-se que mais de 35 milhões de pessoas convivam com a hipertensão, caracterizada pela pressão elevada, sendo maior ou igual a 14 por 9 na maior parte do tempo. Segundo o Ministério da Saúde, o número geral de hipertensos no Brasil subiu 14,2% nos últimos dez anos.

Espera-se que o novo tratamento seja uma opção benéfica especialmente para pacientes adultos, por ser uma terapia que facilita a adesão, fator fundamental para evitar que a hipertensão traga complicações. “O controle absoluto e contínuo da doença é fundamental. Há indícios de que um pequeno aumento na pressão arterial já pode dobrar o risco de morte por AVC (acidente vascular cerebral), insuficiência cardíaca ou outras causas vasculares”, afirma Luis Magno, diretor médico da Merck no Brasil.

Entre as principais causas que contribuem para a hipertensão estão o estresse, o excesso de bebidas alcoólicas, o alto consumo de sal, o sedentarismo e a obesidade2. “Os fatores de risco estão muito ligados a hábitos de vida. Essa pode ser a justificativa para o aumento expressivo de casos, já que o dia a dia de todos – especialmente na pandemia – tem sido atribulado e estressante”, complementa Magno.

Além de consumir alimentos saudáveis, fazer exercícios físicos e manter em dia as consultas médicas de rotina, a adesão ao tratamento correto e indicado pelo médico também é fundamental para controlar a hipertensão e evitar o surgimento de outras complicações, como o infarto e a insuficiência cardíaca.

“O lançamento do Concor Anlo representa a chegada de mais uma opção para essa condição que cresce mundialmente. Estamos felizes em ampliar ainda mais o nosso legado no tratamento das doenças cardiovasculares no Brasil”, afirma José Arnaud de Carvalho Coelho, gerente geral da Merck no Brasil.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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