Os medicamentos sustentam seu protagonismo no faturamento e na margem de lucro das farmácias, independentemente do porte do estabelecimento. É o que revela a pesquisa da Proffer, startup especializada em precificação para o canal farma. Nas maiores varejistas do país, cerca de 2/3 da lucratividade provém de medicamento. Já entre as farmácias independentes, a representatividade desse mesmo indicador ultrapassa 3/4.
Essa diferença torna-se ainda mais acentuada na análise sobre o lucro dos não medicamentos, que chega a 36% nas grandes redes e 23% nas farmácias de menor porte. Em termos comparativos, o faturamento das grandes redes nessa categoria é 24% maior do que nas demais. Quando o foco é na fatia de lucro, o resultado é 55% superior.
Margem de lucro em diferentes departamentos
Quando é avaliado o lucro das farmácias com medicamentos, as independentes e médias redes conseguem auferir margens superiores às grandes redes no geral e para todas as categorias, com exceção de “medicamentos outros”. Já os genéricos proporcionam as melhores margens para os varejistas, independentemente do porte.
Em relação aos não medicamentos, não foi observada uma diferença significativa por nicho de farmácias. A categoria mundo infantil apresentou margens mais baixas em ambos os portes.
O destaque nas grandes redes fica por conta das margens mais agressivas nas categorias de “higiene & beleza” e “cuidado pessoal”. Por outro lado, as redes de pequeno porte mostraram-se mais competitivas em “alimentos” e “cuidados com a saúde”.
Confira a reportagem com o estudo da Proffer sobre o Margens do Varejo Farmacêutico – Novembro de 2024 aqui
Acesse o estudo Radar de Margens do Varejo Farmacêutico – Novembro de 2024 aqui