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Lucro líquido da Hypera sobe 7% no trimestre

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A Hypera obteve no primeiro trimestre um lucro líquido de R$ 321,2 milhões, um aumento de 7,1% em relação aos R$ 299,8 milhões registrados no mesmo período de 2018.

O resultado, segundo a companhia, foi influenciado pela menor taxa efetiva de imposto de renda por conta do aumento dos juros sobre capital próprio (JCP) declarados, compensando parte dos efeitos negativos oriundos dos resultados das operações descontinuadas, que tiveram um impacto de R$ 9,6 milhões no lucro líquido.

O lucro operacional da Hypera somou R$ 371,4 milhões, alta de 8,3%, com o recuo de 58,6% da receita, para R$ 383,6 milhões, sendo compensada pelo avanço de 66,3 vezes da linha outras receitas operacionais, para R$ 543 milhões, com o ganho de R$ 546,4 milhões com a retirada do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins.

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A contabilização dos efeitos da retirada do ICMS da base de cálculo dos dois tributos fez a Hypera registrar um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) das operações continuadas de R$ 401,4 milhões, alta de 10,7%.

A queda da receita, segundo a Hypera, foi provocada pela “otimização de capital de giro” realizada no período, que resultou na redução das vendas das divisões de produtos de prescrição e produtos de saúde que não necessitam de prescrição médica. Segundo a empresa, a medida foi tomada para “diminuir o nível de estoque desses produtos nos clientes da companhia e, consequentemente, o prazo médio de recebimento”.

As despesas com vendas cresceram 3% ano contra ano, para R$ 124,3 milhões, refletindo principalmente o crescimento de 21% das despesas com pesquisa e desenvolvimento. As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 52 milhões, com crescimento de 12%, em função da reoneração da folha de pagamento.

O resultado financeiro apresentou saldo negativo de R$ 1,8 milhão no trimestre, ante saldo positivo de R$ 1,1 milhão no primeiro trimestre de 2018. Essa variação resulta do início da contabilização dos juros relacionados aos ativos de direito de uso, por conta da adoção das normas contábeis IFRS 16.

Fonte: Valor Online

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