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Medicamentos genéricos são 37% do mercado nacional

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Medicamentos genéricos
Foto: Canva

Ao menos 37% do mercado farmacêutico nacional é composto por medicamentos genéricos. Tal resultado vem às vésperas do aniversário de 25 anos da lei que permitiu o início de sua fabricação. As informações são do Jota.

Mais comercializados do que os remédios de referência ou similares, os genéricos já registram um faturamento anual superior aos R$ 17 bilhões. Outro número que mostra a grandeza desse mercado diz respeito à fabricação de embalagens.

Pensando apenas nesses fármacos, dois bilhões de embalagens foram produzidas em 2022, de acordo com informações da Anvisa.

Medicamentos genéricos democratizaram acesso 

Uma das principais razões para tal sucesso foi a democratização no acesso ao tratamento que os medicamentos genéricos proporcionaram. Atualmente, o preço médio de um remédio do tipo fica na casa dos R$ 8,50.

A título de comparação, um produto de referência custa cerca da R$ 45,62 em média e um similar R$ 15,03. Apesar da diferença palpável nos preços, essa não foi a única revolução promovida por essa categoria.

“Podemos afirmar que os genéricos são o principal instrumento de acesso a medicamentos e uma das mais importantes políticas públicas em saúde das últimas décadas”, afirma o presidente executivo da PróGenéricos, Tiago Vicente

Na visão do fundador da Anvisa e médico sanitarista, Gonzalo Vecina, esses fármacos elevaram a qualidade geral dos medicamentos produzidos no país. “Depois dos genéricos, as cópias tiveram que ser submetidas a estudos de biodisponibilidade”, explica.

Venda de genéricos no clube do bilhão 

1,98 bilhão de unidades de medicamentos genéricos já são comercializadas no Brasil. O total em questão foi vendido entre os meses de janeiro e dezembro de 2023 e representa um crescimento de 5% em comparação com o registrado em 2022.

Falando de faturamento, o montante consolidado foi de R$ 17, 9 bilhões, 13% maior do que o anteriormente registrado. Em algumas categorias de produto, essa classe de medicamentos já detém mais de 70% das vendas.

“Além do market share, nota-se que os genéricos avançam com maior velocidade nos produtos destinados ao tratamento de doenças crônicas, o que os torna indispensáveis no dia a dia de milhares de pacientes”, comenta o presidente executivo.

Mesmo com uma retração geral de 0,26% no número de unidades vendidas no mercado de medicamentos, o faturamento avançou em 10,26%, com forte protagonismo dos genéricos.

Genéricos não fazem sucesso só aqui 

A relevância dos medicamentos genéricos no Brasil é inegável, mas essa classe domina o mercado latino como um todo. Nove dos dez países analisados pela Close-Up International em seu Outlook tem esses remédios como campeões de vendas.

Uma larga vantagem para os genéricos pode ser identificada em países como Argentina, Paraguai e Uruguai, enquanto mercados como Brasil, Colômbia e Peru se destacam por uma maior competitividade.

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